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Modulo – Envelhecimento LPI – Vídeo aula Leandro Farmacologia na Osteoporose O que saber antes de prescrever? 1º - Avaliar os FATORES DE RISCO – utilizar FRAX 2º Quais exames solicitar? – densitometria, radiografia da coluna e bacia; exames de sangue e urina; biopsia 3º Será que existe a necessidade de medicamento? ou será apenas tratamento não medicamentoso? Osteoporose - ↓ massa óssea, deterioração da microarquitetura do tecido ósseo; aumento da fragilidade óssea (quedas) Em mulheres mais frequente na pós menopausa, em homem maior risco de mortalidade – então risco em AMBOS os sexos; Diagnostico: • Clinico • Densitometria óssea • FRAX – avaliar os riscos de desenvolver fratura Avaliação de anamnese medicamentosa – quais medicamento paciente toma que podem favorecer uma remodelação óssea. Padro OURO – Densitometria FRAX - calculadora: • avalia faixa etária • uso de glicocorticoides • tabagista • fraturas utiliza o parâmetro de DMO – avaliando se esse paciente tem o risco de desenvolver osteoporose ou fratura; Importante: só pode ser usado a partir de 40 anos; INDICAÇAO DE TRATAMENTO: OBJETIVO DO TRATAMENTO: Suplementação: • Calcio: base da suplementação para a osteoporose, amplamente distribuído em nosso organismo; Calcio que está associado ao carbonato tem maior presente de cálcio elementar; Em idoso a taxa de absorção de cálcio é reduzida, então não adianta apenas suplementar com cálcio é necessário agir na absorção, pra acrescentamos a VITAMINA D. Recomendação de cálcio: 1200 mg de carbonato de cálcio ao dia – boa biodisponibilidade; Mas comum nos suplementos – 500 mg. Calcio sua maior parte é absorvido no Jejuno; Mulher com queda de ↓estrógeno (menopausa), maior mobilização óssea, ou seja, ofertando menos cálcio, consequentemente aumento de cálcio urinário. Controladores da homeostasia do Calcio: Maior proveniência de Vitamina D vem através dos raios UV – na conversão da pele, Vitamina D3. Valores de corte de Vitamina D: Na suplementação de vitamina D, inicia-se com 800 ui por dia; Importância da Vitamina D: • aumentar a absorção de Calcio; • reduz parato hormônio circulante (PTH); Dosagem de vitamina D em exames: Quando dosamos a vitamina D – 25(OH)D3; Tratamento medicamentoso da Osteoporose: • antirreabsortivos: bifosfonados; raloxifeno; ranelato de estrôncio; calcitonina; estrogênios • estimuladores da formação óssea (anabólicos): teriparatida; Células presente na matriz óssea: • osteoblasto • osteoclasto (remodelação óssea) Osteoclastos realizam a remodelação óssea, “retirada” da matriz óssea, com isso sinaliza para os osteoBlasto realizar nova concepção de matriz óssea. Na osteoporose, aumenta-se a atividade do osteoClastos, formando lacunas – lacunas de Howship. Fármacos atuando na remodelação óssea: Observa-se célula precursora de Osteoclasto – estimulada por PTH; citocinas; próprio osteoblasto para realizar o mecanismo de diferenciação. Quando temos um osteoclasto maduro – multinucleado, exerce sua função: fazer o remodelamento. Com isso realizar a sinalização que acontece com a presença de algumas citocinas e fatores como: IGF 1 ; fatores de necrose tumoral ᵦ presente na matriz óssea – com isso ativando os osteoblasto que irá realizar a deposição da matriz óssea. Na osteoporose, temos o excesso de ação dos osteoclasto maior remodelação do que ativação de osteoblasto. 1º objetivo do tratamento – controlar a atuação do osteoclasto, entrando o BIFOSFONATOS. BIFOSFONATO: Drogas que atuam na prevenção da osteoporose; Mecanismo de ação: inibição do osteoclasto, com isso inibindo a sinalização realizada através de citocinas e fatores de crescimento, e sinalização posterios então não temos a ativação de osteoblastos. Inibem a diferenciação de osteoclasto, antes de ser maduro, multinucleado, com o medicamento temos a perda dessa diferenciação. Glicocorticoide: paciente com uso continuo (tratamento de artrite; tratamento imunossupressor) percebe-se que a sinalização feita pelas citocinas reduzem – favorece ao aparecimento da remodelação óssea. Queda de Estrógeno: maior ativação do osteoclasto. Tratamento com Teriparatida: anabólico maior ativação dos osteoblastos, garantindo a formação do osteoide na matriz óssea. Bifosfonados: célula progenitora se tornando célula multinucleada sendo capaz de fazer a reabsorção, para isso acontecer é necessário a participação de alguns ligantes, RANK (ligante no osteoclasto) que se liga ao RANKL (osteoblasto) – calcitriol, PTH, algumas citocinas favorecem essa ligação. Bifosfonado não consegue chegar na forma mais madura do osteoclasto, para isso temos algumas proteínas como a OPG (osteoprotogerina) que é formada a partir da atuação dos osteoblastos. sendo assim, não é necessário a presença continua de osteoclasto, pois OPG faz com que o RANK L não atue no RANK. Denosumab – faz com que não ocorra a ligação do rank com o rank l, fazendo com que não tenha a “parte madura” do osteoclasto. Mais comuns: Alendronato e Risedronato, qual a diferença entre esse dois? Risedronato medicamento mais “potente” que o Alendronato, porem ambos possuem a mesma eficácia. Potencia: a dosagem do residronato é menor que a utilizada com o alendronato, isso faz com que ele seja mais potente. Toda vez que temos um paciente que precisa fazer o uso de bifosfonato, seja para o tratamento ou prevenção, temos alguns efeito adverso, um deles é a esofagite. Alendronato duas formas de uso: 1 dose única semanal de 70 ml ou 10 mg por dia; a mais usual dose única semana, menor preço, eficaz, boas evidencias – possui na REDE - SUS Deve ser tomado em jejum, pelo menos 30 minutos antes de ingerir qualquer alimento ou medicação e não deitar para não interferir na biodisponibilidade e evitar esofagite Residronato: dose única semanal 35 mg ou dose única 5 mg ao dia. Alternativa para ser usado entre as refeições (durante ao dia – 2 horas antes ou depois das refeições), porem esperar 30 minutos para deitar! Preço mais elevado. Ibandronato: dose única mensal. Outro efeito adverso do bifosfonato em paciente que realizam tratamento para cancer, OSTEONECROSE MANDIBULAR – lembrar de manter saúde bucal adequada. E apresentar clearence de creatinina < 35 ml por minuto CONTRA INDICAR BIFOSFONATO. E baixo nível sérico de 25 hidroxivitamina D – desenvolvem HIPOCALCEMIA. PORTARIA DE 2014: Prever a utilização do medicamento de acordo com o nível de fratura; Estrógenos combinados: atuam principalmente em mecanismos que impendem a ligação do rank l e rank. Dose de ataque de vitamina D – osteoporose pós menopausa 50000 UI por semana por 8 semanas, depois dose 1000 – 2000 ui/dia dose de manutenção. Depois que se inicia o tratamento é necessário acompanhar o paciente para que se observe RISCOS / FRATURAS – mesmo assim fazer DMO / FRAX / SCORE. Quando encontramos paciente em dentro os valores normais – pode-se “livrar” o uso de farmocos – precisa reavaliar os riscos e benefícios sempre para verificar se é uma boa terapia. E cada 2 – 3 anos reavaliar os SCORES!
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