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Livro Digital - Interpretação textual e sentido das palavras

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Prévia do material em texto

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marcondes nogueira lojor - mark.lojor2020@gmail.com - CPF: 311.632.148-50
http://www.japasseieducacao.com.br/
 
 
 
 
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Graduada em Letras – Português/ Inglês em 2011, atua na área de educação 
desde o segundo semestre da faculdade, contando com mais de 12 anos de 
experiência em sala de aula. Com concursos e vestibulares, a jornada iniciou 
em 2014, trabalhando como professora de Inglês na plataforma Ari de Sá. 
Atualmente, é professora de Língua Portuguesa e Redação no JáPassei 
Educação e comenta questões no Estratégia Concursos. 
 
 
 
 
 
03 Investigação JáPassei 
06 Slides do módulo 
09 Interpretação textual e sentido das palavras 
20 Lista de questões comentadas 
30 Lista de questões para treino 
42 Gabarito da lista de questões 
 
 
marcondes nogueira lojor - mark.lojor2020@gmail.com - CPF: 311.632.148-50
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Olá, professor (a)! 
 
Na carreira pedagógica, para se ter um serviço e salários dignos ao nosso esforço/merecimento, 
enquanto professores, uma das principais (para não dizer a única) alternativas é ingressar no setor 
público, ou seja, encarar um concurso público. Tendo isso em vista, esse se torna objetivo de grande 
parte dos pedagogos ainda durante a graduação e faz com que os concursos públicos sejam muito 
concorridos. 
Apesar da alta concorrência, os concursos para PEB I possuem uma grande vantagem em 
relação aos concursos das demais áreas: maiores oportunidades de vagas e quantidade de convocados 
que supera muito a ofertada nos editais. 
Tenha em mente que, embora a quantidade de inscritos nestes concursos seja grande, a maior 
parte dos inscritos sequer podem ser considerados CONCORRENTES. Em geral, a galera deixa para 
estudar somente após a publicação do edital e, para piorar, sem o direcionamento correto, através de 
métodos e materiais ineficientes. 
Claro que uma boa formação contribuirá para que você consiga mais facilidade em conteúdos 
pedagógicos, principalmente em legislação federal, porém o objetivo das faculdades não é te preparar 
para ser funcionário público, portanto o direcionamento não é o mesmo. Na faculdade você tem 
contato com os conteúdos, mas dificilmente estará totalmente preparado (a) para encarar um concurso 
somente com este conhecimento. 
Daí vem a importância de estudar através de um material completo e focado diretamente no 
seu concurso público. Este material foi elaborado focando os pontos importantes das principais bancas 
organizadoras para que você entenda exatamente o que precisa dominar para se dar bem nas provas 
de concursos público. 
Além de um bom material, o ideal é que o seu preparo comece antes da publicação do edital 
do concurso em que deseja ser aprovado. Os editais de concursos PEB geralmente são extensos e não 
há tempo hábil para estudar tudo com a mesma efetividade somente após a publicação do edital. 
No geral, os editais para concursos de PEB costumam cobrar Língua Portuguesa, Matemática, 
Legislação Federais, Legislação Municipal e Bibliografias Específicas da nossa carreira pedagógica. Em 
alguns casos (mais raros) podem aparecer conteúdos de Informática e Conhecimentos Gerais (História, 
Geografia e Atualidades). 
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A boa notícia é que existem algumas disciplinas (temas) que são cobradas em praticamente 
todos os concursos de PEB I, como por exemplo: Língua Portuguesa, Matemática e Legislação 
Federal. Portanto, você deverá iniciar os estudos por esses conteúdos, assim, quando o edital for 
publicado, poderá se dedicar quase que exclusivamente às matérias específicas. 
Outra vantagem em dominar as disciplinas básicas é aproveitá-las para outros concursos de sua 
região. O estudo através deste material abrirá um leque e você poderá usar a mesma estratégia para 
prestar todos os outros concursos que surgirem por perto. 
Maravilha, a ideia é boa e a estratégia parece fazer sentido, mas como saber o que estudar e 
quais os principais pontos que você precisará se atentar? 
Como já mencionado, a Língua Portuguesa é cobrada na maioria dos concursos públicos para 
PEB I. E essa afirmativa precisa ser reconhecida e constantemente assimilada por quem presta 
concursos, pois não há meios de desvencilhar os concursos da Língua Portuguesa. 
Precisa-se ter em mente que será essencial para um cargo público saber usar o Português 
corretamente, e por isso, uma das primeiras pretensões de uma banca de concursos é testar o 
Português de quem concorre ao cargo. 
Uma interpretação ruim pode causar tumultos, uma vírgula mal posicionada pode mudar toda 
uma mensagem, e uma palavra escrita errada em um documento/mensagem pode comprometer toda 
uma instituição, principalmente se ela for ligada à educação. 
Então, sim, seu Português será testado. Você terá que se lembrar de assuntos os quais aprendeu 
no Ensino Fundamental, no Ensino Médio... e aprender alguns outros que talvez nunca tenha estudado. 
Vai achar, muitas vezes, que aquilo que está aprendendo não tem muita utilidade na vida prática, mas 
deve sempre se lembrar de que o concurso quer desafiá-lo (a) sobre isso. 
No entanto, no estudo da Língua Portuguesa, também vai achar espaço para observar como é 
belo e rico nosso vocabulário, como as palavras se completam em orações para passar mensagens que 
mudam nossa forma de ver o mundo. Verá que a maioria dos ensinamentos serão importantes para 
além do concurso, pois se sentirá mais seguro (a) para escrever. E verá que não há barreiras quando 
se está disposto a aprender, seja por prazer ou por ser necessário àquele momento de vida. 
Uma conhecida frase judaica diz que: “Sem conhecimento não pode haver compreensão; sem 
compreensão não pode haver conhecimento”. 
Entende-se com isso, que antes de conhecer algo de fato, é necessária a observação, o esforço 
e o treino – os passos para a compreensão. E a partir da compreensão, aí sim vem o conhecimento. 
Você precisa entender para dizer que aquele conhecimento é seu. Sem compreensão, não é 
conhecimento, é só lembrança. 
E quando se fala em compreensão, vem à tona um dos conteúdos mais relevantes da Língua 
Portuguesa: A interpretação textual. E para ver essa relevância do conteúdo, analisamos alguns dados 
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oriundos de avaliações anteriores. Sabendo o que é mais cobrado, fica muito mais fácil fazer um 
planejamento de estudos assertivo. 
Analisando-se as provas da Banca VUNESP para o cargo de Professor de Educação Básica (PEB I) 
de 2018 a 2020, percebeu-se que a Língua Portuguesa fez parte de todas as provas e ocupou cerca de 
34% de cada uma delas, ficando para trás apenas de Conhecimentos Pedagógicos. 
 
