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Pratica de Logistica FINAL CARLOS

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GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: Superior de Tecnologia em Logística
DISCIPLINA: Prática em Logística - D1.20222.A 
PROFESSOR EXECUTOR: Renata Porto Chaves
TUTOR: Pollyanna de Araujo Silva
ALUNO: 01338054 Carlos Alberto Mendes Da Silva Junior
 
INTRODUÇÃO 
A empresa escolhida para esse projeto busca melhoria nos processos relacionados ao fluxo de dados e informações que trafegam em cada um dos departamentos, assim como aprimoramento de processos internos da empresa, em especial, na área de logística. 
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um estudo que para a implantação de um Centro de Distribuição de uma indústria de alimentos (produção de café), de tal forma a proporcionar melhorias nos processos logísticos e distribuição, redução de custos e melhor atendimento ao cliente. 
A área de logística é responsável por várias atividades e tem se constituído como vital para as empresas, sendo responsáveis por conferir melhores níveis de rentabilidade no processo de atendimento ao mercado e atendimento às necessidades e satisfação dos clientes. Com isso, as empresas conseguem obter um retorno satisfatório, desde que recorram planejem e promovam organização e controles efetivos para as atividades armazenagem, programas de produção e entregas de produtos e/ou serviços.
O Café Quitada atua na área de comercialização do Café e seus derivados com uma estrutura de distribuição própria que atua em toda a região do Estado de Mato Grosso e tem conquistado cada vez mais o mercado regional buscando o crescimento com solidez e muito trabalho. O Café Quitada preza por manter uma boa imagem junto a seus clientes e parceiros contando com uma equipe de funcionários competentes e experientes, visando a expansão da empresa e do leque de produtos oferecidos.
A Empresa tem os seguintes produtos: Café Quitada 250gr, Café Quitada 500gr, Café Quitada a vácuo 250gr, Café Quitada a vácuo  500grs, Café Tio Léo 250gr, Café Tio Léo 500gr, Café Milão 250gr, Café Milão 500gr, Café crú, Filtros. de Papel e Coadores de Pano.
Missão:“Oferecer produtos e serviços de qualidade valorizando os desejos de nossos clientes internos e externos, proporcionando retorno do capital investido e zelando pela preservação dos valores socioambientais.”
Visão:“Ser reconhecida como uma organização moderna, competitiva e transparente, expressando otimismo, sempre procurando investir no ambiente interno e externo para garantir maiores benefícios à sociedade.”
 TEMA DO PROJETO: CAFÉ QUITADA
Este trabalho tem como finalidade apresentar uma proposta de Centro de Distribuição, que deverá atender aos estados da região Centro Oeste, para uma suposta produção fictícia de uma variedade de café aromático de alta qualidade, que após desenvolvimento e estudo na EMBRAPA, tem um sabor e aroma característico presentes apenas em nossa região e diferente de todas outras variedades já produzidas no Brasil, pois é plantado e colhido nas maiores altitudes e baixas temperaturas, além de áreas irrigadas da Região Centro-Oeste, especialmente nas Serras, que passa a ter uma boa safra utilizando-se da tecnologia e estudos compartilhados pelos pesquisadores como se tem para o mesmo tipo de produção na região Centro Oeste do país.
Para essa variedade de café vou dar o nome fictício de Café Quitada e MATO GROSSO E A PRODUÇÃO NACIONAL DE CAFÉ A área de produção do café em Mato Grosso é de 8,4 mil hectares, segundo apontamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Por hectare são produzidas em média 14,41 sacas, e a produção anual está em 121,4 mil sacas.
Os cincos maiores produtores de café são: Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu. Atualmente 31 municípios produzem o grão. No ranking nacional Mato Grosso ocupa o 9º lugar, sendo responsável por 0,19% do café produzido no País.
Segue abaixo uma imagem aproximada do relevo e localização da região onde existe a produção fictícia do café e sua distância para o CD que é o assunto principal desse projeto.
