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Exercicio I D P

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Exercício I – Direito PenaL
Aluna – Maria Hortensia Aguiar Senra
Prof. – Jorge Dórea
Questão 01: A fundamentação penal sobre essa conduta está baseada ,para mim, nesses itens abaixo relacionados:
- Inicialmente sob o princípio da intervenção mínima do Direito Penal , pois o caso trata do risco à vida humana; 
- Também pela Lei 9503/97 – CTB ( art 306 do capitulo XIX, na seção II)
- Também pela teoria do bens jurídicos , aqui cito “vida e saúde” ,tutelados pela CF/88( art 5º) e CP (ex: artigos 121, 129, 132);
- Também por crime de perigo são aqueles que se consumam com a mera situação de risco a que fica exposto o objeto material do crime – no caso “periclitação de vida e da saúde(atg 132 CP)”
Questão 02: ( D )
Questão 03: ( B )
JURISPRUDÊNCIAS:
PODER JUDICIÁRIO
1 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
16ª Câmara de Direito Criminal
Apelação nº 0016266-47.2009.8.26.0196 2
Apelação Criminal sem Revisão nº0016266-47.2009.8.26.0196 Apelante: LUIZ GONÇALVES MIRANDA
Apelado : Ministério Público Comarca : Franco 1ª Vara Criminal Voto nº 9.954
Ementa:
Crime de trânsito Direção de veículo sob influência de álcool Direção perigosa Réu sem
 Habilitação Provasinsuficientes Não ocorrência Absolvição Impossibilidade Estado de
 Necessidade Não cabimento.
Aplicação do princípio da consunção Absorção de rigor - Delito de embriaguez absorve a
 infração de dirigir sem habilitação - Afastamento do concurso material Necessidade.
 Direção de veículo sob influência de álcool Penas fixadas no mínimo legal Reincidência
 integralmente compensada com a confissão Admissibilidade Substituída a pena privativa
 de liberdade por restritivas de direitos - Apelaçãodo réu parcialmente provida.
...Entretanto, considerando que o delito de embriaguez absorveu a infração de dirigir sem
 habilitação, fica afastado o concurso material de crimes, mantendo-se apenas a pena do
 crime de embriaguez de 06 meses de detenção e pagamento de 10 dias-multa. A proibição
 de obter licença para dirigir veículo automotor fica mantida no patamar estabelecido, ou seja,
 em02 meses, considerando as circunstâncias do fato e o resultado do exame de dosagem 
alcoólica.
 E, por fim, conforme disposto na respeitável sentença, a pena privativa de liberdade deve ser 
Substituída por uma restritiva de direito, consistente na prestação pecuniária de 10 dias-multa,
 e, em caso de descumprimento deve ser mantido o regime semiaberto, tendo em vista a
 reincidência comprovada do acusado. 
Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso do réu para, em razão do princípio da 
consunção, reduzir as penas para 06 meses de detenção e pagamento de 10 dias-multa, por
 incurso nas sanções do artigo 306 da Lei 9.503/97, sendo substituída a pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos, totalizando a sanção em 20 dias-multa e proibição de
 obter licença para dirigir por 02 meses, mantendo, no mais, a respeitável sentença por seus
 próprios e jurídicos fundamentos.
PEDRO Luiz Aguirre MENIN
Relator
2 – APELAÇAO CRIMINAL Nº. 834319-5 
DA 2ª VARA DE DELITOS DE TRÂNSITO DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA 
REGIAO METROPOLITANA DE CURITIBA
 APELANTE: JOSÉ SENTER NETO DAL'COL 
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ 
RELATOR: DES. ROBERTO DE VICENTE 
APELAÇAO CRIMINAL CONDENAÇAO PELA PRÁTICA DO CRIME DE DIREÇAO
 DE VEICULO SOB EFEITO DE ÁLCOOL (ART. 306 DO CTB) PRESCRIÇAO 
INOCORRENTE ALÉM DO PRAZO PRESCRICIONAL NAO TER TRANSCORRIDO,
DEVE-SE LEVAR EM CONTA QUE, NO PERÍODO DE SUSPENSAO CONDICIONAL 
DO PROCESSO O PRAZO PRESCRICIONAL FICA SUSPENSO - PRETENSAO DE
 REDUÇAO DA PENA EM RAZAO DA CONFISSAO ESPONTÂNEA DESCABIMENTO
PENA JÁ APLICADA NO MÍNIMO LEGAL APLICAÇAO DA SÚMULA 231DO SUPERIOR 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO VISTOS, relatados e discutidos
 estes autos de Apelação Criminal nº. 834319-5 da 2ª Vara de Delitos de Trânsito do
 Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, em que é apelante JOSÉ 
SENTER NETO DAL'COL e apelado MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
ANTE O EXPOSTO, conheço do recurso, mas voto no sentido de negar-lhe provimento,
 mantendo inalterada a sentença de fls. 134/143, pelos próprios fundamentos. 
ACORDAM OS INTEGRANTES DA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE
 JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, EM NEGAR 
PROVIMENTO AO RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. 
Presidiu o julgamento o Excelentíssimo Desembargador Valter Ressel e dele participou 
a Juíza Substituta em Segundo Grau Lilian Romero e o Desembargador Lídio José Rotoli 
de Macedo. 
Curitiba, 26 de Abril de 2012. 
DES. ROBERTO DE VICENTE Relator 
3 - 
		
