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Pés articulados podas = pés arthro = articulação NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Xenopsylla – pulga dos ratos NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Aranha-armadeira Tarântula Viúva-negra Aranha-marrom Escorpião-amarelo Escorpião-negro Lacraia Abelha Marimbondo Formiga tocandira Lagarta-cabeluda Lagarta-cabeluda Disponível em: <http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi>. Acesso em 17/06/2011. "maruins” flebotomíneos sarna NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Distribuição geográfica mundial Mutucas - moscas tabanomorfas Terceiro segmento da antena “anelado” ou em forma de "estilete" Pequenas/grandes Machos fitófagos e fêmeas fitófagas/hematófagas Veiculação de ovos de Dermatobia hominis (berne) Hospedeiro intermediário da Loa loa na África (Chrysops) Transmissão mecânica: da anemia infecciosa dos equinos (vírus) do Trypanosoma equinum, agente do mal-das-cadeiras, em cavalos NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Possuem peças bucais grossas Picada dolorosa Provoca reação do hospedeiro Interrompe a hematofagia Voltam a atacar o hospedeiro para completar o repasto sanguíneo Durante a hematofagia transmitem agentes etiológicos e pertubam intensamente o hospedeiro Disponível em <http://www.flickr.com/photos/adaly_pinheiro/2780580429/>. Acesso em 19/06/2011. Disponível em <http://visualsunlimited.photoshelter.com/gallery/Collection-Highlights-Visuals-Unlimited/G0000jiDWuFUJO5k/5/P00005B75Ev1bTHE/>. Acesso em 19/06/2011. Chrysops relictus IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA Polinizadoras Decompositoras de matéria orgânica Fonte de alimentos para vários animais Predadoras de larvas de borboletas e besouros Utilizadas em controle biológico ▪ Família Tachinidae IMPORTÂNCIA MÉDICO- VETERINÁRIA Sinantropia Capacidade de freqüentar ambiente rural, urbano e silvestre; Importunação de humanos e animais Deambulação Hematofagia ▪ Intensa e dolorosa Agentes de miíases NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que, pelo menos durante certo período, se alimentam dos tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido Larvas - miíases Adultos - veiculam inúmeros patógenos para homens e animais Miíases furunculares Berne Miíases traumáticas Bicheiras NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Quanto ao local de ocorrência: Cutânea Subcutânea Cavitárias (nariz, boca, seios paranasais) Ocular Anal Vaginal Etc Agrupa espécies biologicamente distintas sob o mesmo item - pouco usada NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Obrigatórias ou miíases primárias Se desenvolvem sobre ou dentro de vertebrados vivos ▪ Oestridae - cavidades nasofaríngeas de vários mamíferos ▪ Calliphoridae (gênero Cochliomyia e Chrysomya), Cuterebridae, Muscidae (gênero Philornis) - tecidos cutâneo e subcutâneo ▪ Gasterophilidae - aparelho digestivo “biontófagas” Facultativas ou miíases secundarias Se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição / tecidos necrosados em um hospedeiro vivo ▪ Nessa situação atuam como parasitos, podendo completar o seu ciclo biológico ▪ Calliphoridae ▪ Sarcophagidae ▪ Muscidae (Muscina) ▪ Famiidae (Fannia) “necrobiontófagas” NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Pseudomiíases Larvas ingeridas com alimentos, passam pelo tubo digestivo sem se desenvolver Podem ocasionar distúrbios mais ou menos graves ▪ Stratiomidae (Hermitia illuscens) ▪ Syrphidae ▪ Muscidae ▪ Tephritidae (mosca-das-frutas, bicho de goiaba) ▪ Etc "acidental" NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Família Calliphoridae Disponível em: <http://www.nature.com/eye/journal/v19/n9/pdf/6701713a.pdf>. Acesso em 20/06/2011 Disponível em: <http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/resources/Grzimek_insects/Diptera/Cochliomyia_hominivorax.jpg/view.html>. Acesso em 20/06/2011. Cochliomyia hominivorax Mosca varejeira Cor verde, com reflexos azul-metálico em todo o tórax e abdome; mesonoto com três faixas negras longitudinais Olhos de cor avermelhada e resto da cabeça amarelo-brilhante Pernas alaranjadas Cópula Postura dos ovos nas aberturas naturais do corpo (na- rinas, vulva, ânus) ou em alguma solução de continuidade da pele (feridas recentes, incisão cirúrgica etc.) Põem de 10 a 300 ovos em cada local, aglomerados uns aos outros 12 a 20 horas depois - Eclosão Larvas alimentam-se vorazmente Destroem os tecidos rapidamente e permanecem com a extremidade anterior (boca) mergulhada nos tecidos, enquanto a extremidade posterior (espiráculos) fica em contato com o ar 4-8 dias após, as larvas já estão maduras; nesse período sofrem duas mudas Caem no solo, enterram-se na terra fofa ou debaixo de folhas e transformam-se em pupas 8 dias após - adultos (verão; inverno mais de dois meses) Os adultos alimentam-se de néctar, sucos de frutas, se- creções de feridas etc. NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Cochliomyia ou Callitroga macellaria Semelhante a anterior Diferença: oviposição só é feita em feridas necrosadas ou cadáver NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Disponível em: <http://bugguide.net/node/view/11969>. Acesso em 20/06/2011. Lucilia Corpo todo verde-metálico, acobreado ou com reflexos azuis cor metálica, de verde- brilhante com tons amarelados até azulado Disponível em: <http://www.sarawakeyecare.com/caseoftheweek/case26a.htm>. Acesso em 20/06/2011. Disponível em: <http://journals.tums.ac.ir/upload_files/html/1437.JPG>. Acesso em 20/06/2011. Chrysomya Moscas de médias a grandes - 6 a 10mm (ou mais) de comprimento Cor acinzentada Mesotórax com três faixas negras longitudinais e abdome axadrezado Larvas maduras - 18mm, cor branco-amarelada Fêmeas larvíporas Depositam as larvas em: ▪ Cadáveres ▪ Matéria orgânica vegetal em decomposição ▪ Fezes ▪ Feridas necrosadas, etc NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Limpar a ferida Anestesiar localmente a área Com o auxílio de uma pinça, retirar larva por larva Tratar a ferida com bacteriostático local ou com antibiótico de largo espectro Cirurgia plástica para recompor a área destruída No caso de não se conseguir retirar todas as larvas: Aplicação de um spray veterinário (Lepecid, Vallecid) ▪ Mata as larvas ▪ Estimula a cicatrização da ferida NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Família Oestridae Subfamília Cuterebrinae ADULTOS Pouco vistos Vida curta 5-20 dias, apenas suficiente para o acasalamento e a oviposição Vivem em ambientes florestais LARVAS "beme", "ura"ou "tórsalo NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Disponível em: <http://www.sel.barc.usda.gov/Diptera/oestrid/Dermatobia%20hominis%20Home.html>. Acesso em 20/06/2011. Parte superior da cabeça e olhos marrons Parte ventral castanha Tórax cinza-amarronzado, com manchas longitudinais, indistintas e de cor escura Abdome azul-metálico Asas grandes e castanhas 2cm de comprimento por 0,5cm de diâmetro na parte mais volumosa Parte mais afilada - contato com o ar; posterior - espiráculos respiratórios Porção mais volumosa, mergulhada nos tecidos; anterior - peças bucais Corpo com várias fileiras de espinhos curvos, com as pontas voltadas para fora Disponível em: <http://www.sel.barc.usda.gov/Diptera/oestrid/Dermatobia%20hominis%20Home.html>. Acesso em 20/06/2011. Disponível em: <http://archopht.ama-assn.org/cgi/content/citation/118/7/1002/FIGEPE90105F3>. Acesso em 20/06/2011> Loureiro, Jarbas Faraco Maldonado et al. Miíase de cólon. Rev. Assoc. Med. Bras., 2010, vol.56, no.6, p.638-638. ISSN 0104-4230 PORTELLA PASQUALETTE, Henrique Alberto et al. Miíase Mamária: relato de 2 casos. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 1999, vol.21, n.8, pp. 483-486. ISSN 0100-7203. MARTINEZ, Carlos Augusto Real et al. Miíase vulvar: relato de caso. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2003, vol.25, n.4, pp. 291-295. ISSN 0100-7203. KOTZE, Paulo Gustavo et al. Infestação por miíase em prolapso retal: relato de caso e revisão de literatura. Rev bras. colo-proctol. [online]. 2009, vol.29, n.3, pp. 382-385. ISSN 0101-9880. L.C.S, 36 anos, masculino, solteiro, lavrador, natural e procedente de Colombo (região metropolitana de Curitiba-PR). Habitante de região rural, com baixo nível sócio-econômico, não possuía banheiros ou qualquer condição de saneamento básico em sua residência. Aplicação do estudo de insetos e outros artrópodes para uso legal Processos envolvendo crimes, suicídios ou mortes acidentais Determinar o intervalo pós-morte, as circunstâncias durante e após o óbito, por exemplo, movimentos sofridos pelo cadáver, maneira e causas da morte etc. Calliphoridae e Sarcophagidae São de fundamental importância, pois são as primeiras e mais abundantes, desenvolvendo-se em cadáveres Calliphoridae: Chrysomya albiceps, C. putoria, C. megacephala, Lucilia eximia, Hemilucilia segmentaria Sarcophagidae: Panttonela intermutans, Addiscochaeta ingens e ruficornis Todas elas se utilizam de carcaças de animais de médio e grande portes para seu desenvolvimento larval NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Homicídios, suicídios, seqüestros, entre outros Drogas consumidas pelo cadáver antes de sua morte Identificação qualitativa e quantitativa de substâncias ou drogas, como estimulantes, soníferos, antidepressivos etc. ▪ os insetos podem ser usados na detecção de substâncias tóxicas ou seus metabólitos nos tecidos do morto, pois elas são incorporadas pelos insetos durante a alimentação Estimativa do intervalo pós-morte (IPM) Vantagens de se usar a larva: Menos contaminantes do que os tecidos Fácil coleta e manutenção NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. Remoção mecânica de bactérias causada pelo aumento acentuado do exsudato seroso produzido pelo efeito irritativo das larvas sobre o tecido sadio Proliferação rápida do tecido de granulação resultante do estímulo constante produzido pela movimentação das larvas sobre o tecido sadio Liquefação enzimática do tecido necrosado Destruição de bactérias no tubo digestivo das larvas Presença de alantoína, uma substância antibacteriana produzida pelas larvas Alcalinização do meio devido a liberação de amônia e carbonato de cálcio, o que inibe a proliferação bacteriana NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
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