Localizar por cidade
· Alto Garças/MT
· Campo Verde/MT
· Cuiabá/MT
· Guiratinga/MT
· Jaciara/MT
· Lucas do Rio Verde/MT
· Nova Mutum/MT
· Paranatinga/MT
· Pedra Preta/MT
· Primavera do Leste/MT
· Rondonópolis/MT
· Santo Antonio do Leste/MT
· Sinop/MT
· Tangara da Serra/MT
· Varzea Grande/MT
RESUMO DO PROJETO 
Para enfrentar os desafios atuais decorrentes do elevado nível de competitividade, é preciso promover melhorias constantes nos processos administrativos das empresas, analisar a situação atual do mercado, identificar problemas e propor uma solução, usando as ferramentas disponíveis. Dessa forma, busquei focar em um dos principais problemas que passam as empresas e tema principal desse projeto, que são as questões na área de logística, então será abordado a instalação de um Centro de Distribuição, com adoção de um eficaz gerenciamento, cujas bases se encontram em metodologias específicas, como por exemplo, Guia PMBOK e Projetos de Centro de Distribuição, estudado ao longo do curso e disciplinas.
Tipo de Armazenagem próprio. O novo centro de distribuição localizar-se em Rondonópolis-MT, Av. Ítrio Correa da Costa, 1223, Cidade Salmen, localizado estrategicamente facilitando a distribuição no nordeste , pois nas essa unidade existe pontos de fácil acesso a fabricantes que precisam repor mercadoria semanalmente e facilita sua compra e coleta de tecidos para todo o Centro Oeste o que viabiliza para o consumidor o frete mais barato. Nas duas unidades existe a m esma estratégia e serão oferecidos serviços ligados a cadeia de suprimentos, como armazenamento, picking (separação e preparação de pedidos), packing (embalagem de pedidos) e gestão de estoques, entre outros. 
O novo centro de distribuição e sub centros possibilitam a expansão e distribuição do produto em todo Centro Oeste. Além disso, a proximidade com as empresas de transportes, correio e outros tipos de frete como o cliente desejar, facilitará o embarque da mercadoria pois a coleta é feita de acordo c om a escolha dos produtos de c ada cliente o CD , além das diversas rotas pelas rodovias federais e estaduais que ligam toda a região. 
A projeção considera dados passados do PPCP para prever uma demanda futura, levando em consideração datas comemorativas para aumentar a compra de produtos, como exemplo o quitada tradicional, no software da empresa é enviado uma notificação quando consta 200 caixas de cada referência é gerado um alerta, para o setor de compras providencia o reabastecimento do CD (galpão/deposito). Sabendo que existe tipos de demanda são elas a regular onde a demanda crescente e decrescente, demanda irregular que ocorre quando há a influência da sazonalidade, geralmente acontecem simultaneamente nas organizações nesta empresa não foi diferente.
Ela pode considerar o mês anterior, ou meses anteriores para rever a quantidade adequada a ser adquirida. Ela pode também considerar a variação percentual entre os meses passados, e não apenas o consumo de deter mina do mês ou a média de meses anteriores. Essa é uma técnica de característica quantitativa, e geralmente é mais adequada em ambientes de demanda mais estável.
Usaremos armazenagem tipo prateleiras como na imagem acima são criados a partir de estantes de acordo com layout e tamanho de cada CD loja e galpão formadas com prateleiras que deslizam horizontalmente até as áreas de trabalho feitas de ferro com tapume.
Capacidade de armazenagem = (Superfície do armazém - áreas não dedicadas ao armazenamento) x Altura máxima de armazenamento 
= (45 000 m² - 5 000 m²) X 10 m 
= 40 000 m² X 10 m 
= 400 000 m³ 
Quanto maior for a porcentagem, maior é o aproveitamento do espaço disponível. 
As ferramentas de gestão de armazenagem escolhidas como base serão método PEPS “primeiro a entrar, primeiro a sair” ( firstin, first out), UEPS o método “ último a entrar, primeiro a sair ” mantém a ordem de saída dos produtos, é uma forma eficaz de compensar possíveis aumentos nos custos dos produtos,ou reposição de peças em massa, pois a empresa trabalha com filosofia Lean Manufacturing . 
