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Trabalho 2 Edificações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
Escola de Engenharia – Departamento de Engenharia Civil 
ENG 01056 – Edificações II-B 
 
 
 
Luísa Roduit de Souza: 00313476 
Tainá da Silva Bueno: 00288516 
 
 
 
TRABALHO T2 
EXECUÇÃO DE CONTRAPISO ADERIDO COM ARGAMASSA CONVENCIONAL 
 
 
 
PROFESSOR: LUÍS CARLOS BONIN 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE 
2022 
PES – Procedimento de Execução de Serviços 
 
1. Objetivo 
 
O objetivo deste procedimento é padronizar e fornecer diretrizes para a 
execução racionalizada de contrapiso em áreas internas, com espessura 
mínima de 20mm, sobre laje de concreto armado. 
 
2. Documentos de referência 
 
• Projeto de arquitetura; 
• Projeto de estrutura; 
• Projeto de instalações elétricas; 
• Projeto de instalações hidráulicas; 
• Projeto de contrapiso, executado na obra; 
• Projeto de impermeabilização; 
• Projeto de esquadrias; 
• NR 18 – “Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da 
construção” (norma regulamentadora do Ministério do Trabalho); 
 
3. Materiais e Equipamento 
 
• Argamassa de cimento e areia; 
• Cimento; 
• Padiolas de madeira para dosagem de argamassa; 
• Baldes plásticos com capacidade para 20L; 
• Betoneira; 
• Vanga ou ponteira; 
• Picão; 
• Marreta; 
• Vassoura de piaçaba ou vassourão; 
• Broxa; 
• Mangueira de nível, nível alemão ou aparelho de nível a laser; 
• Pá e enxada; 
• Metro articulado ou trena metálica; 
• Colher de pedreiro de 9’’; 
• Soquete de madeira com base de 30x30cm e massa de 8kg; 
• Régua de alumínio 1’’ x 2’’ com 2m de comprimento; 
• Desempenadeira de madeira; 
• Desempenadeira de aço; 
• Peneira com cabo e diâmetro de 15 cm (peneira de arroz); 
• Taliscas de material cerâmico; 
• Régua de alumínio com nível de bolha acoplado; 
• EPIs: capacete, bota de couro, luvas de borracha. 
4. Método Executivo 
4.1. Condições para o início do serviço 
 
As fases de marcação ou marcação e elevação da alvenaria devem 
estar concluídas. Entretanto, recomenda-se que a fixação ainda não 
tenha sido executada. 
As instalações elétricas e hidráulicas do piso devem estar executadas e 
testadas. 
 
4.2. Execução do serviço 
 
Preparar a base, limpando os ambientes. Deverão ser retirados os 
entulhos, restos de argamassa ou outros materiais aderidos à base, por 
meio de marreta e picão, vanga ou ponteira. Além disso, a 
base deverá estar livre de pó e de outras partículas soltas que podem 
ser eliminadas varrendo-se com uma vassoura de piaçaba. Havendo 
óleo, graxa, cola, tinta ou produtos químicos, é preciso providenciar a 
sua completa remoção. 
Transferir os níveis do contrapiso para cada cômodo a partir do ponto de 
origem (nível de referência), utilizando nível alemão, aparelho de nível a 
laser ou mangueira de nível (Figura 1), orientando-se pelo projeto de 
contrapiso. 
 
Figura 1 – Marcação do nível para o assentamento de taliscas 
 
Em áreas molhadas com previsão de ralo para escoamento de água, 
prever caimento mínimo de 1%. 
 
