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TESTES SIMULADOS HISTORIA DOS POVOS INDIGENAS E AFRICANOS

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Disc.: HISTÓRIA DOS POVOS INDIGENAS 2022.4 FLEX (GT) / EX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos 
com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, 
como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - 
Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a 
diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. 
são eles: 
 
 
Tupi-Guanani e Tikunas. 
 
 
Tupi-Guarani e Tapuias. 
 
 
Tapuias e Tikunas. 
 
 
Juruna e Tapuias. 
 
 
Guajarás e Tikunas. 
 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, 
abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o 
Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que 
faziam parte da família linguística tupi-guarani. 
 
Tapuias 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de 
língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram 
se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte 
da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente 
diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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2. 
 
 
Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento 
e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo 
podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem 
uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira 
 
 
Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, 
promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 
 
Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se 
intensificou com a chegada dos portugueses. 
 
 
Eram seminômades. 
 
 
Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a 
escravidão. 
 
 
 
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares 
de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos 
tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um 
desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os 
que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de 
nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado 
descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização 
portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar 
a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e 
XVII, percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para 
que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores: 
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras. 
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas. 
III - às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
 
 
Apenas II e III estão corretos. 
 
 
Apenas I e II estão corretos. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretos. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores 
que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos 
campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
 
ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. 
 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
 
ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. 
As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era 
semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
Plantation 
 
 
Coivara 
 
 
Queimadas 
 
 
Pajelança 
 
 
Corvéia 
 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em 
seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, 
abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, 
de toda a colônia. 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia 
para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. 
A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma 
dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos 
e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática 
agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
 
 
Sexo 
 
 
Estatuto Social 
 
 
Idade 
 
 
Não havia esta divisão 
 
 
Habilidade 
 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças 
ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz 
salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. 
Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades 
familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do 
trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o 
cuidado com a agricultura e com acasa. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se 
diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança 
dessas percepções. 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, 
porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, 
porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser 
utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação 
da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, 
canibais e infiéis; 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, 
porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser 
utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação 
da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais 
e infiéis; 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, 
porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser 
utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, 
canibais e infiéis; 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, 
porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ 
balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A 
despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de 
Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia 
de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel 
Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as 
letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem 
Justiça e na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 
milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o 
interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser 
fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento 
dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: 
 
 
A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. 
 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram 
responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 
 
Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, 
pescava e roçava como os demais membros. 
 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
 
 
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças 
ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz 
salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades 
familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do 
trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o 
cuidado com a agricultura e com a casa. 
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para 
preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi 
incorporada pelos colonos portugueses: a coivara . 
A divisão que existia era a divisão sexual, não uma hierarquização da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas 
as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a. 
 
 
A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão 
indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa. 
 
 
Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo 
mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿. 
 
 
Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus 
escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios 
agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿. 
 
 
Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana 
seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século 
XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII. 
 
 
O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos 
índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra. 
 
 
 
Explicação: 
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam 
realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, 
a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a 
lucratividade da maõ de obra africana. 
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída 
pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos 
afirmar que: 
 
 
Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais. 
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A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados 
 
 
A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos. 
 
 
A substituição foi feita porque os índios erampreguiçosos 
 
 
Os negros aceitavam a escravidão 
 
 
 
Explicação: 
O grande motivo sempre foi o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de 
interesse dos envolvidos. 
Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência 
dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, mas o lucro obtido com o tráfico 
negreiro dos africanos era muito mais interessantes. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto 
afirmar que: 
 
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. 
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. 
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. 
 
 
apenas III está correta 
 
 
apenas I e III estão corretas 
 
 
apenas II está correta 
 
 
apenas I e II estão corretas 
 
 
apenas I está correta 
 
 
 
Explicação: 
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso 
que não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, 
ams sim como objetos que favoreceriam o lucro. 
 
 
 
 
 
 
 
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4. 
 