Os conteúdos de Língua Portuguesa figuram entre os mais cobrados das avaliações: 
 
Interpretação de textos: 10,7% 
Temas Educacionais Pedagógicos: 7,0% 
Legislação da Educação: 5,0% 
Aritmética e problemas: 3,7% 
Sintaxe: 2,5% 
 
Quanto ao nosso conteúdo – Interpretação textual, a disciplina constou em 100% das provas, 
ocupando cerca de 12% de cada avaliação. Seguido por significados contextuais de palavras, 5,6%, 
coesão e coerência, 4,7%, reescrita de textos, 3,0% e conotação e denotação, 1,7% - sendo esses 
também associados à interpretação. 
Percebe-se com isso, a relevância não apenas da Língua Portuguesa em concursos para Professor 
de Ensino Básico, mas também da Interpretação textual. 
Tenho certeza de que esta análise e exposição de dados serão de extrema importância para sua 
preparação. Preparamos todo o material baseado nesse relatório e pensando em você. Aqui você 
encontrará a solução para seus problemas, entenderá exatamente como esse conteúdo será cobrado 
e não terásurpresas na sua prova. A hora de acreditar no seu próprio potencial e começar a estudar é 
AGORA! 
Para finalizar, gostaria de deixar duas dicas para potencializar a sua preparação: 
 Capriche nos grifos durante a leitura do material enquanto assiste às aulas. 
 Faça as questões de treino. E, se preciso, faça-as novamente! Repetir questões ajuda a fixar o 
conteúdo. 
Essas ações te ajudarão a melhorar a retenção do conhecimento, o que consequentemente 
diminuirá a necessidade de revisão desse tema. 
Bons estudos! 
 
marcondes nogueira lojor - mark.lojor2020@gmail.com - CPF: 311.632.148-50
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SLIDES DO MÓDULO
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Nada é mais importante para um estudante de Língua Portuguesa para concursos do que saber 
interpretar corretamente um texto. Se ainda se não chegou a esse primeiro passo, ficará difícil entender 
os demais conteúdos. Ficará difícil até mesmo estudar as demais matérias, porque tudo precisa ser 
assimilado para ser compreendido. 
A interpretação textual, além de toda essa importância, também é o assunto mais certeiro de 
uma prova de Língua Portuguesa, figurando, muitas vezes, entre metade das questões. E há quem 
não se prepare e acredite que é uma questão de sorte, de simplesmente ir lá e fazer e “ver no que vai 
dar”. 
Mas pense bem, se está diante de um conteúdo que certamente vai cair, se ele é fundamental 
para o entendimento de todos os outros conteúdos e se você tem todas as ferramentas para dominá-
lo, por que esperar para ver no que vai dar? 
Interpretar é retirar informações de um texto, sejam explícitas ou implícitas. Nos concursos, 
diversos tipos de enunciados podem ser encontrados acerca desse tema: 
 Assinale a alternativa correta sobre o texto; 
 Inferindo-se as informações do parágrafo dois, pode-se afirmar que... 
 Assinale o trecho em que a opinião da autora fica clara; 
 Marque a alternativa que apresenta dados incorretos sobre o personagem; 
 Assinale a alternativa em que as palavras podem substituir sem perda de sentido aquelas 
apresentadas pelo texto; 
 De acordo com o trecho x, marque a alternativa correta; 
 
Lembre-se de que o enunciado é a primeira parte a ser interpretada. Não se encontra a 
resposta correta sem entender de fato a pergunta. 
Dentro do processo de interpretação não há macetes – não há como seguir uma fórmula e 
conseguir responder a maioria das questões, visto que cada texto terá seu grau de entendimento pelo 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 
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candidato, bem como as perguntas relacionadas. Porém, existem algumas proposições que podem 
tornar a interpretação mais simples. 
 
A importância da leitura 
 
Como já citado, não há macetes na interpretação. Mas há formas de torná-la mais simplificada 
ao candidato(a). Uma dessas formas é ser aliado à leitura. 
Quanto mais se lê, mais o cérebro é obrigado a decifrar informações e chegar a conclusões 
baseadas naquele entendimento. E vale qualquer leitura: tirinhas, reportagens, notícias, livros de ficção 
ou não-ficção, porém sempre preservando a criticidade dessa leitura, não apenas ler por ler, mas 
absorver e ligar as informações umas às outras. Lembre-se de que nosso cérebro está sempre 
recebendo informações, se você focar totalmente o texto que está lendo, é essa a única informação 
que ele receberá naquele momento, e é isso que faz com que possa entendê-lo a fundo. 
Se não há muito tempo para a leitura, experimente 10 ou 15 minutos por dia. Se não gosta de ler, 
experimente buscar por conteúdos os quais gosta de debater ou chamam sua atenção. Lembre-se de 
que o objetivo é fortalecer a interpretação do que está lendo, logo, não há problemas em buscar por 
alternativas do seu gosto pessoal. 
Leia, entenda o que está lendo e, quando houver tempo, explique para alguém ou escreva o que 
entendeu acerca daquele artigo, conto, livro ou qualquer leitura que tenha feito. O exercício de explicar 
o que entendeu também ajuda muito a domar a interpretação textual. 
Quando se entende de fato um texto, as respostas para perguntas relacionadas a ele ficarão 
mais óbvias, uma vez que o candidato vai ler as alternativas e ter em mente o que faria ou não 
sentido para o texto recém-lido. 
Portanto, se ainda não fizer parte de sua rotina, passe a inserir nela o hábito da leitura. 
Aprofunde-se no texto, ligue as informações e quando possível, faça o exercício sugerido, tente explicar 
para alguém o que entendeu acerca do que acabou de ler. 
 
 
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Dicas de interpretação que todo(a) concurseiro(a) precisa saber 
 
Esta é uma parte do materialde que a maioria dos alunos gosta muito. Aqui estão algumas das 
dicas que foram testadas por vários estudantes e os auxiliaram em questões de interpretação: 
 
01. Ler as questões antes de ler o texto. 
Quando se abre uma prova de Língua Portuguesa, de cara já se vê a seguinte mensagem de 
boas-vindas: Leia o texto e responda às questões 01, 02, 03, 04, 05 e 06. Em outros casos, lá nas últimas 
questões da prova, há uma parecida: Leia o texto e responda às questões 14 e 15. 
Em ambos os casos, a sugestão é: Leia primeiramente as perguntas e depois o texto. Isso porque, 
quando se opta por essa ordem, duas facilidades podem ser criadas: 
 Muitas vezes, as questões não estão necessariamente atreladas à compreensão do texto, mas 
sim às construções de gramática contidas nele. Então, se você ler a questão primeiro, evita que 
se esforce com uma leitura completa para resolver uma questão que vai apresentar frases do 
texto que estão ou não fazendo concordância verbal adequada, utilizando a crase corretamente 
etc. Questões que só necessitam das frases que estão nas alternativas, não do texto todo; 
 Além disso, quando se lê as questões primeiro, mesmo que todas sejam de interpretação, você 
já terá um foco maior na leitura, já terá em mente de que tipo de respostas precisa. 
Quanto as vezes em que é necessário ler o texto, isso fica a critério do candidato. Mas sempre 
leia a questão mais de uma vez, tenha certeza sobre seu enunciado. 
 
02. Dar uma atenção especial ao título do texto. 
 O título sempre apresenta o rumo que será tomado pelo texto, basicamente contém sua ideia 
principal. Por isso, não deve ser subestimado. 
 
