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Gestação e Parto Normal O útero deve funcionar como uma incubadora, na qual sua preparação para receber o concepto se inicia antes da gestação. Funções: • Calor; aquecido • Umidade; • Proteção da luz; escuro • Estéril; • Nutritivo; A vida pré-natal pode ser didaticamente dividida em três períodos: ■Período de ovo (mais curto): corresponde à formação do novo ser, por meio da fecundação, início das divisões de clivagem e formação do blastocisto. Esta é uma etapa em que o zigoto permanece livre, subsistindo por intermédio do vitelo armazenado no ovo, ou do leite uterino; preso dentro da zona pelúcida; ativação do genoma ■Período de embrião (período que há + perdas): corresponde ao período de eclosão do blastocisto, formação dos órgãos e sistemas do embrião, e da placenta; considerado o período mais crítico pois é o período do reconhecimento materno e também ocorre a organogênese e morfogênese e pode ocorrer anomalias fetais resultando na morte do embrião. ■Período de feto: é o período em que ocorre a maior parte do crescimento da placenta e do feto, e dura até o parto. Nos mamíferos, neste período, são estabelecidas as trocas sanguíneas entre a mãe e o feto. *Sabemos que ele completou a morfogênese quando vemos a mineralização e marcamos a fase de feto. Gestação – A duração da gestação é calculada como sendo o intervalo entre o serviço fértil e o parto, e varia conforme a espécie animal: Os fatores descritos a seguir podem interferir no tempo de gestação: → Fatores maternos: -Idade: fêmeas jovens tem um período de gestação mais curto -Metabolismo: hipotireoidismo por exemplo tem um metabolismo mais lento → Fatores fetais: número de filhotes . Multíparas: ninhadas grandes gestação menor (competição por nutrientes e oxigênio causando estresse e uma gestação mais curta) . Uníparas: gestação múltipla também influencia; . Equinos e bovinos: machos 2 dias mais longa . Equinos gemelar: subdesenvolvido 30-40 dias mais longo; nas éguas a placenta anatômica é difusa e precisa de troca em toda a superfície, dando apenas metade para cada irmão, não gerando maturidade hipotalâmica para liberar cortisol, nascendo muito pequenos, sem conseguir respirar e acabam morrendo. . Genética: Holandes 278d – pardo suíço 292d → Fatores ambientais: estresse (cortisol), hormônios; plantas = fitoestrógeno (essa substância se liga aos receptores de estrógenos, fazendo com que tenhamos aumento de estrógeno (prolapso uterino).) *Na síndrome de feto único, o feto não entra em estresse fetal, e ele sozinho não consegue liberar cortisol o suficiente para desencadear o parto, então devemos marcar cesárea. Hormônios da gestação – Progesterona – O apetite aumenta durante a gestação devido à influência da progesterona, e há diminuição da atividade física, o que contribui para o aumento de peso da fêmea. Com mais fome e mais cansaço, comemos mais e essa energia que está entrando é transformada em gordura (armazenamento), isso é feito no começo da gestação pois ela vai precisar disso no final da gestação (feto) pois não terá condições de se alimentar o suficiente então ela entra em metabolismo energético negativo (queima mais do que consome) tirando da reserva de gordura. Estrógeno – O estrógeno atua sobre o endométrio provocando proliferação do epitélio e crescimento dos ductos retos das glândulas endometriais. O miométrio responde a níveis crescentes de estrógeno. A progesterona atua de modo sinérgico com o estrógeno, provocando ramificação das glândulas endometriais que adquirem forma convoluta e passam a secretar um material mucoso espesso que, juntamente com fluido tubário, secreções cervicais e células de descamação, formam o assim chamado leite uterino, que nutre o embrião antes da implantação. *quem faz os ductos é o estrógeno e a progesterona faz os alvéolos mamários O estrógeno está em pequenas concentrações durante e a gestação e ele trabalha em sinergismo com a progesterona e mantém a sensibilidade dos receptores de progesterona. Quando a progesterona cai ele sobe por conta da conversão e temos o desencadeamento do parto. Prolactina – A prolactina, produzida pela hipófise e