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CONTRATOS N2

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Leia o excerto a seguir:
“Não se pode esquecer que o principal campo de atuação do princípio da autonomia privada é o patrimonial, onde se situam os contratos como ponto central do Direito Privado. Esse princípio traz limitações claras, principalmente relacionadas com a formação e reconhecimento da validade dos negócios jurídicos”.
 
TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 58.
 
A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O princípio da autonomia privada reside, principalmente, na esfera patrimonial.
Pois:
II. Há direitos que são indisponíveis, como o direito à liberdade, por exemplo.
 
A seguir, assinale a alternativa correta.
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as duas proposições apresentadas são verdadeiras e a asserção II justifica a I, uma vez que, de acordo com Tartuce, o princípio da autonomia privada está presente principalmencampo patrimonial, razão pela qual encontra limitação em relação aos direitos indisponíveis, por exemplo, o direito à vida, à liberdade e à saúde.
· 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
· 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
· 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
· 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
· 
As asserções I e II são proposições falsas.
 
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as duas proposições apresentadas são verdadeiras e a asserção II justifica a I, uma vez que, de acordo com Tartuce, o princípio da autonomia privada está presente principalmente no campo patrimonial, razão pela qual encontra limitação em relação aos direitos indisponíveis, por exemplo, o direito à vida, à liberdade e à saúde.
Leia o excerto a seguir.
“[...] as normas de ordem pública são aquelas de aplicação obrigatória, não podendo serem flexibilizadas pela vontade das partes. Assim, é possível concluir que o princípio da supremacia da ordem pública se sobrepõe aos princípios da força obrigatória dos contratos e o da autonomia privada, uma vez que esses não serão aplicáveis se sua consideração ferir de alguma forma a ordem pública”.
 
GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2019.
 
Considerando o excerto apresentado sobre o princípio da ordem pública, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O princípio da ordem pública limita o princípio da autonomia privada.
II. A ordem pública é constituída por normas chamadas cogentes.
III. A ordem pública é constituída por normas cogentes e normas dispositivas.
IV. A ordem pública é constituída por normas chamadas dispositivas.
 
Está correto o que se afirma em:
Sua resposta está incorreta. A alternativa está incorreta, pois as afirmativas III e IV estão erradas, porque a ordem pública é constituída apenas de normas cogentes, as quais devem ser aplicadas e não são disponíveis, ao contrário das normas dispositivas, acerca das quais as partes podem dispor em contrário.
Leia o excerto a seguir.
“[...] têm em comum com a moral a constelação de valores mas ao invés de decidirem do bem e do mal regem sobre a utilidade e conveniência social que ao invés de se fundarem na ética se fundam na política. É grande a coincidência entre as duas: os grandes princípios morais são considerados também de ordem pública e os grandes princípios de ordem pública são profundamente morais”.
 
VASCONCELOS, P. P. de. Contratos atípicos. São Paulo: Almedina, 2009. p. 346-347.
 
Considerando o apresentado a respeito do princípio da supremacia da ordem pública, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) Verdadeira(s) e F para a(s) Falsa(s).
 
I. (  ) As leis imperativas são todas de ordem pública.
II. (  ) As leis imperativas são inferiores às regulações privadas.
III. (  ) As normas de ordem pública são de aplicação obrigatória.
IV. (  ) As leis imperativas são aquelas sobre as quais as partes podem dispor.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
VFVF
esposta correta. A sequência está correta, pois as afirmativas I e III são verdadeiras. Segundo Vasconcelos, as leis imperativas são normas cogentes, portanto, de ordem pública e de aplicação obrigatória. A segunda e a última assertivas são falsas, uma vez que as leis imperativas são superiores às normas privadas, sobre as quais as partes podem dispor.
Leia o excerto a seguir:
“Desse modo, os contratos devem ser interpretados de acordo com a concepção do meio social onde estão inseridos, não trazendo onerosidade excessiva às partes contratantes, garantindo que a igualdade entre elas seja respeitada, mantendo a justiça contratual e equilibrando a relação onde houver a preponderância da situação de um dos contratantes sobre a do outro”.
TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 63.
 
Considerando o apresentado, assinale a alternativa que indica a qual princípio o excerto está se referindo.
O excerto se refere ao princípio da função social dos contratos.
Resposta correta. A alternativa está correta, pois, segundo Tartuce, o princípio da função social dos contratos determina que o contrato seja interpretado de acordo com a sociedade em que se insere, primando pela igualdade entre os contratantes, pelo equilíbrio e pela justiça contratual, sem que haja onerosidade excessiva a um dos contratantes.
Leia o excerto a seguir:
“Citando Werner Flume e Menezes Cordeiro, Francisco Amaral defende que a autonomia privada representa um dos princípios fundamentais do direito privado, tratando-se da projeção, no direito, do personalismo ético, concepção axiológica da pessoa como centro e destinatário da ordem jurídica privada, sem o que a pessoa humana, embora formalmente revestida de titularidade jurídica, nada mais seria do que mero instrumento a serviço da sociedade”.
 
TARTUCE, F. Direito civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 58.
 