 
Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no 
Brasil podemos afirmar que eram: 
 
 
A africana era mais branda que a dos índigenas 
 
 
Semelhantes 
 
 
A indígena era mais branda que a africana 
 
 
Muito diferentes 
 
 
No século XVI não há escravidão negra no Brasil 
 
 
 
Explicação: 
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
Tal substituição tinha duas razões principais: 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. 
 
 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A 
partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, 
eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. 
 
 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, 
passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
 
 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
possível. 
 
 
Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar 
disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, 
a situação de boa parte dos africanos era péssima. 
 
 
 
Explicação: 
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e 
insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos 
devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se 
recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. 
Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas 
plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que: 
 
 
foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à 
produção interna 
 
 
foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século 
XVII. 
 
 
foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos 
para a exploração do ouro. 
 
 
foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a 
atividade laborativa. 
 
 
foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que 
essa atividade. 
 
 
 
Explicação: 
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das 
missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, 
Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas 
escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias 
tenham sido encontrados nos registros. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
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Tal substituição tinha duas razões principais: 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura canavieira. Em geral, os 
senhores de escravos brasileiros optavam por um determinado perfil de mão de obra no momento de 
sua compra. 
Sobre esta afirmativa podemos considerar como correta(s) a(s) seguinte(s) opção(ões): 
I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e início da idade adulta 
porque eram vigorosos e fortes. 
II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam gerar escravos em 
abundância. 
III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram preferidos em relação às 
mulheres no momento da compra. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I está correta. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Apenas III está correta. 
 
 
 
Explicação: 
A força era algo essencial na visão dos senhores que consumiam a mão de obra africana,. por isso, eles 
definiam os homens jovens e fortes como os melhores para o trabalho braçal optando por eles em suas 
compras. Para conseguir cumprir a demanda da produção em larga escala, os escravos enfrentavam 
jornadas de trabalho que variavam de doze a dezoito horas e eram constantemente vigiados por feitores 
e capatazes para que otimizassem seu tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos 
navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne 
humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as 
mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ 
(Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história:a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 
112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar: 
 
 
Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de 
alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se 
grandes proprietários de terras. 
 
 
Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o 
Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos 
cativos morriam antes de chegarem ao destino. 
 
 
A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi 
permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição 
justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos. 
 
 
A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades 
econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de 
cana-de-açúcar, às minas e à produção do café. 
 
 
As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. 
Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, 
praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões. 
 
 
 
Explicação: 
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território 
nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que, a partir desse tipo de ralação foi possível atingir 
os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, 
com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação 
com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à 
escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias 
frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos 
proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de 
trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro 
relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que 
fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos. 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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1. 
 
 
"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás 
costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por 
exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários 
outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos 
cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima 
do calendário ocidental cristão." 
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e 
afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio 
podemos aferir que: 
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas. 
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de 
"disfraçar" suas práticas. 
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à 
assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como 
forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados 
inferiores. Com relação à religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das 
crenças que eles professavam. Sobre a religião dos indígenas é correto afirmar que: 
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza. 
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática. 
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas. 
 
 
Apenas a opção III está correta. 
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Apenas a opção I está correta. 
 
 
Apenas a opção II e III estão corretas. 
 
 
Apenas a opção II está correta. 
 
 
Apenas a opção I e II estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais 
questões era a diferença entre as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a 
conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do outro. São pontos que merecem destaque em 
relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram representados por forças da 
natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas 
tribos, à antropofagia. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. 
Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus 
membros. Uma destas práticas é o: 
 
 
Pajelismo 
 
 
Apadrinhamento 
 
 
Clientelismo 
 
 
Arrebatamento 
 
 
Ecumenismo 
 
 
 
Explicação: 
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma 
ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido 
ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa 
foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de 
parentesco. 
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena 
podemos citar: 
 
 
Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; 
 
 
Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; 
 
 
Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; 
 
 
Isolamento, antropofagia e fugas. 
 
