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Combo F - Larivet.resumos. Farmacologia

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Sumário
Introdução a farmacologia ………………………………………………………………………………………………………………………………………………….………………………………………………….………….…. 1
Cálculo de doses e infusão contínua ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..….…………. 3
Farmacocinética …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………...….……. 4
Farmacodinâmica …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………………..……...……...…………… 7
Sistema Nervoso - SNA e junção neuromuscular ……………………………………………………………………………………………………………….…………………...……...….………… 10
● Catecolaminas ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….……...……..………… 11
● Acetilcolinas ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…..…....………… 13
Sistema nervoso parte II - drogas que atuam no SNC …………………………………………………………...……………………………………………………….….…...…….……….. 15
● Anticonvulsivantes ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..….…...……… 16
● Antidepressivos e ansiolíticos …………………………………………………………………………………………………………………………………………….……………………….….…....………… 19
● Anestésicos e sedativos ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...………………………………...………...… 20
Autacóides e drogas anti-inflamatórios …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...…..……….… 23
Sistema cardiovascular ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………………………………………………..…...………….. 30
Sistema Renal (diuréticos) …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..……………..……………...…….………. 36
Fluidoterapia ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..….……………. 39
Farmacologia do sistema respiratório ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...…...…………… 41
Introdução ao sistema endócrino ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...……………...…...…....……….. 46
Drogas para o tratamento de doenças gastrointestinais …………………………………………………………………………………….…………………………….…..….…………. 55
Farmacologia dos anti parasitários ….………………………………………………………………………………………………………………………………………………...………………...………..…….……… 60
Introdução aos antimicrobianos. …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..……………...….…..…………… 64
● Antifúngicos …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..………………… 65
● Antivirais …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………….…..………..……. 67
● Antibacterianos ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...…………….………..……... 68
Antineoplásicos e Imunomoduladores …………………………………………………………………………………………………………………………..………………………………………….……...…..….… 75
● Terapia Celular ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...……………….…………...……......……… 77
Cálculos de Dose ……………………………………………………………….………………………………………………………………………………………………………………..………………………………………......……..………. 78
…………… .. Intr�dução à farmac�l�gia ……… ……..
A farmacologia é importante para sabermos como
uma droga é metabolizada, sua utilização em cada
animal, as doses adequadas, mecanismo de ação no
corpo, tempo de medicação e outros… Vai desde o
tratamento das doenças até casos de animais de
produção.
Conceitos:
● Droga: qualquer substância química que não
atue como alimento que em quantidade
suficiente produz alterações no ser vivo
● Medicamento: qualquer substância química
empregada que visa obter-se um efeito
benéfico
● Fármaco: substância química dotada de
propriedade farmacológica
● Remédio: Algo que cure, alivie ou evite uma
enfermidade.
● Placebo: substância sem propriedade
terapêutica. (psicológico)
● Nutracêutico: produto nutricional com valor
terapêutico.
Importante! Todo medicamento é uma droga mas nem
toda droga é um medicamento.
● Posologia: Estudo das dosagens e frequência de
administração.
● Dosagem: quantidade contida no medicamento
por unidade/volume de administração.
● Dose: quantidade do medicamento necessária
para promover a resposta terapêutica
desejada.
S.I.D : 1 vez ao dia (de 24 em 24 hrs)
B.I.D: 2 vezes ao dia ( 12 em 12 hrs)
T.I.D: 3 vezes ao dia ( 8 em 8 hrs)
Q.I.D: 4 vezes ao dia (6 em 6 hrs)
Q.D: todos os dias (qualquer hora)
P.R.N: se necessário.
Prescrição
A receita médica deve ser de ordem escrita (caneta
azul ou preta) ou digitalizado. Deve transmitir
instruções ao tutor do animal, farmacêutico ou RT do
estabelecimento.
Sua validade dura de 30 dias com exceção dos
antimicrobianos (10 dias) - escrever no modo
imperativo.
Toda a prescrição é responsabilidade do médico
veterinário, sua linguagem deve ser clara e objetiva.
Medicamentos que podemos prescrever:
● Farmacêuticos: inscritos na farmacêutica
brasileira, constatado na RENAME ou na lista
da OMS.
● Magistrais: preparados na farmácia a partir da
prescrição que contém a composição
farmacêutica e posologia.
● Especialidades: fornecido pela indústria
farmacêutica cujas fórmulas são aprovadas e
registradas no MAPA e/ou ANVISA.
Onde buscar ajuda em casos de dúvidas sobre doses,
dosagens, remédios? Compêndios, índice terapêutico,
ANVISA e MAPA, livros….
1
Receituário
Forma farmacêutica - preparação do
medicamento.
Pode ser em grânulo, glóbulo, cápsula, drágea,
comprimido, pastilha tablete, papel, pomada, pasta,
creme, gel, supositório, colírio, xarope, loção, injetáveis e
outros….
● Receituário branco simples: receita simples,
remédios sem necessidade de receituário
médico
● Receituário branco especial: uso controlado,
antibióticos, anabolizantes, imunossupressores.
Prescrição de 2 vias.
● Receituário azul: psicotrópicos psicotrópicos
anorexígenos.
● Receituário amarelo: medicamentos
extremamente controlados, entorpecentes
psicotrópicos.
A resistência a antibióticos vem crescendo devido ao
uso indiscriminado, devido a isso, está se tornando um
medicamento controlado.
Perguntas a serem feitas:
1. Qual objetivo terapêutico?
2. Quais vias podem ser administradas?
3. Qual forma de dose você usaria?
4. Qual dosagem é recomendada em unidade/kg?
5. Qual intervalo da dose?
6. Qual a duração do tratamento?
7. Essa droga pode ser usada em animais de
produção?
8. Quanto custa a droga e o tratamento?
9. Que cuidados especiais devem ser tomados?
10. Quais contra indicações?
11. Que reações adversas pode-se esperar?
12. Que ações você tomará se ocorrer uma das
reações adversas?
13. Quais os planos que você dispõe para avaliar
os resultados do tratamento?
2
……. Cálculo de d�ses e infusão c�ntínua …….
Pasos para fazer o cálculo:
1. Qual a concentração do medicamento?
● %
● mg/mL ou mg/comprimido ou cápsula
● Mg/mL ou mg/comprimido ou cápsula
● Ul/mL ou mg/comprimido ou cápsula
● mEq/mL ou mg/comprimido ou cápsula.
2. Qual a dose recomendada para o animal e o
peC dele?
● mg/kg
● mg/m^2 (cada peso tem um número de m^2 -
consultar a tabela de conversão)
3. Qual a via de administração?
● Via oral (VO)
● Subcutânea (SC)
● Intramuscular (IM)
● Intravenosa (IV): pode ser necessário calcular
velocidade de infusão.
● Intra ósseo (IO)
● Intraperitoneal (IP)
● Tópicos: gel, pomada, colírio…
Basicamente são feitas em regra de 3 e deve-se
sempre respeitar as unidades de medida.
Cálculo de infusão contínua
Em casos de medicamentos intravenosos
● Bolus
● mg/kg/min
● mg/kg/hr
● Mg/kg/hr
Para infundir pode ser por bomba de infusão de
seringa ou equipo.
Equipo de infusão de fluido:
- E. macrogotas: 20 gotas = 1 ml
- E. microgotas: 60 gotas = 1 ml
Sempre que for aplicar determinada quantidade de
medicamento, deve-se tirar essa quantidade de soro e
colocar a mesma quantidade de medicamento, para ao
final ter mL exatos.
3
...…...........….....….. Farmac�cinética ...…...………......…......
Estudo do movimento do fármaco dentro do
organismo. A droga faz:
- Absorção
- Distribuição
- Biotransformação
- Excreção
A absorção vai para corrente sanguínea (pode ficar no
plasma, ligada a ptns ou à lipídios) -> biofase no local
de ação -> sofre uma transformação para ser
excretado-> excreção.
- Em casos de Intravenosa não tem absorção, é
direto para corrente sanguínea.
A dose ótima deve fornecer eficácia, ausência de
toxicidade e ausência de resíduos.
A ação adequada precisa atingir a concentração eficaz
em seu local de ação.
Perguntas a serem feitas
- Qual a dosagem?
- Qual melhor via de administração?
- Qual a apresentação da droga?
- Qual metabolização?
- Qual forma de excreção?
Varia de acordo com cada espécie pois eles apresentam
diferença na cinética e distribuição de drogas.
Absorção ……………….…………………… ………………………...
Quando a substância é absorvida até chegar ao
sangue..
- fatores relacionados: constituição da
membrana, transporte transmembrana, Pk da
substância e Ph do meio.
Membrana
Há canais receptores, são hidrofóbicas e lipossolúvel
(permeável a moléculas apolares)
- mecanismo passivo: Sem gasto de energia,
depende da polaridade da substância. Ex:
difusão (move de acordo com o gradiente de
concentração ), difusão facilitada (não tem
gasto de energia, é facilitada por carregadores
(a favor do gradiente de concentração) e
filtração (pequenas substâncias atravessam
por canais existentes)
- Mecanismo ativo: geralmente tem gasto de
energia. Ex: Bomba de Sódio e Potássio e
Carreadores (componentes proteicos que
controlam o influxo e efluxo de substâncias). >
O transporte ativo mediados por carregadores
tem interações reversíveis, são seletivos,
saturáveis e pode haver competição.
-
- Pinocitose e fagocitose: ocorre uma
inavaginação da membrana englobando
determinada substância.
4
Barreiras tissulares:
- Mucosa gastrointestinal: via oral
- Célula epitelial: algo transdérmico
- Hematoencefálica: o capilar do SNC não tem
poros e os vasos são encapados por astrócitos
e isso dificulta
- Hematotesticular
- Placentária
Ph e Pk
A maior parte das drogas são ácidos e bases fracos e
existem solução tanto inonizanda quanto não
ionizadas
- não ionizada: + lipossolúvel e pode se difundir
melhor na membrana
- Ionizada: excluída da difusão transmembrana
devido a baixa solubilidade lipídica
O grau de ionização depende do valor de Pk e do Ph do
ambiente
Pka: Pk é a constante de ionização ou dissociação. Na
maioria das drogas o Pk fica entre 3 e 7.
Pk básico em ambiente básico tem uma absorção
mais rápida e melhor. Pk ácido em ambiente base ou
vice-versa tem absorção mais lenta e menor.
Quando: pH < pK – substância ácida
↓(1) pH > ↑ (10) forma não ionizada
↑ (1) pH ↓ (10) forma não ionizada
Quando: pH < pK – substância básica
↓(1) pH ↓ (10) forma não ionizada
↑ (1) pH ↑ (10) forma não ionizada
Administração de uma droga
Deve-se observar qual via melhor para absorção para
atingir a concentração suficiente em seu local de ação.
A absorção é regulada pela solubilidade, pela via que é
administrada e ph e Pk da substância.
