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CAMPANHA NAS MÍDIAS DIGITAIS APRESENTAÇÃO #CURRÍCULO LATTES# Professor Mestre Fabio Oliveira Vaz Mestre em Administração com a linha de pesquisa em Gestão de Pessoas e Organizações pela Universidade Metodista (SP). Pós-Graduado MBA em Marketing pela Faculdade Maringá (PR). Possui graduação em Administração pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2007) e Graduação em Sistemas para Internet. Foi Professor na Unicesumar no núcleo de EAD (Educação a Distância) e da UniFatecie - Faculdade de Tecnologia do Norte do Paraná (PR). Professor de Pós- Graduação do Instituto Paranaense de Ensino – Maringá (PR) e da MaxPós (Faculdade Ingá) de Dourados (MS). Tem experiência na área de Administração, Produção, Finanças, Logística e Marketing. Proprietário da F2 Consultoria, Marketing e Treinamentos. Coordenador dos cursos de Gestão do EAD Unifatecie-PR. Palestrante e Consultor Empresarial. Produtor de conteúdo para o canal www.youtube.com/vaznaminha. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0504949015926787 #CURRÍCULO LATTES# http://www.youtube.com/vaznaminha http://lattes.cnpq.br/0504949015926787 APRESENTAÇÃO DA APOSTILA Olá, meu caro aluno. Neste material didático veremos a importância do desenvolvimento de campanhas para mídias sociais. As redes e as mídias sociais, além do marketing, têm influências tanto nas empresas como na sociedade. Há aceitação geral sobre a aplicação de técnicas de marketing dentro da empresa para gerar satisfação nos seus empregados. A utilização de mídias sociais e redes sociais dentro das organizações cada dia mais vem aumentando e se tornando uma ferramenta essencial. As organizações devem evitar a ideia de que atender as necessidades dos seus clientes resume-se em oferecer produtos ou serviços de boa qualidade. O fato é que o mercado não é mais o mesmo e tem mudado radicalmente nos últimos anos, basicamente como resultado dos avanços tecnológicos, globalização e desregulamentação dos mercados. Quando o marketing começou a utilizar a internet como um de seus canais de venda, informação e conteúdo, seu poder de expansão se tornou ilimitado. Desse modo foi possível obter um alcance muito maior de prováveis consumidores, não mais localizados apenas a certa região. Surge então o conceito de marketing digital, o marketing integrado à rede mundial de computadores com o mesmo objetivo que Kotler propõe: satisfazer as necessidades de lucratividade. Os avanços tecnológicos e o surgimento da internet, porém, permitiram a criação de outras maneiras de divulgar uma marca, inclusive com custos menores, independentemente de ela ser de uma empresa ou de um profissional liberal. É de extrema importância conhecermos os consumidores e seu perfil, para que dessa forma possamos nos posicionar de maneira a oferecer serviços e produtos adequados a cada tipo de cliente. Bons estudos! UNIDADE I ENTENDENDO AS MÍDIAS E REDES SOCIAIS Professor Mestre Fabio Oliveira Vaz Plano de Estudo: • Propaganda na Web; • Marketing e a Internet; • Marketing de Conteúdo; • Redes Sociais. Objetivos de Aprendizagem: • Conceituar e contextualizar mídias sociais; • Compreender os tipos de redes sociais; • Estabelecer a importância da estratégia em redes sociais. INTRODUÇÃO Uma das formas utilizadas pelas empresas para atrair clientes através de propagandas, é descobrindo as preferências individuais de cada um. Isso pode ser feito através de questionários ou mesmo através do uso de cookies, para observar quais são os produtos ou serviços preferidos de cada cliente. Além disso, pode-se descobrir o perfil de cada cliente através do seu histórico de compras no site. Para aumentar a confiança no comércio eletrônico, o cliente precisa ter certeza que seu produto tem boa procedência, que é de boa qualidade, que seu pagamento será realmente efetivado com segurança e que seu produto será entregue no prazo estipulado, sem defeitos e/ou danos causados pelo transporte. Estes são fatores muito importantes e devem ser levados muito a sério quando se pensa em trabalhar com comércio eletrônico. Quando um cliente faz uma compra virtual, um dos principais e mais importantes fatores é o reconhecimento da marca do produto adquirido. Por exemplo: quando um cliente compra um notebook da marca Dell ou HP, está convencido de que receberá um produto de qualidade e terá toda a assistência técnica necessária. Isto se deve ao grande nível de confiança passado através de anúncios e propagandas pelas marcas Dell e HP, seja através da internet, televisão, jornais ou outros meios de comunicação. Outra alternativa oferecida por várias empresas de comércio eletrônico é o fornecimento de ferramentas que possibilitem que o cliente crie sua própria página personalizada. Dessa forma, o cliente poderá registrar suas preferências de compras e ajudar a empresa a colher dados importantes sobre os estilos preferidos de cada consumidor. 1 PROPAGANDA NA WEB ID da foto stock livre de direitos: 1908265771 Como sabemos, a internet ainda está em constante evolução e crescimento. Por isso, as empresas apostam suas vendas on-line através da propaganda virtual. Um dos principais motivos que incentivaram os empresários a divulgar seus produtos e serviços na web é a migração dos espectadores de televisão para a internet. Assim, fica mais vantajoso anunciar na internet do que na televisão, pois possui formas mais atraentes de divulgação, além de um custo muito menor. King e Turban (2004) citam os principais motivos que fizeram a propaganda na web crescer de maneira tão rápida. Vejamos esses motivos, a seguir: Custo – anunciar on-line pode custar muito menos do que criar uma propaganda em outros meios de comunicação. Além disso, podem ser atualizadas a qualquer momento, com um custo muito baixo. Diversidade de formatos – os anúncios na web podem proporcionar mais efetivamente a relação entre texto, animação, áudio e vídeo. Essa é uma forma excelente de chamar a atenção do internauta ao produto e/ou serviço anunciado. Personalização – os anúncios on-line podem ser interativos e feitos especialmente para grupos de pessoas conforme suas preferências de compra. Pelo fato das propagandas web serem personalizadas para usuários individualmente, elas devem ser direcionadas corretamente aos consumidores supostamente interessados. As principais e mais atrativas formas de propaganda através da internet são as seguintes: Banners – os banners são elementos gráficos utilizados para divulgar produtos e serviços de empresas através da internet. Quando um cliente clica no banner, ele é automaticamente direcionado através de um link à página web da empresa anunciada. Anúncios padronizados – uma das principais características dos anúncios padronizados é seu tamanho. Por serem maiores que os banners, eles chamam mais a atenção do usuário, que consequentemente irá se direcionar mais vezes a esse tipo de propaganda. https://www.shutterstock.com/pt/photos Sites de relacionamento – outro meio muito explorado pelas empresas são os sites de relacionamento, como Instagram e Facebook, pois milhões de usuários estão diariamente conectados e expostos às propagandas. Este modo de expor os produtos é uma estratégia para levar o cliente até o site de comércio eletrônico e acabar efetuando uma compra. E-mail – através da internet é possível enviar e-mails com informações sobre a empresa aos clientes. Podem-se enviar propagandas em forma gráfica ou através de vídeos. Este é um meio viável de marketing, pelo seu baixo custo. O uso do e-mail deve ser moderado, o uso indevido dessa ferramenta pode trazer uma imagem negativa para a empresa (e- mails indesejados, conhecidos como spams). Compra de palavras chave – a compra de termosrelacionados ao produto a ser vendido é uma excelente alternativa para dar visibilidade ao site, produto ou serviço nos mecanismos de busca. O mais famoso destes serviços é o AdWords da Google, no qual uma URL é associada a determinados termos que são comercializados e que em função disso, ganham mais visibilidade em resultados de busca. Comparadores de preço – com relação a comparadores de preços, podemos citar o site do Buscapé, onde você cadastra um produto e coloca um determinado preço e outras empresas fazem o mesmo. Diante disso, o consumidor fica conhecendo em um único lugar os melhores e piores preços de determinados produtos. 2 MARKETING E A INTERNET Falar de marketing é ressaltar o impacto e mudança causada nas práticas estratégicas das empresas. Para Kotler e Keller (2010) o marketing é uma função da empresa que envolve a criação, a comunicação e a entrega de valor diferenciado ao consumidor, com grande enfoque no relacionamento com o cliente, ou seja, uma troca entre organização e consumidor visando benefício de ambos. A utilização da internet possibilitou ampliar os alcances do marketing, expandindo a comunicação e publicidade das organizações, principalmente das pequenas e micros empresas, pois se trata de uma ferramenta com investimento muito menor que qualquer outro meio de comunicação em massa. De acordo com Torres (2009, p. 61): A internet se tornou um ambiente que afeta o marketing de sua empresa de diversas formas, seja na comunicação corporativa seja na publicidade e continuará afetando o marketing mesmo que você não invista um centavo nela. Ao contrário da mídia tradicional, em que o controle é dos grupos empresariais, na Internet o controle é do consumidor. Assim, mesmo que você não participe dela, seus consumidores estão lá, falando sobre seus produtos e serviços, [...] buscando formas de se relacionar com sua marca. Kendzerski (2009) complementa que “o que importa, hoje, é quem está mais bem preparado para conhecer, entender, respeitar e comunicar-se com as gerações de novos consumidores [...]”