03. Observar que, muitas vezes, a resposta correta é uma reescrita de parte do texto. 
Digamos que há uma questão cujo enunciado é: “Assinale a alternativa correta sobre o texto” e 
a alternativa D traz a seguinte afirmativa: “O carteiro despediu-se da esposa e dos filhos, já que não 
sabia quanto tempo poderia durar aquela visita” e no texto, há a seguinte passagem: “A visita 
poderia prolongar-se por meses e ele mal sabia o caminho para chegar ao local que as cartas lhe 
mostraram, por isso, abraçou longamente a família antes de partir.” Certamente essa seria a 
alternativa correta. Repare que ela é apenas uma reescrita do que foi colocado no texto. 
 
04.Tomar cuidado, nas alternativas, com os seguintes problemas de interpretação: 
As bancas de concursos precisam apresentar uma alternativa correta e inventar outras três ou 
quatro. Nessas invenções, alguns erros ficarão evidenciados: 
 
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 Extrapolação: Uma alternativa extrapola quando traz elementos que não estavam no texto e nem 
podem ser inferidos pelas informações presentes. É um erro comum em alternativas e facilmente 
encontrado se o texto foi de fato entendido. Por exemplo, se depois de ler a história da Chapeuzinho 
Vermelho uma alternativa de interpretação trouxer que o bombeiro Patrick foi o responsável por 
desmascarar a falsa vovozinha, haveria extrapolação, uma vez que na história original não há 
nenhum bombeiro, tampouco chamado Patrick. 
 
 Redução: Uma alternativa reduz quando interpreta um trecho do texto sem analisar o contexto. Por 
exemplo, se ao lermos uma passagem de uma música de Chico Buarque que diz “Amou daquela vez 
como se fosse a última” e uma alternativa trouxer que, a partir do trecho fica claro que a personagem 
havia traído o marido, houve uma redução. Não seria possível deduzir isso sem conhecer o restante 
do texto. 
 
 Contradição: A contradição surge quando a alternativa traz uma informação oposta àquela do 
texto. Por exemplo, voltando ao carteiro, enquanto o texto diz que: “A visita poderia prolongar-se 
por meses e ele mal sabia o caminho para chegar ao local que as cartas lhe mostraram, por isso, 
abraçou longamente a família antes de partir” se uma alternativa dissesse que: “O carteiro deu um 
abraço demorado na família, mesmo sabendo que voltaria assim que pudesse” haveria uma 
contradição. 
 
05. Ficar atento às mensagens implícitas do texto. 
Muitas questões exigirão que você consiga retirar informações do texto sem que estejam óbvias. 
Como é o caso das mensagens implícitas. Por exemplo, se alguém lhe disser que o primeiro carro do pai 
foi um fusca, pode-se entender que o pai teve outros carros posteriormente; se alguém lhe disser que 
sua filha caçula faz aulas de ginástica, pode-se entender que a pessoa tem outros filhos. Entender 
mensagens implícitas também é algo que fica mais fácil com o treino e com a leitura crítica. 
 
06. Entender que nada surte mais resultados do que treinar. 
Além da leitura, que deve fazer parte da vida de um concurseiro, para ir bem nas questões de 
interpretação de texto será essencial fazer muitas questões desse tipo. Busque sempre por questões 
recentes, observe seus enunciados bem como o nível dos textos apresentados. Faça seu cérebro se 
acostumar a interpretar naturalmente. 
 
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 O texto e o contexto 
 
 Vamos entender a importância do contexto por meio de uma imagem. Digamos que você 
veja uma foto como essa rolando no seu feed de uma rede social. Ela provavelmente não lhe 
chamará nenhuma atenção. 
 
 
 
 (https://www.criatives.com.br/) 
 
No entanto, conhecendo seu contexto, entenderá sua pertinência. Esta foto foi tirada instantes 
antes do início de um bombardeio em uma cidade da Irlanda do Norte, que ficou conhecido como 
bombardeio de Omagh e matou 29 pessoas e feriu mais de 200 em 1998. O carro vermelho continha 
explosivos. (O homem e a criança sobreviveram; o fotografo não). Agora, conhecendo o contexto, 
certamente a foto recebeu muito mais notoriedade. 
O contexto textual apresenta basicamente a situação em que o texto ocorre. Por que aquele 
texto foi escrito? Em que época? O que estava acontecendo para que alguém decidisse escrever sobre 
isso? Quais são as informações verbais e não verbais (imagens, símbolos) que aparecem? 
 
 
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https://www.criatives.com.br/
 
 
 
 
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Observe as tirinhas a seguir: 
 
(www.umsabadoqualquer.com.br) 
 
 Para entender a tirinha, é necessário observar as imagens, entender que o personagem em foco 
é Deus e contextualizar que a referência é a criação do homem. A partir dessas informações, seria muito 
mais fácil de responder a uma questão associada à tirinha. 
 
 
(http://clubedamafalda.blogspot.com/) 
 
 
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file:///C:/Users/HP/Desktop/www.umsabadoqualquer.com.br
http://clubedamafalda.blogspot.com/
 
 
 
 
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Na tirinha da Mafalda, é necessário considerar a inocência e ao mesmo passo, esperteza da 
menina e o fato de que se trata de um dicionário e por isso a consulta do pai é breve e não requer uma 
leitura completa. 
Uma dica sobre a Mafalda: Ela é muito esperta, discute problemas sociais, ambientais, política, 
tudo por uma ótica de criança, mas ainda assim, com propriedade. Por isso, qualquer questão que a 
contextualiza como ignorante ou coisa parecida, estará errada. 
 
(http://educacao.globo.com/provas/enem-2012/questoes/103.html) 
 
Já, nesta tirinha, que fez parte do ENEM, para contextualizá-la é necessário associar o conceito 
de rede social – plataformas em que são feitos contatos com outras pessoas com a rede de pano de 
uma família humilde – já que esses também estão tendo muitos contatos sociais em uma rede. Além 
disso, é preciso reconhecer que se trata de uma críticasocial. 
Quando se trata de um texto escrito, geralmente as informações que o contextualizam já estão 
no próprio texto. Diferente das tirinhas, em que as informações precisam ser inferidas. De qualquer 
maneira, é fundamental conseguir analisar essas informações, pois são elas que orientarão o candidato 
sobre as respostas corretas. Outra coisa, naturalmente, quanto maior seu conhecimento sobre assuntos 
variados, mais fácil também será a o entendimento do contexto e a otimização da interpretação textual. 
Finalizando, para analisar o contexto: fique de olho em itens como: Qual o objetivo de quem 
escreveu o texto? Quando foi escrito? O que estava acontecendo para que alguém escrevesse sobre 
isso? 
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http://educacao.globo.com/provas/enem-2012/questoes/103.html
 
 
 