Pode ser:
- Enteral: oral, sublingual, retal, ruminal e sondas
- Tópica: pele, oftalmo, otológico
- Parenteral: intramuscular, subcutânea e
intravenosa
- Ação local: intra articular, intra ocular, intra
mamária
Não se deve usar substâncias oleosas e suspensão por
via intravenosa
Taxa de absorção
Estimativa de absorção de uma droga a partir de uma
forma farmacêutica particular
Biodisponibilidade
É a extensão da absorção, é a quantidade de fármaco
contido em uma forma farmacêutica que atinge a
biofase de forma inalterada após administração. Pode
considerar também como quantidade que atinge a
biofase (sítio da ação)
- influências na biodisponibilidade: quantidade
absorvida,, velocidade de absorção do fármaco,
permanência do fármaco no organismo, sua
relação com a resposta terapêutica ou tóxica,
muito importante para adequação das doses
na insuficiência hepática ou renal
Bioequivalência
Estudos comparados de duas ou mais formulações
diferentes do mesmo princípio ativo, na mesma dose,
via e espécie.
5
Distribuição ……………….……………… ……………………………...
As drogas são transportadas pelo organismo no
sangue circulante e atinge o tecido/órgão na
quantidade determinada pelo fluxo sanguíneo e
concentração sanguínea do órgão.
- Fatores relacionados: dose e via de Adm,
capacidade de penetrar no endotélio capilar,
ligação a ptn plasmáticas, escore corporal e
difusão pela membrana.
Taxa de distribuição
Tempo que leva para que 50% da droga no plasma saia
para o órgão . O volume de distribuição auxilia na
determinação da dose.
Vd = quantidade de fármaco no organismo/
concentração de fármaco no plasma
Alto Vd necessita de maior dosagem de fármaco para
atingir uma maior concentração. Se tem baixa
concentração no plasma o fármaco tem baixo Vd.
● Hipoproteinemia: aumento da fração livre do
fármaco, aumentando seu alcance a biofase
● Obesidade: as drogas lipofílicas podem se
acumular no tecido adiposo diminuindo sua
eliminação e sua chegada ao local de ação. -
deve ter cuidado no uso de doses repetidas
Biotransformação ………… ………………………………...
È a metabolização da droga pra que ela seja excretada
(transformar em hidrossolúvel)
- fatores relacionados; lipossolubilidade e grau de
ionização, função de determinados órgãos
responsáveis pela metabolização, espécie, idade,
interações com medicamentos.
Fase 1 - reações químicas (oxidativas, redutoras,
hidrológicas) dentro do citocromo p450. Transforma o
metabólito em mais ou menos ativos
Fase 2 - reações sintéticas, faz conjugações
(glicuronidação, acetilaçao, sulfatação) > forma
conjugados hidrossolúveis para excreção
A metabolização pode ocorrer no fígado, plasma,
rúmen, e intestino (microbiota), pulmões e rins.
- pode haver a excreção de uma droga sem a
etapa da biotransformação.
- Efeito de 1º passagem: ocorre quando há
biotransformação do fármaco antes que este
atinja o local de ação.
Excreção …………… ………….
Série de processos pelos quais substâncias será
excretada
- Fatores relacionados: pode ser por via
biliar,renal, glandular e fígado. Depende que a
clearance esteja adequada nesses órgãos
Excreção renal: ph urinário, substância hidrossolúvel. A
excreção simultânea de dois fármacos que usem o
mesmo processo podem dificultar a excreção de um
deles.
Excreção biliar: peso molecular e imponentes polares,
circulação enterohepática. Dependendo da
lipossolubilidade, a droga è absorvida e diminui a
excreção aumentando a meia vida
Taxa de eliminação
É um importante determinante da duração do efeito
farmacológico. Pode ser influenciado por ligação a
proteínas plasmáticas, circulação enterohepática,
atividade das enzimas e função renal.
- Equilíbrio estável: a taxa de eliminação do
fármaco é igual a taxa de biodisponibilidade.
,Meia vida
Tempo necessário para o organismo eliminar 50% da
droga.
- A meia vida, junto com as variações da
concentração terapêuticas plasmáticas, é usada
para estimar o intervalo de dosagem para
uma droga que seja administrada
repetidamente para manter um efeito
particular.
- Fatores que afetam: idade, interação
medicamentoso, doenças e ph urinário
6
……… ……. Farmac�dinâmica …… ……….
Estudo pelo qual os fármacos atuam e seus efeitos, ou
seja, o que a droga faz no organismo.
- Quando a droga chega ao local de ação existem
maneiras de entrar nas células pelos receptores
que possuem afinidade para realizarem suas
ações.
Relação dose-resposta: A farmacodinâmica de um
fármaco pode ser quantificado pela relação entre a dose
(concentração) do fármaco e a resposta do organismo
do paciente
Janela terapêutica: taxa de doses (concentração) de um
fármaco que produz uma resposta terapêutica, sem
efeitos adversos inaceitáveis (toxicidade). Para fármacos
com pequenas janelas terapêuticas a dose terapêutica
está próxima da dose tóxica, logo necessita de uma
maior monitorização e atenção.
Índice terapêutica ou relação terapêutica
IT=ID50/ED50
ID50: dose do fármaco que produz uma resposta tóxica
em 50% da população.
ED50: dose terapêutica efetiva em 50% da população.
Receptores
Receptores iônicos: receptor de membrana. A droga
reconhece o receptor e se liga, após isso ocorre a
conformação do receptor para permitir a entrada e
íons.
Receptor enzimático:geralmente ligados a hormônios.
Quando se liga sofre uma alteração de confirmação dos
receptores e ativação de ATP em ADP. ocorre a
fosforilação dos aminoácidos ligados nos receptores.
- A ptn/enzima se liga ao fósforo, sua
conformação e isso faz uma cascata de reação
celular levando a uma resposta celular.
Proteína G:
-
7
Receptores intracelular: receptores que estão dentro da
célula. Precisa passar pela membrana e ao se ligar,
chega no núcleo e se liga ao DNA regulando a expressão
gênica e síntese de proteínas específicas..
Conceitos
Eficácia: efeito máximo que uma droga pode produzir.
Potência: comparação entre drogas que originam o
mesmo efeito observável. A potência de uma droga
refere-se à dose que deve ser administrada para
produzir efeito articular de determinada intensidade.
Eficiência: capacidade de uma droga produzir o efeito
Droga A é mais potente pois atinge o efeito máximo
mais rapidamente. A droga A é mais eficaz que a B pois
atinge a maior eficácia. Ambas são eficientes
Agonista: droga que possui afinidade por determinado
receptor.
- Completos ou totais: resposta máxima por
ocupar todos os receptores ou uma fração dos
receptores
- Parciais: produzindo menos do que uma
resposta máxima, mesmo quando a droga
ocupada todos os receptores
Afinidade: preferência de uma droga por determinado
receptor.
Antagonista: inibe a ação do agonista. Antagonista dos
receptores.
- Antagonista competitivo: mesmo sítio de ação
do agonista. Pode ser reversível (reduz a
potência da droga), ação revertida se aumenta a
quantidade de agonista e irreversível,ação
(reduz a eficácia da droga) não é revertida se
aumenta a quantidade de agonista.
- Alostéricos não competitivos reversíveis e
irreversíveis: ligam-se a um sítio alostérico
(distinto do sítio agonista) e impedem a
ativação de receptores, mesmo se o agonista
estiver ligado ao receptor. - Não adianta
aumentar a quantidade da droga.
8
Antagonista sem receptor: inibe a ação do agonista ou
efeito deste por outros mecanismos.
- Químico: inativa o agonista específico ao
modificá-lo ou sequestrá-lo, de modo que o
agonista não é mais capaz de se ligar ao
receptor e de ativá-lo
- Fisiológico: ativa ou bloqueia um receptor que
medeia uma resposta fisiologicamente oposta
àquela do receptor agonista
Reações aos fármaco
- Hiperreativo: reação exacerbada a dose baixa
em comparação a população
-
- Hiporreativo: reação fraca a dose normal em
comparação à população
-
- Tolerância: quando a hiporreatividade se deve a
exposições prévias ao fármaco que levam a
reações do organismo.
-
- Taquifilaxia: diminuição rápida na resposta
(tolerância rápida)
-
- Idiossincrasias: efeito inesperado com o uso de
um fármaco
-
- Supersensibilidade: efeito aumentado de um
fármaco por elevação da sensibilidade de
receptores sinápticos.
- Biosensibilidade: fenômeno causado por ação
alérgica.
Interações medicamentosas Sinergismos e Antagonismo
Sinergismo:
- Por adição: o efeito dos dois fármacos é igual a
soma do efeito de cada um.
- Por Potencialização: do efeito dos dois
fármacos é maior que a soma dos efeitos de
cada um; frequentemente não atuam pelo
mesmo mecanismo de ação
Na medicina veterinária as interações
medicamentosas ainda são pouco estudadas e há falta
de informação.
Dl50: dose letal em 50% dos animais Dt: dose tóxica
9
….…..... Sistema Nerv�so - SNA e junção neur�muscular ….….....
SNC: Encéfalo e Medula Espinal
SNP: Raiz nervosa e nervo, junção neuromuscular,
músculo
SNA: simpático (receptores adrenérgicos) e
parassimpático (receptores colinérgicos). É autônomo
pois não está sob controle voluntário ou consciente, Faz
o controle cardiovascular e respiratório, fluxo
sanguíneo, motilidade GI, funções de micção, respostas
adaptativas ao estresse, etc…
Simpático
● Neurotransmissores (catecolaminas);.
Noradrenalina (a e b), Adrenalina/epinefrina (a
e b) e Dopamina (d1 e d2)
● Receptores:
Parassimpático
● Neurotransmissor Acetilcolina (Ach)
● Receptores:
Sistema nervoso entérico
Regulação da secreção, motilidade e absorção.
- Possuem componentes motores e sensitivos
caracterizados pela presença de uma complexa
rede neural que inclui o plexo mioentérico e
plexo de submucosa.
neurônios pós ganglionares são próximos ao local de
ação
● Simpática: o pré ganglionar vai liberar
acetilcolina para ativar o neurônio pós
ganglionar que liberará catecolaminas. Quem
faz a ação são as catecolaminas.
● Parassimpático: Tanto pré quanto pós
ganglionar vai liberar acetilcolina
10
Catecolaminas
A Noradrenalina e epinefrina são agonistas de
receptores a e B e dopamina é agonista dos receptores
D.
● Glândula adrenal: síntese e liberação de
epinefrina e noradrenalina
● Neurônios adrenérgicos: liberam adrenalina e
noradrenalina
● Neurônios dopaminérgicos (dopamina): liberada
ou convertida em noradrenalina.