. 3 MARKETING DE CONTEÚDO ID da foto stock livre de direitos: 189446945 As estratégias de Marketing mudaram muito nos últimos dez anos. Difícil prever onde vai parar; porém, é possível compreender a direção que está seguindo. O Marketing que trará resultados cada vez se parecerá menos com um alerta (que distrai), e mais como um imã (que atrai) (ENDEAVOR BRASIL; ROCK CONTENT; WEBINSIDER, texto digital). O Inbound Marketing, que traduzido para o português seria Marketing de Atração, se caracteriza pela atração dos visitantes a um determinado site ou blog através da divulgação de conteúdo de valor e, consequentemente, relevante para determinada audiência. Ou seja, diferentemente da publicidade em comerciais de TV, onde somos interrompidos com o comercial, no Inbound Marketing é o visitante que autoriza o envio de novas publicações a partir do momento que ele fornece voluntariamente o seu contato (tornando-se um lead) (ENDEAVOR BRASIL; ROCK CONTENT; WEBINSIDER, texto digital). O Marketing de Conteúdo é importante na execução da estratégia do Inbound Marketing, uma vez que a produção de conteúdo é necessária para informar, educar e entreter o futuro cliente, transformando-o em lead e, posteriormente, convertendo em vendas, processos que caracterizam o Inbound Marketing. Portanto, conclui-se que o Marketing de Conteúdo está inserido dentro de contexto geral e mais amplo, o Inbound Marketing. O primeiro, não se restringe ao ambiente on-line, mas sim planeja ações em todos os ambientes possíveis; o Inbound Marketing, por sua vez, atua exclusivamente no ambiente on-line e tem como objetivo inicial atrair visitantes e posteriormente convertê-los em clientes. Podemos afirmar então que o Marketing de Conteúdo e o Inbound Marketing possuem características distintas e específicas, mas ao mesmo tempo complementares, onde um depende do outro. O fato é que Marketing de Conteúdo é uma das estratégias de Inbound Marketing. No entanto, não há Inbound Marketing sem Marketing de Conteúdo (GOMES, 2015; REZ, 2016). https://www.shutterstock.com/pt/photos 4 REDES SOCIAIS Os estudos sobre redes sociais têm recebido crescente atenção dos pesquisadores e gestores de comunicação, pois é evidente que a forma que nos comunicamos — seja no âmbito familiar, escolar, profissional ou pessoal — mudou drasticamente nos últimos anos. O conceito de redes sociais não é recente como a maioria das pessoas imaginam. Na década de 1970 os e-mails eram chamados de redes sociais, e sua finalidade era a interação entre os usuários. Porém, foi nos anos 2000 que as redes sociais se popularizaram. Para os brasileiros, em especial, o fenômeno da rede social Orkut foi o que introduziu milhões de pessoas na internet, alterando o comportamento dos usuários da grande rede de computadores. Em 2004, Mark Zuckerberg criou a então rede social The Facebook, que anos mais tarde faria com que a rede social Orkut fosse esquecida e desprezada. O site inicialmente era utilizado apenas por usuários de algumas universidades americanas, e em 2005 descarta o “The” de seu nome e começa sua trajetória rumo a rede social de maior expressão mundial. Atualmente, mais de 1 bilhão de usuários acessam o Facebook diariamente em todo o mundo (GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A., 2016). SAIBA MAIS No Brasil, a adesão ao Facebook coincide com a massificação da internet e surgimento dos smartphones. Essa combinação, aliada ao sucesso mundial do Facebook, fez com que a rede social de Zuckerberg se tornasse a mais acessada pelos brasileiros, colocando o Brasil na condição de terceiro país mais ativo no Facebook, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Para exemplificar a força do Facebook no Brasil, 8 dentre 10 usuários conectados estão nessa rede social. Em junho de 2016, 108 milhões de brasileiros acessaram a rede social (CRUZ, 2016; FACEBOOK, 2016; RIBEIRO, 2016). #SAIBA MAIS# Com a disponibilidade de acesso à informação da população através da internet, o modo com que a comunicação entre as marcas e consumidores é gerida passou a ser reavaliada e está em constante aprimoramento. Estamos hoje passando por este processo de mutação, onde organizações buscam as maneiras mais eficientes para tirar o máximo de proveito destas novas tecnologias, especialmente das redes sociais (ACARÁ, 2016). De acordo com a visão de Torres (2011), as redes sociais vêm transformando a maneira como as pessoas se comunicam, influenciando opiniões, mobilizando, entretendo, trazendo informações em tempo real e também revolucionando a forma como as marcas pensam, planejam e executam suas estratégias nesse novo contexto. Essas mudanças exigem do profissional de comunicação um dinamismo muito grande, pois a todo momento os cenários mudam, uma nova tecnologia surge, e consequentemente a eficácia daquilo que é dito e publicado deve ser reinventado para que a mensagem cumpra o seu objetivo. A tecnologia gerou um impacto muito grande na relação do consumidor com as marcas e na forma como ele compra. A todo o momento este consumidor está influenciando ou tendo sua decisão de compra influenciada através das redes sociais, o que aponta para uma mudança na forma de planejar uma compra, pesquisar produtos, buscar ofertas e melhores preços. Compartilhar as experiências de compras nas redes sociais é uma prática bastante comum nos dias atuais. Para Vaz (2011), o acesso à internet e o aumento significativo das lojas virtuais, chamados de e-commerce, fizeram com que os consumidores pudessem comprar onde e de onde quisessem, eliminando as barreiras geográficas. E desta forma, a decisão de compra está muito presente nas redes sociais, um dos principais ambientes para a construção da reputação e credibilidade da empresa. Percebe-seuma grande valorização do Marketing de Relacionamento nos dias atuais. Isso é uma resposta das marcas à necessidade que estes novos consumidores têm de interação e informação (GORDON; PINHEIRO, 2000). E uma das principais estratégias para “conversar” com esse consumidor é através das redes sociais. A partir do momento que o cliente se sente valorizado, inicia-se ali uma relação duradoura e de fidelidade entre a organização e seu shopper. Porém, para que exista o relacionamento citado acima é fundamental a geração de conteúdo de qualidade, que gere valor e seja relevante para aquela audiência. (CARNEIRO; SIMÕES; FILIPE, 2013). No Brasil, um dos casos de maior sucesso se tratando de engajamento nas redes sociais, é o da Prefeitura de Curitiba, a “Prefs”, como é carinhosamente chamada pelo seu público. O Departamento de Comunicação Social conseguiu transformar assuntos e ações institucionais em posts bem humorados e informais, que enfatizam as belezas da cidade, suas peculiaridades e cultura (ALVIM, 2016). Para Moraes e Rez (2016), o Marketing de Conteúdo é a estratégia que faz do conteúdo o alicerce principal para informar, vender e se relacionar com o público de uma determinada marca, através da geração de conteúdos de valor para o público correto, estabelecendo pontos de conexão. A partir desse breve resgate dos principais conceitos relacionados às redes sociais, apresenta-se um framework que resume as principais funções das redes sociais no âmbito do Marketing Digital, conforme a figura a seguir: Figura 1 : Principais funções das redes sociais no Marketing Digital Fonte: o autor As redes sociais possibilitam uma oportunidade para o diálogo e aproximação com os clientes através de uma comunicação de mão dupla, valorizando o cliente e atendendo suas necessidades. Este tipo de prática possibilitará relacionamentos duradouros, aumentando o valor da marca na percepção do consumidor e tornando-o fã da organização (TORRES, 2011; VAZ, 2011). De um modo geral, as principais funções das redes sociais são conectar os indivíduos constantemente e em qualquer lugar e disponibilizar os mais diversos conteúdos e informações. Pode-se concluir também que as redes sociais são fundamentais para a execução das estratégias de Marketing Digital. Elas permitem o relacionamento entre a organização e sua audiência, gerando engajamento e fidelização através da geração de conteúdos pertinentes àquelas pessoas, através de uma comunicação estratégica e pensada/criada para aquele público específico. 5 MÍDIAS SOCIAIS Com a chegada das mídias sociais os consumidores passaram de passivos para ativos, onde podem produzir seu próprio conteúdo e compartilhá-lo na rede para os demais usuários. Dessa forma os usuários tornam-se produtores de conteúdo e até mesmo influenciadores de opiniões. Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas (e eis o seu 1º grande diferencial). [...] São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups [...], permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2008). Com todo esse engajamento causado pelas mídias sociais, torna-se notável a atenção que as empresas vêm dando para esses novos meios de comunicação, onde é possível ter o cliente como um protagonista da marca. Diferenças Entre Mídias Tradicionais e Digitais Dado os conceitos anteriores de Marketing Digital e Mídias Sociais é perceptível a capacidade de influência de um consumidor, seja positiva ou negativa, coisa que não víamos de maneira tão acentuada no marketing tradicional onde a comunicação era unilateral, impedindo muitas vezes que o consumidor expressasse sua opinião. Um exemplo mais prático pode ser visto através da pesquisa realizada pela Nielsen: uma pesquisa sobre a credibilidade da propaganda tradicional realizada em 47 países revelou que 78% dos entrevistados acreditavam mais em recomendações de outros consumidores do que em propagandas tradicionais, e que 61% confiavam em recomendações postadas em comunidades online. Em contrapartida, apenas 14% disseram acreditar em propagandas tradicionais (MADEIRA, 2009, p. 3 e 4). Como podemos analisar, a propaganda tradicional vem perdendo força para as recomendações de outros consumidores nas mídias sociais. Abaixo podemos ver uma tabela com as principais diferenças entre as mídias tradicionais e sociais. Tabela 1 – Diferença entre mídias tradicionais e sociais Fonte: (MADEIRA, 2009, p. 4). Em resumo, as mídias tradicionais são uma via de mão única, onde a empresa controla tudo o que quer passar para o consumidor de maneira unilateral, enquanto as mídias sociais são um meio de comunicação bidirecional que permite a interação dos consumidores com as empresas de maneira mais natural e próxima com a marca, muitas vezes gerando até mesmo fãs que a defendem e comprovam a qualidade de seus serviços/produtos, além de ter um custo bem mais baixo, o que possibilita várias adaptações e testes das mensagens até que se encontre um modelo ideal. Leads de Clientes nas Mídias Sociais Foi possível perceber nos itens anteriores a importância que as mídias sociais vêm conquistando no ambiente empresarial e, por isso, agora vamos analisar algumas estratégias de prospecção de clientes nessa ferramenta que, apesar de relativamente nova, já é tão importante. Dentre as principais estratégias, existe a de captação de Leads, que consiste em captar as informações de contato de um potencial consumidor que demonstrou interesse em um produto ou serviço ao preencher um formulário para recebimento de e-mail, informações e/ou promoções (MARKETING DE CONTEÚDO, 2018). Em síntese, todos os usuários começam como estranhos e passam por um momento de atração para tornar-se visitante, em seguida passam por um outro momento de conversão (onde demonstram interesse pelo produto/serviço) e tornam-se Leads. O próximo momento é o de fechamento, onde os Leads viram consumidores e, por último, vem o momento de prazer, onde o consumidor poderá tornar-se um promotor do produto ou serviço caso tenha atendido suas expectativas. Uma vez entendido o conceito de Leads, é importante também saber sobre a estratégia de inbound marketing, e como aplicá-la nas mídias sociais. Vantagens do Uso do Inbound Marketing A prática do Inbound Marketing já é uma tendência no Brasil, onde 58% das empresas já a praticam. Dentre essas empresas que utilizam Inbound Marketing, 64% aumentam o seu orçamento a cada ano por conta dos resultados positivos e 92% das empresas relatam que o retorno sobre o investimento (ROI) é maior a cada ano, como é possível ver no gráfico abaixo (SOUTO, 2015). Gráfico 1 - ROI em comparação com outros países Fonte: o autor Dentre as principais vantagens, se encontra o baixo custo por aquisição de Leads, que pode chegar a 47% com relação ao outbound marketing ou marketing tradicional, como podemos ver no gráfico abaixo apresentado pela Hubspot. Gráfico 2 - Gastos com Inbound e Outbound Fonte: o autor Tendo em mente a atual situação financeira do país onde se faz necessário reduzir os custos a fim de manter a saúde da empresa e sua longevidade, as práticas de Inbound Marketing vêm sendo usadas constantemente. Na maioria das vezes tornam-se até mesmo a fonte principal de geração de Leads por conta do seu ótimo custo benefício, como podemos ver no gráfico a seguir. Gráfico 3 - Geração de Leads Fonte: o autor É interessante verificar que o impacto do Inbound Marketing é notado nas empresas B2B com 47% e nas B2C com 41%, o que o torna a principal fonte de Leads das empresasatualmente independente do segmento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar da enorme elasticidade dos conceitos de marketing, observam-se núcleos densos, comuns a várias concepções, que indicam ser a disciplina um processo de troca que envolve pessoas, produtos e serviços, e que visa à satisfação do consumidor e a produção de retornos favoráveis às empresas. Tais procedimentos podem ser aplicados tanto a produtos tangíveis- palpáveis, materiais-quanto a produtos intangíveis - subjetivos, imateriais - como as pessoas, eventos, cidades, ideias, informações, instituições e causas sociais. No desdobramento de suas práticas e procedimentos, articularam-se elementos conceituais importantes para o seu planejamento, tais como a teoria dos 4Ps - produto, preço, praça e promoção - com forte ênfase na perspectiva da empresa, e a teoria dos 4Cs - cliente, custo, comodidade e comunicação-, focados na perspectiva do consumidor, cada vez mais cidadão. Isso demonstra a importância de entendermos a nova relação com o consumidor dentro de um contexto digital, através de ações usando mídias digitais e redes sociais. LEITURA COMPLEMENTAR Veja dicas de marketing digital para profissionais liberais Trabalhar como profissional liberal implica conhecer um pouco sobre muitas áreas de atuação: gestão financeira, estoque, fluxo de caixa, gestão de qualidade, contabilidade e, é claro, marketing digital. Mesmo que em seu negócio não implique vendas online ou seus produtos ou serviços não sejam ligados ao mercado da web, é imprescindível que sua marca esteja na internet. Estar na internet significa ser visto e encontrado rapidamente por aqueles que têm interesse em sua marca. Manter-se disponível para seus clientes offline no universo online irá gerar uma integração desses dois mundos e uma maior possibilidade de conversão de prospects em clientes. Mas por onde começar a fazer marketing digital? É sobre isso que vamos falar no post de hoje. Por que você deve se preocupar com o marketing digital De modo geral, a internet é uma mídia barata. É possível trabalhar estratégias de marketing digital gastando muito pouco e aumentar muito o alcance da sua marca, atingindo pessoas que estão interessadas no seu negócio. Mais da metade dos brasileiros são usuários da internet, e um comportamento muito frequente dessas pessoas é pesquisar na internet sobre algum produto ou serviço antes de adquiri-lo. Pense em você como consumidor: quantas vezes buscou no Google algo que desejava comprar? Assim, imagine o quanto as oportunidades de ser encontrado por quem precisa da sua empresa podem aumentar se você investir em marketing digital. Para ajudá-lo a traçar estratégias, falaremos aqui sobre maneiras simples de inserir sua marca na web. Como desenvolver uma estratégia de marketing digital Pesquise sobre seu público e entenda como ele se comporta na internet. Este é o primeiro passo para definir suas estratégias. Analise seus clientes offline para ter um embasamento para pesquisar sobre seu comportamento na internet. Conhecendo sua audiência e quais canais eles usam, você consegue saber em quais canais sua marca deve estar inserida. A partir dos seus clientes-chave, crie um personagem, baseado em muita pesquisa, que resuma quem é o seu cliente e o que ele precisa; qual é o seu propósito de compra, como entende o seu serviço ou produto, o que ele deseja e como o que você tem a oferecer pode solucionar seu problema ou necessidade. No marketing, esse personagem é chamado de buyer persona. Além de ajudar a entender seu público geral, essa persona será a representação humanizada da sua audiência na internet. Assim, você pode se basear nela para definir a linguagem da sua comunicação e como a mensagem que a sua marca deseja passar irá chegar até o seu cliente. Humanize a sua marca Depois de criar a persona do seu cliente, é hora de criar a da sua marca — a chamada brand persona. Qual personalidade sua marca teria se fosse um usuário na internet? Pense na sua brand persona como um personagem que representa todos os valores da sua empresa e irá repassar sua mensagem com adequação ao seu público. Definir quem é a sua empresa te ajuda a traçar estratégias para o comportamento da sua marca na web. Assim você consegue se aproximar e trabalhar a sua comunicação de forma que faça sentido para seu consumidor. Esse processo é tão importante quanto a criação da sua buyer persona: um complementa o outro. Lembre-se de que sua empresa deve ser capaz de sustentar a imagem que passa ao seu público; então, seja honesto com a sua audiência e não passe mensagens e ideias que não são condizentes com a postura da sua marca offline. Utilize os canais certos Com suas personas definidas, o próximo passo é entender onde está sua audiência. Quais são as redes sociais mais usadas pelo seu público? O que ele busca na internet? Qual tipo de conteúdo consome? Sabendo essas informações, você não irá perder tempo traçando estratégias desnecessárias que não serão tão úteis para cativar sua audiência. Adequação é a palavra-chave desse processo. Crie um blog e seja referência no seu segmento Parta da sua buyer persona para determinar quais temas são mais interessantes para o seu cliente e, então, mantenha-se focado em criar conteúdos relevantes para eles e que estejam relacionados à sua área de atuação. Assim, além de manter um relacionamento com o seu cliente, você consegue se estabelecer como referência no seu segmento. Ao buscar na internet uma solução para um problema, os potenciais