também pelo CL, é um hormônio importante durante a gestação devido a seu efeito luteotrófico. Ela também estimula o metabolismo do colesterol nas células luteínicas por meio da ativação da enzima colesterol sintetase. Esta enzima é responsável pela esterificação das reservas celulares de colesterol, aumentando o colesterol livre na célula, o qual é utilizado para produção de hormônios esteroides como o estrógeno e a progesterona. A prolactina induz, ainda, o aparecimento e a manutenção de receptores para LH nas células luteínicas e inibe a degradação da progesterona para di-hidroxiprogesterona. Síntese do leite; Na metade do diestro começa a aumentar a prolactina, tanto na fêmea gestante como na não-gestante, e a fêmea não-gestante começa a ter comportamentos maternos levando a uma pseudociese (tratamento = anti-prolactino). Além disso, os efeitos psíquicos da progesterona associados aos da prolactina favorecem a conduta materna, como preparação de ninho e cuidados com o neonato. Relaxina – Outro hormônio, também secretado pelo CL e importante na preparação para o parto dos animais domésticos, é a relaxina. Este hormônio é produzido no final da gestação em várias espécies, provavelmente pelo CL e/ou pela placenta, e sua função é particularmente importante próximo ao momento do parto, levando ao relaxamento de cérvix, sínfise púbica, tecidos e ligamentos pélvicos. *só é produzida pelo CL gravídico = diagnóstico de gestação em cadelas, porém diagnóstico tardio → concentrações séricas hormonais em vacas durante a gestação e o parto Endocrinologia da gestação na égua – As mudanças endocrinológicas que acontecem na égua durante a gestação são diferentes das observadas para os demais animais domésticos devido à formação de estruturas temporárias produtoras de hormônios, denominadas cálices endometriais. A égua tem um hormônio especial que só ela tem: gonadotrofina coriônica equina (eCG). O eCG é produzido pelo cório. Ele estimula as gônadas (FSH e LH), o eCG tem a função do LH: luteotrófico. A produção de progesterona vai aumentando e formando corpos lúteos acessórios. É considerado que ao redor dos 70 a 90 dias de gestação, os altos níveis de progesterona associados aos de eCG mantêm o corpo lúteo primário e aumentam sua atividade. Além disso, induzem a formação de corpos lúteos acessórios a partir da luteinização de folículos que podem ou não ter ovulado. Desta forma, aos 40 dias de gestação os níveis de progesterona sérica dobraram seus valores. Os CLs secundários, bem como os primários, persistem nos ovários e continuam a secretar progesterona até 140 a 160 dias, quando começam a regredir. A produção de progesterona pela placenta começa aproximadamente ao redor dos 70 a 90 dias de gestação e suplementa a produção dos corpos lúteos até próximo ao 100° dia, quando estes regridem. A progesterona baixa não vai fazer um bom bloqueio do miométrio, e estrógeno alto sensibiliza os receptores de ocitocina; então se você der ocitocina para uma égua ela vai abortar ou entrar em trabalho de parto muito cedo; a égua pode ter muito aborto facilmente, por isso há suplementação de progesterona Endocrinologia da gestação na cadela e na gata – A cadela tem uma fase luteínica prolongada, com duração de 70 a 80 dias no animal não gestante. A concentração circulante de progesterona no sangue periférico é semelhante na cadela prenhe e não prenhe e, devido a isso, diferente dos demais animais domésticos, este parâmetro não pode ser utilizado como indicativo de gestação. O estrógenoda cadela no final da gestação não aumenta; a progesterona cai e a prolactina aumente Melhor momento para castrar uma fêmea cadela: anestro Classificação quanto ao número de fetos: → Unípara, mono-ovulatória, monotócica; -Gemelar: bovino (2-4%); equino (0,5-1,5%) -Dupla ovulação equinos = 20% PSI -Cérvix bem desenvolvida (por conta do filhote grande) -Placenta ocupa todo útero -Feto 10% do peso vivo da mãe -Distocia → Bíparos -Caprinos e ovinos = espécies que eram uníparos, mas podem ser chamados de bíparos – Uníparos, mas gemelar muito frequente → Multíparos, politócicas; -Caninos, felinos, porcinos -Cérvix pouco desenvolvida; -Cada placenta