Controle (redução ou aumento) da liberação de
catecolaminas:
● Inativação pelo MAO (monoamina oxigenase):
degrada as monoaminas
● Depleção dos grânulos armazenados nas
vesículas;
● Resposta autorregulatória pela ativação de
receptores A (reduz a liberação de
catecolaminas) - feedback negativo;
● Aumenta a liberação por estimulação de
receptores B;
● Redução da resposta parassimpática
(melhorando a simpática), por estimulação de
receptores adrenérgicos pré ganglionares
simpáticos;
● Metabolização pela COMT (catecol-O-
Metiltransferase) na membrana pós sináptica
● Recaptação: pode ser utilizada ou metabolizada
pela MAO
● Se difunde para fora da fenda sináptica e é
metabolizada no fígado/ plasma ou excretado.
● receptores D2: inibe a enzima adenilciclase,
abre os canais de K e reduz o influxo de Ca
para o neurônio e reduz a liberação de
noradrenalina.
Receptores adrenérgicos
A adrenérgico: musculatura lisa vascular e
geniturinária, músculo radial da íris, etc…
- A1: efeitos simpáticos
- A2: Estudados na parte de sedativos
B adrenérgico: Fc, contração cardíaca, liberação de
renina, relaxamento da musculatura lisa
- B1: aumenta a FC, contração cardíaca e
condução átrio ventricular, aumenta a renina e
aumenta pressão sanguínea
- B2: broncodilatação, vasodilatação, aumenta a
insulina e diminui a motilidade gástrica
- B3: aumentar a lipólise e relaxamento da
musculatura urinária
Receptores dopaminérgico
Dopaminérgicos: Atua no SNC, vasculatura de órgãos
viscerais.
- D2: controle da liberação de Na
- D1: estimula a adenilciclase e aument Camp -
mediador dos efeitos de vasodilatação da
dopamina nos rins e baço
Os efeitos farmacológicos dependem do receptor de
ação.
11
Agonistas Adrenérgicos
Drogas que mimetizam o efeito das catecolaminas
direta ou indiretamente. (Simpaticomiméticos)
- Agon, Endógenos: noradrenalina e adrenalina
- Agon. Diretos: fenilefrina, dobutamina,
salbutamol
- Agon. Indiretos: aumentam a liberação ou ação
da catecolaminas
Mecanismo de ação ……………………….……………………..………………………………………..
Agon. Indiretas:
- Diminui a quebra das catecolaminas
bloqueando ou inibindo enzimas endógenas. Ex:
inibidores da MAO
- Inibindo a recaptação de Noradrenalina. Ex:
cocaína, antidepressivos
- Aumento da liberação de catecolaminas. Ex:
anfetamina e efedrina
- A-2-agonistas adrenérgicos: sedativos e
analgésicos
Agonistas adrenérgicos diretos:
- Catecolaminérgicos: epinefrina, noradrenalina,
dopamina, dobutamina e isoproterenol. São
mais hidrofílico.
- Não-catecolaminérgicos (fazem o mesmo
efeito): fenilefrina, metoxamina, metaraminol,
alburamilha, terbutalina, metoprolol e
clembuterol. O que diferencia do
catecolaminérgico é a estrutura química e via
de adm, mais lipofílico.
Indicações terapêuticas ……………………….……………………..……………………………
● Agonista a1 e b1: tratamento de hipotensão,
choque, bradiarritmias, parada cardiaca,
insuficiencia cardiaca congestiva, reações de
hipersensibilidade, tem associação com
anestésicos locais
● Agonistas b2: tratamento da broncoconstrição
(asma/broncoespasmo), redução do tônus
uterino, uso oftalmológico, descongestionantes
nasais.
● Agonistas adrenérgicos Indiretos: Exerce seus
efeitos porfacilitarem a liberação de
norepinefrina pelos terminais nervosos do snc
e por poder exercer agonismo direto. Efedrina
tem ação vasoconstrição
Efeitos indesejados e contra indicação ……………………….…………………
Estimulação excessiva do miocárdio, hipertensão
arterial, tremor muscular .
O uso intravenosa extravasar pode causar necrose
local e tremor muscular
Antagonistas adrenérgicos
Drogas que bloqueiam ou reduzem o efeito das
catecolaminas direta ou indiretamente
(Simpaticolíticos)
Faz o bloqueio dos receptores (antagonista direto),
diminui a quantidade de noradrenalina liberada,
supressão central das vias simpáticas.
Efeitos farmacológicos dependem do receptor que
antagonizam
● Ant. A: redução da vasoconstrição, tratamento
de hipertensão e do vasoespasmo, tratamento
do feocromocitoma, isquemia visceral
● Ant. B: inotropismo e cronotropismo negativo,
redução do débito cardíaco, tratamento e
hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva e
arritmias.. Existem bloqueadores não seletivos
que podem promover broncoconstrição.
Indicações terapêuticas …………………………………………..……..……………………….
- Ant A: tratamento de Icc e hipertensão arterial
- Ant. B: tratamento de hipertensão arterial
sistêmica, controle de arritmias, glaucoma,
Efeitos colaterais ………………………..………………………………..……..………………………
- Ant. A: hipotensão ortostática, taquicardia,
inibição da ejaculação e congestão nasal
- Ant. B: icc, bradiarritmias. A retirada abrupta
dos fármacos pode causar síndrome de
retirada, broncoconstrição e diminuem a
percepção dos sistema da hipoglicemia.
12
Acetilcolina
Agonista dos receptores muscarínicos e nicotínicos
Controle da liberação e regulação da acetilcolina
● Produzida e liberada pelos neurônios
colinérgicos
● Resposta autorregulatória pela ativação de
receptores colinérgicos pré-sináptico - feedback
negativo
● inibição de liberação de catecolaminas
(melhorando a resposta colinérgica) por
ativação de receptores adrenérgicos pré
ganglionares parassimpáticos após a ligação
de Ach-M pós ganglionar.
Efeitos dos receptores colinérgicos
● Nicotínico: atua em vários lugares do SNC e
sistema somático (junção neuromuscular -
efeito excitatório)
● Muscarínico: pode ter relação com respostas
excitatórias ou inibitórias, são presentes em
vísceras no geral (coração, gastrointestinal,
bexiga, glândulas)
Agonistas Colinérgicos
Drogas que mimetizam o efeito da acetilcolina
(Parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos)
- Ago. Endógeno: Ach
- Agon. Diretos
- Agon. Indiretos: inibidores da acetilcolinesterase
(AchE) > Inibe a degradação da acetilcolina. São
Reversíveis e irreversíveis
Agon diretos: Alcalóide natural, analogos sinteticos e
ésteres da colina
Agon. Indiretos: Carbamatos, organofosforados (forma
irreversível), anticolinesterásicos
Efeitos terapêuticos ………………….…….…………………….……..……..…..………………
- Ago. Diretos: contração de musculatura lisa e
relaxamento dos esfíncteres, aumento do
tônus, motilidade e secreção do TGI, contração
da vesícula biliar, urinária e ureteres,
broncoconstrição,aumento de secreções
traqueobrônquicas, miose, sialorréia, efeito
cardiovasculares. Ex: Pilocarpina (aumenta a
drenagem do humor aquoso), carbacol,
betanecol (para retenção urinária sem
obstrução)
- Ago. indiretas: Antionersterásicos, Inibição da
enzima AchE.. Efeitos farmacológicos: aumento
da contração muscular esquelético, aumento da
motilidade e das secreções do TGI e
relaxamento de esfíncteres, broncoconstrição e
aumento das secreções respiratórias.
Reações adversas …………………………………...…………..……..………………………
- Ag direto: Exacerbação do parassimpático:
sudorese, cólicas intestinais, aumento da
contração uterina, umectação, dificuldade de
acomodação visual, aumento das secreções
salivar, gástrica, traqueobrônquica e lacrimal
Indicações terapêuticas …………………………………………..……..………………………
Diagnóstico e tratamento da miastenia gravis,
reversão do bloqueio neuromuscular, organofosforados
como antiparasitário em animais, glaucoma, íleo
paralítico e atonia de bexiga
Reações adversas ……………………………………...…………..……..………………………
Exacerbação do parassimpático.
Contra-indicações: animais que tenham gastrites e
gestantes
13
Antagonistas colinérgicos
Drogas que bloqueiam o efeito acetilcolina
(Parassimpaticolíticos ou antimuscarínicos ou
anticolinérgicas)
- Antagonista diretos: atropina, escopolamina,
glicopirrolato, ipratrópio, propantelina,
tropicamida, pirenzepina, tolterodina
Efeitos farmacológicos …………………………………………..……..………………………
- Efeito cronotrópico positivo, mas em baixas
doses pode provocar a queda da FC e bloqueio
atrioventricular.
- Relaxamento da musculatura lisa brônquica,
aumento da Fr e amplitude respiratória.
- Anti-espasmódicos e redução das secreções
glandulares.
- Midríase e cicloplegia.
Tem antagonismo competitivo com a Ach em seus
receptores muscarínicos, não em nicotínicos.
Indicações terapêuticas …………………………………………..……..………………………
Tratamento de bradiarritmias, intoxicação por
organofosforados, midriático, relaxamento da
musculatura lisa brônquica,redução da motilidade do
TGI e bexiga hiperativa
Contra indicações ………………………………………...……..……..………………………
Pode gerar xerostomia, taquicardia, cicloplegia, excitação
do SNC.
- Risco em equinos pelo risco de redução do
tônus do TGI levando à cólica.
Junção neuromuscular
Receptores nicotínicos de Ach
Antagonista: Bloqueio neuromuscular ou agente
curarizantes (paralisia). Às vezes usados para
anestesia
- Despolarizantes não-competitivos: decametônio
e succinilcolina
- ADespolarizantes competitivos: Atracúrio,
glamina, doxacúrio, pancurônio, vecurônio,
mivacúrio, rocurônio, gantacurio
Efeitos farmacológicos …………………………………………..……..………………………
Produzem profundo relaxamento muscular (inclusive
apneia) ao se ligarem aos receptores nicotínicos da
placa motora
Indicações terapêuticas …………………………………………..……..………………………
Auxilia a intubação endotraqueal, relaxamento
muscular para cirurgias, redução do gasto energético
da ventilação mecânica
Contra indicações …………………………………………..……..………………………
- Despolarizante: pode gerar arritmias
- Adespolarizante: liberação de histamina e
arritmias cardíacas
l
a
14
……….……... Sistema nerv�so part 2 - dr�gas que atuam no SNC ………….....
SNC - encéfalo e Medula espinhal
O estímulo doloroso ascende por um trato aferente na
região dorsal da medula espinhal e chega ao córtex
cerebral, onde as informações são interpretadas e o
estímulo desce pelo trato eferente pela região ventral e
reconhece o estímulo doloroso .
Potencial de ação:
1. Célula carregada negativamente dentro e fora
positivamente está em estado de repouso,
2. Quando ocorre uma estimulação abre canais e
os íons positivos do lado de fora entram para
dentro da célula (sódio entra na célula e
potássio sai), quando se inverte essa
polaridade ocorre a despolarização.
