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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: TEC. DIAGNÓSTICAS EM PODOLOGIA – AULA 2
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Alessandra Gomes Teodoro
	MATRÍCULA: 01358647
	CURSO: Podologia
	POLO: Primavera do Leste 
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): 
	TEMA DE AULA: CULTURA DE FUNGOS DERMATÓFITOS
RELATÓRIO:
1. Descrever a finalidade da cultura de fungos dermatófitos oriundos de amostras ungueais e explicar o processamento destas para o diagnóstico de onicomicoses;
R: Define-se onicomicose como uma infecção fúngica que afeta unhas, equivalendo a 15-40% do total das patologias ungueais. Três grupos de fungos bem definidos fazem parte de sua etiologia: os dermatófitos (gêneros Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum), leveduras, sendo Candida albicans o agente mais comum, e os fungos filamentosos não dermatófitos. O estudo da onicomicose se torna importante, em vista do grande número de casos que ocorre na população, causando interferência na qualidade de vida das pessoas, prejudicando o desempenho profissional e contribuindo como uma porta de entrada para outros patógenos. Este estudo teve por objetivo identificar fungos na região ungueal de um paciente com lesão sugestiva de onicomicose, realizando desta forma o diagnóstico laboratorial da patologia de acordo com os métodos clássicos disponíveis na literatura. 
Os avanços da medicina que permitem a sobrevida de pacientes críticos e imunocomprometidos, uso de antimicrobianos de amplo espectro, implementação das técnicas de transplantes de órgãos sólidos e de medula óssea são alguns dos fatores que têm transformado a rotina diagnóstica dos laboratórios de microbiologia e micologia. 
Onicomicose é uma infecção ungueal causada por dermatófitos, leveduras e fungos filamentosos não dermatófitos. São classificadas clinicamente em onicomicose subungueal distal, onicomicose superficial branca, onicomicose proximal subungueal e onicomicose distrófica total.
O exame micológico requer treinamento de pessoal especializado. É necessária a limpeza prévia do sítio de coleta com álcool etílico e o instrumental deve ser previamente esterilizado. A quantidade de material deve ser adequada e a escolha do local da coleta varia de acordo com a forma clínica de onicomicose: distal e lateral (transição unha sadia-alterada); superficial branca (lâmina ungueal); proximal subungueal (leito ungueal proximal); distrófica total (leito ungueal por curetagem); onicomicose por Candida (prega ungueal); onicólise (subungueal proximal). O exame micológico direto é realizado após a clarificação das escamas com solução aquosa de hidróxido de potássio e dimetil sulfóxido.
Fonte de pesquisa: 07/12/2022
https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017-02/modulo-8---deteccao-e-identificacao-de-fungos-de-importancia-medica.pdf
https://sites.unifoa.edu.br/portal_ensino/mestrado/mecsma/arquivos/2019/fernanda-lima.pdf
2. Discorrer sobre as características morfológicas macroscópicas e microscópicas que devem ser identificadas diante da avaliação de micológica de amostras ungueais.
 R: A Micologia compreende um vasto campo de estudo, envolvendo microrganismos conhecidos por fungos, leveduras e actinomicetos, embora estes últimos estejam hoje classificados entre as bactérias. O estudo interessa a vários setores científicos e industriais. Após uma parte introdutória, em que se observarão aspectos gerais da Micologia, faremos uma análise sistemática das micoses.
 Os métodos diagnósticos para onicomicose mais amplamente executados na prática clínica são o exame micológico direto e a cultura para fungos. Estima-se que, respeitando-se as técnicas adequadas, de 10 a 30% dos exames micológicos diretos e de 30 a 40% dos exames de cultura para fungos, sejam falso negativos. Além disso, a ausência de padronização da amostragem e procedimentos micológicos têm dificultado o diagnóstico de dermatofitoses.
 Por esses exames serem tão importantes no diagnóstico de onicomicose, é importante ter pessoal capacitado para realizá-los, que sigam as técnicas e procedimentos corretos na sua execução e detenham conhecimento sólido acerca do assunto. Pode ser uma boa estratégia para capacitar profissionais da saúde em determinada área do conhecimento, a utilização de abordagem de ensino baseada na Aprendizagem Significativa, uma vez que esta utiliza o conhecimento já existente na estrutura cognitiva do aprendiz, de forma a servir de base para que o novo conhecimento aí se ancore, e os profissionais de saúde já detêm conhecimento prévio.
