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APG S12P1 - DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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APG – SOI 1
S12P1 - DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório se desenvolve a partir da endoderme e mesoderme.
- Por volta da 4ª semana de desenvolvimento, o sistema respiratório começa como uma excrescência do
intestino anterior (precursor de alguns órgãos digestórios) discretamente inferior à faringe. Esta
excrescência é chamada de divertículo respiratório ou broto pulmonar.
- A endoderme que reveste o divertículo respiratório dá origem a epitélio e glândulas da traqueia,
brônquios e alvéolos.
- A mesoderme que circunda o divertículo respiratório dá origem a tecido conjuntivo, cartilagem e
músculo liso destas estruturas.
- Conforme o divertículo respiratório se alonga, sua extremidade distal se alarga para formar um broto
traqueal globular, que dá origem à traqueia. Logo depois, o broto traqueal se divide em gomos
brônquicos, que se ramificam repetidamente e se desenvolvem em brônquios.
- Durante a 6ª a 16ª semanas após a fertilização, todos os principais elementos dos pulmões já se
formaram, exceto aqueles envolvidos nas trocas gasosas (bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e
alvéolos). Como a respiração não é possível nesta fase, os fetos nascidos durante este período não
conseguem sobreviver.
- Durante a 16ª a 26ª semanas após a fertilização, o tecido pulmonar torna-se altamente vascularizado e
os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alguns alvéolos primitivos se desenvolvem. Embora seja
possível para um feto nascido perto do final deste período sobreviver se receber terapia intensiva, a morte
ocorre com frequência em virtude da imaturidade do sistema respiratório e de outros sistemas.
- A partir da 26ª semana até o nascimento, muitos outros alvéolos primitivos se desenvolvem; eles
consistem em células do tipo I alveolares (principais locais de trocas gasosas) e células do tipo II
produtoras de surfactante.
- O surfactante é necessário para baixar a tensão superficial do líquido alveolar e, assim, reduzir a
tendência dos alvéolos de colapsar durante a expiração. Embora a produção de surfactante
comece por volta da 20ª semana, está presente apenas em pequenas quantidades. Quantidades
suficientes para possibilitar a sobrevivência de um pré-termo (prematuro) não são produzidas até
26 a 28 semanas de gestação.
- Os recém-nascidos com menos de 26 a 28 semanas correm alto risco de síndrome de angústia
respiratória do recém-nascido (SARRN), em que os alvéolos colapsam durante a expiração e precisam
ser reinsuflados durante a inspiração
- Por volta da 30ª semana, desenvolvem-se alvéolos maduros. No entanto, estima-se que apenas
aproximadamente um sexto do conjunto completo de alvéolos se desenvolva antes do nascimento; o
restante se desenvolve após o nascimento, durante os primeiros 8 anos de vida.
- À medida que os pulmões se desenvolvem, eles adquirem seus sacos pleurais. A pleura visceral e a
pleura parietal se desenvolvem a partir da mesoderme. O espaço entre as camadas pleurais é a cavidade
pleural.
- Durante o desenvolvimento, os movimentos respiratórios do feto provocam a aspiração de líquido para
dentro dos pulmões. Este líquido é uma mistura de líquido amniótico, muco das glândulas brônquicas e
surfactante. Ao nascer, aproximadamente metade dos pulmões estão preenchidos por líquido. Quando a
respiração se inicia no momento do nascimento, a maioria do líquido é rapidamente reabsorvida pelos
capilares sanguíneos e linfáticos e uma pequena quantidade é expulsa pelo nariz e boca durante o parto.
RESUMO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
➔ Na 4ª semana, um divertículo laringotraqueal se desenvolve no assoalho da faringe primitiva
➔ O divertículo laringotraqueal torna-se separado do intestino anterior pelas pregas traqueoesofágicas que
se fusionam para formar o septo traqueoesofágico. Esse septo resulta na formação do esôfago e do tubo
laringotraqueal (ver Figura 10.2C e E)
➔ O endoderma do tubo laringotraqueal origina o epitélio dos órgãos respiratórios inferiores e das glândulas
traqueobrônquicas. O mesênquima esplâncnico ao redor do tubo laringotraqueal forma o tecido
conjuntivo, a cartilagem, o músculo, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos desses órgãos
➔ O mesênquima do arco faríngeo contribui para a formação da epiglote e do tecido conjuntivo da laringe.
Os músculos da laringe são derivados do mesênquima dos arcos faríngeos caudais. As cartilagens da
laringe são derivadas das células da crista neural.
➔ A extremidade distal do divertículo laringotraqueal forma o broto respiratório que se divide em dois brotos
brônquicos. Cada broto brônquico logo se expande para formar o brônquio principal e, em seguida, o
brônquio principal subdivide-se para formar os ramos brônquicos lobares, segmentares e
subsegmentares (ver Figuras 10.2C e 10.9)
➔ Cada broto brônquico terciário (broto brônquico segmentar), com seu mesênquima ao redor, é o primórdio
do segmento broncopulmonar. A ramificação continua até aproximadamente 17 ordens de ramos serem
formadas. Vias respiratórias adicionais são formadas após o nascimento, até haver aproximadamente 24
ordens de ramos
➔ O desenvolvimento dos pulmões é dividido em quatro estágios:
- pseudoglandular (6 a 16 semanas),
- canalicular (16 a 26 semanas),
- saco terminal (26 semanas até o nascimento) e
- alveolar (32 semanas até aproximadamente 8 anos)
➔ Entre a 20.ª e a 22.ª semana, o pneumócito do tipo II começa a secretar o surfactante pulmonar. A
deficiência do surfactante resulta na SAR ou doença da membrana hialina
➔ A FTE, resultante da divisão defeituosa do intestino anterior em esôfago e traqueia, é geralmente
associada à atresia esofágica.
REFERÊNCIAS
1. MOORE, Keith M.; PERSAUDE, T. V N. Embriologia Clínica. Grupo GEN, 2020. E-book. ISBN
9788595157811. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595157811/.
Acesso em: 24 out. 2022.
2. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Grupo GEN,
2016. E-book. ISBN 9788527728867. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 24 out. 2022.

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