 
Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; 
 
 
 
Explicação: 
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos 
portugueses. 
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses. 
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Pertencer a uma Irmandade negra significava: 
 
 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de 
dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em 
cinco anos; 
 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de 
dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de 
alforria; 
 
 
Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aosprisioneiros, concessão de 
dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores. 
 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de 
dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria: 
 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de 
dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria; 
 
 
 
Explicação: 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel 
importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e 
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crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de 
credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova 
poupança para ajudar outra pessoa. 
 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento 
mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa 
procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era 
nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era 
um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e 
libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se 
transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de 
que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São 
Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade. 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre 
as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância. 
 
 
A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o 
que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial. 
 
 
A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o 
catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à 
dominação colonial. 
 
 
A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, 
sendo a protetora tanto nos negros como dos índios. 
 
 
A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos 
indígenas. 
 
 
A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a 
América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos. 
 
 
 
Explicação: 
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É 
possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo 
Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de 
outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de 
catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que 
aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa 
portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos). 
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, 
portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição 
durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de 
seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
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7. 
 
 
Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, 
pois: 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas 
associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que 
esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-
senhores 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses 
homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora 
passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que 
esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da 
irmandade, que era o padre. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses 
homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro 
na América do sul, como a feita no Haiti. 
 
 
 
Explicação: 
O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a 
formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a 
formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. 
Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que 
reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo 
religioso no Brasil. 
Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o 
negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as 
suas raízes, sendo uma forma de resistência. 
Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas 
irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses 
homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-
senhores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele 
gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento 
de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que 
os pajés tinham, eles não conseguiam pois: 
 
 
A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação 
para o grupo, gerando sua irritação. 
 
 
O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo 
cristão. 
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Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um 
afastamento dos demais índios. 
 
 
Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização 
dos grupos. 
 
 
Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na 
divindade cristã. 
 
 
 
Explicação: 
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças 
sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dosprincipais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem 
acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não 
conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades 
indígenas com as quais entraram em contato. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da 
escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos. 
 
 
apenas III está correta. 
 
 
apenas I está correta. 
 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
 
apenas II está correta. 
 
 
 
Explicação: 
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. 
Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas 
determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas 
apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos 
envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que: 
 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, 
indígenas e brancos com problemas com a justiça. 
 
 
Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas. 
 
 
A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de 
Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde 
conviviam escravos e gente livre. 
 
 
Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos. 
 
 
As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua. 
 
 
 
Explicação: 
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada 
principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve 
ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o 
pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses 
mútuos, o que não condiz com a realidade. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se 
levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido 
escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis 
durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: 
 
 
Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. 
 
 
As Irmandades, as fugas e os quilombos. 
 
 
Fugas, quilombos e os casamentos mistos; 
 
 
As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; 
 
 
Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice 
de reprodução entre os escravos; 
 
 
 
Explicação: 
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde 
da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. 
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, 
utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais 
só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de 
comunidades denominadas quilombos. 
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Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão 
que aconteceu no Brasil. 
 
 
Inconfidência Mineira. 
 
 
Revolta dos Malês. 
 
 
Revolta de Tupac Amaru. 
 
 
Revolução Pernambucana. 
 
 
Revolta Haitiana. 
 
 
 
Explicação: 
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil. 
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil 
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão 
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da 
Família Real 1808 e a perda de prestígio da região. 
 
 
Revolta dos Malês 
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a 
particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs 
eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a 
maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome. Após diversos encontros e 
reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de 
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janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas 
religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que 
despistaria as autoridades. No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que 
imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de 
algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de 
surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os 
demais escravos para a luta. Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as 
autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos 
principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes 
punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a 
África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. 
Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades 
redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao 
contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de 
resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar: 
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo. 
II - O assassinato de feitores e o suicídio. 
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Todas estão corretas 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
Os escravos utilizaram várias formas para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a 
procrastinação no trabalho e o sincretismoaté aquelas mais observáveis tais como: suicídios, 
assassinatos e a formação de quilombos. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada 
pelos escravos para resistirem à escravidão. 
 