Fonte de pesquisa 07/12/2022
https://controllab.com/wp-content/uploads/diagnostico_micologico_por_imagem.pdf
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_7_2004.pdf
https://so.controllab.com/pdf/topicos_micologia_4ed.pdf
TEMA DE AULA: COLORAÇÃO DE GRAM
RELATÓRIO: 
1. Descrever as etapas da coloração de Gram e sua finalidade;
R: É chamado de coloração de Gram o método de coloração utilizado para diferenciar espécies bacterianas em dois grupos, bactérias gram-positivas e gram-negativas. Entre os fatores que irão diferenciar gram-positivos de gram-negativos, está a coloração das bactérias, a composição e propriedades químicas e físicas das paredes celulares. A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
Outro método de diferenciação é a detecção de quantidade de peptídeoglicano nas bactérias gram-positivas e nas bactérias gram-negativas. As bactérias gram-positivas serão azul violeta, enquanto as gram-negativas serão vermelhas.
A estrutura que as bactérias irão apresentar é outro aspecto que pode ser levado em consideração para diferenciar as bactérias gram-positivas das gram-negativas.
O método de coloração de Gram é considerado um dos mais importantes dentro dos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Em laboratórios de análises clínicas, por exemplo, a técnica é essencial para obtenção de resultados. As bactérias são caracterizadas como gram-positivas ou gram-negativas em esfregaços de pus ou fluídos orgânicos, permitindo que o profissional do laboratório possa monitorar as infecções. O método de coloração de Gram recebeu esse nome em homenagem ao patologista dinamarquês Hans Christian Joachim Gram que realizou a descoberta em 1884 e, aliás, até hoje continua sendo a mais utilizada nos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Através da coloração é possível identificar e diferenciar os dois principais grupos de bactérias, sejam Gram-positivas ou Gram-negativas.
Em suma, o procedimento de coloração de Gram permite que as bactérias retenham a cor com base nas diferenças nas propriedades químicas e físicas da parede celular. De fato, o uso dos corantes permite aumentar o contraste e evidenciar a estrutura bacteriana.
A coloração envolve 3 etapas principais: Coloração com violeta de cristal (um corante solúvel em água, roxo); A descoloração (utilizando etanol / acetona); A contra-coloração (utilizando corante Safranina, vermelho).
A técnica de coloração Gram em análises clínicas é usada principalmente para identificar preliminarmente a morfologia das bactérias ou para estabelecer se há um número significativo de bactérias nas amostras clínicas.
Apesar da resposta positiva obtida com os resultados das técnicas de coloração de Gram, outros métodos de identificação bacteriana devem ser utilizados para que o resultado seja o menos controverso possível.
Vale ressaltar que algumas bactérias não se coram ou coram-se fracamente.
Fonte de pesquisa:
https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/
http://docente.ifsc.edu.br/melissa.kayser/MaterialDidatico/Microbiologia/2.%20Colora%C3%A7%C3%A3o%20GRAM.pdf
2. Definir as recomendações da utilização da coloração de Gram diante do diagnóstico microbiológico de bactériasenvolvidas em infecções ungueais.
R: A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação. 
 O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona (1:1 v:v). O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptidoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas. A etapa da descoloração é crítica, pois a exposição prolongada ao solvente provoca a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir resultados falsos. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade.
 As características estruturais da parede bacteriana estão na base da técnica de Gram que funciona da seguinte forma.
 O primeiro corante (cristal-de-metila) penetra na bactéria assim como o mordente (Soluto de Lugol). Intracelularmente forma-se um complexo corante-iodo, insolúvel em água, que vai corar o protoplasma e a parede celular. A camada de peptidoglicano é maior em bactérias gram positivas, as gram negativas, por sua vez possuem pouco peptidoglicano e são coradas pelo vermelho de safranina.
 De fato a metodologia irá ajudar na identificação de uma infecção bacteriana, determinando qual é o tipo de bactéria. Em outras palavras, a diferenciação das bactérias Gram-negativas e Gram-positivas permite ao médico determinar um tratamento eficaz ao paciente, dessa forma aplicando a terapia adequada em cada caso.
Mesmo que nem todas as bactérias possam ser diferenciadas através da coloração de Gram, com certeza a metodologia tem grande aplicação no diagnóstico clínico e pesquisa biológica.
Fonte de pesquisa 07/12/2022
https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017-02/modulo-8---deteccao-e-identificacao-de-fungos-de-importancia-medica.pdf

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