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No inicio do séc XX o termo motivação passou a ser utilizado na psicologia assumindo inúmeras formas e funções ao longo da história. Embora vários teóricos possuíssem concepções diferentes sobre a motivação era um acordo que ela dá inicio, integra e dirige o comportamento humano. Uma primeira análise da motivação, Bolles (1967) caracterizou a motivação como algo que fosse inventado e sendo assim passiveis de alterações. Porém, é perceptível que no decorrer da historia o assunto tomou pontos de vistas alternativos e talvez melhores para explicar suas concepções. Para isso é preciso que primeiramente faça-se um parâmetro sobre os conceitos de natureza da época. Aqueles imersos a concepções racionalistas acreditavam que o homem era um ser é racional, seletivo e dotado de vontade, sendo assim, detentor das ordens de sua conduta. Aqueles imersos a concepções não racionalistas afirmam que o homem é dotado de ações irracionais sendo movido pelas tensões do seu ambiente e inconsciente as suas ações. Decorrente disso, o conceito de motivação foi atrelado a fatores internos e não consciente vinculado a um homem irracional. Surge ai os movimentos com intuito de romper com o racionalismo teorizado por Hobbes, Locke, Hume e Mill. Os filósofos ingleses acreditavam que a mente humana trabalhava por meio de associações de ideias que decorrem da experiência trabalhada automaticamente e independentes de vontade. O hedonismo mostrava que o homem se comportava com o intuído de ter prazer ou evitar a dor, também com o intuito do rompimento, Hobbes usou o hedonismo como um principio motivacional. Podemos citar que o primeiro engajamento teórico sobre a motivação provem da teoria da evolução de Darwim. A teoria mostrava que certas ações inteligentes eram herdadas. As mais simples eram chamadas de reflexo e as mais complexas de instinto que eram selecionados naturalmente. A motivação passou a ser parte essencial da seleção natural enfatizando o comportamento funcional das espécies na busca pela sobrevivência. Acentuando as forças irracionais do homem, Freud desenvolveu a teoria da neurose e da psicose que era motivacional. Freud verificou que os sintomas da neurose eram inconscientes perante aos seus pacientes. Sendo assim, a conduta do homem estava a serviço das descargas motivacionais instintivas. MacDougall tinha uma visão motivacional na qual as ações e os pensamos ho homem eram guiados pelos instintos. Porém houve uma série de negativas reações aos instintos mostrando que os mesmos comportamentos classificados com base em evidências inexistentes ou muito casuais, e uma vez classificados como instintivos, não havia mais questão a ser levantada quanto à natureza do comportamento denominado de instintivo. Watson então introduz a ideia de impulso defendendo radicalmente a influencia do meio ambiente. O declínio do conceito de instinto não foi completo porque a noção de instinto era motivacional. São necessárias algumas condi-~ções especiais para que sejam ativados os mecanismos geradores de um determinado ato, e Woodworth usou a palavra impulso como uma condição necessária pàra pôr em ação os mecanismos. Woodworth não se satisfez com uma simples lista de instintos; ele também julgava que os mecanismos podem desenvolver suas próprias energias, uma vez formados e empregados. O conceito de impulso rapidamente entrou em uso, em referência às condições fisiológicas que parecem levar à ocorrência de comportamentos preparatórios e reações. O impulso, como conceito, geralmente assumiu duas formas. Uma delas é a suposição de que são os estímulos internos, correlacionados com estados de necessidade dos tecidos, que instigam à ação. A outra põe menos ou nenhuma ênfase em estímulos; concebe o impulso primordialmente como um estado central, que prepara e sensibiliza as estruturas subjacentes ao comportamento para que estejam em condições de reagir a situações. A teoria dos estímulos internos principalmente os ligados a fome, sede e sexo conhecida como Teoria Local embora enfatizasse nos estímulos internos estimulou pesquisas nas quais se pode afirmar que a teoria não podia explicar concretamente qualquer aspecto de comportamento ligado aos impulsos. Já a Teoria do Estado Central na qual mostrava que o impulso seria um fator importante para a obtenção do objetivo na natureza mostrava uma ideia de impulso totalmente funcionalista. Sendo assim, a Teoria do impulso sofreu evidências contra na medida em que Podem-se apresentar agora alternativas de vertentes teóricas a começar pelo Behaviorismo na qual traz a ideia de incentivo e reforço, embora a ultima não seja uma teoria motivacional. A se tratar da primeira, se pode caracterizá-la como objetos, condições ou estímulos externos ao organismo. Dividi-se em incentivos positivos na qual evoca um estado de excitação produzindo uma aproximação ao objetivo e incentivos negativos que atribui ao organismo à ação de evitar situações nas quais foi colocada uma situação ruim. Ao falar de reforço é importante salientar a presença da aprendizagem e é por este fator que podemos distingui-la do sentido de motivação. Ou seja, os hábitos do organismo são apreendidos ao longo do tempo. Vale ressaltar que a ideia de instinto volta em 1930 reforçando a ideia que é um comportamento inato e interno, galgando assim as bases da motivação. Quando um grupo de zoólogos discutiu que o instinto era um padrão de comportamento não aprendido ao analisar os animais. Uma etologia com diferenças e semelhanças daquela que MacDougall mostrou. Uma análise importante agora é possível citar. As questões fisiológicas e neurológicas que controlam o organismo. Uma série de desenvolvimentos na ideia de fome, sede e acasalamento foram ocupando os problemas que a estrutura teórica dos impulsos abordou. Pegando o exemplo da comida, água e acasalamento é possível classificá-los como estados emocionais e em consequência disso levam a ajustes comportamentais e corporais. O Hipotálamo é a principal região envolvida nos processos motivacionais. Lesões ou estimulações elétricas do Hipotálamo causam respostas complexas, por exemplo a raiva, que acontece quando uma área cortical é lesada. Por fim podemos citar o papel da motivação na percepção. Selecionamos um determinado estimulo e canalizamos para os sentidos a fim de realizar problemas apresentados.
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