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ppp ano 2020 atualizado - OK (2)

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GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM “28 DE JANEIRO”
CÓDIGO DO INEP: 15045552
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 
EDUCAÇÃO PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL
Educação para uma vida sustentável envolve uma pedagogia centrada na compreensão da vida, uma experiência de aprendizagem no mundo real que supere a nossa alienação da natureza e reacenda o senso de participação e um currículo que ensine os princípios básicos da sustentabilidade.
Frofº Capra
 
CASTANHAL - PARÁ
 2020
GOVERNO DO ESTADO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
8ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
EEEFM “28 DE JANEIRO”
CÓDIGO DO INEP: 15045552
ELIETH DE FATIMA SILVA BRAGA 
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO – SEDUC/PA
JORGE MAURO QUEIROZ COSTA
DIRETOR 8ª URE
MARINALVA DE JESUS OLIVEIRA SOARES
DIRETORA DA EEEFM “28 DE JANEIRO”
ÂNGELA MARIA DE SOUZA PÁDUA
 
LIDIANE DE FÁTIMA SOUZA DE QUEIROZ
VICES-DIRETORA DA EEEFM “28 DE JANEIRO” 
CASTANHAL - PARÁ
2020 -2021
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO	4
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA	6
2.1. IDENTIFICAÇÃO	6
2.2. HISTÓRICO DA ESCOLA 	6
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA 	8
3.1. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS 	8
3.2. ESTRUTURA FÍSICA 	9
3.3. RECURSOS HUMANOS 	10
3.3.1. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 	10
3.3.2. CORPO TECNICO PEDAGÓGICO 	10
3.3.3. CORPO DOCENTE	11
3.3.4. PESSOAL DE APOIO	16
4. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS	17
4.1. PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS	20
4.2. INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS	21
5. MISSÃO DA ESCOLA “28 de JANEIRO”	22
5.1 OBJETIVO GERAL	22
5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	22
6. O PROCESSO ENSINO–APRENDIZAGEM	23
7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM	24
8. PERFIL DOS EDUCANDOS DA ESCOLA 28 DE JANEIRO	25
9. FORMAÇÃO CONTINUADA DA COMUNIDADE ESCOLAR	26
10. METAS	27
11. AÇÕES PREVISTAS	27
12. CONSELHO ESCOLAR	28
13. PROJETOS/PROGRAMAS QUE A ESCOLA PARTICIPA	29
13.1. PROJETOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA........................................................................................36
14. ESPAÇOSPEDAGÓGICOS.....................................................................................................................36
14.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ...............................................................................................36
14.2 SALA DE LEITURA ...............................................................................................................................36
14.3 LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR............................................................................................37
14.4 SALA DE A.E.E (ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO) ...................................38
15. CRONOGRAMA	40
16. AVALIAÇÃO DO P.P.	40
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS 	40
18. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 	42
ANEXOS	44
1. APRESENTAÇÃO: 
“A sustentabilidade[footnoteRef:1] que defendo refere-se ao próprio sentido do que somos de onde viemos e para onde vamos como seres humanos”. [1:  O termo “desenvolvimento sustentável” foi usado pela primeira vez em 1987, por Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega e que atuou como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas. Ela publicou um livro (Our Common Future).] 
 
 Mirian Salles.
 A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 28 de Janeiro apresenta o presente Projeto Pedagógico avaliado e reformulado tendo por base as decisões tomadas na coletividade, em reuniões realizadas no mês de fevereiro/2020 onde participaram Pais e ou Responsáveis dos alunos, equipe docente, alunos representantes das turmas, conselho escolar, equipe gestora e servidores em geral, optou-se por manter o mesmo tema Educação para uma vida Sustentável, diante da relevância para a comunidade escolar.
 A intenção é desenvolvê-lo no biênio 2020-2021, e claro, podendo ser renovado quando necessário, em caso da necessidade de mudanças ou melhorias. Desta forma, ampliamos\prorrogamos juntamente com a comunidade escolar para o novo biênio 2020-2021.
	 O Projeto Político Pedagógico – PPP que ora apresentamos, antes de ser o cumprimento de uma formalidade legal, baseia-se na Constituição Brasileira, no Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, no Regimento das Escolas Públicas Estaduais do Estado do Pará e principalmente na Lei 9394/96, Art.12, que determina que as escolas elaborem seus respectivos projetos. É o registro dos direcionamentos e práticas de ensino da E.E.E.F.M. 28 de Janeiro situando os docentes e técnicos, no universo educacional escolar em que atuam, os pais, na tomada de consciência da proposta teórico-metodológica adotada pela instituição de ensino; os alunos, sujeitos e objetos da ação educativa, na compreensão das bases sobre as quais se assentam seu processo educativo.
	Nessa perspectiva, no I Encontro Pedagógica de 2020 realizou-se o Planejamento do ano letivo com a elaboração de projetos e ações envolvendo a comunidade escolar, enfatizando o saber pedagógico, levando em consideração a participação da família, bem como a abordagens de temáticas relacionadas a saúde emocional e valorização a vida, haja visto, o número significativo de alunos que fazem tratamento para depressão e outros que apresentam quadros depressivos que precisam de atividades que os acolham e envolvam no ambiente escolar, além de promover a inclusão em um universo multicultural e cheio de paradigmas. Assim fomentamos junto a comunidade escolar com reuniões realizadas com as categorias a necessidade de AMPLIAR e CONTINUAR com a mesma temática do Projeto Pedagógico da escola para linearmente conduzirmos as ações e metas. Para assegurar o processo de ensino e aprendizagem de forma equitativa e inclusiva, nossa escola desenvolve os seguintes projetos:
A Escola trabalha com projeto MUNDIAR - Projeto de aceleração para os alunos com distorção idade/ano, o atendimento especializado com alunos no AEE e o Treinamento Desportivo – Futsal e Vôlei com o objetivo de treinar os alunos especificamente para competições estudantis, ligado à Secretaria de Esporte e Laser. Assim, temos o compromisso de continuar em busca da execução dos mesmos e a favor do cumprimento de metas estabelecidas neste documento oficial a curto, médio e longo prazo.
Neste aspecto, precisamos mostrar que na coletividade o trabalho educativo é fortalecido, que a divisão de tarefas e responsabilidades, constitui a totalidade, por isso, precisam ser realizados com compromisso para proporcionar a qualidade nos resultados dos processos realizados pela instituição escolar, e que um grupo de pessoas pode transformar a sociedade. Dessa forma nossos alunos estarão convivendo com conceitos de sustentabilidade e valorização da vida, pautados em discursões atuais levando em consideração o meio onde o sujeito está inserido.
Sendo assim, valorizamos e incentivamos a participação da família no cotidiano escolar. Mantemos e incentivamos que o ambiente escolar seja um espaço democrático e dialógico, acolhendo e desenvolvendo a autonomia de nossos alunos e incentivando a participação das famílias nas tomadas de decisões. Nesse sentido, a gestão aplicou um questionário para comunidade escolar (pais/responsáveis, alunos e demais servidores) com o intuito de fazer uma avaliação como possibilidade de coletar “o olhar” de todos sobre a escola, os sonhos e as expectativas dos alunos levando em consideração os relatos de ex-alunos que atualmente são pais dos nossos alunos atuais, que vislumbram uma educação de qualidade pautada em bons momentos vividos por eles nesta instituição de ensino. Pois, esta escola faz parte da história e memórias de diversas famílias que a ela confiam a educação escolar de seus filhos e filhas. A E.E.E.F.M “28 de Janeiro” estará completando em janeiro de 2021 seus 50 anos de contribuiçãocom a educação castanhalense. Portanto, possui um legado junto a comunidade de seu entorno e que nos inspira a dá continuidade em sua história e sua contribuição social.
“Precisamos, a princípio, ajudar a abrir as mentes jovens para as conexões esquecidas entre as pessoas, os lugares e a Natureza. Reeducar o olhar e a sensibilidade, resgatar a flexibilidade, a abertura, o frescor, reencontrar um contato sensível, profundo e limpo com os seres e as coisas”. 
 Francisco Gutièrrez
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA:
2.1 Identificação:
Denominação: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “28 de Janeiro”. 
Código INEP: 15045552
CNPJ: 01.943.124/0001-73
Endereço: Travessa Quintino Bocaiúva – Pirapora,  Castanhal - PA
CEP: 68740-020
E-mail- INSTITUCIONAL: 28dejaneirocastanhal@gmail.com
Blog: http://EEEFM28dejaneiro.@hotmail.com.br
Entidade Mantenedora: Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) / 8ª Unidade Regional de Educação (URE – Castanhal)
2.2 Histórico da Escola:
 A História da Escola de Ensino Fundamental e Médio “28 de Janeiro” se inicia a partir do dia 18 de dezembro de 1970. Construída pela Prefeitura Municipal de Castanhal em colaboração do Ministério da Educação através do Plano Nacional de Educação – P.N.E. No dia 27 de janeiro de 1971, foram concluídas suas obras, sendo inaugurada no dia 28 de janeiro de 1971.
 O nome da escola se deve a data de sua inauguração, que coincide também com a data da emancipação política da cidade de Castanhal.
 No ano de 1976 passou a ser gerenciada pela Secretaria de Educação do Estado do Pará, sob a coordenação da 8ª Unidade Regional de Ensino – URE Castanhal.
 No ano 2000, através das resoluções nº 387 de 09 de junho e nº 763 de 13 de novembro o Conselho Estadual de Educação do Pará, concede validação de estudos aos concluintes do Ensino de 1º grau, e aos concluintes do curso supletivo. 
 A escola desenvolve as atividades de ensino a 49 anos. No ano de 2020 a escola possui 596 alunos matriculados, nos níveis de Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), a Educação de Jovens e Adultos – EJA (4ª Etapa), Ensino Médio Regular e Médio EJA. Além do funcionamento no prédio da Escola Estadual 28 de Janeiro há também salas de aula em espaços cedidos, que funcionam como anexo com turmas do Ensino Médio Regular Noturno. A escola funciona nos horários matutino, vespertino e noturno.
 Os estudantes matriculados residem em agrovilas e bairros adjacentes. Cerca de 80 % dos alunos utiliza o transporte escolar para deslocamento. Fator que é considerado no planejamento e desenvolvimento de todas as atividades pedagógicas da escola, visando a participação e o bom aproveitamento de todos.
Os profissionais da educação atuantes na escola, considerando o que rege a Lei de Planos Cargos Carreira e Salários, que contempla Professores e Especialistas em Educação, possuem Licenciatura Plena nas áreas específicas para o ensino nos níveis Fundamental e Médio, com cursos de pós-graduação em nível de especialização e ou mestrado. 
A escola ocupa um terreno de 7.500 m2 e possui ampla área para possíveis construções e ampliações dos espaços existentes. As principais vias de acesso à escola são asfaltadas. Mas não é atendida por nenhuma linha de ônibus do transporte público, apenas os ônibus de transporte escolar fazem o transporte dos alunos. 
Quanto à qualidade da estrutura física do prédio está em condições precárias, nunca passou por reforma geral. Existindo há 49 anos, ainda possui telhado de fibrocimento, que tornam as salas mais quentes que o normal, causando grande desconforto para todos os alunos e docentes durante as aulas, principalmente durante o período do verão e no período chuvoso tem goteiras em todas as salas. E as paredes apresentam infiltrações. A rede elétrica que abastece a escola tem grandes problemas, pois há constante quedas de energia, o que impossibilita o funcionamento das poucas centrais de ar instaladas nas salas de aula e espaços pedagógicos. A quadra de esportes não tem cobertura e está em condições precárias. 
A pintura da escola está totalmente deteriorada, tanto na parte interna como na parte externa. 
Dependências Existentes
	Espaços
	Quantidades
	Diretoria
	01
	Sala de professores
	01
	Secretaria
	01
	Arquivo
	01
	Biblioteca
	01
	Sala de aula
	13
	Sala Multifuncional
	01
	Laboratório de informática
	01
	Laboratório Multidisciplinar
	01
	Recreio coberto
	01
	Área de circulação coberta
	02
	Quadra descoberta
	01 
	Cozinha
	01
	Área de serviço
	01
	Depósito de merenda
	01
	Cantina
	01
	Sanitários para funcionários
	02
	Banheiro para alunos
	04
	Sanitários para alunos
	09
	Sanitário adaptado
	02
	SÉRIE
	MATRÍCULA
INICIAL
	MATRÍCULA FINAL
	APROVADOS
	REPROVADOS
	EVASÃO
ABANDONO
	TRANSFERIDOS
	APROVADOS %
	REPROVADO
%
	ABANDONO
%
	4º ETAPA
TARDE
	40
	30
	17
	13
	5
	5
	48,57%
	37,14%
	12,50%
	1º EJA-MÉDIO
NOITE
	25
	14
	13
	1
	7
	4
	61,90%
	4,76
	28%
	2ºEJA MÉDIO
NOITE
	17
	6
	3
	3
	7
	4
	23,08%
	23,08%
	41,18%
Quadro de Rendimento Escolar:
Ano – 2029 
MONITORAMENTO FLUXO ESCOLAR
 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
MONITORAMENTO FLUXO ESCOLAR
 ENSINO FUNDAMENAL
	SÉRIE
	MAT.
inicial
	MATRÍCULA FINAL
	APROVADOS
	REPROVADOS
	EVASÃO
ABANDONO
	TRANSFERIDOS
	APROVADOS %
	REPROVADO
%
	ABANDONO
%
	6º ANO-1
	29
	27
	24
	3
	0
	2
	88,89%
	11,11%
	0,00%
	6º ANO-2
	27
	21
	12
	9
	1
	5
	54,55%
	40,91%
	3,70%
	7º ANO-1
	38
	36
	33
	3
	0
	2
	91,67%
	8,33%
	0,00%
	7º ANO-2
	34
	30
	25
	5
	0
	4
	83,33%
	16,67%
	0,00%
	8º ANO-1
	36
	32
	30
	2
	0
	4
	93,75%
	6,25%
	0,00%
	8º ANO-2
	26
	22
	18
	4
	0
	4
	81,82%
	18,18%
	0,00%
	9º ANO-1
	40
	36
	32
	4
	
