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EXECUÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO 1) Conceito - O Processo de execução é o instrumento utilizado pelo Estado para efetivação da atividade jurisdicional, de natureza coercitiva, destinada à satisfação de uma obrigação aseada em um título, seja judicial ou extrajudicial. 2) Títulos 2.1 - Judiciais: Decisões transitadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; Acordos não cumpridos Sentença arbitral(CF, Art. 114, inciso I). 2.2 Extrajudiciais Termos de ajuste de conduta firmado perante o Ministério Público do Trabalho; Termos de conciliação firmado perante as Comissões de Conciliação Prévia; A escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo. 3) Fontes - O Processo de Execução está disciplinado pelos artigos 876/892 da CLT. No entanto, nos termos do artigo 899 da CLT, além das disposições consolidadas, a Lei n.º 6.830/80 será fonte subsidiária do Processo de Execução Trabalhista. Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal. 4) Princípios 4.1 Princípio do Título (nulla executio sine titulo) – toda execução pressupõe a existência de um título que a respalde. Art. 583. Toda execução tem por base título executivo judicial ou extrajudicial. 4.2 Execução menos gravosa – análise do artigo 620 no âmbito do processo do Trabalho. Art. 620. Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor. De acordo com a norma do artigo 620 do CPC, quando a execução puder ser promovida por mais de um modo, deverá ser feita a opção pelo modo menos gravoso. Observações: a) referido dispositivo legal pressupõe equivalência entre os modos de execução. b) Sua aplicabilidade no Processo do Trabalho é discutível. Há posicionamento no sentido de ser inaplicável, na medida em que sofreria inversão direta, ilação decorrente da própria natureza dos créditos alimentares. A execução trabalhista, dada sua natureza, deve ser processada da forma mais célere possível, ainda que desta celeridade resulte certo gravame para o executado. 4.3 Contraditório - Mesmo quando consideramos a inexistência de defesa no Processo de Execução, tem-se como certa a necessidade de observância do princípio do contraditório, ex vi da norma do artigo Art. 5o, LV da Constituição Federal. 4.4 Natureza real – 646 do CPC - A execução incide sobre o patrimônio do executado, não havendo a execução pessoal. Note-se que mesmo nas formas de execução indiretas não haverá execução pessoal propriamente dita, mas apenas a utilização de meios de coerção para o adimplemento da obrigação. 4.5 Utilidade para o credor 659, § 2º: Art. 659. Se o devedor não pagar, nem fizer nomeação válida, o oficial de justiça penhorar-lhe-á tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorários advocatícios. § 1o Efetuar-se-á a penhora onde quer que se encontrem os bens, ainda que em repartição pública; caso em que precederá requisição do juiz ao respectivo chefe. § 2o Não se levará a efeito a penhora, quando evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. § 3o No caso do parágrafo anterior e bem assim quando não encontrar quaisquer bens penhoráveis, o oficial descreverá na certidão os que guarnecem a residência ou o estabelecimento do devedor. 5) Competência no processo de execução (CLT, art. 877) - títulos Judiciais – O juiz ou tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio. - títulos extrajudiciais - O juiz que teria a competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. Art. 877 - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio. Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. 6) Iniciativa do processo de execução (Art. 878) - qualquer interessado; - pelo juiz ou Presidente do Tribunal. - Pela PRT no caso de processo de competência originária dos Tribunais. Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior. Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais Regionais, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho. 7) Requisitos para a execução: - título (autoriza e define os limites da execução) – 583/CPC; - inadimplemento – interesse processual – 580/CPC. 8) Execuções: a) Definitiva: Sentença transitado em julgado e título extrajudicial b) Provisória – sentença impugnada por recurso recebido com efeito apenas devolutivo (CPC, art. 475 – O) corre por conta do exequente; não abrange atos de alienação e levantamento; reversibilidade; Carta de sentença – requisitos; Observações quanto à possibilidade de levantamento nos créditos de natureza alimentar. Art. 475-O. A execução provisória da sentença far-se-á, no que couber, do mesmo modo que a definitiva, observadas as seguintes normas: (Acrescentado pela L-011.232-2005) I – corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exeqüente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; II – fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais prejuízos nos mesmos autos, por arbitramento; III – o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem alienação de propriedade ou dos quais possa resultar grave dano ao executado dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos. 9) Responsabilidade patrimonial – 591 e 592 do CPC: Art. 591. O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei. Art. 592. Ficam sujeitos à execução os bens: I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução de sentença proferida em ação fundada em direito real; II - do sócio, nos termos da lei; III - do devedor, quando em poder de terceiros; IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida; V - alienados ou gravados com ônus real em fraude de execução. 