Considerando o excerto apresentado a respeito do princípio da autonomia privada, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
 
I. (  ) Sem o princípio da autonomia privada, a pessoa humana estaria apenas a serviço da sociedade, pois não teria como contratar de acordo com seus interesses pessoais.
II. (  ) O princípio da autonomia privada é corolário necessário do Direito Privado, visando à liberdade da pessoa humana em sua esfera privada e patrimonial.
III. (  ) O princípio da autonomia privada, por ser de esfera privada, não tem correlação com valores constitucionais, como a liberdade e a dignidade da pessoa humana.
IV. (  ) O princípio da autonomia privada é fundamental para o Direito Privado, porque protege o indivíduo do poder estatal, coibindo os abusos do Estado perante os particulares.
Sua resposta está incorreta. A sequência está incorreta, pois as afirmativas III e IV são falsas. Consoante Tartuce, pelo fato de o princípio da autonomia privada garantir o direito do indivíduo de dispor livremente de seus bens e direitos privados, ao contrário do que consta na assertiva, isso vai de acordo com os princípios da liberdade e da dignidade da pessoa humana. Por fim, a última assertiva é incorreta porque o princípio da autonomia privada não coíbe o Estado de interferir na esfera privada das pessoas, pois apenas garante a liberdade de disposição de bens e direitos privados entre particulares.
O princípio da boa-fé objetiva, além dos deveres anexos oriundos de construção doutrinária, também tem funções, quais sejam, interpretativa, integrativa e de controle, que estão elencadas nos Artigos 113, 187 e 422 do Código Civil, uma vez que todos mencionam a boa-fé em seus dispositivos.
 
Sobre as funções da boa-fé, assinale a alternativa correta.
A função interpretativa está no Artigo 113 do Código Civil
Resposta correta. A alternativaestá correta, pois o Artigo 113 do Código Civil, consoante Tartuce, tem função interpretativa, uma vez que o dispositivo legal determina que os negócios devem ser interpretados de acordo com os usos e costumes do local e a boa-fé, razão que orienta regra de interpretação.
O princípio da autonomia privada ou autonomia da vontade está atrelado ao princípio constitucional da liberdade e determina que as partes podem dispor livremente acerca do que pretendem contratar. Mas isso não significa que há liberdade para estipular quaisquer conteúdos contratuais.
 
Assinale a alternativa que indica uma das limitações ao princípio da autonomia privada.
A autonomia privada é limitada pela ordem pública.
Resposta correta. A alternativa está correta, pois, conforme leciona Tartuce, o princípio da autonomia privada é limitado pela ordem pública, uma vez que as disposições das partes no contrato não podem ir contra as normas cogentes, ou seja, àquelas que dizem respeito à ordem pública, como os princípios constitucionais, por exemplo.
A boa-fé está legitimada no Artigo 422 do Código Civil, o qual determina que as partes devem agir de acordo com os princípios da probidade e da boa-fé, tanto na conclusão quanto na execução do contrato. Paula Forgioni (2010) leciona que o princípio da boa-fé objetiva nas contratações, “diminui os custos de transação, facilitando os negócios e estimulando o fluxo de relações econômicas”.
 
FORGIONI, P. Teoria geral dos contratos empresariais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. p. 99-100.
 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm . Acesso em: 3 abr. 2020.
 
Assinale a alternativa que indica as características legais da boa-fé.
Os contratantes devem ter boa-fé na conclusão e na execução do contrato.
Resposta correta. A alternativa está correta, pois, conforme o Artigo 422 do Código Civil, o princípio da boa-fé deve estar presente na execução e também na conclusão do contrato, devendo ser seguido por todas as partes nele envolvidas, sob pena de incorrerem em ilicitude, o que pode ser objeto de processo judicial com pedido da respectiva indenização.
É possível concluir que o princípio da supremacia da ordem pública se sobrepõe aos princípios da força obrigatória dos contratos e ao da autonomia privada, uma vez que esses não serão aplicáveis se sua consideração ferir de alguma forma a ordem pública, a qual deve prevalecer diante dos interesses particulares das partes.
 
A partir do apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. As normas de ordem pública são de aplicação obrigatória.
Pois:
II. Não podem ser flexibilizadas pelas partes.
 
A seguir, assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta correta. A alternativa está correta, pois a asserção I é uma proposição verdadeira, uma vez que, segundo Gonçalves, as normas de ordem pública são cogentes e são impostas absolutamente, sendo que a asserção II também é verdadeira e justifica a I, uma vez que as normas de ordem pública não podem ser modificadas pelas partes, razão pela qual sua aplicabilidade é mandatória.
O princípio da função social do contrato está expresso no Artigo 421 do Código Civil e determina limitação ao direito das partes na disposição das obrigações previstas no contrato. Afinal, por força do princípio da autonomia privada, é possível dispor de vários direitos patrimoniais nas relações contratuais.
 
BRASIL. Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002.Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm . Acesso em: 3 abr. 2020.
 
Sobre a limitação pelo Princípio da Função Social do Contrato, assinale a alternativa correta.
A função social do contrato limita a liberdade contratual.
Resposta correta. A alternativa está correta, pois o Artigo 421 do Código Civil determina que a liberdade de contratar deve ser limitada pela função social do contrato, ou seja, a autonomia privada das partes encontra óbice na função social do contrato, que limita a liberdade delas de dispor sobre determinados direitos e obrigações em respeito à função social do contrato.

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