 
Quilombos. 
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Culinária. 
 
 
Sincretismo religioso. 
 
 
Fugas. 
 
 
Incapacidade de organização social 
 
 
 
Explicação: 
Todas as alterantivas vistas como forma de resistência em nossas aulas não fala sobre a falta de 
organização social dos africanos, pois eles eram organizados. Possuíam organizações de Reinos e 
Impérios ou mesmo a organização de tribos. Poderiam ser distintas do português, entretanto era uma 
forma de organização social. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a 
escravidão brasileira. 
 
 
A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o 
que envolveu a combinação entre negociação e conflitos. 
 
 
Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à 
escravidão. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre 
senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas. 
 
 
A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar 
estratégias de resistência à dominação senhorial. 
 
 
Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à 
escravidão. 
 
 
 
Explicação: 
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - 
No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores 
condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar 
pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. 
Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga 
para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os 
escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas 
alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam 
pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a 
vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo 
fugido poderia se passar por um negro liberto. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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8. 
 
 
A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as 
opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação. 
 
 
Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de 
resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses 
elementos. 
 
 
A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo 
desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período. 
 
 
As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única 
e exclusivamente pela repressão. 
 
 
Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se 
refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole. 
 
 
As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única 
e exclusivamente pela negociação. 
 
 
 
Explicação: 
Anúncio de fuga escrava no jornal 
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - 
No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores 
condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar 
pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. 
Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga 
para conseguir estabelecer acordos com seus senhores; 
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os 
escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas 
alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam 
pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a 
vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo 
fugido poderia se passar por um negro liberto. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, 
no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira. 
 
 
Escravidão policultora. 
 
 
Democracia racial. 
 
 
Escravidão monocultora. 
 
 
Oligarquia racial. 
 
 
Escravidão cristã. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
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2. 
 
 
Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que 
apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita? 
 
 
O darwinismo espiritual. 
 
 
A eugenia; 
 
 
A monogamia; 
 
 
A poligenia; 
 
 
A monogenia; 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Com efeito, desde os anos 1870, teorias raciais passam a ser largamente adotadas no país - sobretudo 
nas instituições de pesquisa e de ensino brasileiras predominantes na época -, em uma clara 
demonstração de que os critérios políticos estavam longe dos parâmetros científicos de análise. Percebe-
se, então, uma clara selecão de modelos, na medida em que, frente a uma variedade de linhas, nota-se 
uma evidente insistência na tradução de autores darwinistas sociais que, como vimos, destacavam o 
caráter essencial das raças e, sobretudo, o lado nefasto da miscigenação." ( SCHWARCZ, Lilia M. USOS E 
ABUSOS DA MESTIÇAGEM E DA RAÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século 
XIX.). 
Um dos principais nomes defensores das teorias raciais no Brasil foi: 
 
 
José de Alencar. 
 
 
Camilo Castelo Branco. 
 
 
Gonçalves Dias. 
 
 
Gregório de Matos 
 
 
Nina Rodrigues. 
 
 
 
Explicação: 
Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre 
a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar o problema do negro como questão 
social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma 
perspectiva racista, nacionalista e cientificista, em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).[1] 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asphttps://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
A definição científica de raça e os ideais igualitários herdados da Revolução Francesa acabou 
reacendendo os debates sobre a origem, ou origens da humanidade. O principal embate se dava entre 
monogenistas e poligenistas. A vertente poligenista possibilitou, ainda no século XIX, o fortalecimento de 
disciplinas baseadas no discurso científico. Assinale a resposta com exemplos desse movimento: 
 
 
Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo normal; Frenologia e antropometria 
- que calculavam a capacidade de mentir de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de 
indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio; 
 
