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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
IMPORTÂNCIA DA ETICA CONTÁBIL PARA O SETOR PUBLICO
ELIVAL CLEMENTINO DE OLIVEIRA
PETROLINA
2022
ELIVAL CLEMENTINO DE OLIVEIRA
IMPORTÂNCIA DA ETICA CONTÁBIL PARA O SETOR PUBLICO
Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo – apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Tiradentes – UNIT, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Ciências Contábeis.
Aprovado em						Nota:
Petrolina, . XXXX de XXXX de 2022
Prof.º Cristyano Ayres Machado Orientador – UNIT
Prof
Prof
IMPORTÂNCIA DA ETICA CONTÁBIL PARA O SETOR PUBLICO
INTRODUÇÃO
A sociedade atual tem tido muitos problemas direcionados a ética, tem-se remetido muito sobre essa questão nas faculdades, salas de aulas, mesas de debates, até onde um profissional deve ser imbuído de ética e fidedignidade no exercício de sua função. A ética tem sido um fator atemporal para empregabilidade, tendo como diferencial a postura profissional para indicações, promoções e bonificações.
A ética se diferencia dos problemas morais cotidianos por sua característica de generalização no campo do conhecimento. Seus princípios têm legitimidade e aplicação universais. Enquanto a moral tem aprovação mais específica para o comportamento prático moral qualificando determinados atos pelo julgamento e avaliação dos mesmos; emitem juízos morais de aprovação ou desaprovação de si mesmos e dos outros.
	Na profissão contábil a ética é estabelecida pelo consegue da classe, ou seja, o conselho federal de contabilidade, esta normativa visa orientar os profissionais a conduta mais coerente e assertiva ao exercício de sua função.
O objetivo geral do trabalho proposto é analisar a importância da ética para o contador quanto servidor publico.
A metodologia utilizada na pesquisa é de cunho qualitativo, com dados estritamente bibliográficos exploratória. A investigação sobre ética profissional para contadores remonta o regime de conduta adequado ao profissional nesta área, baseado em leis, livros, artigos e o próprio código de ética profissional do contador.
REFERENCIAL TEÓRICO
2- ÉTICA E A SUA RELAÇÃO COM O CAPITAL INTECTUAL
Consideram-se recursos humanos como um grupo de colaboradores inseridos dentro de uma instituição, e popularmente reconhecido como um cargo afim do desenvolvimento para expansão e progresso dentro do âmbito onde está inserido. Subtende-se que seria a gestão dos recursos intelectuais, que gerencia esse recurso intangível em prol do êxito empresarial.
As pessoas e as organizações estão engajadas em uma complexa e incessante interação; as pessoas passam a maior parte de seu tempo nas organizações das quais dependem para viver e as organizações são constituídas de pessoas sem as quais não poderiam existir. Sem as pessoas e sem as organizações não haveria a área de RH. (CHIAVENATO, 2020, P.36). 
Para uma gestão assertiva de recursos humanos, é necessária qualificação adequada, pois o profissional que se enquadrar nesta seara, deve ter o discernimento para identificar o comportamento do indivíduo, assim como habilidades de liderança, cooperativismo e motivacionais. A gestão de recursos humanos tem a finalidade de planejar e organizar os recursos disponibilizados a organização, incluindo o controle de atividades a que competem (SANTOS 2013).
Para entender a correlação de clima organizacional e produtividade é necessário definir o que significa produtividade para uma empresa, produzir com excelência com os recursos disponíveis. Carvalho e Serafim (1995, p. 161) acreditavam que a produtividade no trabalho constitui o processo que procura obter, a partir do potencial do empregado motivado, o máximo de sua capacidade com o mínimo de tempo e esforço.
A produtividade constitui a mentalidade do progresso, do aperfeiçoamento constante. É vontade de não se contentar com a situação atual, por melhor que possa parecer, ou seja, na realidade; é o esforço contínuo para aplicar novas técnicas e novos métodos (CARVALHO, SERAFIM, 1995, p. 161).
Colaboradores produtivos são como uma ligação de resultados positivos, já que a produtividade é o objetivo de toda empresa O clima organizacional é um fator importante para sobrevivência de qualquer empresa no mercado, independente em qual segmento estiver inserido. Desta forma, o clima organizacional se torna um indicador essencial para a produtividade e conseguintemente para gestão de qualquer instituição.
Pessoas não fazem parte da vida produtiva das organizações. Elas constituem o princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às atividades e processos, inovam, criam, recriam contextos e situações que podem levar a organização a posicionarem-se de maneira competitiva, cooperativa e diferenciada com clientes, outras organizações e no ambiente de negócios em geral (DAVEL; VERGARA, 2001, p. 31).
A produtividade dos colaboradores está ligada a uma gama de fatores e indicadores. Nestes fatores, o principal está centralizado em qualidade de vida, boa remuneração, horas de trabalhos, para que eles possam entrelaçar dia a dia com suas atividades familiares, a correria do dia a dia da sociedade atual está deixando os trabalhadores mais estressados e mais seletivos nas suas atividades, buscando atrelar a sua profissão à vida pessoal, de maneira que possa haver equilíbrio e prazer. As instituições bancárias fornecem bônus da carga horária atrelado a uma série de fatores, além da geração de colaboradores atuais, arraigados de dificuldades, de tecnologia e desprendimento quanto aos desafios profissionais. 