	4
	88,89%
	11,11%
	0,00%
	9º ANO-2
	38
	30
	23
	7
	1
	7
	74,19%
	22,58%
	2,63%
MONITORAMENTO FLUXO ESCOLAR
 ENSINO MÉDIO
	Serie\ano
	Matricula inicial
	Matricula final
	Numero de aprovados
	Numero de reprovados
	Evasão \abandono
	transferidos
	(%)APR
	(%)REP
	(%)ABA
	1º SERIE\ MEDIO
	42
	
	36
	3
	1
	2
	90,00%
	7,50%
	2,38%
	1º SERIE\ MEDIO
	37
	30
	23
	7
	2
	5
	71,88%
	21,88%
	5,41%
	1º SERIE\ MEDIO
	43
	28
	19
	9
	3
	12
	61,29%
	29,03%
	6,98%
	1º SERIE\ MEDIO
	17
	16
	12
	0
	0
	1
	75,00%
	0,00%
	0,00%
	2º SERIE\ MEDIO
	48
	41
	36
	5
	2
	5
	83,72%
	11,63%
	41,17%
	2º SERIE\ MEDIO
	28
	23
	19
	4
	0
	5
	82,61%
	17,39%
	0,00%
	2º SERIE\ MEDIO
	16
	14
	11
	3
	0
	2
	78,57%
	21,43%
	0,00%
	3º SERIE\ MEDIO
	42
	36
	30
	6
	0
	6
	83,33%
	16,67%
	0,00%
	3º SERIE\ MEDIO
	26
	24
	20
	4
	0
	2
	83,33%
	16,67%
	0,00%
	3º SERIE\ MEDIO
	23
	19
	17
	2
	2
	2
	80,95%
	9, 52%
	8, 70%
Fonte : seduc \8º ure regional
Ano – 2020 
MONITORAMENTO FLUXO ESCOLAR – MUNDIAR
	SÉRIE
	MATRÍCULA
INICIAL
	MATRÍCULA FINAL
	APROVADOS
	REPROVADOS
	EVASÃO
ABANDONO
	TRANSFERIDOS
	APROVADOS %
	REPROVADO
%
	ABANDONO
%
	FUNDAMENTAL
1ºSEGMENTO
TARDE
	33
	25
	25
	0
	4
	4
	86,21%
	0,00%
	12,12%
	FUNDAMENTAL
2º SEGMENTO
NOITE
	17
	10
	7
	3
	7
	0
	41,18%
	17,65%
	41,18%
	MÉDIO
1º SEGMENTO
TARDE
	32
	31
	31
	0
	0
	1
	100%
	0,00%
	0,00%
	MÉDIO
2º SEGMENTO I
NOITE
	31
	25
	25
	0
	5
	1
	83,33%
	0,00%
	16,13%
	MÉDIO
2º SEGMENTO II
NOITE
	20
	19
	19
	1
	0
	0
	95%
	5%
	0,00%
IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA ESTADUAL 28 DE JANEIRO
	ANO
	METAS
	NOTAS
	2005
	
	3.1
	2007
	3,1
	2.9
	2009
	3,3
	3.4
	2001
	3,5
	......
	2013
	3,9
	3.2
	2015
	4,3
	2.8
	2017
	4,6
	3.5
	2019
	4,8
	
	2021
	5,1
	
Fonte : seduc \8º ure regional
QUADRO DE MATRICULAS/TURMAS PARA O ANO LETIVO 2020
	
TURNO:MATUTINO
TURMAS
	
TOTAL
DE ALUNOS
	
TURNO:VESPERTINO
TURMAS
	
TOTAL
DE ALUNOS
	
TURNO: NOTURNO
TURMAS
	
TOTAL
DE ALUNOS
	F6M901
	39
	*F2TM01
	 17
	M1NR01
	 12
	--------------
	-----------
	F4TJ01
	39
	M2NR01
	11
	F7M901
	30
	M1TR01
	28
	M3NR01
	10
	F7M902
	30
	M2TR01
	21
	M1NJ01
	19
	 F8M901
	30
	M3TR01
	18
	M2NJ01
	19
	 F8M902
	20
	**M2TM01
	24
	--------------
	--------------
	F9M90130
	--------------
	------- 
	--------------
	--------------
	F9M902
	25
	--------------
	-------
	--------------
	--------------
	M1MR01
	34
	--------------
	-------
	--------------
	--------------
	M1MR02
	25
	-------------
	-------
	--------------
	--------------
	M2MR01
	26
	--------------
	-------
	--------------
	--------------
	M2MR01
	16
	--------------
	--------
	--------------
	--------------
	M3MR01
	 34
	---------------
	-------
	-------------
	-------------
Fonte : seduc \8º ure regional
* Projeto Mundiar Ens. Fundamental aceleração do 6º ao 9º ano.
** Projeto Mundiar Ensino Médio /aceleração do 1º ao 3º ano.
 