Produção para estoque (MTS); syn: Build-to-Forecast (BTF) - (D = 0) Aqui, o produto é construído em relação a uma previsão de vendas e vendido ao cliente a partir do estoque de produtos estocados; essa abordagem é comum nos setores de varejo e atacado pela distribuidora. 
Os equipamentos utilizados para as operações são internet , atendimento presencial pois o cliente/ fabricante escolhe as estampas , leitor para o código de barras ao separar os pedidos desta forma fazendo o picking com um pedido de cada vez , e paking para embalar os produtos já pagos e com dados para serem enviados aos clientes de acordo com a escolha do frete pois muitos tem seu próprio carro para pegar seus rolos de tecido , o celular ,computador e software da empresa nos novos CDs (lojas/ galpão). 
Picking discreto: envolve a execução da operação integralmente por um único colaborador pois um colaborador atende um cliente por vez e consequentemente um pedido de cada vez. 
Utiliza m o sistema de gestão de armazém WMS (nome do software) TOVTS pois integra o estoque físico e virtual do entre a outra loja/galpão desta forma se tem mais controle sobre o estoque sendo atualizados e níveis, por ser um software completo. Ele promove o gerenciamento centralizado de tarefas, tais como níveis de inventário de monitoramento e ações locais. 
Destaca-se no software 
• Programação e entrada de pedidos físico e virtual 
• Planejamento e alocação de recursos 
• Controle de portaria 
• Recebimento de inspeção de cargas 
• Definição de endereçamento dos produtos 
• Estocagem 
• Separação de pedidos (picking) 
• Embalagem 
• Carregamento 
• Expedição 
• Emissão de documentos 
• Inventário
Não existe equipamentos de movimentação horizontal e vertical de produtos e sim alguns colaboradores treinados para descarregar os pedidos dos clientes desta forma dando início e fim aos pedidos dos clientes através das ferramentas propostas neste relatório e os tipos de estruturas de armazenamento constitui-se de madeira pois tem alta durabilidade e é eficaz e eficiente para o produto em questão. O Reabastecimento é semanal de acordo com a atualização do estoque e demanda das referências e cronograma feito através do PPCP com os fornecedores. 
O custo da aquisição de cada CD 
Valor do 1° CQ – Próprio 
Valor do 2° CBA – R$ 30 0.000,00 
O custo total de construção CD CBA
Valor do CBA – R$500.000,00
REFERENCIAIS TEÓRICOS 
 A área de logística 
Levando-se em conta o objetivo do estudo, torna-se necessário dissertar sobre aspectos relevantes referentes à área em questão, cujo conceito teve início na década de 40 e leva-nos a entender que a função da logística é proporcionar a satisfação das necessidades do cliente, no menor tempo possível e ao menor custo, princípio esse adotado pelas empresas contemporâneas, conforme refere Silva (2008). 
Logística, conforme apontam Ferraes Neto e Kuehne Junior (2002), refere-se à junção de quatro atividades básicas: aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. 
Nesse caso, insere-se no Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento, cuja responsabilidade é planejamento, controle do fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações relativas aos mesmos, desde o ponto de origem até o ponto de consumo para atender às necessidades e exigências dos clientes. 
Por outro lado, a Cadeia de Suprimentos engloba direta ou indiretamente, todos os envolvidos no atendimento de um pedido do cliente, como por exemplo, fabricantes, fornecedores, transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes, segundo Chopra e Meindl (2004). 
Conforme aponta Pires (2004) a Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain é uma atividade relacionada à prioridade estratégica da empresa, cujo modelo adotado envolve a integração das duas pontas da cadeia, ou seja, fornecedores e clientes. Os elementos básicos para a estratégia e operação do gerenciamento da cadeia de suprimentos são: produção, suprimento, inventário, localização, transporte e informação. 
Nesse sentido, conforme refere Silva (2008), é um conceito que compreende todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final, cuja gestão é uma forma integrada de planejar e controlar o fluxo de mercadorias, informações e recursos, iniciando-se na saída das matérias-primas dos fornecedores, passando pela produção, montagem, até terminar na distribuição dos produtos acabados aos clientes finais. Procura administrar as relações na cadeia logística para o benefício de todos os envolvidos e com foco na agregação de valor ao cliente final. 