Limpar com uma broxa os pontos onde serão assentadas as taliscas 
(definidos em projeto), umedecendo-os após a limpeza. Polvilhar 
cimento nestes pontos para que se forme uma nata, a fim de garantir a 
aderência da argamassa de assentamento das taliscas à base. 
Assentar as taliscas de material cerâmico nas posições previamente 
definidas no projeto, observando o distanciamento máximo de 2m entre 
elas. O assentamento das taliscas deverá ser feito com argamassa 
idêntica à do contrapiso e com antecedência mínima de dois dias em 
relação à execução do contrapiso. 
Junto aos ralos de áreas molhadas, executar uma talisca de referência 
em anel, de forma a garantir o caimento mínimo em sua direção. 
Limpar novamente a superfície e, em seguida, lavá-la com água em 
abundância. Remover o excesso de água e iniciar o preparo da ponte de 
aderência entre o contrapiso e a base, polvilhando 0,5 kg de cimento por 
metro quadrado de superfície com o auxílio de uma peneira (Figura 2). 
Usar a vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água, 
formando uma fina camada de ligação entre a base de concreto e a 
argamassa-farofa que será aplicada. 
 
Cuidar para que a nata de cimento não endureça antes do lançamento 
da argamassa do contrapiso. 
Para tanto, é recomendado que o cimento seja polvilhado primeiramente 
nas áreas em que serão executadas as mestras e, somente após a 
conclusão destas, nas outras partes do ambiente. 
 
 
Figura 2 – Preparação de camada de aderência com polvilhamento de cimento 
 
A produção das mestras deve ocorrer imediatamente antes do 
lançamento da argamassa para execução do contrapiso como um todo, 
não sendo adequada sua prévia execução. Para tanto, deve-se proceder 
da seguinte maneira: espalhar a argamassa de contrapiso entre duas 
taliscas, numa quantidade suficiente para sobrepor seu nível. Compactar 
energicamente a argamassa na região da mestra, de modo a obter um 
contrapiso de elevada compacidade. Apoiando uma régua de alumínio 
sobre as taliscas, deve-se ir "cortando" a argamassa excedente até que 
toda a mestra fique no mesmo nível das taliscas. Com as mestras 
executadas, as taliscas devem ser retiradas, preenchendo-se com 
argamassa o espaço deixado e nivelando-o com régua metálica. 
Aplicar a ponte de aderência nos locais em que este serviço ainda não 
tenha sido executado (fora do alinhamento das mestras). 
 
Diretrizes para o preparo da argamassa-farola O traço da argamassa de 
contrapiso, para cada tipo de acabamento final do ambiente, é indicado 
a seguir em volume (cimento: areia média). A mistura deverá ser dosada 
em padiolas de madeira com dimensões previamente definidas. A 
argamassa deve ter baixa umidade (cerca de 10%), de tal forma que o 
cimento se misture com a areia sem empastar, resultando em 
consistência de farofa. A argamassa deve ser misturada em betoneira. 
- Carpetes (têxteis ou de madeira), vinílicos etc.: 1: 4 a 1: 5. 
- Base para impermeabilização: 1: 3 a 1:4. 
- Revestimentos espessos (cerâmica, pedra etc.): 1: 5 a 1: 6. 
 
Lançar a argamassa sobre a base, espalhando com a enxada (Figura 3) 
de modo que se ultrapasse o nível das mestras quando a espessura 
total do contrapiso não superar 50mm. Com espessuras maiores, o 
espalhamento da argamassa deverá ser feito em duas ou mais 
operações consecutivas, intercaladas pela compactação das camadas 
anteriores. 
Compactar a camada de argamassa com energia, empregando o 
soquete padronizado de 30x30cm e massa de 8 kg, de maneira a 
garantir maior compacidade e resistência (Figura 4). Se, após a 
compactação, a camada ficar abaixo do nível das mestras, deve-se 
acrescentar mais argamassa, compactando-a novamente. 
 
 
Figura 3: Espalhamento da argamassa 
 
 
Figura 4: Compactação da camada de argamassa com soquete padronizado 
 
Sarrafear toda a superfície com uma régua metálica apoiada sobre as 
mestras em movimentos de vaivém, "cortando" a superfície da 
argamassa até que seja atingido o nível das mestras, conforme mostra a 
Figura 5. 
Após o sarrafeamento, o deslocamento de pessoas sobre a argamassa 
fresca deve ser feito sobre pranchas. 
Para o acabamento final, polvilhar cimento a uma razão aproximada de 
0,5 kg por metro quadrado de superfície, empregando uma peneira de 
arroz, e desempenar a argamassa do contrapiso com uma 
desempenadeira de madeira (Figura 6). O resultado assim obtido é 
adequado para receber revestimentos aplicados com argamassa 
colante. 
 