 4.3 Recursos Humanos:
4.3.1 Corpo Técnico Administrativo:
· Direção: Marinalva de Jesus Oliveira Soares – Licenciada Plena em Pedagogia, com especialização em Metodologia da Educação Superior/UEPA, 200 horas, concursada.
· Vice direção: Ângela Maria de Souza Pádua, Licenciatura Plena em Letras, 200 horas, concursada. Turno da noite.
· Vice direção: Lidiane de Fátima Souza de Queiroz. Licenciatura Plena em Pedagogia, com Especialização em Informática Educativa. Turno da manhã; pós-graduada em Psicopedagogia Clinica e Institucional, 150 horas, turno da manhã.
· Secretária: Cristiane do Socorro Leite Magalhães – Licenciada em Pedagogia
 4.3.2 Corpo Técnico Pedagógico:
Especialistas em Educação (Coordenação Pedagógica)
Turno da Manhã
· Márcia de Oliveira Nascimento – Licenciatura Plena em Pedagogia com Especialização em Educação Especial. Concursada. Carga horária 150h. 
· Francisca Derlange Soares de Souza – Licenciatura Plena em Pedagogia, habilitação em Psicopedagogia Clinica. Concursada. Carga horária 150h. 
Turma da Tarde 
· Maria de Nazaré do Nascimento Sousa - Licenciatura Plena em Pedagogia com habilitação em Educação Inclusiva. Concursada. Carga horária 150h. 
Turno da Noite
	
· Marcia de Fatima de Moraes Sousa Bastos Licenciatura Plena em Pedagogia. Habilitada em Educação Especial e inclusiva. Concursada. Carga horaria 150h.
· Olivaldo Favacho Barata – Licenciatura Plena em Pedagogia. Especialista em Formação Docente na Amazônia II – Coordenador responsável pelas turmas em salas anexas no prédio da escola existente no ASSENTAMENTO JOÃO BATISTA, Escola Municipal Roberto Remígio, 150 horas; 
· Maria Helena Basílio Rodrigues - Licenciatura plena em Pedagogia – habilitada em Psicopedagogia Institucional, concursada. Carga horária 150h.
 4.3.3 Corpo Docente: 
MODALIDADE ENSINO FUNDAMENTAL 
Professores de 6º a 9º ano:
Português:
· Ângela Daiana Barros da Silva. Licenciada Plena em Letras.
· Pedro Brito de Oliveira. Licenciado Pleno em Letras.
· Raimunda Lidiane Rodrigues da Silva Araújo. Licenciada Plena em Letras.
· Ruth Manuela Rodrigues e Rodrigues -. Licenciada Plena em Letras.
Matemática:
· Emerson Souza e Silva. Licenciado Pleno em Matemática\esp. em mat. aplicada
· Henyo Rodrigo Lacerda de Souza. Licenciado Pleno em Matemática. Esp. em matemática fundamental 
· Maria Raquel da Silva Machado - Licenciada Plena em Matemática, Esp. em matemática fundamental.
C.F.B: 
· Simone Karla Camelo de Lima. – Licenciada Plena em Biologia.\Esp. em metodologia das ciências naturais biologia.
· Marcos Wilson da Paixão Pereira. Licenciado Pleno em Química.
Geografia:
· Francisco Everaldo Ferreira da Gama. Licenciado Pleno em Geografia.
· Clícia da Silva Santos
· Marco Antônio da Silva e Silva. Licenciado Pleno em Geografia.
· Phillipe Deleon Correa de Souza Pontes - Licenciado Pleno em Geografia
· Rovison Souza de Lima – Bacharel em Geografia
História:
· Edjane da Costa Lins Barbosa. Licenciado Pleno em história.
· Neire Amaral de Lima
· Silvano Barros Cardoso
Estudos Amazônicos:
· Francisco Everaldo F. da Gama, Licenciado Plena em Geografia.
· Phillipe Deleon Correa de Souza Pontes - Licenciado Pleno em Geografia
· Nelma Maria Vilhena de Lima
Inglês:
· Raici Souza Pereira Ribeiro. Licenciada Plena em Letras com habilitação em Inglês.
· Girlanie Tamara Mota Batista
Educação em Artes: 
· Audinéia Rodrigues de Oliveira. Licenciada Plena em Arte.
· Alexandre Palheta Coelho 
Educação Física:
· Deyla Oliveira Ribeiro. Lic. Pleno em Educação Física\ esp. em educação física escolar
· Elba Maia. Licenciatura Plena em Educação Física.\Esp. em lazer.
· 
Ensino Religioso:
· Jane das Graças C. de Moraes – Licenciatura em Pedagogia e ensino Religioso\esp. em pedagogia empresarial
· Inglês:
Girlanie Tamara Mota Batista
MODALIDADE ENSINO MÉDIO REGULAR E EJA
Professores de Ensino Médio:
Português: 
· Júlia de Nazaré Araújo Forte – Lic. Plena em letras\Esp. em língua portuguesa e literatura
· Marcela Cordovil de M. Cerqueira – Lic. Plena em letras\ Esp. em Tradução e Interpretação em Libras
· Raimunda Lidiane Rodrigues da Silva Araújo - Licenciada Plena em Letras.
· Pedro Brito de Oliveira – Licenciado Pleno em Letras.
· Antônia Maria Teixeira Santana - Licenciada Plena em Letras. 
· Sebastiana Cruz do Nascimento - Licenciada Plena em Letras.
· Florzinha Teixeira Neves – Lic. Plena em letras (Licença saúde)
· Cléia Souza do Nascimento Araújo - Licenciada Plena em Letras.
· Adriana da Silva Guimarães – Licenciada Plena em Letras
· Flavia Patrícia da Silva Bastos – Licenciada Plena em Letras
Educação Física:
· Deyla Oliveira Ribeiro - Licenciada Plena em Educação Física.
· Elba Maia Silva - Licenciada Plena em Educação Física.
· Alexandre dos Santos- Licenciatura Plena em Educação Física
· Alan Erlandsson Nunes Nery - Licenciatura Plena em Educação Física 
Matemática:
· Eloy Shunppei Kameyama - Licenciado Pleno em Matemática.
· Emerson Souza e Silva - Licenciado Pleno em Matemática\Esp em mat. aplicada
· Henyo Rodrigo Lacerda de Souza - Licenciado Pleno em Matemática.
· Jaime Luiz Cardoso da Cruz - Licenciado Pleno em Matemática.
· Thiago Galvão dos Santos - Licenciado Pleno em Matemática.
· Haroldo Oliveira Silva – Licenciado Pleno em matemática 
· Joel Silva Ferreira – Licenciado Pleno em Matemática
· Janilton da Costa Souza - Licenciatura Plena em Matemática 
História: 
· Marcos Célio Cavalcante de Oliveira - Licenciado Pleno em História (Licença Saúde)
· Edjane da Costa Lins Barbosa - Licenciado Pleno em história.
· Luiz Augusto Bentes - Licenciado Pleno em história (readaptado)
· José Furtado Belém Junior - Licenciado Pleno em história
· Neire Amaral de Lima – Licenciada Plena em História 
Geografia:
· Marco Antônio da Silva e Silva - Licenciado Pleno em Geografia
· Izael Nunes da Gama - Licenciado Pleno em Geografia (Licença Mestrado)
· Rovison Souza Lima – Licenciado Pleno em Geografia
· Phellipe Deleon Correa de S. Pontes – Licenciado pleno em Geografia.
· Elton Carlos de Sousa Melo – Licenciado pleno em Geografia
Biologia:
· Luciane de Fátima P. Rodrigues - Lic. em ciências biológicas\Esp. em nutrição humana e saúde
· Mara Cristina de N. Souza - Lic. em ciências naturais
· Monique Poliane Martin - Lic. em ciências naturais\Especialista em Educação Interdisciplinar na Formação de Docentes
· Simone Karla Camelo de Lima. – Licenciada Plena em Biologia.\Especialista em Metodologia das Ciências Naturais Biologia.
Sociologia:
· Simone Alves da Silva - Licenciatura Plena em Sociologia.
· Maria Luiza Porpino Silva - Licenciada Plena em Sociologia.
· Carmem do Socorro da Silva Quadros - Licenciada - Plena em Sociologia.
· Érica Farias da Silva. Licenciatura - Plena em Sociologia.
· Maria Liege Oliveira do Nascimento – Licenciada plena em Sociologia 
Filosofia
· Maria Aparecida Franciozi – Lic. em Ciências Sociais\Esp. em planejamento e gerenciamento ambiental
· Eduardo da Cruz Costa - Lic. em filosofia 
· Adenilson Barbosa dos Santos - Lic. em Filosofia
· João Paulo Teixeira do Nascimento – Licenciado em Filosofia
· Ivan dos Santos Teixeira – Licenciado Pleno em Filosofia
Física:
· Eloy Shunppei Kameyama. Licenciado Pleno em Matemática.
· Haroldo Oliveira Silva – Licenciado Pleno em matemática
· Joel Silva Ferreira – Licenciado Pleno em Matemática 
· Jaime Luiz Cardoso da Cruz – Licenciado Pleno em matemática
· Edilene da Silva e Silva – Licenciada Plena em Matemática· José Wilame Felix Barros – Licenciado Pleno em Matemática 
Química:
· Marcos Wilson da Paixão Pereira - Licenciado Pleno em Química.
· Dayse Bernadete Soares – Licenciada em Ciências 
Espanhol:
· Hellison Fernado Nascimento Silva - Lic. Plena em letras\Esp. em Língua Espanhola
Artes:
· Audinéia Rodrigues de Oliveira - Licenciatura Plena em Artes.
· Antônia Maria Teixeira Santana - Licenciada Plena em Letras.
· Alexandre Palheta Coelho – Licenciado Pleno em Artes 
Sala de Recurso Multifuncional - AEE:
José Fernando Santos Silva- Licenciatura Plena em Letras, habilitação em Educação Especial. Carga horária 200h/ mensais.
Projeto Mundiar - professores:
· Erika Cristiane Pinheiro de Melo – Licenciada Plena em História 
· Maria Elisangela Azevedo de Castro – Licenciada Plena em Letras 
4.3.4 Pessoal de Apoio:
Assistentes Administrativos:
· Alessandra dos Santos Silva	 
· Edileuza Corrêa da Costa – código 1050 (professora assistente EF) 
· Elson Jaques Pereira – código 1011 (readaptação definitiva)
· Maria Joisilene Gomes Corrêa 
· Sidney Maria de Menezes
· Marily da Silva Lobo Braga – código 1011 (readaptação definitiva)
Serventes:
· Gilvandro José de Almeida 
· Leandro Fagner Souza de Almeida
· Maria Lenice Monteiro de Araújo
· Iraci Sarmento da Paixão
· Maria do Carmo Santos da Silva – código 1026 (readaptada EF)
Merendeiras:
· Helena Monteiro de Souza (manhã)
· Maria Goretti Carvalho da Silva (tarde)
· Raimunda Silva e Silva (noite)
· Tereza Costa Santos – código 1026 (readaptada EF)
Vigias:
· Cláudio Alves Araújo 
· Orlando de Nazaré Moura
· Raimundo Claudionor Castelo Branco Silva 
7. PERFIL DOS EDUCANDOS DA ESCOLA 28 DE JANEIRO
O corpo discente é constituído em grande maioria por estudantes que residem nas agrovilas do município de Castanhal e dos bairros próximos à escola. Filhos de trabalhadores do comércio local, do mercado informal, pequenos agricultores e desempregados. Os alunos de agrovilas dependem do transporte escolar e se há falta deste serviço, inviabiliza a realização das aulas planejadas. É grande a quantidade de alunos, que vivem nas famílias constituídas somente pela mãe; outros têm os avós ou tios como responsáveis. Observa-se, o analfabetismo e ou baixa escolaridade fazendo parte da vida de muitos responsáveis pelos alunos, o que dificulta o acompanhamento dos filhos na realização de tarefas escolares.
É importante destacar o “olhar dos alunos” com a Escola 28 de Janeiro, tendo-a como espaço de encontros, de amizades, de aprendizagens e de manifestação da solidariedade entre eles, pois é comum vê-los apoiando um ao outro, cuidando do outro em casos de manifestação de carências emocionais. Através da aplicação de questionário nas turmas do Ensino Fundamental e Médio, identificamos as expectativas, os sonhos pessoais e profissionais de nossos alunos, que confiam a esta escola as contribuições necessárias para o aprendizado, oportunizando galgar parte desses sonhos. Como por exemplo, no Ensino Médio o encaminhamento de jovens para mercado de trabalho, dentro do programa Jovem Aprendiz, através da parceria com as empresas do município de Castanhal.
O perfil do educando da EJA de nossa escola, assim se situa: são trabalhadores, itinerantes, balconistas, servidores público, empregadas domésticas, mães precoces, todos com um problema em comum: não puderam frequentar os bancos escolares na idade prevista, pois tinham que trabalhar para ajudar no orçamento familiar. Esses jovens e adultos procuram hoje a escola na esperança de recuperar o “tempo perdido”. Para eles, o retorno à escola é ampliação de seus horizontes, pois os mesmos vêm em busca de instrumentos para viver no mundo da informação na tentativa de conseguir um emprego melhor ou até mesmo manter-se no atual.
3. MISSÃO DA ESCOLA 28 DE JANEIRO 
	Nossa missão é desenvolver uma educação de qualidade e emancipadora, com foco no desenvolvimento sustentável e integral do educando, garantindo a todos o direito a aprender, mediante dinâmicas participativas que promovam a integração do educando, levando em consideração a equidade pautada na diversidade, buscando incluir a todos de maneira igualitária.
3.1 - Objetivo Geral:
 