clientes darão preferência aos blogs e empresas que se posicionem como autoridade no segmento. Assim, o blog da sua empresa ajudará a conquistar a confiança do seu cliente e a educá- lo melhor sobre seu problema, aproximando-o um pouco mais do momento da compra. Invista em mídias sociais A importância de a sua marca estar nesse ambiente é clara, mas, antes de criar um perfil no Twitter, um canal no Youtube, uma fanpage no Facebook ou um perfil no Instagram responda algumas perguntas: por que sua marca vai estar presente nessas mídias sociais? Qual é o seu objetivo nestes canais? Qual resultado a sua empresa deseja com esse investimento? Crie metas e esteja nas mídias sociais que têm alguma relevância para seu público. Por que criar um perfil no Twitter se em suas pesquisas você não encontrou uma quantidade relevante do seu público nesse canal? Seu tempo como profissional liberal é curto, pois você deve lidar com muitas atribuições diferentes, então otimize também a sua inserção nas mídias sociais. Esteja sempre atualizado Sabemos que na internet as coisas mudam rápido. Por isso, faça pesquisas constantes e mantenha-se a par dos assuntos mais relevantes para aquelas pessoas que buscarão por você na web. Seja visto e conhecido como quem entende o que seu público precisa e que sempre busca atender todas as suas necessidades possíveis. Aborde temas contextualizados com o atual momento do seu mercado e seja prático, rápido e objetivo ao repassar as informações relevantes e ao comunicar-se com sua audiência. Assim, dificilmente você irá falhar ao construir suas estratégias de marketing digital e colherá bons resultados. QUICKBOOKS: Dicas de Marketing Digital, c2019. Página inicial. Disponível em: <https://quickbooks.intuit.com/br/blog/marketing/dicas-marketing-digital-profissionais-liberais/ >. Acesso em: 10 de jun. de 2021. LIVRO • Título: As 22 Consagradas Leis do Marketing • Autor: Al Ries & Jack Trout • Editora: Makron Books • Sinopse: As regras definitivas e consagradas que governam o mundo do marketing são apresentadas por este texto, com dose de irreverência e seriedade. Integrado a Coleção Eficácia Empresarial, este é um verdadeiro guia de marketing, imprescindível. Ummanual de consulta permanente a todos os profissionais que querem estar na vanguarda. FILME/VÍDEO • Título: Clube da Luta • Ano: 1999 • Sinopse: Um homem deprimido que sofre de insônia conhece um estranho vendedor chamado Tyler Durden e se vê morando em uma casa suja depois que seu perfeito apartamento é destruído. A dupla forma um clube com regras rígidas onde homens lutam. A parceria perfeita é comprometida quando uma mulher, Marla, atrai a atenção de Tyler. WEB • Vamos conhecer as melhores estratégias de Marketing Digital e alguns Cases de Sucesso. • https://www.youtube.com/watch?v=2ahFwokgtf8 https://www.youtube.com/watch?v=2ahFwokgtf8 REFERÊNCIAS ACARÁ, Adriana Rosecler et al. As redes sociais como instrumento estratégico para a inteligência competitiva. Transinformação, Campinas, v. 18, n. 2, p. 143-153, maio/ago. 2016. Disponível em: http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/676/656. Acesso em: 29 abril. 2020. ALVIM, Mariana. O Globo. Prefeitura de Curitiba faz sucesso nas redes com página que equilibra humor e prestação de serviço, 2016. Disponível em: http://oglobo.globo.com/brasil/prefeitura-de-curitiba-faz-sucesso-nas-redes-com-pagina- que-equilibra-humor-prestacao-de-servico-16490387. Acesso em 01 jun. 2020. CARNEIRO, Catarina Lima; SIMÕES, Dora; FILIPE, Sandra. A gestão do relacionamento com o cliente na era das redes sociais. Estudos do Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA), Série IV, n. 5, 2013. Disponível em: http://revistas.ua.pt/index.php/estudosdoisca/article/view/2199/2070. Acesso em: 29 abr. 2020. GOMES, Diego. Marketing para Profissionais. Inbound marketing e marketing de conteúdo: qual a diferença? 2015. Disponível em: http://br.hubspot.com/blog/inbound- marketing-e-marketing-de-conteudo-qual-a-diferenca. Acesso em: 18 abr. 2020. GORDON, Ian; PINHEIRO, Mauro. Marketing de relacionamento: estratégias, técnicas e tecnologia para conquistar clientes e mantê-los para sempre. 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Google Marketing - O guia definitivo de marketing digital. 3 ed., São Paulo: Novatec, 2010. VAZ, Conrado Adolpho. Os 8 Os do marketing digital: o seu guia estratégico de marketing digital. São Paulo: Novateca, 2011.KING, D.; TURBAN, E. Comércio Eletrônico Estratégia e Gestão. 1. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. UNIDADE II PLANEJANDO ESTRATÉGIAS PARA MÍDIAS SOCIAIS Professor Mestre Fabio Oliveira Vaz Plano de Estudo: • Processo de Desenvolvimento de Estratégicas com Inbound Marketing; • Qualificação de Leads; • Porque Gerar Leads; Objetivos de Aprendizagem: • Entender o planejamento como forma de ação estratégica; • Compreender a importância da comunicação nas mídias sociais; • Estudar os resultados de uma boa tomada de decisão. INTRODUÇÃO Na última década, sobretudo com a grande evolução das redes sociais como ferramentas de negócios, é cada vez mais visível a utilização das redes sociais, mídias sociais e do marketing digital por parte das empresas, com o intuito de aumentar sua competitividade e fazer parte do mercado de maneira mais voraz. Antes de definir o que seria marketing digital, é importante dizer sobre o que é e como se comporta o dito marketing “tradicional”. De acordo com Kotler e Keller (2010, p. 4), “O marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele, supre as necessidades lucrativamente”. Para suprir tais necessidades de lucratividade, o profissional do marketing se utiliza de diversas ferramentas como: pesquisas de opinião, passando por treinamento adequado de funcionários até os grandes canais de comunicação. Um grande exemplo de onde encontrar uma das faces do marketing é a Times Square, na qual são realizadas dezenas de milhares de anúncios todos os anos, desenvolvidos de forma estratégica pelas empresas do segmento. O mundo dos negócios se aproveita cada vez mais do marketing para vender seus produtos, afetando direta ou indiretamente o cotidiano da sociedade. 1 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS COM INBOUND MARKETING ID da foto stock livre de direitos: 1679504617 O Inbound Marketing é uma das estratégias do Marketing Digital. Segundo Lima et al. (2016) o Inbound Marketing é uma estratégia de mercado não intrusiva e muito mais segmentada. Por isso, ela é o contrário das estratégias tradicionais de marketing. Em 2009, Brian Halligan e Dharmesh Shah, fundadores da startup HubSpot, passaram a analisar a fundo a transformação ocorrida na maneira como as pessoas consomem. Para eles, o método tradicional de marketing podia ser chamado de "outbound marketing" (em tradução livre, “marketing de saída”) porque em suma seu objetivo é enviar uma mensagem. Foram eles que definiram um novo formato de marketing como uma estratégia de atrair as pessoas por meio de informações úteis. Eles nomearam então esta estratégia de “Inbound Marketing”, o marketing de entrada. Assim, o Outbound Marketing busca ativamente os clientes, mesmo que eles não tenham interesse pela empresa. Na TV, no rádio, no outdoor ou nos panfletos: a pessoa não procurou necessariamente por estes anúncios, mas eles aparecem querendo ganhar a atenção dela. Por outro lado, o Inbound Marketing busca atrair o público através de informações que não só ensinem algo como o ajudem a solucionar um problema. Neste contexto a empresa se torna uma facilitadora do processo, provendo tais informações até o momento em que o cliente estiver pronto para efetuar a compra. Rez (2016) completa afirmando que neste tipo de marketing há uma relação de troca entre quem lança o conteúdo e quem consome. Enquanto a empresa busca clientes mais conscientes para a compra, os clientes buscam empresas que mostrem o que é melhor. A seguir será detalhado o processo para o desenvolvimento de uma estratégia de Inbound Marketing passo a passo: Definição da persona https://www.shutterstock.com/pt/photos Definir a persona é fundamental para a criação dos conteúdos que deverão atrair os clientes. Siqueira (2016) explica que a definição de persona passa justamente pelo contato com o público-alvo da empresa, porém eles não são sinônimos. Enquanto o público-alvo abrange para quem a empresa vende seus produtos ou serviços, a persona é a representação do cliente ideal de forma mais humanizada e mais personalizada. Análise da Jornada de Compras Após a definição da persona, a empresa precisa criar uma estratégia de marketing que esteja baseada na Jornada de Compras dela. Costa (2014) explica que a jornada de compras é o caminho que o comprador percorre antes de comprar. Ao entender a Jornada de Compras é possível saber qual tipo de informação é mais importante parao cliente e em qual momento. As fases pelas quais os compradores passam são: ● APRENDIZADO E DESCOBERTA: Na primeira etapa do processo, o comprador ainda não sabe que tem um problema ou oportunidade de negócio. O objetivo aqui é despertar o interesse dele. ● RECONHECIMENTO DO PROBLEMA: Na segunda etapa, o comprador identifica que tem um problema/oportunidade. Ele começa então a pesquisar mais sobre o assunto e a buscar possíveis soluções. ● CONSIDERAÇÃO DA SOLUÇÃO: Agora o comprador já encontrou algumas possíveis soluções para resolver seu problema. Ele começa a avaliar as alternativas, por isso é necessário se criar um senso de urgência. ● DECISÃO DE COMPRA: Na última fase, o comprador está comparando as opções disponíveis e pesquisando qual delas é a melhor para a sua necessidade. Nesta etapa é importante ressaltar os diferenciais competitivos da empresa. Definição do funil de vendas do Inbound Marketing Baseado na Jornada de Compras do cliente, é desenvolvido o chamado Funil de Vendas do Inbound Marketing. De acordo com Pereira (2016) o Funil de Vendas é o conjunto de etapas e gatilhos que tem o objetivo de dar suporte à Jornada de Compras. A definição de cada uma das etapas deve ser planejada com o intuito de entregar o valor necessário para que o potencial cliente avance para a próxima fase. O Funil de Vendas pode ser dividido em 5 etapas: 1) Atrair: O primeiro passo é atrair os visitantes para o site ou para os perfis das redes sociais da empresa. Nesta etapa, normalmente o público é heterogêneo composto por curiosos e pessoas que estão em pesquisa sobre o assunto. 