 
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As tipologias textuais 
 
Tipologias textuais referem-se à forma como o texto é apresentado ao leitor, de que forma ele 
será escrito e qual sua intenção. Existem quatro tipologias textuais essenciais: 
 Narração: A narrativa é basicamente uma história. Há sempre algum fato, ficcional ou não, sobre 
uma pessoa ou sobre uma situação contado por um narrador. Na narração, predominam as ações, 
por isso, necessita-se muito do uso de verbos. Narrações normalmente também possuem 
personagens, diálogos e uma sucessão semelhante de ações, que incluem a apresentação do 
fato, o desenvolvimento da história, o clímax (quando uma possível resolução/ mudança está 
prestes a acontecer) e o desfecho. Na narrativa, sempre há narrador, e ele pode aparecer das 
seguintes maneiras: 
Narrador-personagem: Nesse caso, o narrador não apenas conta a história, como também 
participa dela. Os verbos sempre estão em primeira pessoa (eu/nós). 
Narrador-observador: Nessa forma de narração, o narrador apenas conta a história, não sendo 
um personagem. Os verbos sempre estão em terceira pessoa (ele/eles). 
Narrador-onisciente: Dessa vez, o narrador não está apenas observando a cena, como também 
sabe o que acontecerá depois dela, conhece o pensamento dos personagens, segredos, enfim. É um 
narrador que “sabe de todas coisas”. 
Além do narrador, também é importante conhecer os tipos de discurso, que são as formas como 
podem ocorrer as ações e diálogos dos personagens na história. 
O discurso pode ser direto: Quando o personagem tem voz. Pode ser feito por meio de dois 
pontos, aspas, uso do travessão, entre outros recursos. Por exemplo: “Mauro, sem entender os pedidos 
da esposa, falou com tom de voz mais suave: _ Eu juro a você, Doralice, que nós iremos à praia assim 
que sua mãe voltar para casa dela”. 
Ou indireto: Nesse caso, é o narrador que apresenta as ideias do personagem. Por exemplo: 
“Então Mauro disse à Doralice, num tom de voz mais suave, que eles iriam à praia assim que a mãe dela 
voltasse a sua própria casa”. 
A narração possui muitos gêneros textuais – gêneros são os textos baseados naquela tipologia. 
Entre eles estão as histórias em quadrinhos, os romances, os contos, as crônicas, o diário, entre outros. 
 
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 Descrição: Este é um tipo de texto que objetiva apresentar características, sejam de um local, 
de uma pessoa ou objeto. Pode ser objetiva, quando apresenta qualidades iguais e distinguíveis 
por todos; ou subjetiva, quando apresenta qualidades visíveis somente para quem descreve. 
Por exemplo, uma mãe descrevendo o filho objetivamente diria que ele é magro, tem estatura 
mediana, olhos castanhos e cabelos loiros. Numa descrição subjetiva ela citaria itens que reconhece no 
filho, como esperteza, facilidade com Matemática, chato para comer e etc. As últimas características 
não são perceptíveis para todos, por isso são subjetivas. 
São gêneros da descrição: Os currículos, os ingredientes de receitas, os informativos de viagens, 
os classificados, perfis de redes sociais, entre outros. 
 Dissertação: Trata-se de um tipo de texto que objetiva discutir uma ideia e criar argumentos 
para defender um ponto de vista. Dissertações podem ser: 
Argumentativas – Aqui, o autor escolherá uma linha de raciocínio sobre determinado assunto e 
terá que comprovar por meio de dados e análises que seu ponto de vista está coerente. É um tipo de 
texto comum em provas de concursos. 
Expositivas – Nesse caso, o autor terá que utilizar as opiniões de outras pessoas para assegurar 
uma ideia inicial. É como um TCC (trabalho de conclusão de curso), por exemplo, em que as ideias de 
pessoas peritas nos assuntos escolhidos são essenciais para apresentar um ponto de vista. Nesse caso, 
o debate não é o foco, mas sim o apanhado de informações sobre determinado assunto. 
São gêneros da dissertação: as redações, os artigos, as reportagens, monografias, entre outros. 
 Injunção: Esse tipo de texto objetiva fornecer instruções ao leitor. Nele, são comuns os 
chamados verbos no imperativo: Faça, beba, use, conheça. 
Os textos injuntivos podem ser vistos em bulas de remédio, receitas culinárias, encarte de 
vendas (compre, venha agora mesmo), informativos e em manuais de instruções. 
 
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Coesão textual 
Observe os seguintes trechos: 
Apesar de estar cansada do relacionamento, Gabriela tinha muito apreço por Mauro. 
Gabriela tinha muito apreço por Mauro, mas estava cansada do relacionamento. 
Em qual das duas fica mais claro que Gabriela irá terminar o relacionamento com Mauro? No 
primeiro caso, a garota apresenta uma situação ruim “estar cansada do namoro”, mas age como se ela 
não fosse um impedimento, já que tem muito apreço pelo namorado; diferente do segundo caso, em 
que o apreço por Mauro e o cansaço pelo relacionamento entram em conflito, não sendo o apreço 
suficiente para conter o cansaço. 
Observe que as únicas palavras diferentes entre as duas orações é “apesar” e “mas”. Essas 
palavrinhas são chamadas de conectores e fazem parte da coesão textual – isso porque a coesão é 
como se fosse a costura entre as partes de um texto, são as palavras que unem orações e que trazem 
de volta termos já escritos antes e com isso ligam e dão forma ao texto. 
Outro exemplo de uso da coesão: Machado de Assis construiu o personagem baseado em um 
amigo de infância. O autor dissera, em algumas entrevistas, que desde o primeiro dia que o viu, já 
pensou em criar aquele personagem. Ele apenas acrescentou um grau de refinamento à personalidade 
do amigo. 
Perceba que Machado de Assis foi trazido de volta pelo texto em mais dois momentos: O autor 
e ele, tornando-se desnecessária a repetição de seu nome e fazendo com que o texto ficasse fluido e 
coerente. 
Resumindo: A coesão é a costura. Pode tanto estar em conectivos, como os apresentados nos 
primeiros exemplos, quanto nas palavras que retomam elementos já citados e dão progressão ao texto. 
É essencial perceber quais são e qual a função dos elementos coesivos no texto, pois ajudarão a 
interpretar muitas passagens. 
A coesão dá origem à coerência, que é o sentido do texto, a lógica para que ele seja entendido. 
 
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Linguagem própria e figurada 
Eis aqui mais um conteúdo bem pertinente para ter mais clareza na interpretação textual. A 
linguagem própria (denotação) e a linguagem figurada (conotação) são responsáveis pelos níveis de 
compreensão que se têm de uma palavra. 
Quando um termo foi usado em sentido denotativo, seu significado é objetivo, é o mesmo 
para todos que o lerem ou ouvirem. Será também o mesmo sentido trazido pelo dicionário. 
Por exemplo: Oitem mais pesado da mudança foi a geladeira. 
Nesse caso, a palavra geladeira foi usada com seu sentido real, literal, de um eletrodoméstico 
utilizado para manter alimentos frios ou congelados. 
Quando um termo foi usado em sentido conotativo, seu significado é subjetivo, é diferente 
para cada um que o ler ou ouvir. Será também um sentido contextual, baseado na necessidade de uso 
da palavra naquele momento. Por exemplo: Minha primeira namorada, Sandrine, era uma geladeira. 
Nesse caso, a palavra geladeira não possui um significado único. Por que Sandrine era uma 
geladeira? Seria a forma de seu corpo? Seria seu modo frio de lidar com as coisas? Só poderíamos 
entender se houvesse um contexto. 
Os sentidos das palavras costumam cair muito em questões de interpretação textual. Portanto, 
cabem algumas dicas especiais: 
1. Lembre-se que o denotativo vem do mesmo D de dicionário para não confundir mais denotativo 
com conotativo; 
2. Fique atento(a) ao enunciado – se for pedido para analisar uma palavra ou termo em sentido 
figurado, leia uma a uma nas orações e observe qual foi usada fora do sentido habitual; 
3. Se for pedido para analisar um trecho ou oração em sentido figurado, busque não por palavras 
especificamente conotativas, mas por ideias que fogem do real, por exemplo: “Acredito que 
agora o bairro respirou aliviado” – ainda que não haja uma única palavra fora de seu sentido 
próprio, a ideia geral não tem sentido palpável, pois bairros não respiram. 
 