 Desenvolver a educação escolar com equidade, garantindo a todos os educandos o acesso e permanência na escola com sucesso, visando ao desenvolvimento integral sendo crítico, criativo e que vivencie nesta escola valores morais, éticos, ecológicos que possam refletir sobre o conceito de sustentabilidade que os habilite a serem agentes protagonistas e transformadores de seu contexto, para o exercício da cidadania plena e sua qualificação para o mundo do trabalho.
 3.2- Objetivos Específicos:
· Propiciar condições de aprendizagem de interesses do aluno com intuito de reduzir a evasão e a repetência.
· Realizar projetos que facilitem o crescimento individual, coletivo, que estimulem o companheirismo, as boas condutas, equilíbrio emocional, racional, autoestima, respeito-mútuo, solidariedade e atitudes éticas.
· Formalizar parcerias com entidades – Sesc, CRAS, CREAS, SEMAS, SESP, Conselho Tutelar para realização de palestras e oficinas. 
· Promover atividades que valorizem os aspectos artísticos, esportivos e sociais de interação entre toda a comunidade escolar;
· Desenvolver ações que despertem a consciência ambiental da comunidade escolar;
· Articular parcerias com outras entidades visando à sustentabilidade da comunidade através da seleção e coleta do lixo, ações de saúde preventiva na escola em prol da qualidade de vida;
· Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares;
· Desenvolver projetos de ensino nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática visando elevar a proficiência de nossos alunos.
· Desenvolver a formação continuada dos professores e demais servidores da escola.
· Fortalecer as ações do Conselho Escolar.
· 
 