ocupa uma pequena parte do corno; -Fetos se distribuem por todos os cornos; -Tamanho do feto: 1-3% do peso vivo materno -Cadelas maiores = ninhada maior Precisa mudar algo no metabolismo materno para a gestação? – A gestação requer que a mãe sustente o feto com substâncias essenciais para o seu crescimento. Para satisfazer as necessidades fetais, é essencial o estabelecimento de mecanismos de transferência de substâncias, incluindo nutrientes e oxigênio, da mãe para o feto, bem como a remoção do lixo metabólico do feto. Além disso, em resposta aos hormônios envolvidos na gestação, a homeostase materna se modifica. ↪Balanço hídrico e eletrolítico • Para que uma quantidade adequada de sangue seja destinada à circulação placentária, sem comprometer a irrigação dos tecidos maternos, a vascularização materna é expandida. Por isso a mulher incha, pois há retenção de sódio, retenção de água feita pela ação da progesterona sob o rim. Mas se você retém mais água também ocorre uma hemodiluição (anemia gestacional), chega aumentar até 40% do volume plasmático. Essa hemodiluição sinaliza o rim a produzir mais eritropoetina e produzir mais glóbulos vermelhos. o Perda de sangue no parto, maiores alterações em espécies com qual tipo de placenta? = hemocorial • Débito cardíaco, o que esperam? -Aumento: volume e taquicardia; -Fluxo uterino fim da gestação = 17% do débito cardíaco vai para o feto/útero. -Fluxo uterino 10ml/min no ciclo -Estro? = 100ml/min; -Distribuição entre camadas no ciclo? = homogeneamente -Distribuição no final da gestação = 83% p/cotilédones; ↪Modificações metabólicas • Necessário para: -Suprir adequadamente o feto em desenvolvimento de oxigênio e nutrientes -Fornecer ao feto condições de manter um estoque de energia adequado a suas necessidades no início da vida neonatal -Armazenar energia suficiente para garantir a sobrevivência do produto no caso de eventual restrição alimentar durante o período de lactação. • Aporte/consumo energético . Qual o requerimento da fêmea gestante? . Qual momento tem maior necessidade? . O que faz quando o feto não exige muito? . Como direcionar para o feto? Devido ao aumento da demanda energética durante a gestação, alimentos de alta digestibilidade e energeticamente densos ajudam a reunir ingestão calórica e minimizar abastecimento estomacal para conceder maior espaço para o útero gravídico. Gorduras liberam acima de duas vezes a quantia de calorias quando comparadas com os carboidratos, representando uma importante fonte de energia. Durante a gestação, os requerimentos nutricionais de proteína também aumentam de 40 a 70% acima da manutenção. Cálcio e fósforo são requeridos em quantidade maiores do que na manutenção para suportar o desenvolvimento do esqueleto fetal e a lactação. Independentemente do estado nutricional, a fêmea gestante sofre adaptações metabólicas, as quais levam inicialmente a um aumento das reservas energéticas maternas e, posteriormente, a um redirecionamento de substratos e energia, da mãe para o feto. Assim, os 2/3 iniciais da gestação são caracterizados por aumento de peso, expansão do volume sanguíneo e depósito de gordura e talvez proteína no corpo da mãe. . Progesterona, aumenta insulina . 2/3 iniciais – reserva (pra que?) 25% pré- parto e 10-15% pós . 1/3 final – estrógeno, lactongenio, cortisol = resistência à insulina, pq? . Quais tipos de alimento? . Energia > 35% manutenção . Proteína 40-70% a mais que manutenção Os ajustes metabólicos se tornam mais importantes da metade para o final da gestação, com o aumento da produção de progesterona pela placenta e o crescimento do concepto. Nesta fase, ocorre um decréscimo das concentrações de glicose no sangue materno e o metabolismo materno passa a utilizar outras fontes de energia, como o lactato e a gordura, poupando assim glicose para o feto. Em humanos e roedores, no final da gestação, os níveis de insulina estão significativamente elevados. O aumento de vários hormônios, como lactogênios placentários, estrógeno e cortisol, atua para reduzir a resposta aos efeitos da insulina, levando a um estado de “resistência à insulina”. O estado de resistência diminui o consumo de lipídios e