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Leia o texto para responder às questões 01 e 02 
Escola inclusiva 
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora nas escolas quando 
se incluem alunos com deficiência. Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir 
previsões negativas para tal perspectiva generosa. 
Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social. A rede pública 
carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como o ensino de ciências; 
o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades. Os empecilhos vão desde o acesso 
físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por limitações 
sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais. Bastaram alguns anos de convívio em sala, entretanto, 
para minorar preconceitos. 
A maioria dos entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam aprender só 
na companhia de colegas na mesma condição. Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de 
contar com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com necessidades específicas de 
cada aluno. O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categorizados. Embora tenha triplicado o 
número de professores com alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se não muito 
mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. 
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as 
salas de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família 
para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas. 
Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas 
exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas 
especiais os estudantes com deficiência – que não se confunde com incapacidade, como felizmente já 
vamos aprendendo. (Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado) 
 
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Questão 01- (2020/Prefeitura de Piracicaba – SP/Professor de Educação Fundamental I) 
De acordo com o editorial, a inclusão de estudantes com deficiência 
 
A) tornou-se lei e estabeleceu-se no contexto social brasileiro, mesmo em vista das dificuldades 
apresentadas. 
B) estagnou nas dificuldades impostas pelas limitações sensoriais e intelectuais apresentadas por esses 
alunos. 
C) fez aumentar a crença de que a segregação dessas crianças torna a aprendizagem delas mais 
eficiente. 
D) encontrou pouca receptividade na rede pública de ensino particularmente em vista da falta de 
profissionais capacitados. 
E) propiciou o surgimento de uma ampla estrutura de atendimento, contudo vista ainda hoje com 
desconfiança pelas famílias. 
 
Resolução: 
A) CORRETA. Observe que no segundo parágrafo do texto já é citada a criação da lei e indica que essa 
se estabeleceu no contexto das escolas brasileiras: “Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 
2015 e criou raízes no tecido social”. Perceba que a alternativa A é uma reescrita do trecho que está no 
texto, basicamente só a expressão raízes no tecido social foi trocada por contexto social brasileiro. 
B) INCORRETA. Houve redução na alternativa – a redução ocorre quando uma ideia do texto é repetida 
na alternativa, porém não está contextualizada. O texto informa que: “Os empecilhos vão desde o 
acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por 
limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais” – apesar de citar as limitações sensoriais 
e intelectuais, essas nada têm a ver com alguma estagnação originária da inclusão. Na verdade, o 
trecho está falando acerca dos empecilhos que as escolas ainda apresentam para os alunos que 
apresentam tais limitações. 
C) INCORRETA. Aqui há uma contradição – o texto é justamente sobre a importância da inclusão em 
turmas não-segregadas. Além do mais, o texto não focou na aprendizagem das crianças em nenhum 
momento. 
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D) INCORRETA. Em nenhum momento é exposto que a inclusão tenha encontrado pouca receptividade 
na rede pública de ensino. E apesar de não haver profissionais capacitados suficientes, a inclusão tem 
apresentado muitos êxitos. 
E) INCORRETA. Uma parte da resposta está correta – realmente, algumas escolas propiciaram o 
surgimento de uma ampla estrutura de atendimento, como fica claro no trecho: “As experiências mais 
bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento inclusivo, as salas de recursos. Aí, 
ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno e sua família para definir 
atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas pedagógicas”. No entanto, em 
nenhuma parte do texto foram citadas desconfianças por parte das famílias. 
 
 
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Questão 02 - (2020/ VUNESP/Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor de Educação Fundamental I) 
Em relação à inclusão escolar, o editorial defende que, embora 
A) tenha sido ampliada no contexto brasileiro, a maioria da população permanece cética quanto aos 
ganhos para o ensino nas escolas onde ela ocorre. 
B) o Brasil tivesse a perspectiva generosa de disseminá-la em contextos de ensino na última década, tal 
promoção ainda se encontra suspensa. 
C) haja variadas formas de dificuldade apresentadas pelos alunos, a rede pública dispõe amplamente 
de profissionais satisfatoriamente qualificados. 
D) a formação de professores em educação especial não tenha evoluído, a rede pública vem 
conseguindo ofertar um especialista em cada sala regular de aula. 
E) se constatem experiências satisfatórias na rede de ensino,ainda se fazem necessárias ações de 
combate à prática de segregação dos alunos com deficiência. 
 
Resolução: 
A) INCORRETA. É uma contradição em relação ao texto, já que a maioria da população considera um 
ganho para a escola a inclusão de alunos com deficiência: “É alvissareira a constatação de que 86% dos 
brasileiros concordam que há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência”. 
B) INCORRETA. A promoção não permanece suspensa. Pelo contrário, a inclusão de alunos com 
deficiência virou lei em 2015 e criou raízes no contexto educacional brasileiro. 
C) INCORRETA. De acordo com o texto, as escolas mal têm profissionais para atender aos alunos não-
inclusivos, e menos ainda quando se trata de alunos inclusivos. 
D) INCORRETA. Pelo contrário – a formação de professores em educação especial evoluiu, porém não 
há um especialista para cada sala de aula: “Embora tenha triplicado o número de professores com 
alguma formação em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. 
Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula”. 
E) CORRETA. Perceba que a conjunção “embora” no enunciado apresenta uma concessão. É como se 
uma ideia servisse de impedimento a outra. A letra E está correta porque é exatamente isso que o texto 
expõe: Embora se constatem experiências satisfatórias, ainda se fazem necessárias ações de combate 
à segregação. A ideia fica clara por meio do seguinte trecho do último parágrafo: 
“Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas iniciativas 
exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a segregar em salas 
especiais os estudantes com deficiência.” 
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Leia o texto para responder às questões 03 e 04 
 
Questão 03 - (2019/VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho /PEB I) 
No editorial, a frase “Ainda assim, é um bom começo.” (3o parágrafo) permite concluir que 
A) o grande alcance da BNCC parece ter superado pequenos problemas da elaboração do documento, 
homologado sem pendências. 
B) o percurso de elaboração da BNCC merece ser elogiado, uma vez que não houve contratempos 
prejudiciais ao documento. 
C) a possibilidade de um bom propósito na elaboração da BNCC se perde, já que muitos contratempos 
limitam sua qualidade. 
D) a série de problemas que ocorreu durante a elaboração da BNCC fez com que ela se tornasse um 
documento ineficaz. 
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E) o documento da BNCC ainda apresenta problemas, mas sua homologação vale como propósito de 
melhoria da educação brasileira. 
Resolução: 
A) INCORRETA. De acordo com o texto, há algumas pendências no documento – ele não fala sobre o 
Ensino Médio e não resolve a questão do ensino religioso. 
B) INCORRETA. Observe as informações contidas no sexto parágrafo do texto: “Os equívocos de fundo 
ideológico do primeiro documento foram expurgados a tempo, ainda que num processo de discussão 
de início desorganizado”. 
C) INCORRETA. Os contratempos, apesar de existirem, não comprometem a qualidade do documento, 
que é citado como uma forma de melhoria à educação brasileira 
D) INCORRETA. Perceba que esta alternativa é igual à anterior, também indica que o documento tem 
pouca qualidade (chama-o de ineficaz). Por isso, também está incorreta. 
E) CORRETA. A expressão “ainda assim” cria uma concessão entre as ideias, como se os problemas 
mencionados não apagassem a importância do documento. E sim, ainda existem problemas – como a 
falta do Ensino Médio e a resolução sobre o ensino da Educação Religiosa, no entanto, o documento é 
um marco importante para a educação brasileira e objetiva a melhoria dessa. O trecho a seguir esclarece 
totalmente a alternativa: “o documento da BNCC ainda apresenta problemas, mas sua homologação 
vale como propósito de melhoria da educação brasileira”. 
 