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA:
	 A Organização Curricular atende ao que é estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96, sendo constituída por uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada a partir das áreas de conhecimento: 
 Para o Ensino Fundamental: Linguagens, através das disciplinas (Língua portuguesa, Arte e Educação Física) matemática; Ciências da Natureza, através da disciplina (Ciências Físicas e Biológicas-CFB); Ciências Humanas, através das disciplinas (Geografia e História); Ensino Religioso. A parte diversificada é composta pelas disciplinas de Inglês e Estudos Amazônicos.
 Para o Ensino Médio: área Linguagens, constituída pelas disciplinas (Língua Portuguesa, Língua Estrangeira - Espanhol, Arte e Educação Física); área de Matemática; Ciências da Natureza, através das disciplinas (Biologia, Física, Química); Ciências Humanas, através das disciplinas (Geografia, História, Filosofia e Sociologia). Com a intenção de alcançar a qualidade da educação básica, são instituídos programas e projetos a nível federal, que devem ser aderidos pelos sistemas de ensino estadual e municipal. 
5.3 PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “28 de Janeiro” tem por finalidade: atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente e do Plano Nacional de Educação instituído pela Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014 e do Plano Estadual de Educação instituído pela Lei n° 8.186, de 23 de junho de 2015, ministrar o Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos observadas, em cada caso, a legislação e as normas especificamente aplicáveis.
Propõe uma escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do educando, visando também prepará-lo para o exercício da cidadania, através da prática e cumprimento de direitos e deveres.
Contudo, espera ser reconhecida pela qualidade de ensino ofertado bem como pelo atendimento incondicional ao aluno, pela união e criatividade da equipe, pela valorização eintegração dos saberes da cultura e da comunidade no processo educativo.
5. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Ensino Médio 28 de Janeiro, tem como princípio norteador do trabalho, a gestão democrática, sendo assim, as linhas de ações descritas aqui, foram decididas a partir de discussões e questionamentos com a comunidade escolar, a fim de integrar na instituição a democracia de ideias e reflexões para construir a plena cidadania no âmbito escolar. Nesse sentido, Paro, destaca que a gestão democrática é uma construção gradativa:
“... tendo em conta que a participação democrática não se dá espontaneamente, sendo antes um processo histórico em construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também incentivem práticas participativas dentro da escola pública. (PARO, 1997, p.46).”
Nessa perspectiva, o trabalho na referida instituição dar-se-á de forma a reconhecer no aluno um sujeito histórico com conhecimentos prévios a serem valorizados pelo professor que estará instigando o aluno a desenvolver suas habilidades e competências, construindo sua autonomia, tornando-se um cidadão crítico e participativo. Segundo Paulo Freire, os seres humanos se sobrepõem aos demais seres vivos pela sua capacidade de apreender e aprender:
Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Por isso, somos os únicos em quem aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (Freire, 1996, pg. 28)
Para isso, o professor irá desenvolver planos de trabalho, organizar recursos didáticos, pesquisas na internet, leituras, preparação e correção de provas e atividades, buscando propor em seus objetivos a formação crítica do aluno, bem como metodologias de trabalho que estimulem diferentes capacidades cognitivas no educando.
Nesse contexto Luiz Carlos Pais (2000) corrobora com essa reflexão ao afirmar que:
Os recursos didáticos envolvem uma diversidade de elementos utilizados como suporte experimental na organização do processo de ensino e de aprendizagem. Sua finalidade é servir de interface mediadora para facilitar na relação entre professor, aluno e o conhecimento em um momento preciso da elaboração do saber (PAIS, 2000, p. 2-3).
Ressalta-se a importância de despertar no aluno o compromisso e o prazer pelo estudar, pois temos a certeza de que o mesmo só aprende aquilo que lhe interessa, dessa forma, objetivamos tornar os conteúdos escolares atrativos, utilizando variados recursos como vídeos, trabalho em grupo, pesquisas, uso de tecnologias, sempre relacionando ao cotidiano do aluno, explorando os espaços pedagógicos existentes na escola como o laboratório de informática, laboratório interdisciplinar e biblioteca, com objetivo de tornar significativo o currículo trabalhado. Que o conteúdo deixe de cumprir apenas papel transmissor, e seja um instrumento que colabore com o desenvolvimento dos alunos, respeitados na sua dignidade, individualidade e processo de crescimento, encaminhando-o à formação do espírito crítico e consciência da cidadania.
A escola desenvolverá projetos durante o ano letivo que promovam a valorização sociocultural, bem com a valorização da vida levando em consideração que compõem a diversidade brasileira. Objetivando envolver a comunidade escolar de um modo geral, tentando despertar o respeito mútuo, incentivando a solidariedade através de campanhas e palestras, abordando temas sociais e trabalhando ações como o encontro da família para fortalecer laços com a escola e reforçar a participação desta na vida escolar de seus filhos. Portanto, essa educação baseia-se no valor de respeito à vida, cuidado diário com o planeta e o cuidado com toda a comunidade onde se vive, consigo e com o outro. Isso significa compartilhar valores fundamentais, princípios éticos e conhecimentos. 
Nesta perspectiva será realizado gincana estudantil, concurso de redação para o ensino médio, jogos internos, sarau cultural e feira multicultural com o objetivo de estimular a educação para o desenvolvimento sustentável e a valorização a vida, visando contribuir para a compreensão da comunidade escolar também ao uso consciente dos recursos naturais (água, alimento, energia, etc...). Evitando o desperdiço refletindo sobre a importância do reaproveitamento, reciclagem e do destino correto do lixo produzido nos macros e micros espaços físicos começando pela mudança de postura individual tornando-se um agente multiplicador e transformador da realidade em que vive. 
Contudo, entende-se que essa é uma das funções da escola, promover esse aprendizado, a fim de que se introduza a cultura da sustentabilidade e da valorização da vida na comunidade escolar, com a finalidade de sermos mais cooperativos e menos competitivos, ensinando a importância de atitudes de preservação, para que as gerações futuras não sofram com a destruição ambiental.
6 - O PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM 
A diversidade no ambiente escolar torna-se cada vez mais evidente, sendo necessário a adequação da avaliação do aluno de acordo com a realidade e as atividades desenvolvidas em sala de aula e assuntos abordados no cotidiano escolar. Diante disso deve-se estimular a participação ativa e crítica dos alunos, nas diferentes tarefas que se desenvolvem na sala de aula. Além disso, a prática pedagógica, hoje deve considerar a heterogeneidade da classe com suas diferentes matizes, substituindo a lógica da homogeneidade, nas quais todos são considerados alunos, independente da origem social, da idade, das experiências, de sexo ou etnia – pela lógica da diversidade, que vê e considera alunos como sujeitos. 
Pensar ações pedagógicas estruturadas para a cultura atual inclui conhecer os alunos, suas inquietações, suas concepções e seus propósitos diante da vida. É necessário ajudá-los a desenvolver a capacidade de reorganizar as informações assimiladas sem criticidade em sua vida cotidiana, sem perder de vista que a aprendizagem e o ensino envolvem pensamento, ação, emoção, percepção e afetividade. Assim, o processo de ensino–aprendizagem deve ser direcionado para criar condições para o aluno desenvolver a consciência reflexiva. E desenvolver também sua capacidade de estabelecer relações entre ideias, de elaborar, assimilar e socializar conhecimentos significativos para a vida real, pois, não podemos esquecer que é através da possibilidade de aprender que o aluno se desenvolve como ser humano e como cidadão.
Nessa perspectiva segundo Tavares o processo de ensino deve:
Nesse processo o professor deve criar situações que estimule o indivíduo a pensar, analisar e relacionar os aspectos estudados com a realidade que vive. Essa realização consciente das tarefas de ensino e aprendizagem é uma fonte de convicções, princípios e ações que irão relacionar as práticas educativas dos alunos, propondo situações reais que faça com que o individuo reflita e analise de acordo com sua realidade (TAVARES, 2011). 
Trilhar as vias do processo ensino aprendizagem visando o sucesso ao final do ano letivo e o alcance de suas metas é uma tarefa árdua para instituição educacional, porém, é necessária a corresponsabilidade da comunidade escolar de um modo geral, nesse aspecto Tavares, é enfático em destacar que os docentes deverão no bojo desse processo criar estratégias que estimule o educando a raciocinar numa perspectiva reflexiva e que essa discussão e materialização sejam mediadas pelo professor com reflexos positivos considerando a sua realidade.
 Desse modo, pretendemos voltar o conhecimento para as necessidades reais do ser humano, alcançar sua finalidade, retomar sua função social, à medida que reunirmos elementos para analisarmos a realidade, dos problemas, das contradições e possibilidades de superá-los. De acordo com Libâneo o professordeve promover a contextualização do conhecimento, dando assim significância ao mesmo: 
Antes os conteúdos devem incluir elementos da vivência prática dos alunos para torná-los mais significativos, mais vivos, mais vitais, de modo que eles possam assimilá-los de forma ativa e consciente (LIBÂNEO, 1994 pág. 128).
Para se alcançarem esses fins torna-se necessária a contribuição de todos os envolvidos no processo: equipe pedagógica, gestão, pais, alunos e especialmente o professor, uma vez que a dinâmica da escola, em grande parte, é fruto da sua atuação. Assim sendo, a sala de aula será um espaço de construção cotidiana, onde professores e alunos devem interagir mediados pelo conhecimento. Desafiadora, instigante, espaço de desejo, de negociação ou resistência, a sala de aula será reveladora de nossos acertos ou de nossos conflitos. Será um desafio para os educadores torná-la um espaço de construção de significativas experiências educativas. 
Quem dará vida, sentido e motivação ao processo ensino – aprendizagem é o professor, que deve ser competente, comprometido, satisfeito, dinâmico, com metodologias diversificadas para criar um ambiente participativo e reconstrutivo, com o objetivo de fazer do aluno um sujeito histórico que saiba conhecer a realidade e nela intervir com competência e ética. 
A função do professor é envolver o aluno com aquilo que ele deseja ou precisa aprender, portanto, não podemos esquecer-nos de incluir em nosso currículo questões que estão sendo abordadas na atualidade. 
O Brasil busca, desde a promulgação da Constituição de 1988, efetivar a condição de um Estado democrático de direito com “ênfase na cidadania e na dignidade da pessoa humana”, contudo, ainda possui uma realidade marcada por posturas subjetivas de preconceitos, racismo e discriminação aos afrodescendentes. 
A educação constitui-se um dos principais mecanismos de transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática, comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. 
Ao utilizar estratégias de ensino-aprendizagem o professor tem a oportunidade de proporcionar uma participação mais ativa dos estudantes durante a construção do conhecimento, visto que atualmente uma aula somente expositiva não desperta a atenção do estudante que já nasce em um mundo tecnológico e interativo. Neste sentido exige reflexão crítica sobre a prática e comprometimento com a aprendizagem do aluno, sem que isso signifique, como afirma Paulo Freire, excluir a "afetividade e a alegria" do processo educativo.
Contudo, os projetos e atividades realizadas na escola, são de fundamental importância para o desenvolvimento intelectual e social do aluno buscando sempre a interação com o meio onde o individuo está inserido, tendo a escola papel importante na formação do individuo.
5.1 – Avaliação da aprendizagem:
A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação as quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. (LIBÂNEO, 1994, p. 195).
	|A avaliação deve ser entendida num contexto amplo servindo em cada nível ao seu preceito compreender os tipos e as diferentes concepções de avaliação é algo que se torna relevante devido à complexidade do tema. Uma vez que, o ato de avaliar consiste em emitir valor sobre algo, julgar, assunto, objeto ou pessoa.
	Falar em avaliação em uma perspectiva transformadora significa situá-la como elemento de uma escola democrática e dialógica, que favoreça não só o acesso das camadas populares, mas, acima de tudo, a sua permanência no sistema de ensino. Significa articular a avaliação a um projeto educacional para a formação do aluno como cidadão crítico, participante e autônomo, cuja apropriação significativa e crítica do conhecimento constituem o objetivo do processo de ensino aprendizagem. 
Quando se pensa em avaliação escolar, as primeiras ideias que surgem são: avaliação do aluno, notas, aprovação e reprovação, sucesso e fracasso, prêmio e castigo. Mas sempre do aluno. Por quê? Será o aluno o único sujeito que merece ser avaliado na Escola? Será que ele é o único personagem importante dessa instituição? Será que, sozinho, o aluno faz o sucesso e o fracasso escolar? É pensando nisso e no aluno, nos seus direitos à educação e à cidadania que nossa escola pretende organizar-se e estruturar-se, pois sabemos que a avaliação deve ser compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. 
Antes de pensarmos em avaliar o aluno, será necessário que pensemos a avaliação de uma maneira mais global, envolvendo tudo e todos que participam do processo educacional que acontece na escola. Definiremos também que a prova escrita não será o único meio de avaliação, mas sim toda produção realizada pelo educando, sob orientação e acompanhamento do professor, assim usaremos como instrumentos de avaliação nesta instituição: provas, testes, simulados, projetos, discussão em grupo, pesquisa de campo, práticas experimentais, painel, a leitura de um livro e a resenha do mesmo ou exposição de trabalhos e o coletivo continuará discutindo a necessidade de novos instrumentos de avaliação. Lembrando que é vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição e que o número de avaliações a serem dadas será definido pelo professor, sendo o resultado da avaliação traduzido na forma de notas numa escala de zero a dez a cada bimestre. 
 	O rendimento mínimo exigido por esta escola é a nota 5,0 (cinco). A avaliação será contínua progressiva e cumulativa. 
As avaliações terão os recursos utilizados e os resultados obtidos registrados no diário de classe do professor, que encaminhará à secretaria da escola no final de cada bimestre o resultado final das avaliações, que serão lançadas no boletim e ficha individual do aluno. Ao final de cada ano letivo é enviado à SEDUC (Secretaria de Estado da Educação) um relatório final impresso, contendo o registro das avaliações e resultado final dos educandos. 
Para que os pais/responsáveis possam acompanhar o sucesso do filho é realizado o plantão pedagógico com os mesmos, no final de cada bimestre, onde os mesmos dialogam com os professores, pedagogos e verificam, através do boletim, o rendimento escolar de seu filho. 
Como consequência da preocupação constante com a nota, o aluno estuda apenas para obter resultados convenientes, para “passar de ano”, ou ainda aprender para futuramente passar num vestibular. Esses não serão os nossos objetivos, o vestibular e passar de ano serão consequências de tudo o que o aluno aprendeu. Os conteúdos a serem dados deverão ser para além do vestibular, devem ser para a vida, para a tomada de decisões, pois o conteúdo para ser básico deve ser apropriado 100%.
Assim, avaliação do rendimento escolar envolve aspectos formativos, informativos e de assiduidade, observada tanto na aplicação de instrumentos objetivos, como nas atitudes subjetivas do docente - observação e análise, sendo expresso periodicamente: através de notas simbólicas de 1,0 (um) a 10,0 (dez), assim distribuídas: PI (testes e/ou trabalhos, valor 4,0) e P2 (Prova valor 6,0).
As notas resultantes da avaliação são lançadas pelo docente, até o encerramento de cada período letivo, no Diário Escolar, 
Referindo-se ao processo de avaliação da aprendizagem escolar, Hoffmann assim esclarece:
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, porque não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizesestarão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a prosseguir sempre (HOFFMANN, 2001, p. 47).
Portanto, dessa forma, nossa escola buscará aplicar uma avaliação que contemple os aspectos quantitativos e qualitativos do nosso alunado, visando qualificar o conhecimento dos educandos no seu desenvolvimento pessoal, a partir da evolução do processo de ensino aprendizagem, buscando com isso a qualidade do trabalho educativo realizado pela instituição de um modo geral. 
 