 
Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropologia 
- que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de 
indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio; 
 
 
Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e 
antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do 
femur de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo da caixa toráxica; 
 
 
Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e 
antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do 
cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio; 
 
 
Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo específico; Frenologia e 
antropometria - que calculavam a capacidade bélica de acordo com o estudo do tamanho do 
cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
"A posição não se limitava aos jorrnais. Nina Rodrigues publicava em 1894, As raças humanas e a 
responsabilidade penul no Brasil, onde não só defendia só a proeminência do médico na atuação penal, 
como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, 
correspondentes aos diferentes graus de evoluqão apresentados por esses dois grupos. Falando, 
portanto, de um lugar respeitado e privilegiado, esses intelectuais entendiam a questão nacional a partir 
da raça e do indivíduo, mascarando uma discussão mais abrangente sobre a cidadania, que se' impunha 
no contexto de implantação da jovem República." ( SCHWARCS , Lilia M. USOS E ABUSOS DA 
MESaIÇAGEM E DA MÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX. ) 
O texto apresenta a análise da historiadora sobre um importante conjunto de ideias de finais do século 
XIX e X que enaltecia a diferença racial e a discriminação. Este conjunto de ideias foi conhecido como: 
 
 
 
teorias etnológicas. 
 
 
teorias éticas. 
 
 
teorias miscigenatórias. 
 
 
teorias etnográficas. 
 
 
teorias raciais. 
 
 
 
Explicação: 
As teorias raciais buscavam sempre tipificar uma determinada raça, e classifica-la como inferior, 
mostrando os quesitos pelos quais uma raça seria considerada superior. Com forte influencia europeia, as 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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raças arianas eram sempre consideradas como superiores no referente as raças africanas, sempre 
pejoradas. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
"Enfim, em finais do século XIX , se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que 
parecia apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os 
evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, porém acreditavam 
numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas sociais, que entendiam a diferença entre 
as raças como uma questão essencial". Lilia Schwarcz. "Usos e Abusos da Mestiçagem e da Raça no 
Brasil". Sobre as noções de evolução humana de fins do século XIX é correto afirmar que: 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas com origens múltiplas. 
 
 
Todas as anteriores. 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que haviam evoluído a 
partir de uma única matriz. 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares 
distintos da escala evolutiva 
 
 
Todas as teorias desenvolvidas defendiam a existência de uma única raça, composta pos etnias 
distintas. 
 
 
 
Explicação: 
O enunciado da questão traz o texto ". Lilia Schwarcz sinaliza que nos finais do século 
XIX, se a primeira vista a noção de evolução surgia como um conceito que parecia 
apagar diferenças e oposições, na prática reforçou perspectivas opostas: de um lado os 
evolucionistas sociais, que reafirmavam a existência de hierarquias entre os homens, 
porém acreditavam numa unidade fundamental entre estes; de outro os darwinistas 
sociais, que entendiam a diferença entre as raças como uma questão essencial" 
Essa colocação da autora deixa claro no texto, que essa noção de evolução acabaria 
com a diferenças e oposições, na prática reforçou a contradição, entre a definição 
científica de raça e os ideais herdados da Revolução Francesa. 
Fica claro que a terceira proposição é a única que atende ao que propôs a questão: ¿todas 
as teorias desenvolvidas defendiam a existência de raças humanas que ocupavam lugares 
distintos da escala evolutiva¿. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Os embates científicos raciais se agravaram no Brasil após a abolição da escravidão, as discussões sobre 
raça e mestiçagem passaram a fazer parte da agenda dos assuntos ligados à cidadania brasileira. A 
simples importação de análises científicas feitas por europeus e estadunidenses deixou de ser suficiente. 
Mesmo partindo de lugares diferentes (o direito, a medicina e o jornalismo), Silvio Romero, Nina 
Rodrigues e Euclides da Cunha identificaram a diversidade racial ¿ principalmente a forte presença negra 
no Brasil ¿ como: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Imperial, de 
fato se transformassem em prática social; 
 