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Questão 04 - (2019/VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho /PEB I) 
De acordo com o texto, é correto afirmar que a BNCC é 
A) um marco importante na afirmação do direito à aprendizagem e das obrigações dos responsáveis 
pelo ensino. 
B) resultado do aumento de recursos disponíveis para pesquisas voltadas a melhorar a qualidade da 
educação. 
C) marcada por equívocos ideológicos irreparáveis decorrentes do debate inicial, os quais deveriam ter 
sido eliminados. 
D) um documento que já prevê os sistemas e exames de avaliação, reduzindo a atuação de estados e 
municípios. 
E) um documento admirável e com objetivos claros, destinado à melhoria da educação nacional em 
todos os níveis de ensino. 
Resolução: 
A) CORRETA. A palavra marco representa o início, o que fica claro com a leitura do texto – que a BNCC 
é só o começo de uma cadeia de mudanças e conquistas relacionadas à melhoria da qualidade da 
educação. Observe os seguintes trechos para comprovar a resposta: “O Brasil conta enfim como uma 
carta essencial de direitos de aprendizagem e obrigações da escola”. “De todo modo, não deixa de ser 
admirável que o passo inicial tenha sido dado.” 
B) INCORRETA. Houve extrapolação de ideias. Em nenhum momento do texto foram citados recursos 
destinados à pesquisa na melhoria da educação e tampouco que esses tenham aumentado. 
C) INCORRETA. Os equívocos ideológicos faziam parte das versões apresentadas anteriormente, 
porém, corrigidos nesta versão. “Os equívocos de fundo ideológico do primeiro documento foram 
expurgados a tempo”. 
D) INCORRETA. Houve uma contradição – no penúltimo parágrafo é colocado que os governos 
estaduais e municipais precisarão adaptar as medidas ante as condições regionais, e no último 
parágrafo há a seguinte afirmativa:” Em paralelo, haverá que adequar sistemas e exames de avaliação”. 
E) INCORRETA. Muito cuidado com respostas assim. Observe que ela está coerente no início, quando 
diz que é um documento admirável e com objetivos claros. No entanto, o documento não contempla 
todos os níveis de ensino, já que o Ensino Médio ficou de fora. 
 
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Leia a tira para responder à questão 
 
Questão 05- (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Birigui - SP /Professor - Educação Infantil) 
É correto afirmar que o contexto da charge expressa mensagem que consiste em 
A) conclamar o poder público a agir contra a destruição da natureza, empregando, para isso, uma 
linguagem direta. 
B) envolver a comunidade em geral na luta contra o desmatamento, por meio de um discurso literal e 
impositivo. 
C) apontar mecanismos sociais e políticos necessários ao cerceamento da ação de madeireiras, 
expressando-se em linguagem figurada. 
 D) criticar o Código Florestal, por este não prever punição para quem destrói o ambiente, exprimindo-
se com palavras de duplo sentido. 
E) despertar no leitor consciência crítica acerca de ações predatórias contra a natureza, valendo-se de 
uma representação figurada. 
Resolução: 
A) INCORRETA. Houve extrapolação de ideias. Ainda que charges costumem trazer muitas informações 
subentendidas, não é possível atrelar que essa represente uma forma de chamar o poder público a agir 
contra a destruição da natureza. 
B) INCORRETA. Também houve extrapolação de ideias. Veja que sequer há menção da comunidade e 
tampouco um discurso impositivo (baseado em imposições). 
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C) INCORRETA. Mais uma extrapolação.Apesar da linguagem figurada – chamando árvores de casas e 
as tornando passíveis de tramitações de vendas, não houve uma relação direta com mecanismos sociais 
e políticos em prol do fechamento de madeireiras. 
D) INCORRETA. Não há nenhuma palavra utilizada com duplo sentido e também não está explícita uma 
punição ao código florestal. 
E) CORRETA. A ideia é exatamente essa – demonstrar como as mazelas pelas quais passamos também 
são vivenciadas pelo natureza, pelos animais, por exemplo, que ficam sem lar e alimentos por conta de 
ações predatórias. A representação figurada é justamente a de associar a natureza a uma vila humana, 
com trâmites de compra, venda etc. 
Leia o texto para responder a questão 
Volta às aulas para pais e filhos 
A socióloga Annette Lareau afirma que, nos Estados Unidos, a classe social das famílias tem uma 
influência decisiva sobre a trajetória escolar de seus filhos, mesmo ao comparar somente alunos da rede 
pública. 
 Em suas pesquisas, Lareau constatou que, embora a educação seja valorizada por todos, as medidas 
tomadas para buscar o sucesso acadêmico dos filhos variam de acordo com a renda familiar. Enquanto 
na classe média era incentivado o debate em casa, além da inclusão de atividades extracurriculares e 
vivências que cultivassem habilidades e um olhar crítico, os pais das classes mais baixas tendiam a 
valorizar mais a obediência, a convivência com a família e o livre brincar. Embora essas atividades 
cultivem a autonomia e a criatividade, são menos valorizadas nas escolas. 
A relação entre os pais e o colégio também diferia bastante. Os de classe média acreditavam ser de sua 
responsabilidade administrar a vida estudantil dos filhos, intervindo quando necessário junto à 
instituição. Já as famílias com menor renda atribuíam à escola esse papel. Segundo Lareau, ainda que 
razoável, essa atitude não é vantajosa, pois os professores muitas vezes interpretavam a ausência dos 
pais como sinal de descaso. Famílias das camadas mais pobres tendem a conhecer pouco o 
funcionamento da escola - e seus esforços, em alguns casos, tornam-se invisíveis no universo escolar. 
Já os colégios e seus agentes sentem-se ignorados pelas famílias. 
Na sociedade do conhecimento, a troca de informações entre escola e família é fundamental. Um 
primeiro passo é facilitar a comunicação entre pais e professores, algo que pode ser feito por grupos 
de redes sociais e aplicativos de celular. Ao convidar os pais para conversar, a escola transmite 
informações importantes, como explicações sobre o processo de aprendizagem, quais os resultados 
esperados e como a família pode apoiar os alunos em casa. Escolas que adotaram esses exemplos 
demonstram bons resultados. À medida que assumem que a responsabilidade pela educação é 
compartilhada, pais e escola estabelecem uma relação de apoio mútuo que favorece a todos. (M aria 
Alice Setúbal. https://www1 .folha.uol.com.br. Adaptado) 
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Questão 06 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Valinhos – SP/ Professor I) 
De acordo com o texto, a respeito das famílias de classe média e das famílias de menor renda, é 
correto afirmar, respectivamente, que 
A) influenciam determinantemente na trajetória acadêmica dos filhos; estão a par da estrutura 
organizacional da escola. 
B) proporcionam aos filhos experiências que estão além dos limites da escola; veem a escola como 
responsável pela vida escolar dos filhos. 
C) enfatizam a convivência familiar; participam assiduamente da comunidade escolar. 
D) avaliam que o sucesso nos estudos é consequência da alta renda familiar; consideram irrelevante a 
autoridade dos pais em relação aos filhos. 
E) preferem que seus filhos estudem na rede privada; veem com descaso os esforços dos professores. 
Resolução: 
A) INCORRETA. Perceba que a questão busca uma alternativa com duas informações – a primeira 
sobre famílias de classe média e a segunda sobre famílias de menor renda. Por isso, ainda que as 
de classe média influenciem na trajetória acadêmica dos filhos; as de renda mais baixa, de acordo 
com o texto, não costumam estar a par da estrutura da escola, como fica claro no seguinte 
trecho: “Famílias das camadas mais pobres tendem a conhecer pouco o funcionamento da 
escola”. 
 