 
Figura 5: Sarrafeamento de argamassa entre mestras 
 
Nas áreas em que será aplicado revestimento de pequena espessura 
(carpetes têxteis ou de madeira, vinílicos etc.), após o desempeno com 
madeira, o serviço deve ser concluído alisando-se a superfície com uma 
desempenadeira de aço, passada em movimentos numa única direção, 
e borrifando água para facilitar a operação. É importante observar que 
este acabamento não é queimado, sendo desnecessáriopolvilhar mais 
cimento. No entanto, nos pontos em que haverá grande circulação de 
pessoas durante a execução da obra é recomendado o acabamento 
alisado reforçado, isto é, com contrapiso queimado. 
 
 
Figura 6: Acabamento superficial com desempenadeira 
 
Terminado o serviço, a área deve ser isolada do trânsito de pessoas e 
equipamentos por um prazo mínimo de dois a três dias. Mesmo após 
esse prazo, o trânsito de equipamentos deve ser cuidadoso, 
principalmente os mais pesados ou com rodas metálicas de pequeno 
diâmetro, de maneira a preservar a regularidade da superfície do 
contrapiso. 
Respeitar um prazo mínimo de 28 dias para a cura do contrapiso, antes 
da colocação dos revestimentos, notadamente quando estes forem 
suscetíveis à umidade. 
 
PIS – Procedimento de Inspeção de Serviço 
 
Item nº Item de verificação Metodologia e critério de avaliação 
 
1 Condições para o 
início da execução 
do serviço 
Verificar a conclusão das fases de marcação 
ou marcação e elevação da alvenaria. 
Checar se as instalações hidráulicas e elétricas 
do piso estão concluídas. 
2 Limpeza da laje Observar, visualmente, a remoção de entulhos, 
restos de argamassa, materiais aderidos à 
superfície do concreto, partículas soltas, óleos, 
graxas etc. 
3 Taliscas Verificar a transferência do nível de referência. 
Averiguar o assentamento das taliscas, com 
aplicação da nata de aderência, e seu nível 
final segundo as definições de projeto. 
4 Mestras Verificar a aplicação da nata de aderência na 
região das mestras. 
Checar a compactação e o sarrafeamento da 
mestra até o nível das taliscas. 
Conferir a retirada das taliscas e o 
preenchimento do espaço vazio com 
argamassa. 
5 Contrapiso entre 
mestras 
Observar a aplicação da nata de aderência, 
com polvilhamento de cimento na proporção de 
0,5 kg/m2. 
Verificar a compactação da camada de 
argamassa com um soquete padronizado de 
30x30cm e massa de 8 kg. 
Averiguar o acabamento superficial com 
polvilhamento de cimento e aplicação de 
desempenadeira de madeira e aço onde for 
necessário. 
Verificar a planeza da superfície por intermédio 
de uma régua de alumínio com nível de bolha 
acoplado, com comprimento de 1,8m a 2m, 
admitindo ondulações máximas de 3mm. 
6 Caimento das áreas 
molhadas 
Verificar o caimento jogando uma lata de água 
com cal sobre o contrapiso. Corrigir as regiões 
onde houver empoçamento ou caimentos 
inadequados. 
7 Aderência do 
contrapiso a base 
Quatorze dias após a execução do serviço, 
bater levemente sobre a superfície do 
contrapiso com um martelo ou uma barra de 
aço. O som cavo indicará falta de aderência. 
Nesse caso, será necessário refazer o 
contrapiso na região afetada. 
 