3. Os neurotransmissores serão liberados na
fenda sináptica que se ligarão aos neurônios
pré sináptico e há a interpretação de
informação.
Para voltar a realidade os neurônios inibidores liberam
neurotransmissores inibitórios que trabalham em
outros canais de íons (cloro) ocorre o influxo do mesmo
para dentro da célula e a célula fica carregada
negativamente.
- Quando ocorre muita entrada a célula fica
hiperpolarizada para ter uma proteção e uma
estimulação. Após isso, os canais de íons se
abrem e o potássio entra para dentro da célula
(+) e fica mais positivo dentro equilibrando a
célula.
Neurotransmissores
● Aminas: acetilcolina e histamina
● Monoaminas: noradrenalina, dopamina e
serotonina.
● Aminoácidos: GLUTAMATO (excitatório), GABA
(inibitório) e glicina.
● Peptídeos: corticotropina, vasopressina,
angiotensina, insulina, colecistocinina,
substância P, encefalinas, endorfinas, ocitocina,
outros
● Gaseoso: óxido nítrico (NO) e monóxido de
carbono (CO)
Barreira hematoencefálica
Permeável a substâncias lipossolúveis para se difundir
nas membranas, substâncias que são transportadas
por canais iônicos ou substâncias que atravessam por
exocitose.
Fármacos que atuam no SNC
● Depressores: anestésico, álcool etílico
● Estimulantes: corticais(xantinas,
anfetaminas), bulbares (picrotoxina, doxapram,
etc) e medulares (estricnina)
● Modificam seletivamente a função do SNC:
tranquilizantes, anticonvulsivante,
antidepressivos, psicotrópicos..
15
A crise epiléptica é multifatorial, síndromes patolo
fisiologicamente diferentes, a maioria trabalha fazendo
a excitação do neurônio, o estímulo tem que ser
sincronizado com todos os neurônios para ocorrer a
convulsão.
● Sincronização excessiva e carga sustentada de
um grupo de neurônios.
● Retira a célula do seu potencial de repouso.
● Alteração da transmissão sináptica
dependente de controles excitatórios e
inibitórios.
● Atividade paroxística: começa e termina
● Pode ocorrer por infecção, inflamação, má
formação, intoxicação, neoplasia, trauma,
alteração metabólica, idiopática (genética)
Ação básica das drogas:
- Diminuir o estímulo causador da crise
- Manter estabilidade do potencial de membrana
- Diminuir/ modular a liberação de
neurotransmissores excitatório (glutamato)
- Aumentar a liberação ou facilitar a ação do
neurotransmissor inibitório (GABA)
Drogas anticonvulsivante
16
Fenobarbital ………………………………………… …………………………
Melhor anticonvulsivante a ser utilizado.
- Via oral e injetável (IM E IV),
- Age melhorando a resposta ao GABA, se liga ao
receptor de GABA e mantém o canal do
mesmo mais aberto, age de forma inibitório,
tem efeito sedativo também.
- Age também sobre os canais de cálcio para
reduzir a entrada de cálcio na célula
Metabolização: metabolização hepática ( enzimas
microssomais hepáticas) e excretado sem alteração via
renal.
- Cães e equinos - indução do citocromo p450,
induz a própria metabolização de outras
drogas e hormônios. Às vezes precisa de
concentração mais alta para fazer o efeito.
- O metabolismo pode ser afetado pela dieta e
pelo ph urinário. > Baixa ptn e baixa gordura
podem levar a eliminação mais rápida.
- Pode afetar a biodisponibilidade de outras
medicações que são metabolizadas pelo cyp450
ou ligadas a proteínas plasmática
Efeitos adversos: poliúria, polidipsia e polifagia,
sonolência e ataxia no início do tratamento, aumento
das enzimas hepáticas (Cães), hepatotoxicidade,
hipersensibilidade ( gatos- erupções cutâneas)
Efeito idiossincrático: hepatotoxicidade, alterações
hematológicas, ansiedade, hipoalbuminemia
Brometo de potássio …………………… ……………………………………...……………………
- Via oral
- Envolve os receptores de GABA, atua
aumentando a inibição, diminui a propagação
da resposta excitatória. Pode ter associação
sinérgica.
Metabolização: Rapidamente absorvida no ID, não se
liga a ptn plasmáticas e de difunde livremente nas
membranas plasmáticas, não é hepatotóxico.
- Ele demora atingir a concentração plasmática
adequada (por volta de 1 mês)
- Excretado no leite, saliva, suor, fezes, urina,
secretam nasal e atravessa placenta
Interações medicamentosas: Sal na dieta é importante
pois pode aumentar ou diminuir e excreção. Diuréticos
de alça aumentam a expressão do brometo,.
Efeitos adversos: Sedação e ataxia, irritação gástrica,
pancreatite, injúria renal, paresia em membros
posterior, bronquite em felinos, alterações de
comportamento.
17
Benzodiazepínicos … ………………… ………………………………………………
Diazepam, mizadolan, lorazepam, clonazepam e
clorazepato. Apresentam mecanismos de ação
semelhantes
- Via de Adm (oral, pouco utilizado), injetável por
via venosa (alguns têm outras formas de
injeção, depende do tipo diazepínicos).
- Variáveis: os que têm menor potencial
(clonazepato e diazepam) e maior potência
(clonazepam e lorazepam)
Mecanismos de ação: melhora a afinidade do receptor
de GABA mantendo o canal de cloro aberto mais
tempo, libera a liberação do GABA na fenda sináptica -
efeito inibitório
Metabolização: hepática pelas enzimas microssomais,
excreção renal, grande distribuição e alta taxa de
ligação a ptn plasmáticas. Atravessam rapidamente a
membrana plasmática e atravessam as placentas .
Interações medicamentos: cuidado com os efeitos
sedativo, assim como fenobarbital, drogas que induzem
ou inibem o sistema microssomal afetam a
metabolização.
Efeitos adversos: sedação excessiva, depressão
respiratória, excitação, polifagia, hepatotoxicidade em
gatos
- Brometo, benzodiazepínico agem em sítios
diferentes do receptor, eles não competem
entre eles, tem efeito sinérgico
Levetiracetam …………………… ………………………………………………………………… …………
- Age sobre a vesícula de glutamato, inibindo a
liberação do glutamato, inibe a excitação, ele
modula a resposta excitaríeis.
- Inibe a troca de sódio
- Age em canais de Ca diferente dos outros
medicamentos, rapidamente absorvido,
somente 10% se liga a ptn plasmáticas e o
resto fica de forma livre, atravessa
rapidamente a membrana plasmática .
- Antagoniza a sincronização neuronal
Metabolização: não é metabolizado no fígado, excreção
renal (parte da excreção é o metabólito ativo) - cuidado
em animais com doença renal .
Interações: baixa interação com medicamentos, têm
ação sinérgica
Efeitos adversos: Sonolência e ataxia, diminuição do
apetite, vômitos, letargia e inapetência em gatos, baixo
potencial tóxico, não interfere nos exames laboratoriais
Gabapentina …………………… ……………………………………………………………………………
Via de Adm oral
- Análogo do GABA e se liga a receptores de
cálcio impedindo o influxo de cálcio para dentro
da célula, reduzindo o neurotransmissor
excitatório. Tem ação anticonvulsivante e boa
ação contra dor neuropática.
Interações; antiácidos locais pode reduzir a absorção
Efeitos adversos: Sedação, ataxia e hiporexia
18
Antidepressivos e
ansiolíticos
Tipos:
● Inibidores da monoaminoxidase (MAO -
degrada neurotransmissores)
● Tricíclicos: Inibidores seletivos de recaptação de
noradrenalina/serotonina
● Inibidores seletivos da recaptação de
serotonina
● Atípicos
Elevam o nível de certos neurotransmissores no
encéfalo como serotonina, noradrenalina e dopamina >
monoaminas.
Inibidores da recaptação de serotonina …………………….……………
Inibe a recaptação para ficar mais fenda sináptica e
fazer o resultado por mais tempo.
- fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram
Indicação: transtorno obsessivo compulsivo, ansiedade,
medo, fobias, comportamento de micção inapropriado
- Antidepressivos mais modernos com menos
efeitos indesejados (não provém efeitos
anticolinérgico e alterações cardiovasculares).
Período de latência de cerca de 2 meses.
Metabolização: metabolização hepática via CYP450
(pode comprometer outras drogas) e excreção renal.
Inibidores da MAO …………………… …………… …………………………………………………
MAO degrada os neurotransmissores monoaminas
- Selegilina (mais seletivo para dopamina),
outros tipos podem ter efeitos indesejáveis
- Moderno porém pode apresentar efeitos
cardiovasculares e anticolinérgicos.
Metabolização: hepática por oxidação e excreção renal
Tricíclicos …………………… ……………………………………………………………………..…………
Indicações: reduzir a agressividade, desordens
obsessivas compulsivas e estados de ansiedade,
comportamento de micção inadequado, grooming
excessivo, auxilia no tratamento de dor.
- Amitriptilina, imipramina, clomipramina.
Bloqueiam a recaptação de norepinefrina e serotonina
porém pode ter efeitos adversos; defecção, hipotensão,
efeitos anticolinérgicos e anormalidades na condução
cardíaca.
Metabolismo: Distribuição ligada a ptn plasmáticas e
altamente lipofílico, metabolização hepática e excreção
renal
Atípicos …………………… …………………………… ………………………………………………
Antagonismo dos receptores serotoninérgicos e a
nefazodona inibe também a receptação de serotonina
- Trazodona e mirtazapina e nefazodona
Evita associação a ISRS e iMAO’s assim como alguns
opioides - pode causar efeito excitatório
- trazodona: age sobre receptores específicos
serotoninérgicos, leva a sedação .
- mirtazapina: orexígeno para aumentar o
apetite. Efeito colateral: sedação, ela inibe
recaptação da noradrenalina e da serotonina
19
………………………. Estimulantes do Sistema nerv�so ………...……………….
A maioria não tem aplicação na veterinária pois
algumas podem causar intoxicação. Alguns como
aminofilina, teofilina e doparam sãoutilizados para
alterações respiratórias como asma e bronquite
- Estimulantes corticais: agem principalmente
nos centros superiores, promovem alterações
comportamentais, excitação e euforia, reduzem
a sedação de fadiga e aumentam a atividade
motora .
- Estimulantes bulbares: ação no bulbo, no
centro respiratório e no vaso motor.
- Estimulantes medulares: ação na medula, ex:
estricnina
Metilxantinas e derivados …………………… ………………………………………………
Mecanismo de ação: age no receptor celular e inibição
da fosfodiesterase que degrada a adenosina e liberação
de neurotransmissores como norepinefrina
- Causam: elevação da FC por estímulo beta-
adrenérgico, podendo causar arritmia,
broncodilatador e outros….