2) Relacionar: A empresa constrói um relacionamento com esse visitante, ganha credibilidade e abre portas para o negócio se concretizar. 3) Converter: É preciso converter os visitantes em oportunidades de negócio. Nesta fase, a ideia é que o potencial cliente deixe informações de contato e assim se torne um Lead. Para isso são usadas as chamadas Landing Pages (em tradução livre, “páginas de pouso”) e as CTA (Call-to-action ou “chamadas de ação”). A Landing Page tem por objetivo captar Leads através de um formulário para a coleta de informações sobre o visitante como o nome e o e-mail. Já a CTA, de acordo com Assad (2016), é um botão que mostrará ao usuário exatamente o que ele pode fazer naquela página, seja comprar, pedir um orçamento, baixar um e- book, entre outras ações. 4) Vender: Após a conversão, é hora de fechar a venda e concretizar o negócio. Ao realizar a primeira venda para a oportunidade ela se torna então um cliente e o foco agora é a sua fidelização. 5) Analisar: Uma das grandes vantagens do Inbound Marketing é a possibilidade de medir os resultados em detalhes. É possível identificar as ações que têm dado resultado e assim melhorar as estratégias. Planejamento do conteúdo para cada etapa do funil O Marketing de Conteúdo é um dos pilares do Inbound Marketing. De acordo com Lima et al. (2016) o Marketing de Conteúdo busca entregar o conteúdo certo, para a pessoa certa, no momento certo. A seguir será detalhada qual tipo de conteúdo deve ser oferecido para que o público seja conduzido ao longo das etapas do Funil: 1) Conteúdos para topo de funil: O conteúdo deve gerar interesse dos visitantes e expor o que interessa para uma pessoa que está começando a pesquisa. Os formatos mais comuns nesta etapa são os posts em blogs e nas redes sociais. 2) Conteúdo para o meio do funil: O conteúdo para o meio do funil tem mais profundidade e deve ter como objetivo a conversão dos visitantes em Leads. Aqui pode-se ofertar conteúdos como e-books, webinários e cursos gratuitos, por exemplo, em Landing Pages com formulários em troca do contato do visitante. Por meio de e-mail marketing é feita a nutrição e o relacionamento com este Lead para que ele passe para a próxima etapa. 3) Conteúdo para o fundo do funil: O conteúdo para o fundo de funil deve levar informações para a decisão de compra. São conteúdos que devem ajudar o Lead a decidir entre a empresa e a concorrente e podem ser newsletter, depoimentos, cases de sucesso e cupons de desconto. Práticas para encontrar o público e gerar tráfego Para encontrar um público e gerar tráfego para o site da empresa existem algumas práticas adotadas no Inbound Marketing. O Search Engine Optimization, mais conhecido como SEO, de acordo com Rez (2016) é um conjunto de estratégias e técnicas que visam melhorar a visibilidade da marca e o tráfego de visitantes de forma orgânica através do uso de palavras-chave. Lipinski (2017) explica ainda que para conseguir tráfego de forma mais rápida, principalmente enquanto a empresa ainda está no início do Marketing Digital é fundamental também investir em anúncios pagos como o Google Adwords e o Facebook Ads. Automação de Marketing e a mensuração de resultados A empresa Resultados Digitais (2019) afirma que uma das suas grandes vantagens da automação de marketing é que uma vez planejado o fluxo do Inbound Marketing, todo Lead que atingir determinado estágio da segmentação começa a receber imediatamente os e-mails daquele fluxo específico. Dessa forma, o Lead avança sozinho o processo de compra. Outra grande vantagem do Inbound Marketing é a mensuração de seus resultados. Segundo Rez (2016), os indicadores utilizados para analisar os dados, as informações e métricas são os KPI's – Key Performance Indicators (Indicadores de Performance). Eles avaliam as estratégias e ajudam a entender o que está funcionando. Com eles é possível se analisar o ROI – Return Over Investment (Retorno do Investimento). É fundamental que junto com as atividades sejam definidos quais indicadores de desempenho serão acompanhados. 2 QUALIFICAÇÃO DE LEADS ID do vetor stock livre de direitos: 1402043312 Os leads são todos os consumidores que ainda não compraram na sua loja, mas mantém algum contato com sua empresa. Ele não é um simples visitante, é mais que isso, costuma ler seu blog e te segue nas redes sociais, ou seja, tem um interesse real no seu produto ou serviço. O ideal é nutrir esses leads até que eles comprem na sua loja. Para isso, você precisa conduzi-los até o último estágio do funil de vendas, quando efetuam uma compra e tornam-se clientes. Dessa forma, esse novo cliente continua ligado à sua empresa e com um vínculo maior quando comparados a outros clientes que não percorreram o processo no funil de vendas. Mais fiéis e engajados, esses consumidores tendem a voltar a comprar. O que são leads qualificados? Entre os leads existem três subdivisões. Os leads com alto potencial de compra; leads com médio potencial, que ainda não estão no momento certo de compra; e os leads desqualificados, ou que não têm intenção de compra. Os qualificados são os com alto potencial, ou seja, aqueles que têm grande intenção de compra e que estão prontos para adquirir seu produto ou serviço. Como qualificar? Qualificar leads é, na verdade, identificar quem são eles. Para isso, algumas perguntas devem ser levadas em consideração: 1. O seu produto atende uma necessidade desse consumidor? 2. A sua empresa é viável para o cliente potencial? (Aqui entram objeções de localização, por exemplo) 3. O consumidor pode pagar pela solução oferecida? 4. Seu lead possui poder de decisão para escolher pela sua empresa? https://www.shutterstock.com/pt/vectors 5. Esse é o momento certo de compra do seu lead? Ao analisar e responder essas perguntas, você pode dividir seus leads do mais qualificado ao desqualificado. A partir disso, é preciso construir uma tabela na qual inclua os leads e as informações adquiridas de cada um e, então, definir as estratégias para os grupos. Essa separação pode ser feita de forma manual ou com ferramentas de automação e qualificação de leads. Com a informação dos leads mais qualificados, é interessante focarnesses potenciais clientes, já que eles estão disponíveis a efetuar a compra imediatamente. Isso aumenta a taxa de conversão e diminui seus gastos, pois assim você não irá perder investindo em consumidores que não irão converter. Após qualificar o lead, você deve decidir qual o melhor caminho para cada um. Descartá-lo, caso as chances desse visitante tornar-se cliente seja pequena. Nutri-lo, se ele tem potencial de compra, mas ainda não está no momento correto. Já para o lead qualificado, o ideal é criar uma abordagem assertiva. Em um e-commerce, por exemplo, oferecer um desconto exclusivo para os leads qualificados, é uma boa opção. SAIBA MAIS Lead é uma oportunidade de negócio que fornece suas informações de contato, como nome e e-mail, em troca de uma oferta da empresa (um conteúdo educativo, por exemplo). Como a Lead demonstrou interesse no seu segmento, provavelmente gostaria de ouvir mais, inclusive sobre o produto/serviço, em um momento adequado. Fonte: https://resultadosdigitais.com.br/blog/leads/ ([2020], on-line). #SAIBA MAIS# https://resultadosdigitais.com.br/blog/leads/ 3 POR QUE GERAR LEADS? Depois de saber um pouco mais sobre o que são leads, você já deve ter entendido a importância dessa da geração de leads para o aumento de receita para seu negócio, certo? Vamos supor que você precisa de um encanador e não conhece nenhum na sua região. Como todo mundo hoje em dia, você provavelmente vai ligar seu computador e pesquisar na internet um serviço nas redondezas. Você se depara com dois sites. Em um deles, vê uma página com os dados de contato e algumas imagens aleatórias de tubos e pias. Em outro, você clica direto em um link para um texto abordando exatamente o seu problema (um vazamento no encanamento, por exemplo), possíveis causas do problema e até dicas de manutenção para que isso não ocorra no futuro. Qual deles chamaria mais a sua atenção? Provavelmente o segundo, certo? Isso ocorre porque você precisa cativar o seu possível consumidor, atraindo-o para a sua página de forma a ajudá-lo. A partir daí, você estabelece uma relação de confiança com alguém que já está interessado no que você tem a oferecer e aberto para uma possível oferta dos seus serviços no futuro. Viu só como é importante gerar leads? Você passa a dialogar com pessoas que já têm interesse no que você tem a oferecer! Nutrindo um bom relacionamento com possíveis novos clientes, você os