FVS – Ficha de Verificação de Serviço 
 
 
 
 
5. EPI’s e EPC’s 
 
➢ Botina 
➢ Bota de borracha 
➢ Capacete 
➢ Luva 
➢ Óculos 
➢ Máscara facial 
➢ Chuveiros de emergência, lava-olhos 
➢ Sinalização 
 
6. Segurança Ambiental 
 
Os resíduos da construção civil devem ser reciclados ou reutilizados, 
como é o caso de blocos, telhas, azulejos, madeiras, papelão, etc. Ou 
ainda encaminhados para aterros sanitários apropriados para seu 
recebimento, quando não for mais possível o reuso ou reciclagem. 
Restos de materiais inflamáveis ou que possam causar danos à saúde 
humana e/ou contaminação ambiental devem ser encaminhados para 
áreas de transbordo e triagem ou aterros industriais. 
Deve ser consultado na prefeitura de cada cidade quais são os locais 
adequados para recolhimento, pois cada município possui as suas 
regras para descarte e reciclagem. 
 
7. Relatório Técnico 
 
Em visitação á obra Residencial Quinta da Reserva, retomada pela 
empresa CTAENG, após alguns anos abandonada e com alvenaria já 
finalizada, acompanhamos algumas etapas da execução de contrapiso 
aderido com argamassa convencional. 
Antes de dar início a descrição do serviço, é necessário apontar que 
essa etapa da obra ocorreu devido a uma falha na execução, da antiga 
construtora, de marquises em balanço que estavam cedendo. Após 
avaliações de alguns engenheiros, foi fechado um projeto de 
recuperação destas marquises, que passaram por uma elevação de 
altura devido ao incremento de ferragens. 
 
 
Figura 7 e 8: Recuperação marquises 
 
Consequentemente, foi preciso elevar a altura do piso interno, se 
fazendo necessário grandes espessuras de contrapiso (em torno de 
100mm). 
 
Os primeiros passos executados foram as instalações elétricas e 
hidráulicas previamente testadas, conforme orienta o PES. 
 
 
Figura 9: Instalações hidráulicas Figura 10: Instalações elétricas cobertas 
 
Na sequência, os funcionários realizaram a limpeza da laje, removendo 
restos de argamassa e quaisquer entulhos com auxílio de vassouras, 
marreta ou até mesmo martelo. Podemos observar esses materiais nas 
fotos a seguir, durante a realização do contrapiso. 
 
 
Figura 11 e 12: Alguns materiais utilizados na limpeza e na execução do contrapiso 
 
Em seguida foi feito a marcação do nível para o assentamento de 
taliscas de material cerâmico com auxílio de nível laser, baseado na 
altura do piso da marquise. Não havia projeto de execução de contrapiso 
para orientação de ponto de origem, assim como outros detalhes 
importantes, então foi avaliado em obra qual seria a melhor distribuição 
para não impedir a circulação durante a execução, já que os 
apartamentos dispõem de um único acesso. Executar esse 
procedimento sem o auxilio de um projeto não é o recomendado, 
podendo acarretar em diversos problemas. 
As distâncias entre taliscas não seguem uma única medida, porém são 
todas inferiores a 2 metros conforme recomendado. 
 
 
Figura 13: Marcação do nível para o assentamento de taliscas 
 
 
Figura 14: Assentamento de taliscas 
 
Após essas etapas, eles dão inicio ao contrapiso entre as taliscas onde 
não é feita uma nova limpeza com água, não é feito o polvilhamento de 
cimento e não são feitas as mestras. As referências ficam entre as 
próprias taliscas que deveriam servir apenas de nível para guiar as 
mestras. Estas fases que não foram seguidas corretamente, podem vir a 
causar vários problemas no contrapiso, como falta de aderência e 
desníveis. 
Como podemos notar na Figura 15, eles fazem a compactação da 
primeira camada de massa com os pés ao invés de soquetes de 
madeira, apenas para a massa não ficar solta. Na segunda camada 
(camada final), eles fazem o sarrafeamento da argamassa entre as 
taliscas e na sequência, o acabamento com desempenadeira. Conforme 
o orientado no PES, é extremamente importante a etapa de 
compactação, principalmente em camadas com essas espessuras. 
Neste caso, correndo o risco de um contrapiso com diversos vazios 
(buracos). 
 