glicose da circulação, facilitando o transporte para o feto. Progesterona = aumenta a insulina; e começa a ter resistência à insulina *Diabetes gestacional Os lactogênios placentários parecem exercer um efeito anabólico e diabetogênico durante a gestação, aumentando a secreção de insulina, promovendo a conservação de proteínas, a liberação de ácidos graxos dos estoques de lipídios e diminuindo a utilização de glicose. EsSa modificação do metabolismo materno durante a gestação é responsável pela formação de um reservatório materno nos 2/3 iniciais da gestação, que persiste por toda a gestação, permitindo o crescimento fetal. A mudança no metabolismo é controlada pelos hormônios da gestação e não está relacionada com a dieta do animal, mas sim com o crescimento placentário. A progesterona, predominante na primeira metade da gestação, atua na conservação de energia (via insulina), e os níveis crescentes de estrógeno, na segunda metade, são responsáveis pelo redirecionamento da energia para o feto. ↪Modificações nos órgãos reprodutivos → Vulva e vagina: Durante o início da gestação, a mucosa vaginal torna-se progressivamente pálida e seca, permanecendo assim durante a maior parte desta. No final do período gestacional, edema e aumento da vascularização constituem as principais alterações da vulva. → Cérvix: Durante a gestação o orifício cervical permanece compactamente fechado. As criptas endocervicais aumentam em número e produzem um muco altamente viscoso que oclui o canal. Este é o chamado tampão mucoso, que se liquefaz momentos antes do parto. → Útero: À medida que progride a gestação, o útero aumenta gradativamente para permitir a expansão do feto, porém o miométrio permanece quiescente para prevenir a expulsão prematura. Três fases podem ser identificadas na adaptação do útero para acomodar os produtos da concepção: proliferação, crescimento e dilatação. A duração de cada uma varia conforme a espécie animal. → Ovário: A principal modificação é a transformação do corpo lúteo cíclico em corpo lúteo gravídico. Em consequência disto, os ciclos estrais são interrompidos. → Ligamento pélvico e sínfise púbica: O relaxamento dos ligamentos pélvicos que ocorre gradativamente durante o curso da gestação é acelerado com a aproximação do parto. Parto normal – Parto = processo fisiológico por meio do qual o feto e seus envoltórios fetais (anexos fetais) são expulsos do útero. É necessário ter contração e dilatação da via fetal. Que tipo de alterações ocorre? ✓ Neuro-endócrina ✓ Bioquímica ✓ Biofísica ✓ Fisiologia muscular ➤Feto = desencadeia o parto ➤Molécula sinalizadora = cortisol O feto fica estressado (cortisol) por conta das mudanças do final da gestação: espaço limitado, diminuição do O2 e hipoglicemia. Com o desenvolvimento e maturação do hipotálamo do feto elepercebe esses sinais/estresse e libera o cortisol. O cortisol ativa uma cascata de enzimas que transforma a progesterona em estrógeno. ↪Nas espécies que a progesterona é de origem placentária (ovelha, égua e gata?), o cortisol vai transformar a progesterona em estrógeno, quando tira a progesterona começa a tirar o bloqueio do miométrio e o estrógeno aumenta a tensão e o útero começa a contrair (contração de treinamento / contração miometrial) e há aumento da produção de muco; aumenta a pressão da cérvix eliminando o tampão mucoso e estimulando os neurônios que liberam a citocina e tem a contração final com máxima pressão. ↪Nas espécies que a progesterona é de origem de corpo lúteo (cadela, porca, cabra), o cortisol fetal também estimula diretamente a produção de prostaglandina que faz a lise do CL e o CL libera relaxina. *vaca dá para estar nos dois Porca: estrógeno causa luteólise? Não. → Nas porcas a molécula sinalizadora da gestação é o sulfato de estrona (estrógeno), então o estrógeno na porca não leva a liberação de ocitocina e produção de prostaglandina para luteólise. Nas porcas sabemos que o cortisol sozinho e diretamente consegue levar a produção de prostaglandina para entrar em luteólise. -Tem PGF2a mas não é induzida pelo estrógeno, é induzida pelo cortisol Cadela: onde é produzida a P4? → Totalmente dependendo do CL -Tem PGF2a mas