5.2- Avaliação da Aprendizagem e os Conselhos de Classe:
O Conselho de Classe é uma reunião dos professores da turma com múltiplos objetivos, entre outros destacamos: avaliar o aproveitamento dos alunos e da turma como um todo; chegar a um conhecimento mais profundo do aluno e promover a integração dos professores e de outros elementos da equipe da escola”. (ROCHA, 1984, p. 9)
O conselho de classe tem por objetivo principal avaliar o processo educativo e não a mera conferência de notas. Busca a superação da organização prescritiva e burocrática, se preocupa com os processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as relações pedagógicas alternativas e contribuir para a própria organização do trabalho pedagógico. Para essa discussão, contamos com a participação de todos os professores da turma em análise, a direção, equipe pedagógica e representantes de pais e alunos, conforme estabelece o regimento unificado das escolas estaduais nos artigos 119 a 123. Sendo registradas em ata as decisões tomadas em relação ao aluno avaliado. 
Considerando essas características, é importante sinalizar que a reunião do Conselho de Classe, será realizada todas as vezes que houver necessidade de potencializar numa perspectiva reflexiva a evolução do processo de avaliação da aprendizagem, sendo o epicentro dessa discussão o sucesso da vida escolar do estudante, no entanto, esse aluno não pode esquecer que é um dos protagonistas dessa ação que está objetivando a qualidade do ensino, permeado pelo cooperativismo da comunidade escolar de um modo geral. Nesse aspecto Sant’ Anna (1995) conceitua Conselho de Classe:
É uma atividade que reúne um grupo de professores da mesma
série visando em conjunto chegar a um conhecimento mais
sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar cada
aluno individualmente, através de reuniões periódicas. (SANT’
ANNA, 1995, p. 88)
	