O Collaborative Planning, Forecasting, and Replenishment (CPFR) é uma iniciativa de planejamento colaborativo da demanda entre empresas de uma cadeia de suprimento, na expectativa de promover uma maior assertividade no planejamento da demanda por meio do compartilhamento de previsões de venda e gerenciamento conjunto de estoques, para que se obtenha melhoria dos níveis de serviço e redução dos custos operacionais e de estoques. 
Enfim, observa-se que o adequado gerenciamento da logística requer a busca de ferramentas que possam promover a integração dos planos comerciais e operacionais da empresa e com parceiros da cadeia de abastecimento e suprimentos. 
O armazenamento e distribuição de produtos e/ou mercadorias 
Levando-se em conta as necessidades da empresa e os objetivos do projeto assim como a tendência atual das empresas que tem requerido melhorias em várias questões, em especial o abastecimento dos pontos de venda, os processos de armazenagem são considerados como fundamentais para oferecer a disponibilidade de recursos diante das demandas das mesmas, uma vez que, controle adequado do armazém permite o rápido resgate de materiais e a gestão eficiente dos recursos, ou seja, armazenar com qualidade o produto após ser processado e embalado, com a movimentação correta e em uma estrutura compatível com o mesmo, conforme indicam Rodrigues et al (2011 ). 
Dessa forma, Alvarenga e Novaes (2005) indicam que guardar a mercadoria e/ou produto por um determinado tempo constitui-se no objetivo primeiro da armazenagem, para em seguida redistribuir de acordo com sua necessidade para comercialização. Lopes, Souza e Moraes (2006) salientam as seguintes atividades que envolvem a função de armazenagem: guardar, localizar, manusear, proteger e preservar os materiais produzidos e movimentados por uma empresa, viabilizando o atendimento às necessidades operacionais, de consumo, de transformação ou de revenda, no caso de atacado e varejo. 
No que se refere à distribuição, Novaes (2001) refere que os produtos e/ou mercadorias eram armazenados em portos para em seguida serem distribuídos. No entanto, hoje a maioria das empresas possui um local para armazenar os produtos e/ou mercadorias a serem comercializados. A distribuição dos produtos e/ou mercadorias envolve análise de rotas e modalidades de transporte mais adequadas e deve levar em conta custos e segurança, pois o custo da logística (armazenagem, transporte e distribuição) representa 6% do valor do produto. 
Diante disso, Cavanha Filho (2000) sugere parceria entre empresa e operadores de logística, pois é necessário que ambos participem da definição da localização de fábricas, armazéns, e estejam interligados à 
Distribuição. 
Johnson (1998) diz que é preciso haver combinação entre os locais de armazenamento e distribuição e que os serviços de transportes dos produtos e/ou mercadorias a serem distribuídos são considerados fatores críticos de análise, uma vez que tem um impacto marcante no processo decisório da localização de centros distributivos ou de distribuição (CD). 
Os Centros de Distribuição (CD’s) 
O CD, conforme refere Farah Jr. (2002) é uma unidade construída por empresas industriais, retalhistas que têm a função de armazenar os produtos produzidos ouadquiridos para revenda, com o objetivo de despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes. 
Para Rodrigues e Pizzolato (2003) os referidos Centros assumem papel de relevância logística e são definidos como uma configuração regional de armazém com a função de receber cargas consolidadas de diversos fornecedores. As cargas são fracionadas em quantidade e sortimento, para em seguida serem encaminhadas para os pontos de venda, mais próximos. O conceito de CD é moderno, pois a função ultrapassa as tradicionais funções dos depósitos, galpões ou almoxarifados, as quais não são mais adequadas dentro do sistema logístico.
A armazenagem, é a guarda temporária de produtos que serão distribuídos posteriormente, o que requer estoques para o equilíbrio entre a demanda e a oferta. No sistema logístico, o CD assume papel de relevante importância, centralizando o estoque de toda a cadeia com o objetivo de obter vantagens econômicas e de eficiência. 
