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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Humanas ICH ( Geografia, História, Letras, Pedagogia) Disciplina: Cultura Religiosa: Pessoa e sociedade Professor: Antônio Cantarela Semestre: 1/2023 Alunas: Cleodineia de Assis Vieira ( pedagogia) Yasmim Drumond Fonseca ( Letras) 6° período ATIVIDADE AVALIATIVA SOBRE “O QUE É O SER HUMANO” 01. A partir das ideias dos textos lidos, sintetize num pequeno texto o que seja “A condição Humana”. Síntese: A condição humana O texto de Maria Lúcia De Arruda Aranha a condição Humana, a autora reforça comportamentos de encorajamento do ser humano, seja ele homem ou mulher em situações difíceis, o texto faz comparações que já ouvimos ao longo de nossa trajetória de vida como, por exemplo: “seja homem, minha filha!” E isso era dito em tom de brincadeira e não estava dizendo que era para ser homem, e sim que fosse corajoso, o texto fala no geral, embora vivemos em uma sociedade machista. O texto nos faz refletir que mesmo sendo mulher temos que ser fortes, mesmo que as mulheres sejam um ser frágil. Há diversas situações na vida que exige de nós refletir e retornar os valores, ainda que seja difícil, pois as perdas nos desmotivam e têm que ter força para continuar lutando, muitas vezes a perda do emprego, ou um rompimento de uma amizade de anos, um amor que se foi, uma doença grave na família, são coisas que nos surge em nós um descontrole emocional, e muitas vezes não conseguimos lutar, daí ouvimos palavras duras que nos leva a refletir e voltar a viver mesmos com perdas a vida continua e temos que ser fortes. 02. O que caracteriza, em seus traços básicos, a revolução cognitiva? R: É importante ressaltar que a Revolução Cognitiva foi a primeira revolução, além de marcar o ponto em que a história declarou independência da biologia. Nesse contexto, a partir da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio de explicar o desenvolvimento do Homo Sapiens. Sob esse ângulo, é relevante ter em vista que foi através do desenvolvimento do cérebro humano que foi possível que a revolução acontecesse, e tal questão é importante, pois, propiciou que as espécies tivessem a capacidade de pensar, comunicar, compartilhar, trabalhar e cooperar em prol de alguma ajuda e ganho. Em uma segunda dimensão, é imprescindível considerar que foi a partir da Revolução Cognitiva que a humanidade deixou de viver no tempo biológico para viver em um tempo histórico em tempo real. Dessa forma, é fundamental ter o entendimento de que o ser humano como um ser social passa a experimentar o mundo, a partir de percepções das relações e das interações existentes entre dois pares. Ademais, é possível pensar nas habilidades e nos benefícios dessa revolução. Com a capacidade de transmitir maiores quantidades de informação sobre o mundo à volta dos Homo Sapines tivemos como benefício o planejamento e a realização de ações complexas, como evitar leões e caçar bisões. Com a capacidade de transmitir grandes quantidades de informação sobre as relações sociais dos sapiens tivemos como benefício grupos maiores e mais coesos. Com a capacidade de transmitir grandes quantidades de informação sobre coisas que não existem de fato tivemos como benefício a cooperação entre números muito grandes de estranhos e a rápida inovação do comportamento social. NOVA HABILIDADE BENEFICIOS Capacidade de transmitir maiores quantidade de informação sobre o mundo e voltar dos Homo Sapiens Planejamento e realizações de ações complexas, como evitar leões e caçar bisões. Capacidade de transmitir grandes quantidades de informação sobre as relações sociais Grupos maiores e mais coesos, chegando a 150 indivíduos. Capacidade de transmitir grandes quantidade de informações sobre coisas que não existem de fato, tais como espíritos tribais, noções companhia de responsabilidade limitada e direitos humanos. a) Cooperação entre números muito grande de estranhos. b) Rápida inovação do comportamento social. 