 
Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Colonial, de 
fato se transformassem em prática social; 
 
 
Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, 
de fato se transformassem em prática social; 
 
 
Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, 
jamais se transformassem em prática social; 
 
 
Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, 
de fato se transformassem em prática social; 
 
 
 
Explicação: 
É interessante perceber, como foram ricas e profundas as contribuições desses 
autores: Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha que em suas análises 
pesquisaram a questão da mestiçagem e o negro. 
Esses cientistas sociais, identificaram a diversidade racial, principalmente a forte 
presença negra no país e, verificaram como o ¿entrave para que as palavras ordem 
e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se 
transformassem em prática social¿. Portanto, a única proposição correta é a 
terceira.Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um artista que no século XIX abordou 
nas suas obras a identidade nacional brasileira. 
 
 
Ferreira Goulart. 
 
 
Carlos Dias. 
 
 
Nina Rodrigues. 
 
 
Vitor Meirelles. 
 
 
Rodolfo Bernadelli. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é: 
 
 
 
Parte dos resultados obtidos com as pesquisas do projeto atesataram a inexistência da 
Democracia Racial no Brasil. 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que até então era visto como um local em 
que tal temática era harmoniosa. 
 
 
O projeto permitiu que muitos cientsitas sociais fizessem estudos comparados sobre as relações 
raciais no Brasil. 
 
 
O projeto foi elaborado no contexto pós Segunda Guerra Mundial para tentar discutir a questão 
racial no Mundo. 
 
 
O projeto visava analisar as relações raciais no Brasil, que era visto como um local 
extremamente racializado, sobretudo quando comparado com os EUA. 
 
 
 
Explicação: 
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU 
ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO 
bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO 
RACIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no 
pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do 
Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur 
Ramos de Pereira Araújo. 
 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um 
médico especializado nos estudos sobre a febre amarela. 
 
 
Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do 
marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes 
operárias. 
 
 
Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, 
sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional. 
 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos 
comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues. 
 
 
Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente 
naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro. 
 
 
 
Explicação: 
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que 
fomentariam e legitimariam a desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 
23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de 
importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul. 
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a 
década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da 
Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, 
Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da 
cultura brasileira. 
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, 
como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população 
brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo 
tempo em que foi seu principal divulgador. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
No que se refere à construção da ideia de democracia racial e racismo no Brasil podemos afirmar que: 
I - o mito da democracia racial continua inquestionável no Brasil de hoje. 
II - A ideia de Gilberto Freyre de que havia uma democracia racial no Brasil nunca foi aceita. 
III - O racismo mascarado desempenhou importante papel na perpetuação das desigualdades no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O racismo continua no Brasil e ainda, como denunciou Florestan Fernandes, de forma mascarada. Esta 
forma de disfarce ajudou a perpetuar diferenças e desigualdades e a teoria da democracia racial 
legitimou esta prática. Durante muiro tempo, esta teoria foi aceita e disseminada. Nos dias de hoje, 
contudo, os movimentos negros lutam para expurgá-la. 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais 
parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o 
sociólogo: 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças à cor da sua pele; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, 
sobretudo os italianos. 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade 
capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na 
sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes; 
 
 
A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade 
capitalista graças à cor da sua pele; 
 
 
 
Explicação: 
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte 
da 
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. 
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e 
mulheres egressos 
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente 
preferência dos 
patrões por funcionários brancos. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia 
racial [...] o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do 
mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe 
dominante. O mito da democracia racial assentou-se sobre dois fundamentos: 1) o 
mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso. 
Um dos primeiros a difundir esta ideia no Brasil foi: 
 
 
 
Nina Rodrigues. 
 
 
Darci Ribeiro 
 
 
Gilberto Freyre. 
 
 
Cesar Lombroso. 
 