- Cafeína, teofilina, e teobromina…
Teobromina = intoxicação por chocolate: Vômito,
hiperatividade, agitação, tremores musculares, ataxia,
taquicardia, additional, convulsões, hipertermias,
cianose e come
- Tratamento sintomático e de suporte
- Aumentam o trabalho muscular na
musculatura estriada esquelética cardíaca
podem ser considerado (doping) em equinos
Aminofilina …………………… …………………..……………………………………………
Inibe a fosfodiesterase e aumenta o AMPc.
- Efeitos: Broncodilatador e dos vasos
pulmonares através do relaxamento da
musculatura lisa. Dilata também as artérias
coronárias e aumenta do DC e diurese.
Tem efeito estimulante sobre o SNC e na musculatura
esquelética.
Metabolização: hepática e renal
Anestésicos e sedativos
Introdução ao manejo da dor - opióides
Estímulo nocivo: potencialmente leva a dano tecidual.
Tem como objetivo diminuir a percepção de dor
Depende de centros corticais para percepção de dor
● Anestesia: local/regional ou geral
● Sedativos/ tranquilizantes: relaxantes, acalmar
o animal, usados como pré anestésicos
● Analgésicos: minimizam a dor. Usados como
pré anestésicos
Anestesia …………………… …………………………………… ………………………………………………
- Local/ regional: aplicado próximo ao nervo ou
terminal nervoso e bloqueia a condução do
estímulo.
- Geral: leva a depressão do SNC e não faz a
condução de certos estímulos, também diminui
o metabolismo cerebral, perda de consciência e
imobilidade.
São condições reversível e a anestesia geral deve ser
mais monitorada, pode levar à morte > o mecanismo
de ação dos anestésicos gerais não é totalmente
esclarecido.
20
Anestesia geral - drogas e efeitos
Etomidato/Propofol e barbitúricos
Agem sobre receptores GABA (inibitório), mantendo os
canais de Cl abertos por mais tempo, levando à
hiperpolarização –
produzem inconsciência.
- Efeitos colaterais: hipotensão, depressão cardio
respiratória, apneia e broncoespasmo
(barbitúricos)
- Farmacocinética: metabolização hepática e
excreção renal. Propofol e barbitúricos tendem
a se acumular em tecido adiposo.
Cetamina/Quetamina
Agem sobre receptores NMDA presentes na medula
espinhal que modula transmissão excitatória e
condução e modulação da percepção do estímulo
doloroso, e produzem mais analgesia e sedação do que
inconsciência.
- Efeitos colaterais: alucinações/delírio,
hipertensão, taquicardia e salivação
- Farmacocinética: metabolização hepática e
excreção renal
Halotano, isoflurano, sevoflurano.... (inalatórios)
Agem sobre GABA em subunidade diferente,
antagonistas NMDA, receptores N, serotoninérgicos e
outros – ação relacionada à CAM atingida nos alvéolos
e tecidos
- Efeitos Colaterais: hipotensão e bradicardia
dose dependente. Halotano (hepatopatia e
arritmia).
- Farmacocinética: halotano e isoflurano - seus
metabólitos podem ser tóxicos para rins e
fígado – metabolização por oxidação e redução.
Anestesia Local
Lidocaína, bupivacaína, benzocaína, mepivacaína,
procaína..
Perda transitória da transmissão sensitiva,
atravessam facilmente membrana neuronal e se
ligam a receptor de íon sódio – prevenindo o influxo de
sódio para dentro da célula, impedindo o potencial de
ação e consequente condução neuronal – levando à
perda de sensibilidade na região inervada por aquele
determinado nervo.
- Geralmente muito seguros, se causarem
efeitos sistêmicos pode levar à arritmias e
convulsões. > Benzocaína é tóxico para gatos
- Aplicação tópica, infiltração, intra articular,
intratecal...
Sedativos e tranquilizantes …………………… ………………………………………………
Neurolépticos (fenotiazínicos) antagonista alfa
adrenérgico, levando a tranquilização.
- Efeitos antiarrítmicos, anti-histamine os e
antiemético podem levar a hipotensão..
Benzodiazepínicos (vide anticonvulsivantes). possui
reversor flumazenil (age sobre receptor GABA
antagonizando os efeitos dos benzodiazepínicos).
Dissociativos (quetamina e tiletamina) – Anestésicos.
Em cavalos, dependendo da dose pode levar à excitação
e convulsões. Geralmente usado em associação com
outras drogas.
Agonistas α2 adrenérgicos: agonista α2 pré sináptico
no encéfalo e medula espinhal, reduzindo transmissão
adrenérgica, reduzindo dor e levando à leve sedação.
- Xilazina – reversor = ioimbina
- Dexmedetomidina – reversor = cloridrato de
atipamezol
- Efeitos adversos – bradicardia, hipotensão e
hiperglicemia. Pode fazer hipertensão por leve
ação agonista α1.
21
Analgésicos …………………… …………………………………… ………………………………………………
Opióides: potente analgesia (várias com a droga) e
protocolo sedação. Morfina, codeína, meperidina,
tramadol, fentanil, metadona, buprenorfina...
● Usados como pré anestésicos e como
medicação analgésica em várias situações
Uso: analgesia, sedação, contenção, associação como
pré- anestésico, antitussígeno (inibição do centro da
tosse), redução da motilidade gástrica intestinal.
- Age sobre os receptores M, G, K : inibição da
transmissão sináptica Pré e pós sinápticos e
Inibição de cAMP. A sua ação depende de sua
capacidade de atravessar BHE
- Boa distribuição – se ligando à proteínas
plasmáticas em diferentes níveis de acordo
com a droga
Metabolização hepática e excreção via urina e bile.
Efeitos colaterais: efeitos colaterais, vômitos,
diminuição da atividade ruminal, excitação e convulsões
em vários animais, diminuição de Fc e Fr, constipação,
retenção urinária. Opióides atravessam a placenta e
evitar o uso em conjunto com inibidores da MAO
22
……….. Autacóides e dr�gas anti-inflamatóri�s ………….
Autacóides
Histamina, serotonina, peptídeos (angiotensina,
endoteliais, cinina, pept. Natriurético), prostaglandinas,
anti-inflamatórios
Histamina
Processos alérgicos devem usar antagonistas dos
receptores de histamina. Há receptores de histamina:
H1, H2, H3, H4.
Origem: os mastócitos dos tecidos e basófilos da
corrente sanguínea produzem histamina, bem como o
snc, gastrointestinal, pele e outros… ela se origina da
L-histidina e precisa de uma enzima para a
descarboxilação para transformar em histamina.
- A mesma está presente em vários tecidos dos
mamíferos com concentração variáveis entre
as espécies.
Como ocorre: Acontece a apresentação do antígeno
(substância), que faz estímulo do mastócitos e ocorre
uma de granulação do mesmo. A histamina gera
prurido, vasodilatação, edema e contração da
musculatura lisa
Ação da histamina sobre os receptores:
● H1: leva a reações de anafilaxia, inflamações,
contração de musculatura lisa e vasodilatação.
● H2: regulação da secreção gástrica pelas células
parietais, relaxamento da musculatura, atua
em algumas glândulas exócrinas.
● H3: modula a neurotransmissores de alguns
tipos de neurônios. Regulam a liberação de
outros neurotransmissores
● H4: liberação de citocina por eosinófilos,
apresentação de antígenos
Drogas que inibem ou induzem a liberação de
histamina:
● Inibem: catecolamina, metilxantinas, agonistas
B2 adrenérgico. Só antagonizam os
sinais/efeitos e não receptores.
● Induzem: curare, morfina e codeína,
doxorrubicina, vancomicina, polimixina. Fazem a
degradação dos mastócitos.
23
Antagonistas dos receptores de histamina
Antagonista h1 ……………………………………...……………………………………...…………
Antagonista competitivos, reduzem a atividade do
receptores e competem como sítio de ação, não
impedem a liberação de histamina mas não consegue
se ligar aos receptores (previne a ação da histamina do
que reverte a ação).
- 1° geração : mais efeito antimuscarínico e
atravessar mais facilmente BHE levando a
sedação.
- 2° geração: não levam a sedação.
-
Uso terapêutico: prevenir as reações alérgicas ruins
como urticárias, edemas e em caso de alergias muito
grave como conter ação da histamina sobre a
musculatura lisa bronquial.
Efeitos colaterais: geralmente não tóxicos, pode haver
sedação ou excitação, distúrbio GI, e efeitos
teratogênicos.
- Em altas doses pode causar excitação,
convulsão e hipertermias podendo levar a óbito
(efeitos menos observáveis em medicações de
segunda gerações)
Antagonista H2 ……………………………………………………………………………….…………
Bloqueiam a estimulação da histamina na liberação de
HCL, também agem reduzindo os efeitos cardíacos e
vasculares que a estimulação do h2 pode causar.
- Diferenciam dos antagonistas h1, são menos
lipossolúveis, não atravessam a barreira BHE e
não causam sedação.
- Via de Adm oral ou injetável, metabolização
hepática e excreção renal
Ação: agem sobre os receptores de h2 de histamina
nas células parietais da mucosa gástrica, não impede a
liberação de histamina
Uso terapêutico: tratamento de inflamações gástricas
e esofágicas, úlceras gástricas e manutenção de ph em
abomaso(ruminantes). Ranitidina e nizatidina
possuem efeito procinético e anticolinesterásico
aumentando a motilidade TGI
- Efeitos colaterais: raros, mais relatórios em
humanos
24
Serotonina
Possui vários receptores do SNC e do TGI. Síntese a
partir do triptofano adquirido na dieta pelas células
enterocromafins, plaquetas e mastócitos.
Receptores: localizamos do SNC e trato GI
● Snc: ansiolítico, modificador de humble
● SNP: percepção da coceira e da dor
● Nas plaquetas: relacionado a processos
hemostáticos por vasoconstrição e agregação
plaquetária.
Efeitos: antidepressivo e ansiolítico, ação sobre
motilidade gi, mediador inflamatório das vias aéreas
dos animais (principalmente em fases agudas), a
redução desse neurotransmissor aumenta a
sensibilidade para dor.
Ações: estimula a musculatura lisa de brônquios e
intestinos, no intestino age como hormônio local e
auxilia o peristaltismo, algumas medicações que agem
sobre os receptores de serotonina no tgi são
consideradas de controle de vômito.
Ciproheptadina ……………………………………………………………………………….…………
Antagonista de serotonina e levemente antagonista h1.
Usado para estimulante de apetite na veterinária
Mecanismo de ação: supostamente inibe receptores
serotoninérgicos que controlam a saciedade no
hipotálamo
- Nas vias áreas: benefício na contradição da
musculatura lisa, vasodilatação, aumento da
permeabilidade vascular, reduzir o influxo de
células inflamatórias para o local.