deixará mais confortáveis para que escolham você como parceiro de negócios no futuro. Quanto mais potenciais clientes você tiver à sua disposição, maiores serão as chances de aumentar os resultados da sua empresa no médio e longo prazo. Para isso, você precisa estar afiado nas técnicas de atração e captação de leads e aprender a converter seus visitantes com as melhores estratégias para o seu negócio. Qual é a diferença entre visitantes, contatos e leads? Para facilitar a compreensão de todo o processo de aquisição de novos clientes, é fundamental apresentar também os conceitos de visitantes e contatos (ou assinantes) e de que modo eles se relacionam com os leads. O que é um visitante? Os visitantes são aqueles usuários que tiveram contato com a sua marca em algum dos seus diferentes canais, mas que ainda não compartilharam nenhum de seus dados. Você pode conferir na imagem a seguir o exato momento em que alguém se torna um visitante, assim como um lead no conceito do Inbound Marketing: Figura 1 - Etapas do Inbound Marketing Fonte:o autor Para captar esse visitante, é necessário inserir uma call-to-action (chamada para a ação), instigando-o a interagir com sua marca e, enfim, tornar-se um contato ou um lead. O que é um contato? E o que necessariamente seria um contato? Basicamente o contato, ou assinante, é aquele usuário que disponibiliza apenas o seu e-mail. Assim, ele não fornece informações o bastante para se tornar um lead, mas está um passo mais próximo de ser um. A partir desse e-mail, a empresa é capaz de fornecer mais conteúdos por meio de estratégias de E-mail Marketing, gerando ainda mais oportunidades para que ele forneça ainda mais dados. CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebe-se que o marketing digital é um instrumento de suma importância na estratégia empresarial atual, seja para elevar a lucratividade, melhorar a imagem da organização, conseguir uma diferenciação no mercado ou conquistar novos clientes. O varejo digital mostrou-se também como um importante canal de distribuição. A utilização do meio virtual para a realização de vendas demonstrou-se bastante eficiente, visto que muitos consumidores foram oportunizados com vendas de melhor comodidade, acessibilidade e simplicidade. O marketing passa pelo maior momento de sensibilidade da história com o seu consumidor. Mais do que nunca as estratégias se provam o principal elemento no mercado. Saber como vencer em um comércio tão traiçoeiro como o de hoje não é fácil, porém o planejamento estratégico tem conseguido se reinventar com a internet, que apresenta o desafio de estar em constante mudança. LEITURA COMPLEMENTAR Mix de Marketing – Conheça mais sobre os 4 P`s de Marketing Um dos conceitos mais clássicos e famosos do assunto, o Mix de Marketing ou Composto de Marketing, foi criado com o intuito de fortalecer o conceito de marketing, segundo o qual, sua função é agregar mecanismos que fazem com que o seu produto/marca/serviço possa ser adquirido Mas, na prática, o que são os 4 P`s de marketing e como ele pode ser desenvolvido pela sua empresa? E mais: o que isso fará com o seu empreendimento? Quais são os 4 P`s de Marketing? Os 4 P`s na verdade representam os quatro pontos mais importantes de qualquer estratégia de marketing: produto, preço, praça e promoção. O objetivo destas 4 palavras e seu significado vão de encontro a um único fim: vendas. Logo após a construção da sua marca, estes 4 pontos são as questões-chave que levarão a sua empresa/empreendimento ao sucesso. P de Produto Em primeiro lugar para a sua empresa existir ela precisa oferecer algo ao mercado. Neste ponto é preciso definir o que é que está sendo oferecido e porquê. Qual a necessidade dele no mercado. Enumerando, é preciso questionar-se os seguintes aspectos: ● O que o seu produto têm a oferecer/somar aos clientes em potencial? ● Que funções ele desenvolve para tal? ● Em que circunstâncias ele será essencial? ● Como ele é fisicamente (ou estruturalmente se for um serviço)? ● Qual o seu diferencial em relação aos seus concorrentes? Além deste ponto é necessário saber quanto tempo de mercado este produto/serviço irá ser rentável e partir disso definir, anteriormente, estratégias para o futuro. P de Preço Neste ponto reside a função de existir de seu empreendimento, já que é a partir do dinheiro arrecadado com o seu produto que surgirá retorno para a existência e permanência da sua marca. Aqui cabem alguns outros questionamentos como: ● Qual o valor deste serviço/produto para o seu cliente? ● Quais as faixas de preço para produtos e serviços nas determinadas áreas de distribuição? ● Como o cliente reagirá ao preço? ● Qual o preço da concorrência? Respondendo a estas perguntas tenha em mente que o seu produto carregará sua marca e é através da sua qualidade (ou não) que ela se sustentará em relação a outros produtos da empresa. P de Praça Aqui cabe saber uma definição melhor a respeito do assunto (no que diz respeito à sua tradução – Placement – que pode ser traduzido para a área como “Colocação de Mercado”, e, como os outros pontos, merecem ser questionados nos seguintes pontos: ● Em que locais o seu público-alvo costuma comprar os concorrentes do seu produto? ● Virtuais? Quais? ● Físicos? Quais? ● Para uma melhor distribuição, o que sua empresa pode fazer a respeito?Neste ponto será definido como e onde sua empresa estará disponível para os seus clientes. É preciso definir um local em que público-alvo e produto/serviço estejam num encontro inevitável – e que este encontro resulte em venda. P de Promoção No sentido de promover sua marca e seu produto, este ponto tem como objetivo transfigurar o sentido literal da palavra marketing numa estratégia de vendas efetiva. Cabe questionar-se: ● Quando e onde seu público-alvo poderá ser impactado pelas mensagens de marketing? ● Que canais de comunicação são os mais efetivos às vendas de seu produto/serviço? ● Qual o melhor momento para vender o seu produto? ● Como a concorrência faz isso? Fonte: INDÚSTRIA HOJE: Mix de Marketing, Conheça Mais Sobre os 4 Psl, c2019. Página inicial. Disponível em: https://www.industriahoje.com.br/mix-de-marketing-conheca-mais-sobre-os-4- ps-de-marketing. Acesso em: 10 jun. 2021. LIVRO • Título: MKT Digital 360 • Autor: Vasco Marques • Editora: Actual Editora • Sinopse: Qual a melhor Estratégia Digital para o seu projeto ou organização? O que deve fazer especificamente para o pôr em prática e medir resultados? A web é o único canal onde o investimento em marketing continua a aumentar. Estar on-line é inevitável, o desafio é como fazer bem e de forma eficiente. Com este livro vai perceber como responder a estas questões com soluções simples, rápidas e práticas. Crie um plano a sério e aplique com técnicas adequadas! Faça crescer o seu negócio! Temas tratados: Economia e Planeamento Marketing Digital; Ferramentas Digitais, Analítica e ROI; Websites, e-Commerce, Imagem e Vídeo; Redes Sociais e e-Mail Marketing; Google, SEO & Adwords; Mobile Marketing FILME/VÍDEO • Título: A Rede Social • Ano: 2010 • Sinopse: Em 2003, o estudante de Harvard e gênio da computação Mark Zuckerberg começa a trabalhar em um novo conceito que acaba se transformando em uma rede social global, o Facebook. Seis anos mais tarde, ele é um dos bilionários mais jovens do planeta. Mas seu sucesso sem precedentes traz complicações legais e pessoais. WEB • Live sobre Marketing Digital e Inbound Marketing para uma melhor aplicação estratégica nos negócios do Século 21. • Link do site: https://youtu.be/IyYr3OxhmdE about:blank about:blank REFERÊNCIAS ASSAD, Nancy. Marketing de conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital. 1 ed. São Paulo: Altas, 2016. LIMA, Alexandre Bastos Moreira et al. Guia prático das novas ferramentas comerciais: menos mais do mesmo: da construção da marca ao atendimento do consumidor. Porto Alegre: Bookman, 2016. LIPINSKI, Jéssica. Como conquistar audiência para seu site quando você ainda não tem nenhuma. Resultados Digitais, 23 de fevereiro de 2017. Disponível em: http://resultadosdigitais.com.br/blog/como-conquistar-audiencia-para-seu-sitequando- voce-ainda-nao-tem-nenhuma/. Acesso em 10 de junho de 2020. PEREIRA, Vinícius. O que é e para que serve o funil de vendas? Resultados Digitais, 27 de maio de 2016. Disponível em: http://resultadosdigitais.com.br/blog/funil- devendas-o-que-e-como-funciona/. Acesso em 16 de junho de 2020. REZ, Rafael. Marketing de Conteúdo. Inbound marketing e marketing de conteúdo, 2016. Disponível em http://www.marketingdeconteudo.com.br/marketing-de- conteudo/inbound-marketing-e-marketing-de-conteudo/. Acesso em: 18 abr. 2020. SIQUEIRA, André. Persona: como e por que criar uma para sua empresa. Resultados Digitais, 17 de junho de 2016. Disponível em: http://resultadosdigitais.com.br/blog/persona-o-que-e/. Acesso em 17 de junho de 2020. UNIDADE III GESTÃO DE CONTEÚDO E RELACIONAMENTO EM MÍDIAS SOCIAIS Professor Mestre Fabio Oliveira Vaz Plano de Estudo: • Marketing de Conteúdo; • Redes Sociais; • Comunicação, Propaganda e o Consumidor; • O Consumidor da Era Tecnológica. Objetivos de Aprendizagem: • Conceituar e contextualizar a gestão de conteúdo; • Compreender os tipos de relacionamento com clientes; • Estudar o relacionamento e as mídias sociais. INTRODUÇÃO De maneira geral, constantemente as empresas querem se tornar melhores e mais competitivas no mercado da atualidade. A concorrência está cada vez mais acirrada, e lutar por um espaço no mercado através de inovações constantes é uma realidade que tem por objetivo buscar novos horizontes que possam gerar resultados positivos para o negócio em que se está inserido. No ambiente em que vivemos é muito comum falarmos de tecnologia, tanto na vida pessoal como no ambiente profissional. Computadores, celulares, tablets, televisores com acesso à internet, máquinas inteligentes, robôs. Tudo isso faz parte do nosso cotidiano e vocabulário. Dessa forma, uma empresa precisa conhecer as ferramentas tecnológicas existentes para que possa se sustentar e prosperar no mercado em que está inserida, sempre pensando em melhorar e otimizar suas formas de gestão. E você, como futuro gestor, possui um papel fundamental para tomar decisões nesse contexto que muda muito rapidamente e é fortemente influenciado pelas novas tecnologias. A cada dia as tecnologias, mais especificamente os negócios digitais, passam por melhorias, amadurecimento e consolidação. A utilização dessas ferramentas começa a ser cada vez mais inserida no cotidiano empresarial. 