 
José deAlencar. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O mito da democracia racial foi difundido no Brasil principalmente 
depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A busca da identidade nacional brasileira foi um dos principais debates acadêmicos das primeiras 
décadas do século XX. Grandes intelectuais como Nina Rodrigues, profundamente influenciados por 
estudos da Biologia, percebiam na miscigenação das raças os males da sociedade brasileira e o motivo 
do subdesenvolvimento do país. Contrário a essas ideias, Manoel Bomfim emerge com novas explicações 
para o atraso brasileiro fora das explicações biológicas. Marque a alternativa que contém a explicação de 
Bomfim para o atraso brasileiro. 
 
 
O atraso brasileiro deve-se a falta de investimentos do Governo na educação pública e no 
desenvolvimento de todo o conjunto de sua população. 
 
 
O atraso brasileiro deve-se sobretudo a grande presença de negros e mestiços na sua 
população. 
 
 
O atraso brasileiro é decorrente da grande riqueza de seu subsolo de suas terras que causou o 
parasitismo de toda uma população. 
 
 
O atraso brasileiro é consequência do clima Tropical, predominante quente e úmido que fez 
surgir nos trópicos uma população preguiçosa e pouco inteligente. 
 
 
O atraso brasileiro reside na economia baseada na agricultura de exportação e na pouca 
industrialização do Brasil. 
 
 
 
Explicação: 
Médico e educador, em 1905, Bom􀂡m publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do 
restante da 
América Latina) à ideia de inferioridade racial. 
Embora 􀂡zesse uso de termos médicos e cientí􀂡cos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa 
inferioridade 
do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" 
brasileira não passava 
por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. 
De tal forma, Bom􀂡m não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade 
das raças e 
assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso 􀂡zesse uma revolução 
baseada na 
universalização da educação. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
(Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da 
ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, 
como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, 
sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos 
escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era 
afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos 
privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e 
a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2006. (adaptado) 
 
 
 
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra 
que 
 
 
 
 
essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros. 
 
 
essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. 
 
 
esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação. 
 
 
esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes. 
 
 
essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias. 
 
 
 
Explicação: 
O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população 
negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem 
específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla 
a verdade da exclusão perpetuada. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa 
grande e senzala de Gilberto Freyre. Sobre este conceito podemos afirmar que: 
I - Pouco ajudou a melhorar a situação dos negros no Brasil ao forjar a ideia de uma convivência pacífica 
entre senhores e escravos. 
II - O mito da democracia defendia a tese de que os senhores não destratavam seus escravos e os 
escravos eram submissos ao seu senhor. 
III - A mestiçagem era uma prova cabal de que houve uma interação positiva entre senhores e 
escravos. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
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Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O mito da democracia racial, embora seja um marco para a Sociologia nacional, pouco auxiliou na 
melhoria da situação da população negra no Brasil. Ao indicar que a convivência entre negros escravos e 
colonizadores era harmônica, ele estabelece dois padrões: o do escravo submisso e o do senhor 
complacente. 
 
 
 atentamente as asserções I e II. 
I. Trechos da carta-resposta de um cacique indígena à sugestão, feita pelo Governo do Estado da Virgínia 
(EUA), de que uma tribo de índios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. 
"(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o 
coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, 
sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a 
nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a 
vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e 
incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e 
falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, inúteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela 
vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres 
senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos 
deles homens." 
 
II. Trecho de texto so site da Funai: 
"Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, 
bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar 
Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das politicas de Educação Escolar Indígena é de 
competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia 
deste direito dos povos indígenas." 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
 
As asserções I e II abordam o mesmo assunto, mas a asserção I enfatiza como o conhecimento 
dos povos indígenas se diferencia dos brancos e a II defende a ideia de uma educação escolar 
indígena adaptada à cultura indígena. 
 
 
 
As asserções I e II abordam o mesmo assunto entretanto a asserção II defende com maior 
propriedade a importância dos povos indígenas frequentarem as escolas dos não-indígenas. 
 
 
 
 As asserções I e II abordam assuntos diferentes, enquanto a I está vinculada à ideia

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