- Efeitos colaterais: síndromes serotoninérgicas:
principalmente associadas. Náusea, vômito,
agitação, midríase e salivação excessiva. (raro)
Peptídeos ………………………………………………...……………………………………………………………….
Angiotensinas, endotelinas, cininas e peptídeos
natriuréticos
Atuam na sinalização endócrina, autocrítica (libera
subs que atua dentro da própria célula), parócrina
(libera subs para atuação na célula vizinha) .
SNAA
1. Queda da pressão arterial ou alteração de sódio, o
rim libera renina que age sobre o Angiotensinogênio
convertendo-o em Angiotensina I . A Angiotensina I
sobre a ação da enzima ECA (enzima conversora de
angiotensina) gera a Angiotensina II que aumenta a
pressão do vaso sanguíneo e promove a
vasoconstrição.
3. Angiotensina II vai até ao córtex adrenal e faz que
ele produza aldosterona, que regula o metabolismo do
sal, água e minerais e aumenta a retenção de NA
Inibidores do ECA: classe de fármacos com efeito
hipotensor muito usados na insuficiência cardíaca
congestiva e em casos de distúrbios renais. Primeiro
são metabolizados no fígado para depois se tornarem
ativos.. - Benazepril é o mais usado.
25
Anti-inflamatório
e antipiréticos
Na inflamação ocorre a migração de células
inflamatórias e sinais de calor, rubor, edema, dor
devido a dilatação arteriolar com o aumento da
permeabilidade capilar, levando a migração de
leucócitos e liberação de substância inflamatória.
- PMN são os primeiros leucócitos no local de
ação
Ação: Lesão tecidual > infecção/inflamação > liberação
de mediadores químicos > vasodilatação, aumenta a
atividade metabólica da região, aumenta a
permeabilidade para ida de células de defesa >
leucócitos fazem quimiotaxinas para atraírem outras
células do sistema imune.
● Cascata do ácido araquidônico: lesão na
membrana tem a ativação da fosfolipase a2 e
transformando-a em ácido araquidônico, o ác.
faz a ativação das ciclooxigenase e ativação das
lipoxigenases com ativação de outros
mediadores inflamatórios.
Prostaglandina …………………………………………………………………………………………..
Exercem funções em praticamente todas as células e
tecidos, ligando-se a receptores específicos na
membrana. Tem ação na função renal, reprodução,
controle de processo inflamatório, agregação
plaquetárias, regulação do fluxo sanguíneo
(vasodilatadores), ação sobre musculatura lisa e
gastroproteção.
Efeitos indesejáveis: diarreia, cólica, vômito, seborreia,
sensibilidade, hapitomina, pirexia, tosse, tremores,
espasmos, taquicardia, convulsões…..
.
Ciclooxigenases
São precursora da produção de prostaglandinas
● Cox-1: presente no Re de diversos tecidos e está
envolvida em resposta adequada de coagulação,
homeostase vascular, renoproteção, gastro
proteção e coordenação de alguns tipos de
hormônios
● COX-2: estimulados por citocinas pró
inflamatórios, fatores de crescimento, fatores
de mitose, polissacarídeos, participam da
inflamação , dor e ação anti-trombótica.
Inibição da cox; tem ação anti inflamatória mas pode
ter efeito de coagulação, na saúde dos rins, alterações
GI.
Classificação dos Antiinflamatórios não
esteroidais
● AINEs inibidores de cox> atuam com diferente
seletividade pelos subtipos de cox
● AINE’s de dupla ação: inibem a via de cox e lox
● AINEs Removedores: atuam sobre os radicais
livres formado pelo processo inflamatório
● AINEs Antioxidante: inibe o processo de
formação de radicais livres.
26
Seletividade cox : Os AINEs cox 2 seletivos seriam mais
seguros e de uso mais desejável reduzindo o risco de
injúria renal, hepática e GI.
- Seriam mais seguros pois poupariam a cox1,
relacionada com a regulação da homeostase.
Porém a cox2 também é importante para a
homeostase do organismo.
AINEs (veterinária) ……………………………………………………………………………………
● Cox não seletivos e cox 1 seletivos: ácido acetil
salicílico, fenilbutazona…
● Cox 2 seletivos (COXIBs - super seletivos):
meloxicam, carprofeno, robenacoxib…
● Grapiprant: antagonista seletivo do receptor de
prostaglandina ep4 - não age sobre COX,
indicação para combate e dor e inflamação nas
osteoartrite em cães.
Existem ANIE’s;
● Derivados dos acidos saliciclos: analgesico,
anti-inflamatórios, anti trombótico,
antipiréticas, inibe de forma irreversível a cox
das plaquetas
● Ácidos acéticos: dicoflensticos, usados em
equinos e bubalinos mas tóxico para cães e
gatos.
● Acidos aminicicotinicos: flunexino-meglumina,
porente anti-inflamatório e analgesico
aprovado pela via oral ou injetável
● Fenamatos: ácido mefenâmico, mais utilizado
em bovinos, possui fraca ação antiinflamatória
e analgésica.
Ácidos propiônico ………………………………………………………………………………………….:
● Ibuprofeno: inibe as cox 1, 2 e 3, além da
ativação e agregação de neutrófilos. Utilizados
em bovinos
● Naproxeno: potente antipiretico analgesico
anti-inflamatórios usados em equinos.
● Carprofeno: anti-inflamatórios de cães
● Cetoprofeno: dupla ação (cox e lox), mais
potente do grupo, pode ser utilizada em cães,
gatos e equinos. Não pode ser usado por muito
tempo.
Sulfonamidas …………………………………………………………...…………………………………….
Nemesulida - inibição preferencial da COX 2, pode ser
usada em cães e gatos via oral e IV, mas normalmente
não é indicada.
Pirazolona ……………….……………………………………………………………………………………….
● Fenibutazona: usada em equinos, nao tem
utilizado em caes pois pode ter muito efeito
colateral, hepatotoxidade, nefro hepatotoxidade…
● Dipirona (metamizol): uso emdiversas
espécies, boa atividade analgésica, antipirética
porém fraco anti-inflamatórios e bom
analgesico. Tem que ter cuidado com os gatos
27
DMSO (dimetilsulfóxido) ……………….…………………………………………………………
Potente removedor de radicais livres com atividade
analgésica, reduz a agregação plaquetária, protege o
endotelio vascular, inibe a quimiotaxia de células
antiinflamatorias. Atravessam a BHE e a placenta.
Muito utilizado em equinos.
Oxicame ……………….………………………………………………………….………………………………
● Piroxicam: boa ação analgésica, vendida em
associação com alguns antibióticos em grandes
animais. Pode ser utilizado em várias espécies
e a meia vida plasmática é variada entre as
espécies
● Meloxicam: amplamente utilizado na
veterinária, boa ação analgésica e
anti-inflamatórios para cães e gatos e pode
ser utilizado para equinos.
Coxibes …………………………..…….……………………………………………………………………………
● Firocoxibe: utilizados para cães mais velhos
● Mavacoxib: não utilizado em felinos
● Robenacoxib: utilizado em cães e gatos
Farmacocinética: absorvido por via oral, são ácidos
fracos lipossolúveis, a taxa de absorção varia entre as
espécies.
- Administração junto com alimento para
redução da irritação gástrica. Tem
apresentação injetável média penetração BHE
Distribuição: ligado a ptn plasmáticas que favorece a
permanência na área inflamada. Tem que ter cuidado
com nefropatas e flunixin em bovinos.
Biotransformação hepática e alguns com excreção
biliar com. Interação enterro hepático ex:mavacoxib.
- Excreção renal e cuidado com neonatos pois
não tem o sistema renal maturo.
Farmacodinâmica: Inibição da ciclooxigenase e alguns
inibem a lipoxigenase.
Elas bloqueiam o canal hidrofóbico da cox prevenindo o
acesso do ácido araquidônico impedindo a continuidade
da cascata inflamatória
Efeito: inibição da síntese de mediadores pró
inflamatórios. Propriedades analgésicas antipiréticos,
anti-inflamatórios, antitrombótico e outros…
Farmacodinâmica: existem ANIE’s que inibem ambas
as cox (cox não seletivos) e aqueles seletivos para
inibição da cox 2.
A inibição da cox 1: produz efeitos indesejáveis.
- Efeitos colaterais: nefrotoxicidade, úlceras
gástricas, pancreatites, redução de plaquetas.
São usadas em doses baixas ou em poucos
dias
A Inibição da cox 2: inicialmente considerava apenas os
efeitos terapêuticos levando a uma resposta
antiinflamatória porém hoje sabe-se que também há
efeitos colaterais.
- Efeitos colaterais: uso seguro mas não está
pobre dos efeitos colaterais. Abdoroto,
anormalidade fetais, irritação gastrointestinal,
retardo na cicatrização, nefrotoxicidade, a
inibição seletiva pode ter alterações no
endotélio vascular (antiagregação plaquetária e
vasodilatadora)
28
Anti-inflamatórios esteroides (glicocorticoides)
O organismo produz cortisol que é um corticóide e é
responsável por uma série de funções no organismo.
Quando o corticóide é ministrado exógeno inibe a
produção do cortisol endógeno, pois haverá feedback
negativo.
- Cortisol pode aumentar a coagulação.
O cortisol é liberado quando há um estresse sistêmico
e o cérebro entende que teve estresse e estimula o
hipotálamo para liberar o CRH.
O CRH vai para hipófise que produz ACTH que age na
glândula adrenal que produz cortisol.
- Se tiver administrado exógenos o organismo
entende que não precisa produzir e a longo
prazo é problema pois atrofia a glândula
adrenal..
Podem ser oral, injetável, tópica e podem ser divididos
em período de ação rápida, intermediária e prolongada
Esteres (benzoato, butirato, diacetato, dipropionato,
valerato) e acetonidos: comportam-se como
pró-fármacos, levando a um efeito prolongado
Sais (fosfato sódico, succinato sódico): mais utilizado
na veterinária, solúveis em água e uso intravenoso
possível. Exemplos: dexametasona, hidrocortisona….
Potente ação anti-inflamatórios com pouco efeito
sistêmico.
- Metabolização hepática e pode precisar de
efeito de primeira passagem, precisam ser
metabolizadas no fígado para ser
transformada para ser utilizada.
Glicocorticóides
Mecanismo de ação: interagem com receptores
nucleares alterando a expressão gênica e estimulam a
produção de lipocortina que inibe a fosfolipase A2.
- Inibem a fosfolipase A2 e inibem a cascata de
reação
Efeitos adversos: ação de organismo como um todo.
Hiperglicemiante, catabólica, lipolítico, mineralocorticoide,
aumento da taxa de filtração glomerular, inibe a
excreção do hormônio antidiurético, inibição da
expressão gênica e dos efeitos do adh
+ Aumento da secreção do HCL, pepsina, suco
pancreático, aumento da fosfatase alcalina em
cães
+ Atrofia e fraqueza muscular, aumentam a
reabsorção óssea, aumenta o DC e tônus
vascular, podem reduzir a taxa de secreção de
outros hormônios ..