 
Figura 15: Primeira camada do contrapiso compactada 
 
 
Figura 16: Camada final contrapiso – Sarrafeamento e acabamento com desempenadeira 
 
Segundo o mestre de obras do local, não havia necessidade de maior 
compactação pois a grande espessura dos contrapisos já garante que 
não haja falta de aderência. O que, certamente, é um equívoco, já que a 
falta de compactação pode causar danos ao contrapiso. 
Após o contrapiso pronto, não há circulação por dois dias e não será 
executado revestimento num tempo inferior a 28 dias, seguindo as 
regras. 
Todos os erros cometidos e as etapas que não foram seguidas conforme 
o orientado no procedimento de execução poderiam ter sido evitados 
com a presença de um projeto de contrapiso. 
 
Figura 17: Contrapiso de uma peça finalizado 
 
 
Figura 18: Contrapiso interno finalizado, nivelado com o contrapiso da marquise 
 
8. Da estocagem e transporte do material 
 
A estocagem de cimento segue a norma, ficando sobre pallets, em local 
seco, protegido da chuva e da umidade, com uma boa ventilação. 
 
Figura 19: Armazenamento de cimento 
 
Já o armazenamento de areia, recomenda-se colocar uma lona ou 
algum material queisole o agregado do solo, pois a mistura da areia 
com algum material orgânico pode diminuir a resistência da argamassa. 
Entretanto, este controle não é adotado. 
 
 
Figura 20: Armazenamento de areia 
 
Quanto ao transporte da argamassa ao local de uso, são carregados 
carrinhos do material até um balde que sobe aos apartamentos por um 
guincho coluna. 
 
Figura 21: Guincho coluna com balde apropriado para grandes pesos. 
 
 
Figura 22: Recebimento da argamassa no andar de execução 
Podemos observar na figura 22 o correto uso de EPI’S. Cinto de 
segurança com trava-quedas, capacete, bota de borracha, uniforme com 
tecido apropriado para o manuseio de argamassa e também luvas de 
borracha, seguindo todas as orientações. 
 
 
9. Bibliografia 
 
https://onsafety.com.br/o-que-e-epc/ 
 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm 
 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm 
 
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/descartar-entulho-obra-forma-
correta/#:~:text=Destina%C3%A7%C3%A3o%20do%20entulho%20da%
20constru%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20o%20reuso%20ou
%20reciclagem 
 
https://pdfslide.net/documents/qualidade-na-aquisicao-de-materiais-e-
execucao-de-obraspdf.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://onsafety.com.br/o-que-e-epc/
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/descartar-entulho-obra-forma-correta/#:~:text=Destina%C3%A7%C3%A3o%20do%20entulho%20da%20constru%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20o%20reuso%20ou%20reciclagem
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/descartar-entulho-obra-forma-correta/#:~:text=Destina%C3%A7%C3%A3o%20do%20entulho%20da%20constru%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20o%20reuso%20ou%20reciclagem
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/descartar-entulho-obra-forma-correta/#:~:text=Destina%C3%A7%C3%A3o%20do%20entulho%20da%20constru%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20o%20reuso%20ou%20reciclagem
https://www.royalmaquinas.com.br/blog/descartar-entulho-obra-forma-correta/#:~:text=Destina%C3%A7%C3%A3o%20do%20entulho%20da%20constru%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20o%20reuso%20ou%20reciclagem
https://pdfslide.net/documents/qualidade-na-aquisicao-de-materiais-e-execucao-de-obraspdf.html
https://pdfslide.net/documents/qualidade-na-aquisicao-de-materiais-e-execucao-de-obraspdf.html

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