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Avaliação de Impactos Ambientais em Campo Grande

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UNIVERSIDADE UNIDER
Fabricia Molina
Suéry G Miranda
Gabriela Martins
Avaliação de Impactos Ambientais
Fauna e flora de Campo Grande
Campo Grande
2017
Introdução
 Diagnostico ambiental segundo Sánchez (2006), é a descrição das condições ambientais existentes em determinada área no momento presente.
 O entendimento sobre os aspectos ambientais do Cerrado exige uma análise integrada entre os elementos da fauna, da flora, do espaço geográfico e, como eles se relacionam com os demais componentes. Acredita-se que, a grande biodiversidade de fauna do Cerrado, está vinculada a diversidade de ambientes. Esta correlação permite vislumbrar o ambiente na sua totalidade, o que facilita o estabelecimento adequado de políticas ambientais para região.
 Portanto Diagnostico Ambiental é Caracterização da qualidade ambiental atual da área de abrangência do estudo ambiental através do levantamento sistemático de todos os fatores ambientais. E nos permite contribuir para a definição de programas de gestão ambiental que visam à redução de impactos no meio ambiente.
Objetivo 
O objetivo deste trabalho é identificar dentro do município de Campo Grande as características da fauna e flora existente, bem como as espécies nativas e as que se adaptaram com a urbanização da cidade. E fazer um levantamento sobre a vegetação predominante, e sua a interação com as espécies animais que compõem esse mosaico.
METODOLOGIA 
A pesquisa esta fundamentada no relatório da secretaria municipal de meio ambiente de Campo Grande, imagem do mapa de localização do Bioma predominante no município, segundo relatório do IBGE. E tem por finalidade fazer o levantamento da cobertura vegetal, da fauna, áreas de conservação, as áreas verdes dentro de um ambiente urbano. E assim leva informações ao leitor com relevância dos elementos bióticos existente no município.
Flora de Campo Grande, MS
 O perímetro urbano de Campo Grande foi ocupado originalmente por diversas formações vegetacionais (fitofisionomias) do Bioma Cerrado. Configurava originalmente, portanto num grande mosaico de paisagens naturais, associados à rica biodiversidade destes ambientes (figura 1).
Fig. 1. Bioma predominante no município de Campo Grande e em seu entorno.
 O Cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso, com solo de Savana tropical, deficiente em nutriente e rico em ferro e alumínio. Apresenta fitofisionomias como Cerradão, Cerrado sentido restrito, Mata Ciliar, Mata de Galeria, Campo sujo, Campo rupestre, Campo limpo, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda. Estimativas apontam a existência de mais de 6.000 espécies de árvores, 800 espécies de aves, além da grande variedade de peixes e outras formas de vida.
 O Cerradão é uma formação florestal com aspectos xeromórficos, tendo sido conhecido pelo nome "Floresta Xeromorfa". "o Cerradão é mata mais rala e fraca". Caracteriza-se pela presença de espécies que ocorrem no Cerrado sentido restrito e também por espécies de mata. Do ponto de vista fisionômico é uma floresta, mas floristicamente é mais similar a um Cerrado (RIBEIRO,1998).
 De maneira geral, as espécies arbóreas mais freqüentes no Cerradão são (mapa 1): Callisthene fasciculata (jacaré-da-folha-grande), Caryocar brasiliense (pequi), Copaiftra langsdorffii (copaíba), Emmotum nitens (sobre, carvalho), Hirtella glandulosa (oiti), Lafoensia pacari (mangaba-brava, pacari), Magonia pubescens (tingui), Siphoneugenia densiflora (maria-preta), Vocbysia haenkeana (escorrega-macaco) e Xylopia aromatica (pindaíba, pimenta-de-macaco), (Figura 2).
Fig. 2. Tipos de vegetações presente no município de Campo Grande.
 O Cerrado sentido restrito caracteriza-se pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas. Os arbustos e subarbustos encontram-se espalhados, com algumas espécies apresentando órgãos subterrâneos perenes (xilopódios), que permitem a rebrota após queima ou corte. Na época chuvosa os estratos subarbustivo e herbáceo tornam-se exuberantes devido ao seu rápido crescimento.