não tem aumento do E2, só elimina o CL Via de expulsão fetal – É constituído por duas partes: a via fetal óssea e a via fetal mole. Via fetal mole: Cérvix ➜ vagina cranial ➜ vestíbulo ➜ vulva ➜ ligamentos sacroisquiáticos A via fetal mole apresenta 3 pontos críticos, que no momento do parto constituem obstáculos à passagem do feto, podendo dificultar a parição. Estes pontos são: a vulva, o anel himenal e a cérvix (vaca). Via fetal óssea: o formato dependendo da espécie pode dificultar ou ajudar no parto É formada pelos ossos ílio, ísquio, púbis, sacro e primeiras vértebras coccigianas, constituindo a pelve. ↪Nos equinos, a pelve é curta e sua abertura, praticamente circular, com parede ventral plana; não dificulta o parto, que é rápido nestes animais. ↪Nos bovinos, a abertura pélvica é mais comprida lateralmente, com forma ovalada e assoalho côncavo mais elevado caudalmente. Esta disposição anatômica dificulta o parto, que é mais demorado nesta espécie. ↪Nos pequenos ruminantes, nos suínos e nos carnívoros, a pelve tem forma tendendo a circular e, em geral, sua disposição anatômica não dificulta o parto. Fases do parto – O parto é um acontecimento que se desenvolve gradativamente, acompanhado de modificações morfológicas e funcionais da fêmea gestante, bem como do próprio feto, atingindo seu ponto culminante na fase de expulsão do produto gerado. Com base neste conceito, divide-se a parturição em 3 fases: Fase prodrômica: Fase em que o animal começa a manifestar alterações de comportamento; pródomos; hormônio marcador dessa fase = prolactina . Alterações de comportamento: ✓ Isolamento; ✓ Inapetência/anorexia ✓ Inquietação/agitação ✓ Ansiedade (gata mia bastante) ✓ Cadelas e porca: construção de ninho ✓ Égua: andar, andar em círculos, patear, deitar- se e levantar, rolar; *na égua com esse comportamento de girar é recorrente a torção uterina *na égua é muito comum e um bom sinal e maturidade fetal as “casquinhas” na glândula mamária Cadela – ↪Queda de 1C – 24h (queda acentuada) ↪US: cavidade gástrica fetal dilatada (55 dias) ↪Secreção láctea: até duas semanas antes (manifesta produção de leite muito antes, então, não é indicativo de gestação ou de proximidade de parto) Gata – ↪Queda de TC -12h, menos evidente ↪Vocalização, andar em círculos, olhar para posterior, corrimento Porca – ↪Elevação de TC -12h; ↪Mantém durante lactação; ↪Não confundir com condições palotógicas *porca é muito sensível, manter baia sempre limpa Fase de dilatação da via fetal: também denominada fase de insinuação, tem início concomitantemente com as contrações uterinas e prolonga-se até o rompimento das membranas fetais. Útero começa a ganhar tônus e impulsiona contra a cérvix; Hormônio marcador dessa fase de dilatação: estrógeno → Vaca até 16h → Égua 2h Fase de expulsão do feto: esta fase inicia-se com o rompimento das bolsas fetais e completa-se com o nascimento do feto ou fetos. A primeira membrana que rompe é a corioalantóide (líquido alantoideano) → Vaca 1-3 h (6h – 1o); placenta 30’- 8h (a partir de 12h já é considerado patológico = retenção de placenta) → Égua 30 min; placenta 15' – 2h (passar de 3h horas já é patológico = endometrite; laminite) – ela tem o parto mais rápido, mas se atrasar só um pouco o feto pode morrer rapidamente Útero + musculatura abdominal (compressão nervo pudendo – reflexo medula espinhal) O feto no interior da via fetal mole estimula receptores nervosos localizados na porção dorsal da vagina, cujos neurônios levam o estímulo aos centros motores da medula espinal, formando-se o reflexo de contração da musculatura abdominal. Associam-se, deste modo, na fase de expulsão, duas forças: as contrações uterinas e as abdominais. *reflexo de Ferguson = libera ocitocina e aumenta a contração uterina *reflexo de esvaziamento = contração abdominal Retenção = ocitocina, prostaglandina = estimular a contração para estimular a soltura Cães – ✓ Fetos nascem com ou sem ruptura das membranas; ✓ Mãe come a placenta, comum vômito; ✓ Intervalo entre os filhotes de 15’- 3h ✓ 40% apresentação posterior; Gatas – ✓ Âmnio pode não romper ✓ Gata pode se preocupar mais com a própria higienização, assessorar. Maturação