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Exercicio II D P

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Exercício II – Direito Penal
Aluna – Maria Hortensia Aguiar Senra
Prof – Jorge Dórea
Questão 1 – No caso citado o magistrado irá justificar a sentença pelo pincípio da Insignificância ( pois o crime cometido não gera grandes danos ao bem protegido juridicamente) e o princípio da ofensividade(ou lesividade , que diz só hver crime se a conduta expuser a perigo de lesão o bem jurídico penalmente tutelado. Se a conduta não provoca dano, não há perturbação da paz social. Portanto o ordenamento jurídico penal moderno deve exigir perigo concreto por força da conduta. Sem se afetar um bem jurídico não há porque criminalizar a conduta. No DP Moderno não há lugar para o crme de perigo abstrato. Este princípio da ofensividade vem ao lado dos princípios da intervenção mínima e da fragmentarieade. Um entendimento diverso implicaria um DP muito intervencionista. A jurisprudência não tem aceito este princípio.)
Questão 2 – O advogado desqualificará a tipicidade usando o princípio da insignificância ( ou de bagatela) , o principio da proporcionalidade e o da individualização da pena. A defesa tentará desqualificar o crime justificado a bagatela criminal, e ainda tentará a redução da pena pela proporcionalidade e individualização da ação.
Questão 3 – ( B )
Questão 4 - ( B ) 
Jurisprudência:
1 - AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.208.061 - ES (2010/0149345-9) RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA
AGRAVANTE : RONIVON BATISTA LIMA ADVOGADO : ARIOSVALDO DE GOIS COSTA HOMEM - DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO
AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSO PENAL. OFENSA AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. ART. 557, § 1º-A, DO CPC. CRIME DE MOEDA FALSA. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES. 1. O artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, com redação dada pela Lei n.º 9.756/98, possibilitou ao relator, por decisão monocrática, dar provimento a recurso quando a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com jurisprudência dominante deste Tribunal Superior, como no caso. 2. Não se aplica ao delito do art. 289 do Código Penal o princípio da insignificância, uma vez que o bem jurídico protegido é a fé pública, em particular a segurança na circulação monetária e a confiança que a população tem em sua moeda, afigurando-se irrelevante o valor de face da cédula apreendida ou mesmo a quantidade de notas falsificadas. 3. Agravo regimental improvido. ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora." Os Srs. Ministros Og Fernandes, Sebastião Reis Júnior e Alderita Ramos de Oliveira (Desembargadora convocada do TJ/PE) votaram com a Sra. Ministra Relatora. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Og Fernandes. Brasília, 21 de agosto de 2012(Data do Julgamento). 
2 
	RELATOR
	:
	ANDRÉ FONTES
	APELANTE
	:
	LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA SIXEL
	ADVOGADO
	:
	BARBARA MARIA DE OLIVEIRA MONTEIRO LUIZ
	APELADO
	:
	MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
	ORIGEM
	:
	JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DE PETROPOLIS (2000.51.06.000221-7)
R E L A T Ó R I O
Em 10.2.2006 (fl.105), foi recebida denúncia do Ministério Público contra LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA SIXEL, pelo crime previsto no artigo 289, §1º, do Código Penal, por ter guardado consigo, com intuito de introduzir em circulação, cédula de R$ 50,00 (cinqüenta) reais inautêntica.
Inquérito policial, às fls. 5-104, relatado, às fls. 77-79.
ANDRÉ FONTES
Relator
Desembargador do TRF 2ª Região
VOTO VENCEDOR
 
 Conforme relatado, trata-se de Apelação Criminal interposta por Luiz Carlos de Oliveira Sixel em face da sentença prolatada pela 1ª Vara Criminal de Petrópolis , que o condenou pelo crime do art. 289, § 1º do CP a pena de 03 (três) anos de reclusão e pagamento de 30 (trinta) dias-multa.
 Como visto, a materialidade encontra-se plenamente demonstrada nos autos, através de Laudo Pericial que contatou ser a nota de R$ 50,00 (cinqüenta reais) proveniente de falsificação de boa qualidade, capaz de ludibriar o homem comum. 
 Entretanto, quanto à autoria, ousei divergir do Eminente Relator que desproveu na íntegra o Apelo do réu, por entender que não há provas consistentes nos autos de que o acusado praticou a conduta que lhe é imposta, uma vez que as pessoas envolvidas no evento – motorista do caminhão, seu ajudante e o dono do bar- acusam-se mutuamente, não se chegando a uma conclusão eficaz de quem realmente praticou o delito.
 Assim sendo, diante das dúvidas surgidas, aplica-se o benefício do in dúbio pro reo , dando provimento ao recurso do Apelante, com a sua conseqüente absolvição.
Nesse sentindo, Votei pelo provimento do recurso, em razão das dúvidas surgidas quanto à autoria do crime.
 É como voto.
Des. Fed. MESSOD AZULAY NETO
2ª Turma Especializada
3 _ Processo:
ACR 1902 PR 2002.70.08.001902-9
Relator(a):
NÉFI CORDEIRO
Julgamento:
20/04/2010
Órgão Julgador:
SÉTIMA TURMA
Publicação:
D.E. 29/04/2010
Ementa
MOEDA FALSA. ART. 289, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. FALSIFICAÇÃO DE BOA QUALIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE. COMPROVADAS. DESCLASSIFICAÇÃO DO § 1º PARA O TIPO PRIVILEGIADO DO § 2º DO ART. 289, DO CÓDIGO PENAL. NÃO REFORMATIO IN PEJUS.
1. Devidamente demonstrado que a cédula é apta a enganar o homem comum, não se caracteriza a falsificação grosseira, restando incabível a tese de estelionato, firmando-se a competência da Justiça Federal.
2. Autoria e materialidade comprovadas, inclusive pela confissão do réu em juízo, dando-se por demonstrado o crime de moeda falsa.
3. Acerca do recebimento de boa-fé da moeda falsificada, admitido pela sentença na condenação pelo § 2º, do art. 289, do CP, a questão não merece reexame em face da não reformatio in pejus.
Acordão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do relatório, votos e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Citam essa decisão
» Apelação Criminal Acr 1902 Ms 2006.60.05.001902-9 (trf3)
» Apelação Criminal Acr 1902 Pr 2002.70.08.001902-9 (trf4)
» Apelação Criminal 24930 Acr 1902 Sp 2005.61.13.001902-0 (trf3)
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