 As espécies arbustivas mais frequentes são: Caseana syloestris, Cissampelos ovalifolia, Davilla elliptica (lixeirinha), Duguetia fuifuracea, Manihot spp., Palicourea rigida (bate-caixa), Parinari obtusifolia (fruto-de-ema), Protium ovatum (breu-do-cerrado), Syagrus flexuosa (coco-do-campo), Syagrus petraea (coco-de-vassoura), Vellozia squamata (canela-de-ema) e Zeybena digitalis (bolsa-de-pastor). Das herbáceas menciona-se: Axonopus barbigerus, Echinolaena inflexa (capim-flexinha), Loudetiopsis chrysotrix, Mesosetum loliiforme, Paspalum spp., S chizachinum tenerum e Traclypogon spp.
 Em áreas antropizadas, encontra-se plantas invasoras como Brachiaria decumbens, Elephantopus mollis, Heliotropium indicum, Hyparrhenia rufa (capim-jaraguá), Hyptis spp., (mata-pasto), Melinis minutiflora (capim-gordura) e Triumpheta semitriloba (carrapicho), muitas das quais exóticas.
 Mata Ciliar entende-se a vegetação florestal que acompanha os rios de médio e grande porte da região do Cerrado, em que a vegetação arbórea não forma galerias. Em geral essa Mata é relativamente estreita em ambas as margens, dificilmente ultrapassando 100 metros de largura em cada.
 Como espécies arbóreas frequentes podem ser citadas (Figura 3): Anadenanthera spp. (angicos), Apeiba tibourbou (pau-de-jangada, pente-de-macaco), Aypidosperma spp. (perobas), Celtis iguanaea (grão-de-galo), Enterolobium contortisiliquum (tamboril), Inga-spp. (ingás), Myracrodruon urundeuva (aroeira), Sterculia striata (chichá), Tabebuia spp. (ipês), Trema micrantha (crindiúva) e Triplaris gardneriana (pajeú). Também pode ser comum a presença das espécies Cecropia pachystachya (embaúba) e Attalea speciosa (babaçu) em locais abertos (clareiras).
Fig.3. Vegetação predominante na área de estudo. 
 Mata de Galeria entende-se a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água. Geralmente localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo.
 Podem ser destacadas algumas espécies como: Cedrela odorata (cedro), Croton urucurana (sangra-d'água), Dendropanax cuneatum (maria-mole), Euplassa inaequalis, Euterpe edulis (jussara), Hedyosmum brasiliense (chá-de-soldado), Guarea macrophylla (marinheiro),Mauritia -flexuosa, Prunus spp., Virola urbaniana (virola) e Xylopia emarginata (pindaíba-preta).
 O Campo Sujo é um tipo fisionômico exclusivamente herbáceo- arbustivo, com arbustos e subarbustos esparsos cujas plantas, muitas vezes, são constituídos por indivíduos menos desenvolvidos das espécies arbórea do cerrado sentido restrito. A família mais encontrada é a Poaceae (Gramineae).
 O Campo Rupestre é um tipo de fitofisionomia do tipo herbáceo-arbustivo, com a presença eventual de arvoretas pouco desenvolvidas de até dois metros de altura. Geralmente ocorre em altitudes superiores a de 900 metros, em áreas onde há ventos constantes, dias quentes e noites frias. Algumas espécies podem crescer diretamente sobre as rochas, sem que haja solo, como ocorre com algumas Aráceas e Orquidáceas. 
 Campo Limpo é uma fitofisionomia predominantemente herbácea, com raros arbustos e ausência completa de arvores. É encontrado com mais frequência nas encostas, nas chapadas, nos olhos d’agua, entorno das Veredas e na borda das Matas de Galeria, geralmente em solos Litólicos, Litossolos, Cambissolos ou Plintossolos Pétricos. 
 O Parque de Cerrado é uma formação savânica caracterizada pela presença pela presença de árvores agrupadas em pequenas elevações do terreno, algumas vezes imperceptíveis conhecidas como “murundus” ou “monchões”. As arvores possuem alturamedia de três a seis metros e formam uma cobertura arbórea de 5% a 20%. Os murundus são elevações convexas bastante características, que variam em media de 0,1 a 1,5 metros de altura e 0,2 a mais de 20 metros de diâmetro. A flora de ocorrência nos murundus é similar à que ocorre no Cerrado sentido restrito, porem com espécies que apresentam maior tolerância à saturação hídrica do perfil do solo.