Portanto, por se tratar do Processo Avaliativo em conexão com os Conselhos de Classe, essa é uma dinâmica perene, como foi citada anteriormente que deverá ser liderada pelo gestor e demais membros da comunidade escolar, no entanto, esse momento da reunião é apenas um dos aspectos que irá dar suporte administrativo e pedagógico no processo avaliativo do estudante, porque os docentes da turma através dos seus registros diários, da materialização das suas disciplinas e dos seus subsídios metodológicos utilizados para enriquecer as suas aulas, pode-se dizer que tudo isso, já existe recursos e argumentos suficientes que venham pautar o sucesso, os desafios e as possibilidades da avaliação da aprendizagem dos estudantes de um modo geral, porém, respeitando as especificidades de cada discente e o aconselhamento evidenciado por cada professor, daí a importância desse momento reflexivo ser concretizado bimestralmente, permeado dos registros nas fichas avaliativas e em atas.
5.4 - Inclusão de Aluno com Deficiências
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/15), que entrou em vigor em janeiro deste ano, é o mais recente documento legal a tratar da inclusão, mas há uma série de portarias, normativas, resoluções, decretos e leis para assegurar e regular o atendimento educacional de estudantes com deficiência. Todas essas leis e decretos, produziram mudanças significativas no modo de pensar educação em nosso país. Fazendo com que o número de alunos com deficiência matriculados aumentasse significativamente de acordo com o Censo Escolar da Educação Básica, aumentou quase 16 vezes (de 43.893 para 698.768). 
Esse aumento é um retrato positivo das novas políticas de inclusão. Porém, no dia a dia escolar, vários desafios precisam ser vencidos já eu muitos alunos são colocados nas salas de aulas apenas para socializar-se. Segundo MENDES (2018) “Dependendo do caso, eles passam quatro horas sem desempenhar qualquer atividade. Isso é inclusão?”.
O que fica implícito na fala de MENDES é que da forma como acontece a inclusão hoje no Brasil não e inclusão de fato. Pois como vemos há uma series de fatores que corroboram com essa afirmativa como a falta de condições tanto nos aspectos físicos, como de recursos. A escola 28 de janeiro por exemplo seu aspecto físico esta precisando com urgência de uma reforma estrutural suas telhas são de amianto matéria proibido por lei, mas que ainda cobrem a escola, sem contar as salas de aulas que no inverno cotejam mais dentro do que fora e quando e verão o calor e insuportável, o que e contraditório já que as salas possuem centrais de ar (que não funcionam por problemas elétricos), além de outros problemas como falta biblioteca, de auditório, quadra poliesportiva e etc.
O AEE – Atendimento Educacional Especializado foi instituído por decreto em 2008, criado pelo MEC - Ministério da Educação e Cultura com o propósito de eliminar as barreiras que impedem a plena escolarização dos alunos da educação especial. Tem como finalidade complementar e/ou suplementar a formação dos estudantes, portanto, não devem substituir a escolarização, mas sim articular-se com a proposta pedagógica do ensino comum. Essencialmente o serviço deve ser oferecido no contra turno, em uma sala de recursos multifuncionais equipada com mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos de tecnologia assistiva. 
Para que seja bem sucedido e suas finalidades sejam alcançadas, o AEE não pode prescindir do contato com o professor que está em sala de aula, que deve ser informado sobre as necessidades de cada aluno e orientado quanto às estratégias mais adequadas para efetivar a inclusão desses estudantes no ensino regular. O professor, por sua vez, deve fornecer subsídios para que o especialista em AEE mantenha-se alinhado com a proposta pedagógica adotada. Essa interação poderia prover aos docentes, pelo menos parcialmente, as tais condições adequadas para promover a inclusão. 
Segundo Enicéia. Cada professor faz o que “dá na telha”. 
Alguns trabalham a questão da autonomia, ensinando os alunos a escovar os dentes e a usar o banheiro, enquanto enfatizam atividades de socialização. Nessas condições, o suporte que esse professor poderia prestar aos docentes que estão em sala de aula se torna precário, quando não inexistente. (Eniceia, 2018) 
As deficiências atendidas são várias e acabam sobrecarregando o trabalho do professor tanto de sala regular como de sala do AEE. Eles têm que lidar com alunos autistas, com síndrome de Down, com deficientes auditivos, deficientes visuais, cadeirantes, tudo numa mesma sala.
 Ao contrário do que acontece em muitas escolas aqui na escola 28 de janeiro as atividades do AEE são em geral conectadas do currículo escolar. Não como aula de reforço, mas como uma forma de dá autonomia, ensinando os alunos a prosseguirem sozinhos sua vida acadêmica. O atendimento dos alunos nas salas se dá duas vezes por semana, onde permanecem por, no máximo, duas horas, ou a duração das sessões varia conforme a necessidade do aluno após a elaboração do PDI - Plano de Desenvolvimento Individual e ao de cada um relatório do AEE.
Observamos como dificuldades encontradas à falta de participação de alguns alunos as aulas no AEE, além da falta de parceria entre professores e sala do AEE, pois estes deixam sempre para última hora o pedido de ajuda sempre em dias de prova o que dificulta as adaptações das mesmas. Além de se ter que trabalhar sozinho com várias deficiências como autismo, síndrome de Down, Surdos, tudonuma mesma sala. O que com certeza nos faz pensar no aluno e acabamos esquecendo do professor de capacitá-lo. 
A falta de efetividade na inclusão também se deve ao modelo educacional vigente. Segundo Mantoan, “Hoje a escola trabalha com um modelo único de aluno e baseia suas atividades numa capacidade média de aprendizagem. Os que escapam desses parâmetros são considerados diferentes”.
Outra dificuldade é a aprovação de alunos para séries seguintes sem o domínio mínimo das disciplinas, fato que ocorreu em outras escolas e que estes alunos ao chegarem na escola 28 de janeiro foi percebido e tem dificultado a aprendizagem desses alunos uma vez que muitos precisam ser alfabetizados novamente.
O que observamos que o processo avaliativo desses alunos é feito de forma igualitária para todos os alunos não se levando em conta a sua deficiência e nem o quanto de conhecimento foi retido por esses alunos uma vez que há diversidade entre alunos regulares (que não apresentam deficiência cognitiva), há também diferenças entre estudantes com alguma deficiência. 
Como sugestão para resolver o problema da avaliação é não adotar uma única forma de avaliar os alunos, pois é preciso respeitar os limites que cada aluno apresenta sobre tudo aqueles que tem alguma deficiência.
– Avaliar as atividades de forma particular, respeitando a cognição do aluno;
– Estabelecer metodologias que visem facilitar o aprendizado do estudante com deficiência;
– Abolir a adoção de um ritmo único de aprendizado pelos alunos;
– Flexibilizar as formas de avaliação dos estudantes (provas, exames, ditados, etc.) e evitar comparações entre alunos uma vez que eles aprendem de formas diferentes e maneiras diferente;
– Estabelecer recursos que promovam a acessibilidade dos estudantes com deficiência e facilitem a aprendizagem deles, assim como a expressão de todos eles através da fala.
Para a promoção da inclusão dos alunos com deficiência deve-se executar uma avaliação escolar que desenvolva o conhecimento, de forma que os educadores consigam identificar os resultados. Mas, tudo deve atender às necessidades de cada aluno.
Devemos Flexibilizar os conteúdos curriculares e a forma de aplicar os conteúdos e até mesmo os suportes que podem ser usados em sala de aula. No caso dos conteúdos, os educadores podem procurar mecanismos que facilitem a absorção da matéria pelos alunos. Já os suportes podem ser variados, indo da velha lousa aos jogos pedagógicos, sobretudo aqueles que apostam nas cores e nos formatos para facilitar o aprendizado.
A aplicação de metodologias que abracem a todos os estudantes é apenas o primeiro passo para que alunos com deficiência encontrem seus espaços no ambiente escolar; tudo isso sem distinção, mas com adaptações que favoreçam o processo pedagógico dos alunos.
Como ponto positivo destaca-se os avanços mesmo que lentos dos alunos assistidos no AEE da escola 28 de janeiro e a participação de alguns professores nesse processo uma vez que estes docentes perceberam que não da pra esperar um determinado padrão de rendimento do aluno com deficiência, expectativas que muitas vezes acabam por desestimulá-los a promover a inclusão. 
Nessa perspectiva, a participação em sala de aula se daria na medida das possibilidades de cada um, uma concepção realista e coerente baseada na crença de que a escola existe para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros. O que muitos professores precisam entender e que se tem que abandonar o ensino transmissivo, dependente do livro didático e associa-lo as experiências e interesses dos alunos e acreditar na capacidade dos alunos de construir conhecimento.
8. FORMAÇÃO CONTINUADA 
As vertiginosas evoluções socioculturais e tecnológicas do mundo atual geram incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano e revelam novas exigências para realização de atividades no cotidiano das pessoas, que necessitam desenvolver independência, criatividade e autocrítica na obtenção e na seleção de informações, assim como na construção do conhecimento. Paulo Freire acentuou a necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo, que empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação exige. Desta ainda:
A melhora da qualidade da educação implica a formação permanente dos educadores. E a formação permanente se funda na prática de analisar a prática. É pensando sua prática, naturalmente com a presença de pessoal altamente qualificado, que é possível perceber embutida na prática uma teoria não percebida ainda, pouco percebida ou já percebida, mas pouco assumida. (FREIRE, 2001a, p.72).
É diante dessa perspectiva que consideramos de vital importância que o professor domine os instrumentos necessários para o desempenho competente de suas funções e tenha capacidade de tematizar a própria prática, refletindo-a criticamente. Deve conhecer bem os conteúdos curriculares, saber planejar e desenvolver situações de ensino e de aprendizagem, estimular as interações sociais de seus alunos e administrar com tranquilidade as situações de sala de aula. Conhecer, aceitar e valorizar as formas de aprender e interagir de seus alunos, respeitar suas diversidades culturais e saber lidar bem com elas, comprometendo-se com o sucesso dos estudantes e com o funcionamento eficiente e democrático da escola. Nossas Expectativas era que com a implantação da “hora atividade” ou “tempo pedagógico” o docente tivesse a garantia de um planejamento dentro da unidade de ensino, com assessoramento pedagógico eficaz e sem levar atividades laborais para suas residências, infelizmente ainda não temos como efetivar essa prática, visto que, a maioria dos docentes estão lotados em variadas escolas, o que impossibilita a frequência de tais atividades, pois ao cobrir uma escola, acaba por descobrir outra e o aluno fica sendo o prejudicado com a falta de aula. Porém, na medida do possível nos reunimos para essa finalidade e alinhamos o planejamento das ações, de forma que contemple a maioria dos professores de nossa escola. Assim, para que nosso professor desenvolva não só um conjunto de competências específicas, mas também a consciência de sua identidade como profissional da educação, estamos constantemente incentivando nossos educadores a participarem de eventos que possam contribuir para seu crescimento e melhoria da sua atuação pedagógica, tais como: eventos oferecidos pela 8ª URE, Universidade Federal do Pará- UFPA/Campus Castanhal; Secretaria Municipal de Educação – SEMED, Grupos de Estudos e Jornada Pedagógica da escola. Além de encontros Formativos que abordem os temas elencados pelos professores como:
· Inclusão
· Avaliação
· Metodologias Ativas – Tecnológicas
· Racismo
· Homofobia
· Feminismo
· Tolerância Religiosa
· O papel do professor e a importância da Educação
· Projetos Pedagógicos
· Metodologias de Aprendizagens
Esses encontros Formativos visam dá o suporte necessário para o exercício de uma prática pedagógica exitosa, foco na melhoria do processo ensino-aprendizagem.
9. METAS:
· Promover atividades culturais que envolvam a comunidade escolar e local em pelo menos 100%
· Promover encontros de pais e responsáveis para integrá-los a rotina da escola pelo menos 65% nas principais datas comemorativas;
· Promover encontro pedagógico ao final de cada bimestre para refletir sobre a avaliação e recuperação.
· Programar ações que sensibilizem a comunidade escolar para a necessidade das práticas sustentáveis;
· Elevar as taxas de aprovação em pelo menos 90% no Ensino Fundamental e no Ensino Médio dos alunos matriculados;
· Erradicar e/ou diminuir o índice de reprovação;
· Elevar as taxas de proficiência em língua portuguesa e matemática.
· Erradicar e/ou diminuir as taxas de abandono escolar.
· Proporcionar a participação dos alunos chefes de turma nas tomadas de decisões.
· Fortalecer as ações do Conselho Escolar.
10. AÇÕES PREVISTAS:
· Realizar atividades culturais, como feiras, exposições artísticas, jogos internos, saraus poéticos, apresentações teatrais.
· Proporcionarmelhor atendimento profissional para os pais, alunos e demais pessoas da comunidade atendida, fazendo valer principalmente os direitos de cidadão principalmente quando solicitam a escola em busca de informações tipo: notas escolares dos filhos, matrícula, transferência, realização de provas, aprendizagem dos filhos, etc.
· Realizar atividades que permitam que o aluno seja atendido a contento, ou seja, é necessário escutar o aluno, saber o que ele quer da escola e o que quer aprender para sua vida.
· Realizar estudos sistemáticos em fontes de teóricos que defendem princípios de sustentabilidade ambiental, ecologia, coletividade, solidariedade, dialogo, sentimentos, emoções.
· Realizar plantão pedagógico ao final de cada bimestre possibilitando encontro entre professores e pais/responsáveis de alunos.
· Adequar o número de alunos por turma conforme a portaria de lotação da Rede Estadual de ensino. 
· Realizar palestras para promover o conhecimento e cumprimento do regimento escolar e das normas da escola no início de cada semestre. Proibindo: uso de celular, fone de ouvido, namoro na escola.
· Divulgação das ações antecipadamente para a comunidade escolar.
· Divulgação das normas da escola através da linguagem visual, especialmente quanto à proibição do celular.
· Potencializar o conselho de classe.
· Elabora projetos que vise a trabalhar a valorização da vida e autoestima dos estudantes;
· Executar o Programa Busca Ativa;
· Realizar encontros Pedagógicos para formação em serviço da equipe docente (planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades realizadas). 
11. A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO ESCOLAR
...um colegiado de atuação deliberativa, consultiva e representativa dentro da escola, formado com a participação de pais de alunos ou responsáveis, professores, especialistas, alunos e funcionários, para a condução solidária e democrática da gestão administrativa, financeira e pedagógica da unidade escolar. Tem como objetivos contribuir para que os valores proclamados na Constituição Federal, artigo 206, inciso VI e na Constituição Estadual, artigo 215, incisos V, VII e XII sejam praticados na comunidade escolar, fortalecendo a autonomia da escola[footnoteRef:2]. [2: Documento do Conselho de Educação do Ceará. Conselho Escolar. Fortaleza. 1995.] 
A escola deve ser um espaço privilegiado para fortalecer a participação da comunidade como um todo. Nesse sentido o conselho escolar rege as questões administrativas e pedagógicas que envolvem a comunidade levando em consideração o bom andamento da escola bem como o sucesso dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
De acordo com a cartilha do conselho escolar do MEC – Ministério de Educação e Cultura Os conselhos escolares são constituídos por pais, representantes de alunos, professores, funcionários, membros da comunidade escolar e diretores de escola. Cada escola deve estabelecer regras transparentes e democráticas de eleição dos membros do conselho.
O respeito de uma comunidade por sua escola se consolida a partir da sua aproximação do ambiente escolar. A comunidade sendo solicitada a discutir, em conjunto, os problemas da escola, propor soluções e assumir tarefas, se torna corresponsável, passa a entender o que acontece na escola, valoriza-se e sente-se, motivada a colaborar. 
Nessa perspectiva é importante destacar o que retrata Libâneo (2003):
Implica ações que envolvem a escola e suas relações externas, tais como os níveis superiores de gestão do sistema escolar, os pais, as organizações políticas e comunitárias, as cidades e os equipamentos urbanos. O objetivo dessas atividades é buscar as possibilidades de cooperação e de apoio, oferecidas pelas diferentes instituições, que contribuam para o aprimoramento do trabalho da escola, isto é, para as atividades de ensino e de educação dos alunos. Espera-se especialmente, que os pais atuam na gestão escolar mediante canais de participação bem definidos. (p.348-349)
		Nesse sentido o conselho é um canal ativo de participação que expressa os anseios e as expectativas da comunidade escolar, por meio de suas representatividades, sendo um dos mecanismos que legitima a gestão democrática. Dai então, a importância da escola manter um olhar positivo sobre o mesmo, mantendo a parceria na resolução dos problemas e na realização das ações que visem à melhoria administrativa e pedagógica da escola. 
O Conselho Escolar desse Estabelecimento de Ensino está assim constituído:
- Representantes dos docentes:
· Emerson Souza e Silva - Titular - Coordenador do Conselho
· Deyla Oliveira Ribeiro – Titular - Vice Coordenador
· José Fernando Santos Silva – Titular - Tesoureiro
· Pedro Brito de Oliveira – Suplente - Secretário
· Simone Carla Lima – Suplente da categoria dos professores – Conselho Fiscal
· Elba Maia Silva – Suplente da categoria dos professores.
- Representantes dos alunos:
· Samira Ramos da Silva – Titular 
· Alice Rissa Vieira Takeda– Titular
· Bianca Brito do Nascimento – Titular 
· Franciele de Oliveira Lobo – Suplente
· Dayla Nascimento – Suplente
· Jéssica da Silva – Suplente 
- Representantes dos pais ou responsáveis 
· Sandra Helena Silva dos Santos – Titular - Conselho Fiscal
· Sheiron Ruth Pantoja – Titular
· Maria de Nazaré Ramos Araújo – Titular
· José de Jesus de Andrade Oliveira – Suplente 
· Keila Conforado Cunha – Suplente 
· Sandra Aparecida Fernandes – Suplente
- Direção
· Ângela Maria de Souza Pádua 
· Lidiane de Fátima Souza de Queiroz
- Representantes da Coordenação Pedagógica
· Maria de Nazaré do Nascimento Sousa – Titular
- Representantes dos servidores de apoio:
· Maria do Carmo Santos Silva - Titular
· Gilvandro José Souza de Almeida – Titular - Conselho Fiscal
· Helena Monteiro de Souza - Suplente
· Leandro Fagner Souza Almeida - Suplente
· Maria Lenice Monteiro de Araújo - Suplente
 