do feto – Em circunstâncias normais a respiração se inicia segundos após o nascimento e está totalmente estabelecida após alguns minutos. A glicose é rapidamente liberada das reservas de carboidratos, particularmente dos estoques de glicogênio no fígado e no músculo cardíaco. Esta fonte de glicose termina em poucas horas e a gordura, então, se torna a principal fonte de metabólicos. Mesmo as reservas de gordura podem sustentar o feto somente por um período limitado que, no entanto, normalmente é suficiente até que se inicie a amamentação. O sucesso da transição da vida intrauterina para a extrauterina é totalmente dependente dos eventos que antecedem o parto, ou seja, maturação pulmonar, formação das reservas de carboidratos e gordura e início da lactação. Respiração: ✓ Segundos após o nascimento ✓ Surfactante: tensão de superfície, evita o colabamento dos alvéolos -Produzido pelos pneumócitos tipo II ✓ Cortisol: estimula essa produção ✓ Epinefrina: liberação Um filme de superfície contendo surfactante tem a propriedade de exercer alta tensão de superfície quando distendido e baixa tensão de superfície quando compactado. Como resultado, a tensão superficial em um alvéolo pequeno é menor que aquela em um alvéolo grande e seu volume tende a se igualar, prevenindo o colapso pulmonar e promovendo a estabilidade alveolar.A quantidade de surfactante é determinada pelo seu índice de produção pelos pneumócitos na parede do alvéolo e pelo índice de liberação dos estoques celulares. O cortisol estimula a síntese de surfactante e a epinefrina, sua liberação. Desta forma, uma onda de atividade da epinefrina, antes do nascimento estimula a criação de pulmões maduros e estáveis. Temperatura: ✓ Termo-regulação (gordura marrom) -A maioria dos fetos tem um depósito substancial de uma forma peculiar de tecido adiposo denominado gordura marrom (multilobular = muita mitocôndria). Enquanto a gordura branca libera ácidos graxos e glicerol para a circulação para serem metabolizados nos tecidos, a gordura marrom é oxidada e sua energia liberada em forma de calor. Estemecanismo desempenha um papel importante na manutenção da temperatura corporal do neonato quando este não conta mais com o ambiente materno para fazer a termorregulação. Nutrientes: ✓ Glicose (glicogênico - hepático, músculo cardíaco) – vem do armazenamento da mãe ✓ Armazenamento dependente de cortisol e insulina ✓ Suprimento materno Puerpério – São modificações fisiológicas que ocorrem no útero, na fase imediatamente após o parto, quando este órgão se recupera das transformações que sofreu durante a gestação, preparando-se para uma nova prenhez. No desenvolvimento do puerpério fisiológico, evidenciam- se duas fases: na primeira acontece a eliminação das secundinas ou delivramento; e a segunda fase caracteriza-se, principalmente, pela involução uterina e preparação do útero para uma nova gestação, sendo normalmente denominada fase de involução uterina ou puerpério propriamente dito. 2 fases: 1. Delivramento – liberação das secundinas Perda da pressão, alterações hemodinâmicas (luvas) 2. Involução uterina Enzimas proteolíticas guardadas em lisossomos (P4) *e precisa voltar a ciclar Vaca – ✓ Um dos puerpérios mais longos, até 120 dias em zebu ✓ 5 dias cessa contração uterina ✓ Involução até 40 dias ✓ Vacas que amamentam mais curto; ✓ Loquios, sanguinolento ✓ Até 30 dias ✓ Retorno atividade ovariana 30-72 dias leite, 46- 104 corte (por conta do bezerro) Égua – ✓ Um dos puerpérios mais curtos ✓ Involução 10-14 ✓ Loquios claros e escassos primeira semana ✓ Até 30 dias ✓ Retorno atividade ovariana 6-14 dias ✓ Não tem anestro lactacional (gestação muito longa) *muitas vezes 6 dias depois a égua já está no cio do potro; você pode fecundar no cio do potro porém não houve a involução uterina e o ambiente não está favorável Suíno – ✓ Placenta junto com o filhote, logo após cada filhote ou até 4 horas após o parto; ✓ Cios anovulatórios 3-5 dias ✓ Sem amamentação 2 semanas ✓ Amamentando inibido ✓ Cio 3-5 dias pós desmame Cães – ✓ 12 semanas para involução ✓ Loquios esverdeados no começo (uteroverdina) ✓ Até 5 semanas
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