Segunda Câmara Criminal
	Julgamento:
	06/02/2012
Apelação Criminal - Detenção e Multa - N. - Três Lagoas.
Relator                    -   Exmo. Sr. Des. Carlos Eduardo Contar.
Apelante                 -   Júlio César dos Santos.
Advogado               -   Marcos Antonio Vieira.
Apelado                  -   Ministério Público Estadual.
-Prom. Just               -   José Luiz Rodrigues.
APELAÇÃO -PENAL E PROCESSO PENAL -DIREÇÃO SOB EFEITO DE ÁLCOOL (ART.306, DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO)- DEMONSTRAÇÃO DE DANO -PRESCINDIBILIDADE -DELITO DE PERIGO ABSTRATO -CONDENAÇÃO MANTIDA -PENA DE PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA -ABRANDAMENTO -POSSIBILIDADE -AFASTAMENTO DA SANÇÃO DE SUSPENSÃO DA HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR -PENA CUMULATIVA -PARCIAL PROVIMENTO
Sendo o crime do art. 306, do Código de Trânsito Brasileiro, delito de perigo abstrato é prescindível que o conjunto probatório demonstre conduta anormal do agente para a configuração do delito.
Confirmando o acervo probatório que o acusado dirigia veículo automotor sob forte influência de álcool a condenação é medida de rigor.
É de se acolher o pleito de abrandamento da pena de prestação pecuniária, quando seu valor foi instituído de forma desproporcional ao estabelecido para a respectiva pena privativa de liberdade.
Segundo se extrai da redação do art. 306, do Código de Trânsito Brasileiro, as penas ali cominadas (detenção, multa e suspensão/proibição de dirigir veículo automotor) são cumulativas, inexistindo possibilidade de afastamento de qualquer das condenações impostas.
Apelação defensiva a que se dá parcial provimento, para o fim de abrandar a pena de prestação pecuniária desproporcionalmente imposta.
A  C  Ó  R  D  à O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os juízes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, por unanimidade, prover em parte o recurso.
Campo Grande, 6 de fevereiro de 2012.
Des. Carlos Eduardo Contar –Relator
.....O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO DO SUL caminha no mesmo entendimento:
"Sendo o crime de embriaguez ao volante (art. 306, do CTB), de mera conduta e de perigo abstrato, não há se falar em atipicidade da conduta e ausência de justa-causa para a persecução penal, pois objetivo do legislador foi antecipar a punição de fatos que apresentem potencial lesivo à incolumidade pública, como dirigir embriagado, devendo assim, o feito ter seu processamento normal sob o crivo do contraditório e ampla defesa, até decisão final." [3]
Nessa mesma toada, os vários precedentes jurisprudenciais: STJ, HC 175.385/MG , 5.ª T., rel.ª Min.ª LAURITA VAZ, DJ 04/04/2011; STJ, HC 140.074/DF , 5.ª T., rel. Min. FELIX FISCHER, DJ 14/12/2009; TJDFT, Rec 2008.05.1.009205-4 , 1.ª T. Crim., rel. Des. JESUÍNO RISSATO; DJ 13/04/2011; TJES, Ap 481.00.072.254 , 1.ª Câm. Crim., rel. Des. PEDRO VALLS FEU ROSA, DJ 18/03/2011; TJMG, Ap 0096581-71.2010.8.13.0040 , 6.ª Câm. Crim., rel. Des. JOSÉ OSVALDO CORRÊA FURTADO MENDONÇA, DJ 19/04/2011.
Na esteira de tais argumentos, mantenho a condenação prolatada.
Em relação ao pleito de abrandamento da pena de prestação pecuniária, melhor sorte conta o apelante.
Isso porque, como bem salientado pela d. Procuradoria-Geral de Justiça (f. 177-vº):
"Cumpre, por oportuno, salientar que o decreto condenatório merece reforma no que diz respeito à pena restritiva de direitos, de cunho pecuniário, uma vez que a reprimendacorporal foi fixada no mínimo legal devendo a sanção substitutiva seguir os mesmos parâmetros em atenção ao princípio da proporcionalidade.
Nesse sentido, muito bem esclareceu o ilustre Promotor de Justiça, ao destacar que "o valor da prestação pecuniária deve guardar proporção com os parâmetros utilizados para a fixação da reprimenda corporal, isto é, se a pena detentiva foi fixada no patamar mínimo, a pena que a substitui também deve seguir a mesma lógica, desde que a situação do réu não se revele contrária a tal entendimento" -f. 167-168."
O entendimento esposado encontra arrimo em decisao do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL, de acordo com o qual "a pena de multa pecuniária deve guardar idêntica proporção com a pena privativa de liberdade." [4]
Assim, estabeleço a pena de prestação pecuniária em 01 (um) salário mínimo.
Finalmente, rejeito o pedido de afastamento da pena de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, pois, como sabido, "as penas cominadas no artigo 306, quais sejam, detenção, multa e suspensão/proibição de guiar veículo automotor, são cumulativas e não alternativas." [5]
Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso interposto em favor de JÚLIO CÉSAR DOS SANTOS , apenas para o fim de abrandar o quantum da pena de prestação pecuniária.
DECISÃO
Como consta na ata, a decisão foi a seguinte:
POR UNANIMIDADE, PROVERAM EM PARTE O RECURSO.
Presidência do Exmo. Sr. Des. Manoel Mendes Carli.
Relator, o Exmo. Sr. Des. Carlos Eduardo Contar.
Tomaram parte no julgamento os Exmos. Srs. Desembargadores Carlos Eduardo Contar, Manoel Mendes Carli e Claudionor Miguel Abss Duarte.
Campo Grande, 6 de fevereiro de 2012.

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