 A escolha dos membros do Conselho Escolar é realizada a cada dois anos, e cada segmento elegem dois representantes: um titular e um suplente. Sua vigência compreende o biênio 2018 a 2020.
Outra questão importante para a escola é a efetiva participação dos pais e comunidade na instituição, que acontecerá por intermédio do Conselho Escolar, como também em palestras contemplando diversos assuntos como educação, disciplina, valores morais, sustentabilidade, segurança, cidadania, sexualidade, violência e outros, bem como em participação em feiras interdisciplinares, jogos escolares, além de reuniões e assembleias, pois entendemos que os pais têm o dever- Artigo 227 da Constituição Federal e artigo 4o do Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais têm para com os filhos menores o dever de assistência, educação e criação- de participar da vida escolar dos filhos e também porque a escola precisa desse acompanhamento familiar.
No que se refere à avaliação necessitamos estudá-la de forma mais aprofundada, para não fazer dela um instrumento de punição e sim, reflexão e discussão coletiva sobre o fazer do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, vamos estudar textos e discutir o processo da avaliação contínua, diagnóstica e qualitativa. Assim como compreender que a recuperação paralela deve ser de conteúdo e não de nota.
12. REPRESENTANTES DE TURMAS
	O aluno aprende quando se torna sujeito da sua aprendizagem. E para ele se tornar sujeito da sua aprendizagem precisa participar das decisões que dizem respeito à sua vida escolar. Passamos muito tempo na escola para sermos meros clientes dela. Não há educação e aprendizagem sem sujeito da educação e da aprendizagem. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico. 
Nessa perspectiva teremos os representantes de turma que serão outros colaboradores na administração dos problemas, pois entendemos que será a oportunidade de se cultivar, gradativamente, o interesse do aluno para e além da sala de aula. 
A escolha dos representantes de turma será feita durante o primeiro bimestre, onde todos alunos e professores da turma terão direito ao voto. O processo de escolha será de responsabilidade da equipe pedagógica. Após a apuração dos votos,os dois (02) alunos mais votados serão os representantes da turma, sendo titular o mais votado. 
Os representantes escolhidos serão convocados, bimestralmente ou quando se fizer necessário, pela Equipe Pedagógica, que fará um acompanhamento e aconselhamento sobre a importância do seu papel para o sucesso do processo ensino aprendizagem de toda turma. 
Os representantes de turma deverão administrar e levar ao conhecimento da equipe pedagógica: problemas, soluções, reclamações, sempre ouvindo o coletivo (turma). Poderão, também, participar dos conselhos de classe; escolha do livro didático; da organização de eventos culturais, atividades cívicas, esportivas e recreativas. 
Contudo, estaremos, assim, trabalhando numa gestão democrática, pois democracia também é aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho coletivo. 
14 - Projetos e Programas Desenvolvidos na Escola:
· Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
SITE : www.obmep.org.br/
A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a todos os estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita cooperação com o   IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições matemáticas como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir para a descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral.
· Olimpíadas Brasileira de Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa 
· SITE :http://escrevendo.cenpec.org.br/
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (Olimpíada) desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na 3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF; Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
· Programa Prova Brasil 
Site: http://provabrasil.inep.gov.br/
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é composto por duas avaliações complementares. A primeira, denominada Aneb – Avaliação Nacional da Educação Básica, abrange de maneira amostral os estudantes das redes públicas e privadas do país, localizados na área rural e urbana e matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e também no 3º ano do ensino médio. Nesses estratos, os resultados são apresentados para cada Unidade da Federação, Região e para o Brasil como um todo. A segunda, denominada Anresc - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, é aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. Nesse estrato, a prova recebe o nome de Prova Brasil e oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país que também são utilizados no cálculo do IDEB.
PROJETO MUNDIAR MATERIALIZADO PELA SEDUC 
www.frm.org.br/acoes/telecurso-mundiar/
O Projeto Mundiar é um projeto de aceleração oferecido pela Secretaria Estadual de Educação que visa oportunizar os alunos que se encontram em defasagem idade/ano a concluírem seus estudos dentro de um período menor de tempo. Seu principal objetivo é diminuir e ou erradicar a distorção idade/ano. Seu ano de implantação ocorreu em 2014 e nossa escola atendeu somente uma turma de ensino médio e a partir do ano seguinte incluiu também a demanda do ensino fundamental. Na portaria de matricula não limitava a idade corte, considerando que o aluno com 13 anos em diante poderia adentrar no ensino fundamental e no médio a partir de 17 anos, dai então, varias alunos maiores de idade tiveram a oportunidade de concluir o ensino fundamental ou o médio pelo projeto Mundiar. Nossa clientela em sua maioria é oriunda da própria escola, assim como atendemos a clientela externa que procura a escola para conclusão dos estudos. 
A partir do ano de 2019 a matricula para o Projeto Mundiar foi limitada por meio da portaria de matricula, que estabelece a idade corte para entrada no projeto. A data corte para entrada no ensino Fundamental é de 13 a 16 anos e no Ensino Médio de 17 a 20 anos, o que limitou a demanda.
O Projeto se diferencia das turmas regulares por funcionar de forma modular, utilizando a metodologia Tele sala, o uni docente (docente) acompanhará a turma até o termino do curso, o ensino fundamental tem duração de um ano e oito meses e o ensino médio de um ano e seis meses. As aulas acontecem dentro do espaço escolar e o uni docente é o mediador do processo de construção do conhecimento, a metodologia segui uma rotina diária de trabalho em equipe e individual, no trabalho em equipe são priorizadas as competências para se trabalhar em grupo, além das atividades individuais que visam desenvolver as habilidades individuais de cada aluno. A metodologia visa formar indivíduos autônomos e conscientes, ou seja, cidadãos ativos e proativos na vida social, assim como, preparado para o mercado de trabalho.
14.1 PROJETOS PEDAGÓGICOS DA ESCOLA 
· Carna28 - 
· Encontro da Família
· Gincana Estudantil
· Jogos Internos
· Feira Multicultural
· Ciclo de Palestras (valorização da vida e da autoestima do aluno)
· Programa Busca Ativa
15- ESPAÇOS PEDAGÓGICOS:
 15.1- LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA
Este espaço pedagógico é utilizado pelos docentes de forma esporádica, como alternativa de inovação às suas aulas práticas, sempre que possível levam os alunos para lá e utilizam os computadores para pesquisas e atividades de suas disciplinas. Também o espaço é utilizado para tirar xérox, atendendo a demanda da escola. Ressaltamos que na atual conjuntura o mesmo não tem atingido as expectativas da comunidade escolar, por não haver um servidor lotado e com um projeto que contemple os anseios dos alunos, permanecendo assim, na maioria do tempo ocioso. 
15.2 - SALA DE LEITURA
	Por falta de um servidor lotado neste espaço o mesmo permanece ocioso, sendo utilizado somente para a guarda de livros. Ansiamos pelo retorno urgente de suas atividades normais para dá suporte aos docentes e a comunidade escolar.
15.3- LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR 
	Este espaço pedagógico é extremamente importante para uma educação inovadora e interdisciplinar, onde se faça inter-relação da teoria com a prática. Porém até o presente momento continua ocioso devido à ausência de um servidor lotado e com um projeto que atenda a nossa demanda.
15.4 - SALAS DE AEE (ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO)
A pessoa com deficiência vem conquistando cada vez mais espaço em nossa sociedade e dentro das escolas isso não é diferente. As lutas dos movimentos sociais garantiram leis especiais a este público que, durante muitos anos, ficaram excluídos da convivência social e dos atendimentos, como, por exemplo, o direito à educação e o AEE - Atendimento Educacional Especializado aos estudantes com deficiência que vem se consolidando ao longo dos anos como um serviço de apoio ao processo de inclusão dentro das escolas. No ano de 2006, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi aprovada pela Organização das Nações Unidas – ONU, sendo o Brasil signatário desse documento aprovado pelo Congresso Nacional através do Decreto nº 186, de 09 de julho de 2008. Esse documento assegura o direito de todos os estudantes a frequentarem o Ensino Regular, sem discriminação em razão de alguma deficiência. Nele fica garantido o direito ao apoio necessário para facilitar a aprendizagem do estudante com deficiência. O Decreto

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