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EQUIVALENTE MECÂNICO EQUIVALENTE MECÂNICO DA CALORIADA CALORIA Motor de Stirling Calor é a energia transferida entre um sistema e o seu ambiente devido a uma diferença de temperatura. A unidade de calor é a caloria. Antes de se perceber que calor era energia transferida, a caloria foi definida como a quantidade de calor que aumenta a temperatura de 1 g de água de 14,5°C para 15,5°C. dQ = C dT sendo C = mc dQ = m c dT C é a capacidade térmica. O calor específico c é a capacidade térmica por unidade de massa. Q = C ∆T= C ( Tf-Ti) Relação entre calor e variação de temperatura Calor e trabalho são energias trocadas entre sistemas. A diferença está no mecanismo. Em 1948 a comunidade científica decidiu que, já que calor é energia transferida, a unidade de calor no SI deveria ser o joule (J). Agora a caloria é definida como: 1 cal = 4,1868 J (exatamente) Nesta experiência mostraremos a equivalência entre calor e trabalho. Isto será feito determinando–se o “equivalente mecânico da caloria”. Vamos encontrar a relação entre o trabalho realizado por uma fonte de energia elétrica, que cede energia a um sistema, e o calor que esse sistema absorve. Montagem experimental Fonte de tensão Calorímetro com resistência Termômetro Dispositivo experimental calorímetro resistor de 5,6 Ω água termômetro Energia fornecida à água através do resistor Aplicando-se uma voltagem V no resistor, uma corrente i circula no circuito. A potência (trabalho por unidade de tempo) fornecida pela fonte, P = V i , é transferida à água pelo resistor, aquecendo-a. Mantendo-se o circuito ligado durante um tempo t, a energia transferida será: E = V i t Calor recebido pela água, que resulta no aumento de temperatura A energia fornecida pelo resistor induz um aumento ∆T da temperatura da água. Este aumento de temperatura indica que a água recebeu Q calorias. Q = m c ∆T onde m é a massa de água, c o calor específico da água e ∆T a variação da temperatura. Igualando a energia fornecida pela fonte com a quantidade de calorias necessárias para gerar o aumento de temperatura observado, tem-se: E = V i t ( joules) = m c ∆T(cal) Essa relação permite determinar a relação entre o joule e a caloria. Montagem experimental Fonte de tensão Calorímetro com resistência Termômetro Coloque 100g de água fria no calorímetro. Agite suavemente até atingir o equilíbrio térmico. Meça a temperatura inicial da água com o termômetro. Observe na fonte de tensão se ela está ajustada para 12V. fonte de tensão em 12V Com a fonte desligada, monte a fonte de tensão, o calorímetro e o termômetro. montagem do sistema com a fonte desligada Ligue o circuito e acione o cronômetro, simultaneamente. No amperímetro da fonte, meça a corrente elétrica que está circulando no resistor. Meça o tempo transcorrido até que a temperatura da água aumente de 20oC em relação à temperatura inicial. Calcule a energia fornecida pela fonte e transferida à água através do resistor (em J). ( )JtiVE = ( ) ∆TcmcalQ = Calcule a quantidade de calor necessária para aumentar de 20oC a temperatura da água (em calorias). c = 1cal / g oC , m = 120 g e ∆T = 20oC Como o calorímetro não é ideal, ele absorverá parte do calor cedido à água. Para levar em conta esse efeito, considera-se o “equivalente em água do calorímetro” que foi medido pelo fabricante e é igual a 20g ( meq.calorímetro = 20g ) m = meq.calorímetro + mágua Iguale a energia fornecida pela fonte ao calor recebido pelo sistema água+calorímetro para encontrar a relação experimental entre caloria e joule. ( ) ( )joules t iV Tcmcalorias Q =∆=
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