9.1 Respondem pela dívida os bens: a) executado b) sucessor c) sócios d) ex-sócios 9.2 Observação – benefício de ordem na responsabilidade secundária: Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei; o sócio, demandado pelo pagamento da dívida, tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade. § 1o Cumpre ao sócio, que alegar o benefício deste artigo, nomear bens da sociedade, sitos na mesma comarca, livres e desembargados, quantos bastem para pagar o débito. § 2o Aplica-se aos casos deste artigo o disposto no parágrafo único do artigo anterior. 10) Fraude à execução – Art. 593 CPC distinção com fraude contra credores (Art. 593 CPC X 158 CC); possibilidade de declaração oficial. alienação de bens quando ao tempo da alienação corria demanda capaz de levá-lo à insolvência boa-fé do terceiro efeitos da declaração Art. 593. Considera-se em fraude de execuçãoa alienação ou oneração de bens: I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real; II - quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo à insolvência; III - nos demais casos expressos em lei. 11) Liquidação de sentença 11.1 Natureza jurídica da liquidação de sentença – no âmbito do Processo do Trabalho a liquidação representa apenas uma fase processual não possuindo autonomia. 11.2 Limites da liquidação – não se pode modificar ou inovar a sentença, nem discutir matéria já preclusa. 11.3 Hipóteses a) definição do valor b) identificação do objeto 11.4 Formas - por cálculos, artigos e por arbitramento. Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. § 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 11.5 Liquidação por arbitramento quando: I - determinado pela sentença ou convencionado pelas partes; II - o exigir a natureza do objeto da liquidação. 11.6 Liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. Disciplina do Processo de Conhecimento Matéria cognoscível 610/CPC Admissibilidade recursal 11.7 Liquidação por simples cálculos. - abrangência: crédito trabalhista crédito previdenciário - Apresentados os cálculos poderá ser aberta a via de impugnação para as partes pelo prazo sucessivo de 10 dias (CLT, 897, § 2º). Observações: trata-se de procedimento facultativo para o juiz; sendo adotado este procedimento deverá haver a manifestação das partes sob pena de preclusão. não admissibilidade do recurso imediato desta decisão. renovação em sede de embargos à execução ou impugnação aos cálculos. § 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 11.8 Intimação do INSS - Prazo de 10 dias sob pena de preclusão. § 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação por via postal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, por intermédio do órgão competente, para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão. 12. Execução por quantia certa contra devedor solvente a) Noções gerais - atividade direcionada à expropriação/transformação - delimitações: objeto – obrigação de pagar – dinheiro capacidade do executado – solvência - formas de expropriação: alienação de bens; adjudicação usufruto do imóvel b) Da Citação no Processo de execução – finalidade: cumprimento da decisão ou acordo indicação de bens à penhora garantia da execução Art. 880. O juiz ou presidente do tribunal, requerida a execução, mandará expedir mandado de citação ao executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas, ou, em se tratando de pagamento em dinheiro, incluídas as contribuições sociais devidas ao INSS, para que pague em quarenta e oito horas, ou garanta a execução, sob pena de penhora. § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exequenda ou o termo de acordo não cumprido. § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência. § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias. 12.1 Forma da citação Feita por oficial de Justiça Citação por edital – duas diligências dentro do prazo de 48 horas. Observação: O Processo do Trabalho não admite a citação com hora certa, porque existe dispositivo específico determinando que se o executado não for encontrado por duas vezes no espaço de 48 horas, deve o oficial de justiça certificar, passando-se para a citação por edital (CLT, art. 880, parágrafo 3º). 13) Arresto previsto no artigo 653/CPC - Natureza jurídica – ato de execução, não possuindo natureza jurídica cautelar. - Iniciativa – pode ser adotada de ofício. Requisitos: Art. 653. O oficial de justiça, não encontrando o devedor, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução. Parágrafo único. Nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o devedor três vezes em dias distintos; não o encontrando, certificará o ocorrido. Art. 654. Compete ao credor, dentro de 10 (dez) dias, contados da data em que foi intimado do arresto a que se refere o parágrafo único do artigo anterior, requerer a citação por edital do devedor. Findo o prazo do edital, terá o devedor o prazo a que se refere o art. 652, convertendo-se o arresto em penhora em caso de não pagamento. 14) Da Penhora 14.1 Efeitos garante a execução; individualização o objeto da execução; estabelece o direito de preferência sobre o produto da alienação. 