1 MARKETING DE CONTEÚDO ID da foto stock livre de direitos: 1792952278 As estratégias de Marketing mudaram muito nos últimos dez anos. Difícil prever onde vai parar; porém, é possível compreender a direção que está seguindo. O Marketing que trará resultados cada vez se parecerá menos com um alerta (que distrai), e mais como um imã (que atrai) (ENDEAVOR BRASIL; ROCK CONTENT; WEBINSIDER, texto digital). O Inbound Marketing, que traduzido para o português seria Marketing de Atração, se caracteriza pela atração dos visitantes a um determinado site ou blog através da divulgação de conteúdo de valor e, consequentemente, relevante para determinada audiência. Ou seja, diferentemente da publicidade em comerciais de TV, onde somos interrompidos com o comercial, no Inbound Marketing é o visitante que autoriza o envio de novas publicações a partir do momento que ele fornece voluntariamente o seu contato (tornando-se um lead) (ENDEAVOR BRASIL; ROCK CONTENT; WEBINSIDER, texto digital). O Marketing de Conteúdo é importante na execução da estratégia do Inbound Marketing, uma vez que a produção de conteúdo é necessária para informar, educar e entreter o futuro cliente, transformando-o em lead e, posteriormente, convertendo em vendas, processos que caracterizam o Inbound Marketing. Portanto, conclui-se que o Marketing de Conteúdo está inserido dentro de contexto geral e mais amplo, o Inbound Marketing. O primeiro, não se restringe ao ambiente on-line, mas sim planeja ações em todos os ambientes possíveis; o Inbound Marketing, por sua vez, atua exclusivamente no ambiente on-line e tem como objetivo inicial atrair visitantes e posteriormente convertê-los em clientes. Podemos afirmar então que o Marketing de Conteúdo e o Inbound Marketing possuem características distintas e específicas, mas ao mesmo tempo complementares, onde um depende do outro. O fato é que Marketing de Conteúdo é uma das estratégias de Inbound Marketing. No entanto, não há Inbound Marketing sem Marketing de Conteúdo (GOMES, 2015; REZ, 2015). https://www.shutterstock.com/pt/photos 2 REDES SOCIAIS Os estudos sobre redes sociais têm recebido crescente atenção dos pesquisadores e gestores de comunicação, pois é evidente que a forma que nos comunicamos — seja no âmbito familiar, escolar, profissional ou pessoal — mudou drasticamente nos últimos anos. O conceito de redes sociais não é recente como a maioria das pessoas imaginam. Na décadade 1970 os e-mails eram chamados de redes sociais, e sua finalidade era a interação entre os usuários. Porém, foi nos anos 2000 que as redes sociais se popularizaram. Para os brasileiros, em especial, o fenômeno da rede social Orkut foi o que introduziu milhões de pessoas na internet, alterando o comportamento dos usuários da grande rede de computadores. Em 2004, Mark Zuckerberg cria a então rede social The Facebook, que anos mais tarde faria com que a rede social Orkut fosse esquecida e desprezada. O site inicialmente era utilizado apenas por usuários de algumas universidades americanas, e em 2005 descarta o “The” de seu nome e começa sua trajetória rumo a rede social de maior expressão mundial. Atualmente, mais de 1 bilhão de usuários acessam o Facebook diariamente em todo o mundo (GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A., 2016). 3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS COM INBOUND MARKETING O Inbound Marketing é uma das estratégias do Marketing Digital. Segundo Lima et al. (2016) o Inbound Marketing é uma estratégia de mercado não intrusiva e muito mais segmentada. Por isso, ela é o contrário das estratégias tradicionais de marketing. Em 2009, Brian Halligan e Dharmesh Shah, fundadores da startup HubSpot, passaram a analisar a fundo a transformação ocorrida na maneira como as pessoas consomem. Para eles, o método tradicional de marketing podia ser chamado de "outbound marketing" (em tradução livre, “marketing de saída”) porque em suma seu objetivo é enviar uma mensagem. Foram eles que definiram um novo formato de marketing como uma estratégia de atrair as pessoas por meio de informações úteis. Eles nomearam então esta estratégia de “Inbound Marketing”, o marketing de entrada. Assim, o Outbound Marketing busca ativamente os clientes, mesmo que eles não tenham interesse pela empresa. Na TV, no rádio, no outdoor ou nos panfletos: a pessoa não procurou necessariamente por estes anúncios, mas eles aparecem querendo ganhar a atenção dela. Por outro lado, o Inbound Marketing busca atrair o público através de informações que não só ensinem algo como o ajudem a solucionar um problema. Neste contexto a empresa se torna uma facilitadora do processo, provendo tais informações até o momento em que o cliente estiver pronto para efetuar a compra. Rez (2015) completa afirmando que neste tipo de marketing há uma relação de troca entre quem lança o conteúdo e quem consome. Enquanto a empresa busca clientes mais conscientes para a compra, os clientes buscam empresas que mostrem o que é melhor. A seguir será detalhado o processo para o desenvolvimento de uma estratégia de Inbound Marketing passo a passo: Definição da persona Definir a persona é fundamental para a criação dos conteúdos que deverão atrair os clientes. Siqueira (2016) explica que a definição de persona passa justamente pelo contato com o público-alvo da empresa, porém eles não são sinônimos. Enquanto o público-alvo abrange para quem a empresa vende seus produtos ou serviços, a persona é a representação do cliente ideal de forma mais humanizada e mais personalizada. Análise da Jornada de Compras Após a definição da persona, a empresa precisa criar uma estratégia de marketing que esteja baseada na Jornada de Compras dela. Costa (2014) explica que a jornada de compras é o caminho que o comprador percorre antes de comprar. Ao entender a Jornada de Compras é possível saber qual tipo de informação é mais importante para o cliente e em qual momento. As fases pelas quais os compradores passam são: ● APRENDIZADO E DESCOBERTA: Na primeira etapa do processo, o comprador ainda não sabe que tem um problema ou oportunidade de negócio. O objetivo aqui é despertar o interesse dele. ● RECONHECIMENTO DO PROBLEMA: Na segunda etapa, o comprador identifica que tem um problema/oportunidade. Ele começa então a pesquisar mais sobre o assunto e a buscar possíveis soluções. ● CONSIDERAÇÃO DA SOLUÇÃO: Agora o comprador já encontrou algumas possíveis soluções para resolver seu problema. Ele começa a avaliar as alternativas, por isso é necessário se criar um senso de urgência. ● DECISÃO DE COMPRA: Na última fase, o comprador está comparando as opções disponíveis e pesquisando qual delas é a melhor para a sua necessidade. Nesta etapa é importante ressaltar os diferenciais competitivos da empresa. Definição do funil de vendas do Inbound Marketing Baseado na Jornada de Compras do cliente, é desenvolvido o chamado Funil de Vendas do Inbound Marketing. De acordo com Pereira (2016) o Funil de Vendas é o conjunto de etapas e gatilhos que tem o objetivo de dar suporte à Jornada de Compras. A definição de cada uma das etapas deve ser planejada com o intuito de entregar o valor necessário para que o potencial cliente avance para a próxima fase. O Funil de Vendas pode ser dividido em 5 etapas: 1) Atrair: O primeiro passo é atrair os visitantes para o site ou para os perfis das redes sociais da empresa. Nesta etapa, normalmente o público é heterogêneo composto por curiosos e pessoas que estão em pesquisa sobre o assunto. 2) Relacionar: A empresa constrói um relacionamento com esse visitante, ganha credibilidade e abre portas para o negócio se concretizar. 3) Converter: É preciso converter os visitantes em oportunidades de negócio. Nesta fase, a ideia é que o potencial cliente deixe informações de contato e assim se torne um Lead. Para isso são usadas as chamadas Landing Pages (em tradução livre, “páginas de pouso”) e as CTA (Call-to-action ou “chamadas de ação”). A Landing Page tem por objetivo captar Leads através de um formulário para a coleta de informações sobre o visitante como o nome e o e-mail. Já a CTA, de acordo com Assad (2016), é um botão que mostrará ao usuário exatamente o que ele pode fazer naquela página, seja comprar, pedir um orçamento, baixar um e- book, entre outras ações. 4) Vender: Após a conversão, é hora de fechar a venda e concretizar o negócio. Ao realizar a primeira venda para a oportunidade ela se torna então um cliente e o foco agora é a sua fidelização. 