03. Apresente a partir dos textos lidos, a diferença entre natureza e cultura. R: Natureza e cultura Os animais vivem em harmonia com sua própria natureza. Isso significa que todo animal age de acordo com as características da sua espécie quando, por exemplo, se acasala, protege a cria, caça e se defende. Os instintos animais são regidos por leis biológicas. É evidente que existem grandes diferenças entre os animais conforme seu lugar na escala zoológica: enquanto um inseto como a abelha constrói a colmeia e prepara o mel segundo padrões rígidos típicos das ações instintivas, um mamífero, que é um animal superior, age também por instinto, mas desenvolve outros comportamentos mais flexíveis, e, portanto menos previsíveis. Os animais superiores são capazes de encontrar soluções criativas porque fazem uso da inteligência. Se um macaco está mobilizado pelo instinto da fome, ao encontrar a fruta fora do alcance enfrenta uma situação problemática, que só pode ser resolvida com a capacidade de se adaptar às novidades mediante recursos de improvisação. Também o cachorro faz uso da inteligência quando aprende a obedecer a ordens do seu dono e enfrenta desafios para realizar certas tarefas, como, por exemplo, buscar a presa em uma caçada. No entanto, a inteligência animal é concreta, porque, de certa maneira, acha-se presa à experiência vivida. Por exemplo, se o macaco utilizar um bambu para alcançar a fruta, mesmo assim não existirá esforço de aperfeiçoamento que se assemelhe ao processo cultural humano. Mas essas habilidades não levam os animais superiores a ultrapassar o mundo natural, caminho esse exclusivo da aventura humana. Só o homem é transformador da natureza, e o resultado dessa transformação se chama cultura. 4. Explique a partir das ideias do texto A CONDIÇÃO HUMANA, em que sentido o homem é um ser de ambiguidade e instabilidade. R: A condição humana é de ambiguidade porque o ser homem não pode ser reduzido a uma compreensão simples, como aquela que temos dos animais, sempre acomodados ao mundo natural, o homem esta em constante tentativa de ruptura de tradição, a sociedade humana surge porque o homem um se capaz de criar normais que pode ou não ser feito. Portanto o homem é um ser ambíguo em constante busca de si mesmo, O homem é também um ser histórico, capaz de compreender o passado e projetar o futuro e esta em constante construção de uma sociedade sadia. 05. Com base no texto A CONTIÇÂO HUMANA, explique o que significa “concepção metafísica da natureza” e mostre, com suas palavras, qual a critica feita a essa concepção? R: Em uma primeira análise, a partir da leitura do texto, torna-se possível ressaltar que a concepção metafísica vê o homem a partir de uma essência imutável, sem maleabilidade e um ser determinado e aprisionado em si mesmo. Neste ponto, a crítica feita a essa concepção está relacionada à problematização de que o homem não é um ser pré-determinado. Pelo contrário, é através da cultura e das relações estabelecidas nos diferentes espaços de socialização, que o homem é transformado, moldado em um ser mais social. Nesse contexto, a grande pauta em questão apresentada no texto consiste na problematização acerca de que será que é possível admitir que exista uma natureza humana universal, idêntica na sua essência em todos os tempos e lugares, explicando-se as diferenças como simples acidentes ou desvios a serem corrigidos? Essa dúvida é uma questão que causa muita preocupação nos filósofos, não somente isso essa é uma discussão muito intrigante que marca o debate acerca da nossa existência, da nossa concepção do que somos, do como fomos formados e do para onde iremos. Nessa conjuntura, para reforçar essa ideia é apresentado argumentos de diferentes pensadores, que trouxeram a discussão acerca do homem e da sua humanidade. Para Platão, a verdadeira realidade se encontra no mundo das ideias, lugar da essência imutável de todas as coisas, dos verdadeiros modelos ou arquétipos. Todosos seres, inclusive o homem, são apenas cópias imperfeitas de tais realidades eternas e se aperfeiçoam á medida que se aproximam do modelo ideal. Por sua vez, para Aristóteles, o ser é constituído de matéria e forma, e as transformações são explicadas pelo argumento de que todo ser tende a tornar atual a forma que tem em potência. Por exemplo, a semente quando enterrada tende a se transformar no carvalho que era em potência. Transposta essa ideia para o homem, conclui-se que também os seres humanos têm formas em potência a serem atualizadas, ou seja, têm uma natureza essencial que se realiza aos poucos, em direção ao pleno desenvolvimento. E, tanto para Platão como para Aristóteles, a plenitude humana coincide com o aperfeiçoamento da razão. Em uma segunda análise, se para os autores clássicos a concepção metafísica do homem era mais relacionado a um ser estável e um padrão ideal, para os autores modernos o ser humano não é um ser determinado, mas que é capaz de transformar-se pelo meio o qual está exposto. Kierkegaard, Nietzsche