+
Efeitos imunossupressores : Bloqueio da castacata
inflamatórios , reduzem a migração dos neutrófilos pro
local de inflamação e estimula sua liberação pela
medula óssea., estabilizadora de membrana (dose alta),
promovem linfopenia (baixa de linfócitos), inibe a
ativação de linfócitos , efeito de estabilização
microvascular
- Efeitos imunossupressores costumam ser
atingidos com doses mais elevadas que as
anti-inflamatórias.
-
Farmacocinética: absorção depende da via de adm,,
alguns podem ter efeito de segundo passagem . São
ligados a ptn plasmáticas e tem boa difusão através
das membranas
Metabolização hepática e excreção por rins
29
…………………………… Sistema cardi�vascular ………………………………
Agentes hematopoiéticos, hemostáticos
e anticoagulantes
* Hematopoiese: produção das células sanguíneas (rim,
órgão importante pela produção de eritropoetina).
- Rim produz eritropoética quando tem hipóxia, a
mesma age na medula óssea e ocorre a
formação da hemácia no vaso sanguíneo.
-
* Hemostasia: função fisiológica da manutenção da
fluidez do sangue
Substâncias que interferem na produção de
eritropoetina.
- Aumento: agonista dos receptores A2 de adenosinas,
agonistas B2 adrenérgico, radicais livres, prostanóides,
vasopressina, serotonina, prolactina, hormônio do
crescimento, tiroxina
- Diminuição: inibidores de Cox (anti-inflamatórios),
estrógenos, agentes alquilantes (quimioterápico),
bloqueadores B2 adrenérgico, bloqueadores do canal de
cálcio.
Indicações do uso da eritropoetina
● Anemia por insuficiência renal crônica: secreção
de eritropoetina insuficiente
● Imunossupressão/ imunodeficiência
● Tratamentos quimioterápicos e mielodisplasias.
Deve-se junto promover um suporte nutricional
adequado para a produção das células. Ex: ferro,
vitamina B12.
- Equinos: melhora a performance em animais e
pode ser considerada doping
Ferro …………………………………………………………………………………...……………………………………...
Ferro deve ser aplicado além da eritropoetina,
importante na produção de hemoglobina.
- É absorvido no id, no plasma se liga a ferro
transferrina que leva o mesmo para medula
óssea e é utilizado para a produção de
hemoglobina e mioglobina (células musculares).
Indicado nas anemias ferroprivas e na suplementação
de pacientes com alta demanda de produção de
eritrócitos
Sais ferrosos são bem absorvidos e a vitamina C pode
aumentar a absorção de ferro
- Antiácidos e tetraciclina podem reduzir a
absorção
Vitamina B12 ……………………….………………………………………………………………………...
Participa da síntese celular, síntese de ácidos nucleicos.
● Ruminantes cães e gatos sintetizam b12
através de bactérias no lúmen intestinal. O
uso de antibióticos crônicos pode interferir na
produção
● Injetável é melhor absorvida
● Efeitos indesejáveis raro
● Beagles, Schnauzers e Border collie tem
deficiência para absorção de b12 (genética)
● Felinos com doença intestinal inflamatório
pode não absorver substâncias
adequadamente e pode ter deficiência na
absorção de b12
Ácido fólico …………………………………………….…………………………………………………………………...
Síntese de purinas e pirimidinas (DNA E RNA)
● Encontrada em folhagens verdes ou
sintetizadas por bactérias no IG
● Deve ter balanço entre ácido fólico e b12 pois
doses elevadas pode causar um desbalanço
entre os dois
Cascata de coagulação
1. Vaso normal: evita coagulação- endotélio vascular
libera óxido nítrico (vasodilatação)e prostaciclinas (age
na plaqueta inativação a ação delas)
2. Injúria no vaso: ativação da cascata > vasoconstrição
(para o sangue não sair do vaso) e ativação da
agregação plaquetária, ocorre a liberação de
mediadores químicos para atrair mais células.
30
- Se liga ao fibrinogênio e forma um plug de
fibrina e plaqueta mas não é suficiente. Deve
formar uma rede de células sanguíneas
(coágulo)
Via intrínseca: ativada quando há a lesão do endotélio
vascular
Via extrínseca: injúria do epitélio mas principalmente
por influência de um fator tecidual (inflamação)
- Começa a ativar os fatores em cascatas, o
fator de coagulação 10 forma a protrombina
em trombina que ativa o fibrinogênio em
fibrina > e faz agregar plaquetas e hemácias e
forma o coágulo.
Fármacos que atuam na hemostasia
Vitamina K …………………….………………………………………………………………………………...……
Síntese hepática de fatores de coagulação; II
(protrombina) VII proconvertina, IX e X (fator Stuart).
É lipossolúvel, pode ser aplicado IM, IC, IV (não existe
oral). Sempre deve checar a bula, pois algumas
apresentações comerciais podem não evitar indicações
IV.
Deficiência de vitamina K: uso prolongado de
antibióticos, doenças/ distúrbios hepáticos e
intoxicações. Tem deficiência na coagulação pois um
fator depende do outro.
Hemostáticos tópicos: pomada (cortar unha) e
esponjas (cirurgia)
Agentes hemostáticos : Ácido tranexâmico e
aminocapróico (antifibrinolíticos) e sulfato de
protamina (antagoniza a heparina): hemorragia ou
distúrbios de coagulação
● Risco de tromboembolismo em pacientes
predispostos (ex: hiperadrenocorticismo)
● O uso de hemostáticos não soluciona, ele da
um tempo para que você ache o problema
Acido tranexamico ……………….……………….……………………………………………
Compete o sítio de ligação da lisina no plasminogênio e
na plasmina, reduzindo a fibrinólise. Aumenta o tempo
para a dissolução da rede de fibrina
- b uso injetável ou VO
Anticoagulantes
Evita a formação de trombo, inibem a cascata de
coagulação..
Uso terapêuticos: bolsa de sangue, hemograma.
- de ação in vitro: conservação do sangue ex:
heparina, EDTA, oxalato de cálcio, citrato de
sangue.
Varfarina …………………….………………………………………………………………….………………………
Pouco usado devido efeitos colaterais e interações
medicamentosos
● Agente cumarinico, inibe a síntese de fatores
de coagulação ligados a síntese hepática
dependentes da vitamina K . Ela inibe a
enzima responsável pela reutilização da vit K e
assim a formação desses fatores
Heparina …………………….………………………………………………………………….……………………………
Liga-se a antitrombina (presente na corrente
sanguínea) e acelera a sua atividade catalítica ,
inibindo a coagulação até em 1000x
- Ação reduzida na presença de tetraciclina,
anti-histamínicos e digitálicos.
31
Ação: na via comum da ativação de fator 10. A
antitrombina II que inativa os fatores
Inibidores de agregação plaquetária (anti
agregantes)
Aspirina ………………….………………………………………………………………………………….……
Inibe a cox 1 e reduz a formação de tromboxano a2 que
é importante na ativação de plaquetas.
● Pode ser indicado na protromfilaxia em felinos,
efeitos coagulantes (a cada 72 horas devido
seu metabolismo ser lento). Podem levar a
distúrbios GI
● Em cavalos tem meia vida curta e gato meia
vida longo. Em cães podem gerar distúrbios GI
Clopidogrel ………………….………………………………………………………………………………….…
Se liga aos receptores e impede a ativação do
fibrinogênio. Indicando a tromboprofilaxia em cães e
gatos.
- Age na profilaxia, se tiver trombo não adianta.
Agentes trombolíticos ou fibrinolíticos
Age na conversão do plasminogênio em plasmina que
degrada a fibrina.
Trombo em vasos pode fazer com que interrompa a
circulação sanguínea e perde a movimentação e
sensibilidade dos membros. Olhas os coxins/unhas se
tiver escura.
- Pode se desfazer sozinho.
Agentes trombo hemolíticos: ativação do
plasminogênio em plasmina e destrói a rede de fibrina.
B-bloqueadores / inotrópicos
positivos e vasodilatadores
Conceitos
● Inotropismo (contração)
● Cronotropismo (frequência)
● Lusitropismo (relaxamento)
● Dromotropismo (condução)
● Batmotropismo (excitabilidade)
● Pré-carga: volume de sangue que cabe dentro
do ventrículo. Ou seja, tensão da parede
ventricular ao final da sístole
● Pós-carga: força que o ventrículo deve fazer
para expulsar o sangue. Tensão na parede dos
ventrículos durante a sístole .
Disfunção na sístole: enfraquecimento da musculatura
cardíaca, não há uma perfusão adequada, falha no
bombeamento do sangue pro corpo.
Disfunção diastólica: hipertrofia cardíaca, não recebe a
mesma quantidade de sangue. Não há uma perfusão
adequada.
Organismo
1. Sangue com perfusão inadequada ocorre a ativação
do SNS (adrenalina e nora), nora vai pro coração e
ativa os receptores B1 (aumento da FC, DC e volume
sistólico).
- Além disso, vai atuar nas células
justaglomerulares para liberação de renina que
passa pelo ciclo e aumenta a pressão
(vasoconstrição - angiotensina II- e reabsorção
de substâncias como Na - aldosterona-).
32
- Angiotensina age no hipotálamo libera
hormônio ADH que age no túbulo coletor e
aumenta a reabsorção de água. Muita
reabsorção de água e sódio pode gerar edema,
é mais comum o edema pulmonar
2. Pressão subindo faz com que o coração libere
peptídeo natriurético que faz um efeito antagônico dos
mecanismos que aumentam a pressão (diminui a
reabsorção de sódio e água, maior relaxamento do
miocárdio, maior vasodilatação)
O animal começa a ter pressão alta constante e piora
a função cardíaca por fazer mais força de contração.
B-bloqueadores e antagonistas B
Se ligam aos receptores B1 - diminuindo o débito
cardíaco e a pressão sistêmica. Evita que o ciclo fique
acontecendo
Carvedilol e atenolol, provoca a vasodilatação, diminui a
resistência periférica.
Inotrópicos positivos
Digitálicos
Digitoxina e digoxina ………….…………………………………………….…………………………………
Glicosídeos originados de plantas com poderosa ação
do miocárdio . Aumenta o cálcio intracelular e aumenta
a força de contração muscular
Fármacocinética: cão tem boa absorção oral, pode
sofrer ciclo entero hepático e excreção renal. Pouco
ligado a ptn plasmáticas (.Cães e equinos, gatos têm
risco)
Ação: Restabelecem os barorreflexos, estimulam o
impulso do nodo sinoatrial e reduz o efeito do SNS e
FC. Tem inotropismo positivo mas diminui FC
-
Indicação: ICC ex: fibrilação atrial,
Contra indicações: obstruções no trato de saída VE,
pericardite, tamponamento cardíaco, taquicardia
ventricular paroxística, doenças do nodo sinusal e NAV
e Síndrome de Wolff-Parkinson-White (taquicardia
supraventricular), por promoverem a condução pela via
acessória.