5) Analisar: Uma das grandes vantagens do Inbound Marketing é a possibilidade de medir os resultados em detalhes. É possível identificar as ações que têm dado resultado e assim melhorar as estratégias. Planejamento do conteúdo para cada etapa do funil O Marketing de Conteúdo é um dos pilares do Inbound Marketing. De acordo com Lima et al. (2016) o Marketing de Conteúdo busca entregar o conteúdo certo, para a pessoa certa, no momento certo. A seguir será detalhada qual tipo de conteúdo deve ser oferecido para que o público seja conduzido ao longo das etapas do Funil: 1) Conteúdos para topo de funil: O conteúdo deve gerar interesse dos visitantes e expor o que interessa para uma pessoa que está começando a pesquisa. Os formatos mais comuns nesta etapa são os posts em blogs e nas redes sociais. 2) Conteúdo para o meio do funil: O conteúdo para o meio do funil tem mais profundidade e deve ter como objetivo a conversão dos visitantes em Leads. Aqui pode-se ofertar conteúdos como e-books, webinários e cursos gratuitos, por exemplo, em Landing Pages com formulários em troca do contato do visitante. Por meio de e-mail marketing é feita a nutrição e o relacionamento com este Lead para que ele passe para a próxima etapa. 3) Conteúdo para o fundo do funil: O conteúdo para o fundo de funil deve levar informações para a decisão de compra. São conteúdos que devem ajudar o Lead a decidir entre a empresa e a concorrente e podem ser newsletter, depoimentos, cases de sucesso e cupons de desconto. Práticas para encontrar o público e gerar tráfego Para encontrar um público e gerar tráfego para o site da empresa existem algumas práticas adotadas no Inbound Marketing. O Search Engine Optimization, mais conhecido como SEO, de acordo com Rez (2015) é um conjuntode estratégias e técnicas que visam melhorar a visibilidade da marca e o tráfego de visitantes de forma orgânica através do uso de palavras-chave. Lipinski (2017) explica ainda que para conseguir tráfego de forma mais rápida, principalmente enquanto a empresa ainda está no início do Marketing Digital é fundamental também investir em anúncios pagos como o Google Adwords e o Facebook Ads. Automação de Marketing e a mensuração de resultados A empresa Resultados Digitais (2019) afirma que uma das suas grandes vantagens da automação de marketing é que uma vez planejado o fluxo do Inbound Marketing, todo Lead que atingir determinado estágio da segmentação começa a receber imediatamente os e-mails daquele fluxo específico. Dessa forma, o Lead avança sozinho o processo de compra. Outra grande vantagem do Inbound Marketing é a mensuração de seus resultados. Segundo Rez (2015), os indicadores utilizados para analisar os dados, as informações e métricas são os KPI's – Key Performance Indicators (Indicadores de Performance). Eles avaliam as estratégias e ajudam a entender o que está funcionando. Com eles é possível se analisar o ROI – Return Over Investment (Retorno do Investimento). É fundamental que junto com as atividades sejam definidos quais indicadores de desempenho serão acompanhados. 4 A COMUNICAÇÃO E A PROPAGANDA x O CONSUMIDOR ID da foto stock livre de direitos: 669147430 É importante conhecermos, a partir daqui, os conceitos que permeiam o tema comunicação. Pimenta (2002, p. 19) diz que “a comunicação para os agrupamentos humanos é tão importante quanto o sistema nervoso é para o corpo”. Sem a comunicação não haveria relacionamentos, desenvolvimento cultural, evolução de conhecimento ou qualquer outra forma de relação social e profissional. É através da comunicação que temos nossos relacionamentos sociais e familiares, pois não somos seres isolados. Sempre haverá uma busca pela comunicação, não importa qual a forma. Segundo Pimenta (2002) a comunicação surgiu da necessidade do homem de codificar seus sentimentos, desde a pré-história. É uma palavra derivada do latim comunicare – tornar comum – Ser comum é ter afinidade, partilhar, trocar opiniões e empatia. Elementos da comunicação: ● Emissor: envia a mensagem. ● Receptor: recebe a mensagem. ● Meio, canal ou veículo de comunicação: por onde a mensagem é enviada. ● Mensagem: o que é comunicado. É preciso compreender que a comunicação não é apenas o que é emitido e sim o que é compreendido pela outra parte, ou seja, só existe comunicação quando as pessoas se compreendem em um processo de troca de mensagens. A propaganda tem sua origem no gerúndio do verbo latino propagare, correspondente ao verbo português propagar, que significa ato de difundir algo. Atualmente, a propaganda consiste no aperfeiçoamento dos meios físicos de comunicação e no aumento da produção industrial pelo aperfeiçoamento tecnológico, conforme as ideias de Sant’Anna (2002). Antes de fazer uma propaganda, é preciso e indispensável saber o seu conceito e como utilizá-la no atendimento de objetivos organizacionais. Nesse sentido, veremos algumas contribuições de estudiosos do https://www.shutterstock.com/pt/photos assunto. É fato que a propaganda é uma das ferramentas mais utilizadas pelas organizações no mercado competitivo atual, com objetivo de atingir ou persuadir seu público-alvo. Quando bem planejada é uma excelente ferramenta para o negócio, pois gera uma aproximação entre empresa, consumidor e produto, além de causar estímulo para o consumo. Para Kotler e Keller (2006), a propaganda é a apresentação paga de promoções, produtos e serviços nos mais diversos meios de comunicação. Essas apresentações podem ser no formato de anúncios. Porém, é preciso entender que a função da propaganda não é vender, e sim desenvolver uma predisposição para a compra, pois pode gerar na mente do consumidor a vontade pelo consumo ou a preferência por determinada marca. Se pensarmos bem, sempre nos lembraremos de alguma propaganda que ficou marcada em nossa mente, ou pelo uso do humor ou pelo conteúdo sentimental envolvido. A propaganda é uma forma de transmitir mensagens que se adaptam através das diversas mídias aos desejos e necessidades da sociedade e especialmente às suas necessidades comerciais. É uma ferramenta que se amolda às mudanças nas necessidades, hoje predominantemente comerciais, da sociedade da qual faz parte (COBRA, 2014, p. 361). Os administradores de marketing devem sempre iniciar pela identificação do mercado-alvo e dos motivos dos compradores, além de tomar as cinco principais decisões: quais são os objetivos da empresa (missão), quanto pode ser gasto (dinheiro), qual mensagem deve ser divulgada (mensagem), quais veículos devem ser utilizados (mídia) e como os resultados devem ser avaliados (mensuração). Deve-se definir se as estratégias de mercado estão adequadas, avaliar a estratégia de propaganda proposta, avaliar a estratégia criativa e as peças de propaganda e avaliar os resultados da campanha após veiculação. Os objetivos da propaganda podem ser classificados em função de seu propósito, sendo eles: propaganda informativa, persuasiva, comparativa e propaganda de lembrança. ● PROPAGANDA INFORMATIVA: usada para explicar o que é o produto e como deve ser usado, busca criar uma demanda primária. ● PROPAGANDA PERSUASIVA: busca desenvolver demanda seletiva de produtos/ serviços. Será necessária à medida que a concorrência aumente. ● PROPAGANDA COMPARATIVA: comparação com a marca do concorrente. Estabelece superioridade da marca. ● PROPAGANDA DE LEMBRANÇA: usada por marcas consolidadas que criam anúncios com o objetivo de tê-los sempre na mente do consumidor. A escolha do objetivo da propaganda deve estar baseada em uma análise profunda da situação atual do marketing. De fato, a propaganda sempre despertou muito interesse e curiosidade. Há os que desconfiam dela e dizem: “isso não é para mim, não está ao alcance das micro e pequenas empresas”. Porém, nos dias atuais, a propaganda pode ser usada por qualquer empresa, independente do seu tamanho. Para Giglio (2005), as empresas buscam, mediante a propaganda, mostrar que seus produtos fazem a diferença no mercado competitivo. O autor ressalta, ainda, que a propaganda joga as condições objetivas e subjetivas em que o produto está inserido e busca, às vezes sem intenção proposital, tornar maiores as distâncias entre diferentes grupos sociais. A linguagem a ser empregada pela propaganda deve repassar uma mensagem que atinja o consumidor interno (dentro da empresa) e externo (mercado). Dessa forma, será fácil fazer com que esse cliente adquira os produtos da empresa, por sentir necessidade em possuí-los. Por outro lado, é dever da empresa ser honesta em suas propagandas, pois quando o cliente sente-se enganado e desrespeitado, consequentemente, não procurará mais os serviços ou produtos e poderá fazer uma propaganda negativa. Modelo AIDA É um modelo criado em 1898, por St. Elmo Lewis, com o intuito de melhor propagar as ideias e conceitos sobre um produto ou serviço. Ao desenvolver a teoria, ele buscou visualizar o vendedor e como podia melhorar o processo de negociação, levando o consumidor a enxergar os benefícios dos produtos ou serviços a serem negociados. O modelo AIDA recebe esse nome pelas suas iniciais, ou seja: ● A = Atenção. É preciso chamar a atenção do público-alvo. ● I = Interesse. Além de chamar a atenção é preciso manter o interesse desse consumidor. ● D = Desejo. Com o interesse criado, a ideia é desenvolver o desejo do consumidor pelo produto ou serviço. ● A = Ação. A ideia central aqui é fazer com que os consumidores comprem o produto ou serviço. Este modelo busca identificar, em um primeiro momento, os desejos dos
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