B) CORRETA. Sim, as famílias de classe média oferecem mais atividades extracurriculares, enquanto 
as famílias mais pobres atribuem a escola como responsável única pela vida escolar dos filhos, 
como fica claro nos seguintes trechos:” Enquanto na classe média era incentivado o debate em 
casa, além da inclusão de atividades extracurriculares”; “Já as famílias com menor renda 
atribuíam à escola esse papel (sobre intervir quando necessário na educação dos filhos)”. 
 
C) INCORRETA. De acordo com o texto, são as famílias de classes mais baixas que enfatizam a 
convivência familiar, porém não participam assiduamente da comunidade escolar. 
 
D) INCORRETA. Houve extrapolação de ideias, nenhuma das duas considerações foram expostas 
no texto. 
 
E) INCORRETA. Mais uma vez, houve extrapolação. A rede privada não foi citada pelas famílias de 
classe média e as famílias de classes mais baixas não veem com descaso o esforço dos 
professores. 
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Leia a tirinha para responder às questões 01 e 02 
 
Questão 01 - (2020/ VUNESP/Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor de Ensino Fundamental I) 
No contexto da tira, o efeito de sentido é construído a partir da possibilidade de atribuição de 
mais de um significado à seguinte expressão: 
 
A) Tanta injustiça e miséria. 
B) pessoas atrasadas. 
C) vou perder. 
D) a primeira aula. 
E) de novo. 
 
Questão 02 - (2020/ VUNESP/Prefeitura de Piracicaba – SP/ Professor de Ensino Fundamental I) 
A reescrita das frases do primeiro quadrinho em um único período permanece com o sentido do 
texto original preservado na seguinte redação: 
 
A) Tanta injustiça e miséria sobre a culpa das pessoas atrasadas! 
B) Tanta injustiça e miséria para culpa das pessoas atrasadas! 
C) Tanta injustiça e miséria na culpa das pessoas atrasadas! 
D) Tanta injustiça e miséria por culpa das pessoas atrasadas! 
E) Tanta injustiça e miséria apesar da culpa das pessoas atrasadas! 
 
 
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Leia o texto para responder às questões 03 e 04 
Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso, claro e verdadeiro. O 
problema é quando a concisão compromete a clareza. As siglas, por exemplo. Nada mais conciso do 
que elas. Mas serão claras? Só se você souber previamente o que significam. Um absurdo de siglas 
circula hoje alegremente pela língua – nem sempre identificadas entre parênteses –, o que nos obriga 
a piruetas mentais para saber qual é o quê. Como é impossível saber todas, a sigla é a língua 
estrangulada. (Ruy Castro. A língua estrangulada. Folha de S.Paulo, 22.03.2019. Adaptado) 
 
Questão 03 - (2020/ VUNESP/Prefeitura de Piracicaba – SP/Professor de Ensino Fundamental I) 
Para o autor, 
 
A) a preocupação em se exercitar a boa escrita tem colocado em segundo plano o compromisso de 
retratar a verdade nos textos. 
B) a incompatibilidade entre clareza e ideias sucintas compromete a qualidade de textos em que se 
buscam ambas as coisas. 
C) a atual profusão de siglas desconhecidas tem comprometido a clareza dos textos, dificultando a 
compreensão deles pelo leitor. 
D) o uso abundante de siglas, ao expor o leitor a novas formas de significação nos textos, tem 
favorecido o interesse pela leitura. 
E) a identificação prévia do significado das siglas empobrece os textos, ao desobrigar o leitor do 
exercício de interpretá-losdiretamente. 
 
Questão 04 - (2020/ VUNESP/Prefeitura de Piracicaba – SP/Professor de Ensino Fundamental I) 
Há emprego de linguagem em sentido figurado na seguinte frase do texto: 
 
A) Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso... 
B) Nada mais conciso do que elas. 
C) Só se você souber previamente o que significam. 
D) ... nem sempre identificadas entre parênteses... 
E) Como é impossível saber todas, a sigla é a língua estrangulada 
 
 
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Leia o texto para responder às questões 05 e 06 
Escola inclusiva 
 
É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora nas escolas 
quando se incluem alunos com deficiência. Uma década atrás, quando o país aderiu à Convenção sobre 
os Direitos das Pessoas com Deficiência e assumiu o dever de uma educação inclusiva, era comum ouvir 
previsões negativas para tal perspectiva generosa. 
Apesar das dificuldades óbvias, ela se tornou lei em 2015 e criou raízes no tecido social. A rede 
pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados até para o mais básico, como o ensino de 
ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades. Os empecilhos vão desde 
o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes, a problemas de aprendizado criados por 
limitações sensoriais – surdez, por exemplo – e intelectuais. Bastaram alguns anos de convívio em sala, 
entretanto, para minorar preconceitos. 
A maioria dos entrevistados (59%), hoje, discorda de que crianças com deficiência devam 
aprender só na companhia de colegas na mesma condição. Tal receptividade decerto não elimina o 
imperativo de contar com pessoal capacitado, em cada estabelecimento, para lidar com necessidades 
específicas de cada aluno. O censo escolar indica 1,2 milhão de alunos assim categorizados. Embora 
tenha triplicado o número de professores com alguma formação em educação especial inclusiva, 
contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. Não se concebe que possa haver um especialista 
em cada sala de aula. 
As experiências mais bem-sucedidas criaram na escola uma estrutura para o atendimento 
inclusivo, as salas de recursos. Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno 
e sua família para definir atividades e de auxiliar os docentes do período regular nas técnicas 
pedagógicas. 
Não faltam casos exemplares na rede oficial de ensino. Compete ao Estado disseminar essas 
iniciativas exitosas por seus estabelecimentos. Assim se combate a tendência ainda existente a 
segregar em salas especiais os estudantes com deficiência – que não se confunde com incapacidade, 
como felizmente já vamos aprendendo. (Editorial. Folha de S.Paulo, 16.10.2019. Adaptado) 
 
Questão 05 - (VUNESP - 2020 - Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor de Ensino Fundamental I) 
No último parágrafo do texto, a frase “... como felizmente já vamos aprendendo.” refere-se à 
informação de que 
A) são muitos os casos exemplares de inclusão verificados na rede oficial de ensino. 
B) compete ao Estado disseminar as iniciativas exitosas por seus estabelecimentos. 
C) se combate a segregação de estudantes com disseminação de iniciativas exitosas. 
D) a tendência em segregar em salas especiais alunos com deficiência foi superada. 
E) a deficiência apresentada por estudantes não é sinônimo de que sejam incapazes. 
 