 Palmeiral é uma formação savanica caracterizada pela presença marcante de uma única espécie de palmeira arbórea. Palmeirais em solos bem drenados geralmente são encontrados nos interflúvios. Quando a espécie dominante é Attalea speciosa (babaçu), caracterizando o Babaçual, geralmente a um dossel mais continuo que os casos anteriores. Já as palmeirais presente em solos mal drenados (brejosos), quase sempre são dominados pela espécie Mauritia flexuosa (buriti), e caracterizam o Buritizal. 
 As veredas são comunidades vegetais que ocorrem em áreas de nascentes na região de domínio do Cerrado (sentido amplo). Esta formação é caracterizada principalmente, pela presença da palmeira Mauritia flexuosa L.f. (buriti) que ocorre, em geral, na parte mais alagada da vereda em agrupamentos mais ou menos densos. A maior parte dessa comunidade é ocupada por uma densa vegetação herbácea, principalmente por espécies das famílias Cyperaceae, Eriocaulaceae e Poaceae e por um estrato arbustivo e subarbustivo de Melastomataceae e Rubiaceae. As veredas têm o seu papel reconhecido no equilíbrio geoecológico do bioma Cerrado, protegendo nascentes e fornecendo água, alimento e abrigo para a fauna silvestre. 
Fig. 4. Área de estudo formada pelo Bioma Cerrado.
Fauna do Cerrado
 Acredita-se que, a grande biodiversidade de fauna do Cerrado, está vinculada a diversidade de ambientes. Esta correlação permite vislumbrar o ambiente na sua totalidade, o que facilita o estabelecimento adequado de políticas ambientais para região. Para a região do cerrado, são apontadas para a avifauna 935 espécies que ocorrem em todo o sistema, distribuídas em diferentes habitats por todo o cerrado. Quanto aos mamíferos, foram listadas 298 espécies, e 268 espécies de répteis.
 Algumas espécies animais do Cerrado são limitadas a determinados tipos de habitats. Os espaços são bem definidos de acordo com a necessidade biológica de cada espécie. Esse condicionamento ao ambiente pode ser explicado pelo determinismo ambiental, imposto pela natureza através de recursos alimentícios, que condicionaram os animais especialistas a viverem em determinadas áreas em função de seu hábito alimentar. Um exemplo conhecido é o da espécie Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira), que se alimenta basicamente de cupins terrestres e formigas, abundantes em campos abertos.
 Os mamíferos dos cerrados podem ser observados durante todo o ano, principalmente os que vivem em áreas abertas. Todavia, a maior concentração dessas espécies em seus nichos alimentares se dá nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro. Esta época coincide com a rebrota das gramíneas, que geralmente durante a estação seca por ação natural ou antrópica sofrem a ação do fogo e coincide também com a maturação dos frutos. Neste mesmo período acontece a revoada de insetos (mariposas e tanajuras), o que torna fartos os recursos para os mamíferos insetívoros.
 Excetuando-se a maioria das aves, segundo alguns autores a fauna do Cerrado caracteriza-se, em geral, pelos seus hábitos noturnos e fossoriais ou subterrâneos, tidos como formas de escapar aos rigores do tempo reinantes durante as horas do dia. 
Referência Bibliográfica
Disponível em: www.capital.ms.gov.br/planurb/wpcontent/uploads/sites/18/2017/01/36502_RAA_Capitulo1.pdf Acesso: 16 maio, 2017.
Disponível em: www.embrapa.br/web/mobile/publicacoes/-/publicacao/554094/fitofisionomias-do-bioma-cerrado Acesso: 22 maio, 2017.
Disponível em: http://pucgoias.edu.br/hidasi/home/secao.asp?id_secao=303&id_unidade=1 Acesso: 22 Maio, 2017.
Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/cerrado/aspectos_fauna.htm Acesso: 22 maio, 2017.

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