propõem reflexões sobre a concretude da vida humana na realidade cotidiana. Tem igual propósito a fenomenologia, corrente filosófica fundada por Husserl e cujos principais seguidores, no século XX, são Max Scheler, Heidegger, Sartre, Merleau-Ponty, entre outros. Para Sartre, somente as coisas e os animais são em si mesmo, visto que os objetos e os animais não tem consciência, não tem o poder de pensar e transformar a realidade, mas somente podem ser aquilo que está relacionado a sua essência e existência. No caso dos homens não há uma única via, mas há diferentes vias para se compreender a natureza humana. Tal questão é o que difere os homens dos animais e de outros seres, na proporção em que pensamos que o homem é um ser inacabado e que pode ser transformado pelo meio. Por isso, não há exatamente uma natureza humana encontrada igualmente em todos os homens. Portanto, é possível concluir que diferentes pensadores refletiram acerca da concepção metafísica da natureza humana tomando partido determinista e partido que concebe o humano na sua inconcretude. Com base na leitura do texto, foi observado a crítica a concepção determinista do homem e até mesmo a própria questão sobre ‘’concepção da natureza humana’’ foi uma questão o tempo todo problematizada através do aprofundamento nos autores, mas também por meio dos outros tópicos contemplados ao longo do tempo, como o tópico ‘’natureza e cultura’’. 06. Leia as duas tese/ condições apresentada abaixo e reflita sobre as ideias nela contidas. Apresente argumentos a favor e contra cada uma das teses. Tese a: “Só existe realização profissional quando atendida a vocação intima do indivíduo”. R: A tese a: A primeira tese contém a ideia que, o sucesso/ realização profissional ocorre a partir das perspectivas e desejos da pessoa. “Tese b: Só existe realização profissional quando se atende a uma necessidade do mercado de trabalho”. R: A tese B fala sobre o processo profissional a partir da ótica da busca pela satisfação de necessidade, as duas teses estão de fato corretas, pois a partir da necessidade do indivíduo, se ele necessita de um trabalho para que possa sobreviver. Então a primeira tese tem um ponto de vista mais interessante. A alienação do trabalho é complexa e leva o trabalhador a estar alheio ao produto final, focando apenas no seu processo, também leva o trabalho a tomar mais espaços da vida de uma pessoa, diminuindo o tempo de lazer. 7. Explique, com suas palavras, o sentido da afirmação que se encontra no texto A CONDIÇÂO HUMANA: “ as transformações que o homem faz de si mesmo”. R: O homem fez de si próprio, já nos mostra que o homem é um ser que dependendo da sua luta pela sobrevivência cada um tem seu comportamento único, ou seja, ninguém é igual ao outro, pois cada homem reage conforme sua cultura seja ele negro, pobre, rico, índio. E quando a cultura sofre crises, como a ruptura, surge o questionamento, e o homem busca novas representações de si mesmo. Foi o que aconteceu, por exemplo, na Grécia, onde o desenvolvimento da reflexão filosófica se deu após uma série de transformações as mais diversas, tais como a formação das cidades e o desenvolvimento do comércio. A busca, resultante da incerteza, se expressa bem nas máximas de Sócrates: “Só sei que nada sei” e “Conhece-te a ti mesmo”, que, em última análise, representam o projeto da razão nascente de estabelecer critérios não religiosos para a compreensão do homem.. 8. A leitura dos textos indicados trouxe alguma perspectiva nova para concepção do que seja O SER HUMANO? Os capítulos de Harari lhe trouxeram alguma informação nova e relevante? Qual? R: Em ‘Homo Sapiens’ ele estabelece uma análise onde a relação história e biologia e mostra o desenvolvimento de como nos tornamos a espécie dominante. Ele narra e interpreta a história do homem a partir de três grandes revoluções: a cognitiva; enquanto uma mudança no processamento mental do Homo Sapiens, abandonando a determinação biológica criando ficções, culminando no seu deslocamento geográfico. Ela acontece em vários aspectos, que está ligada a fixação e através dela se cria jeitos de cooperação e criam-se realidades imaginadas, como se estabelecem relações de hierarquia, organizações civilizacionais e institucionais. A segunda é da agricultura: para o Harari tem-se um aumento de disputas por poder, espaço, território e acúmulos de comidas. A última é a cientifica: quanto mais nós conhecemos e descobrimos, mais sabemos que somos insignificantes diante do universo.