A gestão de pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes. (CHIAVENATO 2014, p.08)
A produtividade se tornou moeda de troca para a nova geração de colaboradores, tornando o cotidiano competitivo, dificultoso, e ao mesmo tempo volátil no que tange oportunidade, oferta e demanda. A produtividade é entrelaçada as motivações, de tal modo, o clima organizacional consistente e em constante projeção de melhoria é o alicerce perfeito para resultados satisfatórios e progressivamente produtivos.
2.1- SERVIÇO PÚBLICO
O servidor publico é o profissional mais pressionado a tornar-se antiético, por ser tentado a atribuições pessoais no exercício de sua função. “Os deveres funcionais representam normas de conduta (atitude ativa) do servidor, apontando para ele a forma ideal e regulamentar para o desempenho de suas atribuições públicas” (ARAÚJO, 2015, p. 418). Desta forma, compete a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarem seu funcionalismo público pela autonomia administrativa que dispõe (BRASIL, 1988) e elaborar o regime jurídico dos servidores, segundo as conveniências legais.
O servidor público assim como qualquer cidadão, deve ter arraigado a ética, a postura, e a transparência no exercício de suas funções, independente da sua função, cargo ou poder. 
 2.2 - PAPEL DO CONTADOR NO SETOR PÚBLICO 
A palavra profissão, de acordo com Sá (2015, p. 147), “provém do latim professione, [...] o conceito da profissão [...] representa trabalho que se pratica com habitualidade a serviço de terceiros, ou seja, prática constante de um ofício” Ainda segundo o autor supracitado, o mesmo defendia que a profissão é um meio de realização pessoal, é através dela que o cidadão se orienta e se alimenta, utilizando sua capacidade intelectual para exercer atividades uteis a sociedade.
O contador tem o dever profissional e ética de manter-se em constante busca por conhecimento, sempre se aperfeiçoando e executando suas atividades pautadas nos princípios contábeis e no seu código de ética , que imputa ao profissional o dever de ser transparente , neutro e fiel aos fatos contábeis , o fato geradordeve ser sempre fidedigno , deste modo a manipulação de resultados , a omissão de informações e a manipulação dos mesmos acarreta ao profissional penalidades graves que podem até leva-lo a privação de sua liberdade. Conselho Federal de Contabilidade (2003) cita-se que são consideradas como infração as seguintes ações:
1.Angariar clientes por meio de agenciador; 2.Inexecução dos serviços contábeis para os quais foi expressamente contratado; 3.Inexecução de serviços contábeis obrigatórios; 4.Adulteração ou manipulação fraudulenta na escrita ou em documentos, com o fim de favorecer a si mesmo ou a clientes; 5.Apropriação indébita; 6.Incapacidade técnica; 7.Incapacidade técnica em virtude de erros reiterados (precedidas de processo de sindicância); 8.Aviltamento de honorários; 9.Concorrência desleal; 10.Anúncio que resulte na diminuição do colega ou de organização contábil; 11.Retenção abusiva, danificação ou extravio de livros ou documentos contábeis, comprovadamente, entregue aos cuidados do contabilista. (CFC, 2003, p. 29;31)
Conforme a Norma Brasileira de Contabilidade, NBC PG 01, de 7 de fevereiro de 2019, o código de ética preconiza que o profissional de ciências contábeis deve exercer a profissão com zelo, atenção, empenho e capacidade técnica, observando as normas brasileiras de contabilidade e a legislação vigente, resguardando o interesse público.
O código de ética como supracitado traz um manual de conduta bem elaborado que orienta o contador a conduzir sua carreira, sendo como contador publico ou como profissional liberal. Para Maximiano (2000, p. 445), os códigos de ética são procedimentos de normas de conduta que procuram oferecer diretrizes e estabelecer o que é certo e errado.
Buscando harmonizar a classe assim como houve a harmonização das normas contábeis internacionais para instigar maiores investimentos no pais e um maior controle, o papel do contador é seguir criteriosamente seu manual de conduta, levando em consideração no impacto que o desvio das normas pode causar a sua carreira e consequentemente a todo a teia de pessoas e relacionamento interpessoais e laborais que o mesmo estiver estabelecido.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Administração de empresas: uma abordagem contingencial. 2ª Ed. São Paulo: Mc Graw Hill, Ltda., 1987.
____________. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4ª Ed. Barueri, SP: Manole, 2014
____________. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 6ª Ed. 2006.
____________. Gerenciando Pessoas: como transformar os gerentes em gestores de pessoas. 4ª. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
____________. Gerenciando Pessoas: passo decisivo para administração participativa. 2ª Ed.São Paulo: Makron Books, 1992.
____________. Gestão de Pessoas. 3ª Ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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____________. Recursos Humanos. Ed. Compacta. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1992.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Código de Ética Profissional do Contador. RESOLUÇÃO CFC Nº 1996/000803 de 20 de novembro de 1996 que Aprova o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC, 1996.
DAVEL, E., VERGARA, S.C. Gestão com pessoas e subjetividade. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2000, p. 445.
SÁ, A. L. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SANTOS, R. D. de A. M. e. O orçamento Público como Instrumento de Controle Social e Accountability. Revista AMDE, 2013. Saraiva, 2005.
STEWART, T. A. Capital Intelectual – A nova vantagem competitiva das empresas. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.