Aminosimpatimimeticas
Dopamina e dobutamina ………………………………….…………………………
Fármacos com meia vida curta, fase emergencial.
Mecanismo de ação: inotropismo positivo
Indicação: tratamento de Ic por disfunção sistólica
A dobutamina tb tem atividade b2 (broncodilatação) e
a dopamina pode ter efeito em receptores
dopaminérgicos, β1adrenérgicos e α1- adrenérgicos
Pimobendan …………………………………………………….…………….…………………………
Inodilatador: inotrópico positivo sem aumentar o
consumo de O2, vasodilatador arterial e venoso. Auxilia
modulando citocinas inflamatórias
- Rápida absorção VO, administrado em jejum de
pelo menos uma hora. Pico de 8 a 12h,
metabolizado pelo fígado.
Ação: Atua com o cálcio com a troponina C, aumenta a
contração muscular e efeito sobre a fosfodiesterase
(inibe), melhorando na concentração cardíaca e
vasodilatação sobre o endotélio vascular.
- Pode gerar diarreia, hiporexia e letargia
- Interação medicamentosa: não usar com
- outros medicamentos cardíacos, inibidores da
fosfodiesterase como teofilina…
Vasodilatadores e controle de pressão sistêmica
Diminuir sinais de congestão cardíaca e baixo DC.
Reduz a resistência vascular periférica.
Emergência: nitroglicerina; nitroprussiato de sódio;
isossorbida ( nitratos) e Hidralazina
● Nitroglicerina: tem adesivo transdérmico,
controle rápido
● Nitroprussiato de sódio: potente vasodilatador
● Isossorbida: vasodilator
● Hidralazina: Oral e IV, vasodilatador arteriolar
Estimulauma enzima e vai ter sua conversão de
segundo mensageiro celular que é mediador do
relaxamento da musculatura do endotélio, relaxando a
musculatura e vasodilatação
33
Vasodilatadores puros
Hidralazina ………………………………………….……………………………………………….……………………
Usada na fase inicial, pode apresentar efeito inotrópico
positivo, age rapidamente. Transformação e excreção
hepática
Amlodipina, sildenafil, prasina …………………………**………………………….……
Usado no dia a dia para controle de pressão sistêmica
● Amlodipina: bloqueia o canal de cálcio e
relaxamento/dilatação da musculatura
arteriolar
● Prazosina: relaxamento da musculatura lisa,
antagonista a1 adrenérgico
● Sildenafil: inibidor da fosfodiesterase V, enzima
presente em altas concentrações no pulmão e
no segundo mensageiro, mediador de
relaxamento da musculatura. vasodilatação
das arteríolas e pulmonar, diminui a
hipertensão pulmonar.
Inibidores da ECA
Tratamento de disfunções cardíacas
Diminui a produção da angiotensina II, vasoconstritor e
não tem produção da aldosterona. Além disso, Degrada
a bradicinina e a mesma fica mais na corrente
sanguínea que é uma substância vasodilatadora
- Benazepril, enalapril, lisinopril..
Pacientes com doença renal crônica: diminui a
hipertensão no glomérulo e diminui a doença renal
crônica, e diminui a excreção de ptn.
Diuréticos: diminuem a pressão sistêmica, diminui
edema e em casos de insuficiência cardíaca grave com
formação de edema junta diuréticos na associação.
Fármacos antiarrítmicos
Sistêmica elétrico do coração
1. Sinal vindo do nodo sinoatrial (contração do átrio).
Onda P (despolarização atrial)
2. Chega ao nodo atrioventricular.
3. Feixe de his e Ramo esquerdo e direito. Onda Q
4. Fibras de purkinje: contração do ventrículo. Onda RS
- Onda QRS: relaxamento do átrio e contração
do ventrículo
- T: relaxamento do ventrículo (repolarização)
Quando não ocorre de forma adequada: alteração no
ritmo e falha na sincronização
Antiarrítmicos
Bradiarritmias e taquiarritmias:
● Classe I; bloqueiam canais de sódio diminuindo
a velocidade de condução
● Classe II: beta bloqueadores
● Classe III: bloqueiam os canais de potássio que
atuam na repolarização da célula, então
aumentam o tempo da fase de despolarização
● Classe IV: bloqueiam os canais de cálcio que
atuam na despolarização dos nodos, levando a
diminuição da condução
34
35
………………………. Sistema Renal (diurétic�s) ……………………….
Revisão da fisiologia renal
Rins: depende de pressão sobre o glomérulo para
filtração. O rim é inervado pelo SNAS, o estímulo do
receptor A2 adrenérgico leva a constrição da artéria
aferente (menos fluxo sanguíneo, menos filtrado ,
menos urina) e B1 estimula a liberação de renina.
● Excreção de metabólitos, tóxicos, síntese de
hormônio (renina, eritropoetina), equilíbrio
ácido básico (controle ph), controle hídrico e
eletrolítico, regulação da pressão arterial,
ativação da vitamina D.
Néfron: unidade funcional
● Glomérulo: filtro
● Artéria aferente: arteríola que leva sangue ao
glomérulo
● Artéria Aferente: transporta o sangue para
fora do glomérulo
● Túbulo contornado proximal: reabsorção de aa,
glicose, na, h20, Cl
● Alça de henle: reabsorção de água, mantém
sódio e cloro (aumenta a osmolaridade)
● Túbulo ascendente: secreção de sódio e
mantém água
● Túbulo contornado distal: controle de
reabsorção de água, sódio e bicarbonato
● Túbulo coletor: controle de hidrogênio, potássio
e amônio + ação da aldosterona
Drogas que atuam na função renal
Diuréticos, eritropoetina, medicamentos para controle
de pressão sistêmica..
Diuréticos: mobiliza um fluido tecidual para ser
excretado pelo rim.
- Ex: edema de origem cardíaca, renal e hepática.
- Usa com relação a doença cardíaca grave. Os
osmóticos são usados principalmente para
redução de edema intracraniano
Medicamentos
Mercuriais …………………………………………………………………………………………..……..
Abolidos da clínica pois tem muita reação colateral
Inibidores da anidrase carbônica …………………………………….……
Acetazolamida, sulfanilamida, etoxzolamina,
metazolamida.
Farmacocinética: via oral, boa absorção, age em controle
de pressão intraocular (glaucoma) e atravessa a
barreira hematoencefálica.
● Não sofre biotransformação, excretada na
urina de forma inalterada (uma quantidade
em leite também)
● Diuréticos de potência fraca e discreta
moderada caliurese (excreta potássio), pode
levar a uma hipocalemia (baixo potássio na
corrente sanguínea)
36
Farmacodinâmica: Anidrase carbônica é uma enzima
presente no néfron que forma o ácido carbônico, ac.
carbônico se desassocia em bicarbonato e hidrogênio.
Ao inibir essa enzima os diuréticos, os íons retardam a
troca de íons e inibem a reabsorção de bicarbonato
(não faz a dissociação do ácido carbônico), inibe a
reabsorção de sódio (mais água pra dentro do túbulo-
diurético).
Efeitos adversos: Desidratação, hipocalemia (não há na
dentro da célula e não pode fazer a troca
sódio/potássio), hipo/hiperglicemia, aumento do ph
urinário, acidose metabólica.
- Drogas que são excretada melhor em urina
alcalina e em ácida não é excretada de forma
adequada
Diuréticos de alça …………………………………………………………………………………………
Ácido etacrínico, furosemida, torasemida, bumetanida
Farmacocinética: boa absorção por via oral e se liga a
ptn plasmáticas, metabolização hepática e excreção
renal
● Em nefropatas e hepatopatas podem ter
complicações
● Diuréticos de alta potência agem na alça onde
a maior parte do Na é reabsorvido e leva
moderada a grave caliurese.
Farmacodinâmica: age na porção ascendente da alça de
henle interferindo a reabsorção de sódio e cloro no
contransoorador de sódio/potássio/cloro. Além de
excretar potássio excretam cálcio.
+ Induzem o aumento do fluxo sanguíneo
arteriolar e distribuição de sangue para região
justaglomerular (aumentando o filtrado)
Efeitos adversos: hipotensão, desidratação, hipocalemia
e hipocalcemia, arritmias cardíacas
- Interações: cuidado com as medicações com
para hipertensão, acelera a excreção de outras
drogas.
Tiazidas: e análogos ……………………………………………….………………………….…………
Clorotiazida, hidroclorotiazida, benzotiazida,
flumetiazida, e outros
Farmacocinética: Biotransformação hepática e
eliminação hepática e renal
Farmacodinâmica: atua nos canais de sódio e cloro no
túbulo contornado distal. Pode promover hipocalemia e
possui ação vasodilatadora.
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● Diuréticos de média potência e moderada
caliurese e podem levar a hipercalcemia.
Poupadores de potássio …………………………………………………...………………………
Espironolactona (antagonista da aldosterona) e
triantereno e amilorida (não competem com a
aldosterona - bloqueio do canal de sódio)
Espironolactona: inibição competitiva da aldosterona no
TC e TCD - inibição da reabsorção de sódio e excreção
de potássio.
Triantereno e amilorida: bloqueiam o canal de sódio,
diminuindo sua reabsorção e retém potássio
● Diuréticos de baixa potência
Osmoticos …………………………………………………………………………………………
Glicose e manitol (alta potência e discreta caliurese).
Uso IV
Glicose: metabolizada no fígado e o excesso ultrapassa
o limite de reabsorção tubular e é eliminado na urina
Manitol: é totalmente excretado por filtração
glomerular, não sofrendo metabolização nem
reabsorção tubular. Induz a diurese em poucos
minutos.
● Presença de soluto não-absorvível na luz
promove o efeito diurético osmótico
Indicações: Insuficiência cardíaca congestiva, edema
aguda de pulmão, hipercalcemia (exceto tiazidicos),
hipercalemia, edema cerebral (manitol apenas),
hipertensão arterial, glaucoma (inibidores da anidrase
carbônica)
- Interações medicamentosas: se toma droga
por hipotensão, aumenta a excreção de
algumas drogas, potencializa barbitúricos e
narcóticos, cautela com o uso junto com
diuréticos e AINE’s, cautela com o uso de mais
de um diurético.
Pode ter: desequilíbrio eletrolítico, desequilíbrio ácido
base, desidratação, hipotensão, osmóticos pode levar
aumento do volume intravascular e fazer edema
pulmonar em cardiopatas.
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……………………...…………….. Fluid�terapia …………………………..…………
O organismo está composto por diferentes
compartimentos de líquidos
● Fluido

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