14.2 Nomeação de bens – art. 655/CPC Art. 655. Incumbe ao devedor, ao fazer a nomeação de bens, observar a seguinte ordem: I - dinheiro; II - pedras e metais preciosos; III - títulos da dívida pública da União ou dos Estados; IV - títulos de crédito, que tenham cotação em bolsa; V - móveis; Vl - veículos; Vll - semoventes; Vlll - imóveis; IX - navios e aeronaves; X - direitos e ações. § 1o Incumbe também ao devedor: I - quanto aos bens imóveis, indicar-lhes as transcrições aquisitivas, situá-los e mencionar as divisas e confrontações; II - quanto aos móveis, particularizar-lhes o estado e o lugar em que se encontram; III - quanto aos semoventes, especificá-los, indicando o número de cabeças e o imóvel em que se acham; IV - quanto aos créditos, identificar o devedor e qualificá-lo, descrevendo a origem da dívida, o título que a representa e a data do vencimento; V - atribuir valor aos bens nomeados à penhora. 14.3 Aperfeiçoamento 664 – A penhora representa um ato complexo que somente é aperfeiçoada com a apreensão do bem e com o depósito. Art. 664. Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens, lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia. Parágrafo único. Havendo mais de uma penhora, lavrar-se-á para cada qual um auto. 14.4 Substituição da penhora por dinheiro (Art. 668 CPC) – poderá o executado substituir a penhora por dinheiro, desde que não ultimado o procedimento expropriatório. Art. 668. O devedor, ou responsável, pode, a todo tempo, antes da arrematação ou da adjudicação, requerer a substituição do bem penhorado por dinheiro; caso em que a execução correrá sobre a quantia depositada. 15) Remição da execução Legitimidade do executado; Prazo – antes da arrematação ou da adjudicação; Amplitude – exige o depósito do valor da execução acrescido das demais despesas processuais. Art. 651. Antes de arrematados ou adjudicados os bens, pode o devedor, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios. 16) Remição dos bens Legitimidade – cônjuge, descendente ou ascendente; Prazo Art. 787. É lícito ao cônjuge, ao descendente, ou ao ascendente do devedor remir todos ou quaisquer bens penhorados, ou arrecadados no processo de insolvência, depositando o preço por que foram alienados ou adjudicados. Parágrafo único. A remição não pode ser parcial, quando há licitante para todos os bens. Art. 788. O direito a remir será exercido no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, que mediar: I - entre a arrematação dos bens em praça ou leilão e a assinatura do auto (art. 693); II - entre o pedido de adjudicação e a assinatura do auto, havendo um só pretendente (art. 715, § 1o); ou entre o pedido de adjudicação e a publicação da sentença, havendo vários pretendentes (art. 715, § 2o). 17) Da arrematação - precedência de edital publicado com no mínimo 20 dias de antecedência. - alienação em primeira praça pelo valor mínimo da avaliação; - alienação em segundapraça a quem mais der; - garantia do lanço com no mínimo 20%, devendo o valor remanescente ser depositado no prazo de 24 horas, sob pena de ser referida importância revertida para a execução. Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20) dias. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exequente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou Presidente. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) § 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º deste artigo, voltando à praça os bens executados. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 18) Da adjudicação - precedência em relação à arrematação - valor mínimo constante do edital 19) Suspensão da execução - Embargos De terceiros À execução - Inexistência de bens - Convenção entre as partes 20) Extinção da execução a) satisfação do crédito b) remissão da dívida c) renúncia – distinção de desistência Note-se que a extinção da execução somente produzirá efeitos quando declarada por sentença. Art. 794. Extingue-se a execução quando: I - o devedor satisfaz a obrigação; II - o devedor obtém, por transação ou por qualquer outro meio, a remissão total da dívida; III - o credor renunciar ao crédito. Art. 795. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença. MEIOS DE DEFESA NA EXECUÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE a) conceito Consiste o meio de defesa do executado, não tipificado em lei, no qual poderá suscitar a nulidade do processo ou mesmo a inexigibilidade total ou parcial do título sem que haja a garantia prévia da execução. Sua utilização está voltada à arguição de questões cuja cognição a lei autoriza a iniciativa oficial. b) discussão sumária – na exceção de pré-executividade, a cognição é sumária, logo não há a possibilidade de serem produzidas provas. Há a necessidade de existência da prova pré- Constituída. c) Contraditório – imperiosa a formação prévia do contraditório. d) Prazo – a execução de pré-executividade pode ser apresentada a qualquer momento antes da garantia da execução. e) Possibilidade de renovação da matéria em embargos – considerando que a cognição é sumária, caso a exceção tenha sido rejeitada, poderá a matéria ser renovada por ocasião dos embargos à execução. DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO a) Natureza Jurídica: os embargos à execução possuem natureza jurídica de ação incidental no processo de execução. b) garantia do Juízo – a garantia do juízo constitui pressuposto indispensável à cognição dos embargos. Há no entanto entendimentos no sentido de que, não havendo bens suficientes para garantia integral do juízo, seria dado ao juiz da execução conhecer dos embargos com a finalidade de proporcionar a alienação dos bens penhorados, satisfazendo em parte a execução. c) Matérias (CLT, art. 884, § 1º). Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. § 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do cordo, quitação ou prescrição da divida. f) embargos na execução por carta precatória – competência
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