Os depósitos são operados no sistema push, cujas instalações têm o objetivo principal de armazenar produtos para ofertar aos clientes. O CD por sua vez é operado no sistema pull, onde o objetivo das instalações é receber produtos just-in -time de maneira a atender às necessidades dos clientes. 
De acordo com Aguiar e Lima (2012) as atividades principais do CD é receber a mercadoria, armazenar, controlar o estoque, processar os pedidos, elaboração de roteiros, adoção de um sistema de roteirização e distribuição de veículos, expedição de mercadorias, e em alguns casos, agregação de valor físico como a colocação de embalagens e rótulos ou preparação de kits.
Conforme aponta de vários artigos lidos, as funções básicas de um CD são recebimento, movimentação, armazenagem, separação de pedidos e expedição. Assim sendo, a mercadoria chega do fornecedor ou da área de produção e é recebida pelo CD; essa pode ser armazenada para futura expedição ou pode ser diretamente encaminhada para expedição, com o mínimo tempo possível para que não seja mantido estoque. No caso de ser destinada à armazenagem, a mercadoria é movimentada até o seu devido local no estoque até que seja solicitada em um determinado pedido, onde então ocorre a separação e encaminhamento para expedição, sendo transportada até o destino adequado. 
A etapa realizada no CD, denominada recebimento, é a primeira atividade da trajetória do produto, a qual é essencial para a realização de outras atividades, envolvendo o descarregamento das cargas e a conferência da quantidade e da qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores ou área de produção. Após serem registrados os produtos, um sistema de gerenciamento do armazém, como por exemplo, Warehouse Management Systems, indica o endereço na área de armazenagem ou em outras áreas organizacionais onde os produtos devem ser alocados. Em seguida vem a movimentação interna dos produtos envolvendo transporte de pequenas quantidades de produtos no armazém e requer minimizar o manuseio dos materiais para que não ocorram movimentos desnecessários, aumento do risco de dano ou perda de produtos e cause prejuízos financeiros, pois a movimentação e manuseio de produtos requer alocação de recursos. Nesse caso, a adoção de novas tecnologias possibilita a oportunidade de reduzir custos com a mão de obra e aumento de produtividade.
O projeto de construção de um CD 
A construção de um CD envolve várias atividades o que requer levar em conta vários aspectos para que resultados positivos sejam obtidos. Com relação ao layout ou arranjo físico, o estudo do mesmo constitui-se em uma técnica com o propósito de adequar, em um determinado espaço físico, os recursos produtivos de maneira que o produto e/ou serviço seja obtido ou movimentado com maior segurança, comodidade, rapidez e com o menor custo possível. Quanto ao estudo do layout, existe a possibilidade de ser identificada a necessidade de se fazer uma análise da distribuição em casos de montagem, reorganização ou expansão de um espaço produtivo, ocorrência de acidentes no trabalho e colisões entre trabalhadores. 
No caso, o projeto de armazém requer considerações acerca do fluxo de informações e da tecnologia
Referências:
ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição Física. 3º ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2005.
DIAS, G.P.P. Gestão dos estoques numa cadeia de distribuição com sistema de reposição automática e ambiente colaborativo. 245 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
RODRÍGUEZ, C.M.T. Avaliação do Nível de Desempenho de Sistemas Logísticos. Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, UFSC, Florianópolis, 1998.
RODRIGUES, Gisela Gonzaga; PIZZOLATO, Nélio Domingues. Centros de Distribuição: armazenagem estratégica. Ouro P reto/MG: XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção, 2003. 
SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Log ística no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2008.
PIZZOLATO, Nélio D.; PINHO, Alexandre R. (2003) - A regionalização dos centros de distribuição como solução logística. Tecnologística, Ano VIII, n. 87, fev. 2003.
https://www.scielo.br/j/ambiagua/a/mLWK9JGvphxF8PzdcRqhcxs/?lang=pt&format=pdf acesso de 15 de setembro de 2022
https://www.docusign.com.br/blog/gestao-da-cadeia-de-suprimentos acesso de 15 de setembro de 2022
https://www.oracle.com/br/scm/what-is-supply-chain-management/ acesso de 15 de setembro de 2022
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12528/12528_3.PDF acesso de 15 de setembro de 2022