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TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR Monitora: Ana Clara Rodrigues O QUE É OBTURAR? ü Obturar um canal radicular significa preenche-lo em toda a sua extensão com um material inerte ou antisséptico, que sele permanentemente, da maneira mais hermética possível, estimulando o processo de reparo apical. LEONARDO,1998 OBJETIVOS DA OBTURAÇÃO Eliminar espaços vazios Reduzir riscos de reinfecção Finalidade biológica LIMITES DA OBTURAÇÃO • O nível da obturação está relacionado com o nível de modelagem. • Limite apical de 1mm aquém do forame apical. POLPA MORTA 1mm aquém POLPA VIVA 1 a 2mm aquém OBTURAÇÃO Controle/prevenção da infecção; Obturação compacta do Sistema de Canais Radiculares; Limite apical do tratamento (preparo e obturação) de 0 a 2 mm aquém do forame apical; Uma restauração coronária adequada. OBTURAÇÃO • Dentes com polpa viva o Única seção o Diminui os riscos de fratura o Evita traumatismos prolongados o Diminui os riscos de contaminação OBTURAÇÃO • Dentes com polpa viva oÚnica sessão oHabilidade do operador oMaterial adequado OBTURAÇÃO • Dentes com polpa morta o Múltiplas sessões o Neutralização de todos os produtos tóxicos o Destruição microbiana o Utilização de medicação intracanal para melhorar a desinfecção QUANDOOBTURAR? Preparo químico cirúrgico completo; Ausência de exsudação persistente; Ausência de fístula; Ausência de sintomatologia; Ausência de odor. TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO TÉCNICAS • Condensação Lateral • Cone Único• Hibrida de Tagger CONDENSAÇÃO LATERAL • Uso de espaçadores digitais. ü Ela é relativamente simples e requer poucos materiais. X Podem ocorrer fraturas radiculares verticais. HIBRIDA DE TAGGER • MCSpadden fazem a termoplastificação da guta-percha. • Podem ser encontrados nos calibres de 25 a 140 e podem ser de 21 a 25 mm. Aço Inoxidável ou Níquel Titânio. • A MCSpadden deve ser inserida no contra-ângulo no canal até encontrar resistência. ü Correção de uma obturação. ü Menos tempo de trabalho e consumo de material. ü Bom selamento. ü Ótimo custo benefício. CONE ÚNICO • Nessa técnica só o cone principal é utilizado, não haverá presença de cones acessórios. • Se limita aos canais em que podemos observar que somente um cone específico, com conicidade específica, se adapta ao canal radicular sem necessidade ou possibilidade de colocar cones acessórios • Muitas vezes o uso de régua calibradora para o ajuste deste cone se faz muito importante. INSTRUMENTAIS ESPAÇADOR DIGITAL CALCADOR DE PAIVA BROCA LENTULO CONDENSADOR DE GUTA MCSPADDEN 1. REMOÇÃO DA MEDICAÇÃO INTRACANAL o Irrigação do canal radicular o Utilizar limas finas 3mm aquém do CRT o Repassar o instrumento memória 2. PREPARO DA SUPERFÍCIE DENTINÁRIA o EDTA 17% por 3 minutos o Remoção da Smear Layer o Irrigação com hipoclorito de sódio e soro 3. SECAGEM DO CANAL • Realizar com as cânulas aspiradoras ou cones de papel absorvente • Secar totalmente o canal 4. SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL. • O cone de guta-percha deve ser escolhido e/ou calibrado de acordo com o Instrumento Memória (IM). IM #35 CONE #35 5. O CONE DEVE PASSAR PELOS TESTES: • VISUAL • TÁTIL • RADIOGRÁFICO TESTE VISUAL TESTE TÁTIL • O cone deve oferecer resistência ao ser removido do canal. TESTE RADIOGRÁFICO • Verificar se o cone chegou até o CRT. 6. MANIPULAÇÃO DO CIMENTO OBTURAÇÃO INSERIR O CIMENTO DENTRO DO CANAL COM A BROCA LENTULO. OBTURAÇÃO APÓS INSERIR O CONE PRINCIPAL, PREENCHER O CANAL RADICULAR COM OS CONES ACESSÓRIOS (SE NECESSÁRIO). - Técnica de Cone Único - Técnica Hibrida de Tagger (Mcspadden) - Técnica da Condensação Lateral (Espaçadores digitais) OBTURAÇÃO 1.COM O CALCADOR DE PAIVA QUENTE - CORTA O CONE, REMOVENDO EXCESSO. 2.COM O CALCADOR FRIO, SE CONDENSA O CONE. OBTURAÇÃO RADIOGRAFIA FINAL REFERÊNCIAS
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