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Questão 06 - (VUNESP - 2020 - Prefeitura de Piracicaba - SP - Professor de Ensino Fundamental I) 
Considere as seguintes frases do texto: 
• É alvissareira a constatação de que 86% dos brasileiros concordam que há melhora... 
• Os empecilhos vão desde o acesso físico à escola, como o enfrentado por cadeirantes... 
 • Tal receptividade decerto não elimina o imperativo de contar com pessoal capacitado... 
São sinônimos adequados ao contexto para as palavras destacadas, respectivamente: 
 
A) auspiciosa; os impedimentos; a obrigação. 
B) formidável; as contestações; a necessidade. 
C) alentadora; as carências; a determinação. 
D) capciosa; as incumbências; a expectativa. 
E) insipiente; as dificuldades; o propósito 
 
Leia o texto para responder às questões 07, 08 e 09 
 
 
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Questão 07 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho – PEB I) 
Assinale a alternativa em que o trecho em destaque expressa um aspecto negativo da BNCC. 
 
A) O Brasil conta enfim com uma carta essencial […], batizada Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
(1o parágrafo) 
B) Um documento com objetivos claros não garante, pelo simples fato de existir, que venham a ser 
alcançados já em 2020… (4o parágrafo) 
C) Os equívocos de fundo ideológico do primeiro documento foram expurgados a tempo, ainda que 
num processo de discussão de início desorganizado. (6o parágrafo) 
 D) … a BNCC progrediu para um documento mais concatenado e útil, apesar de longo (466 páginas). 
(7o parágrafo) 
 E) … governos estaduais e prefeituras concretizem os objetivos em currículos adaptados às condições 
regionais e locais. (8o parágrafo) 
 
Leia as frases: 
• Incompleta, decerto, pois falta a parte do ensino médio… (2o parágrafo); 
 • Resta um trabalho hercúleo pela frente. (4o parágrafo); 
 • … a BNCC progrediu para um documento mais concatenado e útil… (7o parágrafo). 
 
Questão 08 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho – PEB I) 
No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, correta e 
respectivamente: 
A) possivelmente; que tem força excepcional; simplificado. 
B) certamente; que demanda grande esforço; harmônico. 
C) indubitavelmente; que se mostra necessário; arrojado. 
D) obviamente; que exige empenho; detalhado. 
E) provavelmente; que é fácil de se realizar; sofisticado. 
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Questão 09 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Sertãozinho – PEB I) 
Assinale a alternativa em que há expressão empregada em sentido figurado. 
A) … pois falta a parte do ensino médio… (2o parágrafo) 
B) … quando a base deverá estar implantada. (4o parágrafo) 
C) … que o passo inicial tenha sido dado. (5o parágrafo) 
D) … num processo de discussão de início desorganizado. (6o parágrafo) 
E) … adequar sistemas e exames de avaliação. (9o parágrafo) 
 
Leia a tira para responder à questão de número 10 
 
Questão 10 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Arujá/ Professor de Educação Básica I) 
É correto concluir que as informações verbais e não verbais do último quadrinho: (No segundo 
quadrinho, a lacuna se completa com “destroça-lo). 
A) ratificam o discurso da personagem sobre destroçar o lápis. 
B) divergem daquilo que a personagem afirmara anteriormente. 
C) demonstram uma forma de estudo enaltecida pela personagem. 
D) contradizem a ideia de que a personagem esteja estudando desenho. 
E) expõem algo que a personagem já anunciara nos primeiros quadrinhos. 
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Leia a tirinha para responder à questão 
 
Questão 11 - (2018/ VUNESP/ Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos – SP/ Professor de Educação 
Básica I) 
A fala do personagem de boné revela 
A) sua falta de interesse em acertar, para não ter de enfrentar mais jornadas de estudo nem o concurso. 
B) seu temor de que seus erros revelem sua falta de preparo para participar da olimpíada. 
C) seu entusiasmo diante da proposta da professora, que o levará a ter melhordesempenho. 
D) sua impossibilidade de contar consigo mesmo para ter seus conhecimentos aprovados pela 
professora. 
E) seu receio de que a colega não tenha conhecimentos suficientes para ajudá-lo a resolver os testes. 
 
Leia a tira para responder à questão 
 
 
Questão 12- (2019/VUNESP/ Prefeitura de Araçatuba - SP - Professor - PEB I) 
No contexto da tira, com sua resposta, o aluno demonstra 
A) irritação com a pergunta da professora, sendo contundente na resposta. 
B) apreço pela pergunta da professora, respondendo com correção e respeito. 
C) bom humor para a professora, criando uma situação elogiável na aula. 
D) atitude de engraçadinho com a professora, respondendo algo sem nexo. 
E) insegurança para responder à pergunta, confundindo-se no que afirma. 
 
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Leia o texto para responder as questões 13 e 14 
 
Questão 13 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Arujá - SP - Professor de Educação Básica I) 
No texto, o autor defende uma concepção de leitura como 
A) processo em que o leitor penetra o texto para compreendê-lo. 
B) processo quantitativo, que se aperfeiçoa com o passar do tempo. 
C) obtenção de informações em relações bibliográficas. 
D) um ato de magia frente ao emaranhado de informações. 
E) uma ação acrítica do leitor, portanto pouco responsável. 
 
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Questão 14 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Arujá - SP - Professor de Educação Básica I) 
De acordo com o autor, a visão que é necessário afastar, com urgência, diz respeito 
A) à criação de uma disciplina intelectual, que norteia os processos de leitura. 
B) à insistência no adentramento dos textos, independentemente de sua qualidade. 
C) à leitura superficial de textos, que em geral são mecanicamente memorizados. 
D) à falta de controle de leituras realizadas pelos estudantes em formação científica. 
E) à leitura dos clássicos de diversos campos do saber pelos educadores e educandos. 
 
Leia o texto para responder às questões 15 a 18 
Saudáveis loucuras 
São 22 contos curtos em que a principal característica é não se prender a nenhum padrão da 
lógica. Assim, Dona Tinzinha vai a uma loja de armarinhos, onde pede meio litro de botões amarelos 
para o pijama novo de seu filho – ela descobriu que essa cor ajuda a criança a parar de fazer xixi na 
cama. Ou então o irmão mais velho, ao ser questionado pelo mais novo sobre o que vai ser quando 
crescer, conta estar dividido entre preguiçólogo ou dorminhólogo. 
São relatos assim que formam Tantãs, novo livro infantil de Eva Furnari, autora e ilustradora 
exímia em atiçar a curiosidade das crianças por meio do inusitado e do bom humor. Assim, nenhum 
leitor deve se surpreender com a carta que uma bruxinha escreve ao Papai Noel pedindo um vestido 
rosa; ou com o jovem advogado que defende um passarinho. Histórias que não agridem a lógica dos 
pequenos que, justamente por falta de vivência, ainda não foram contaminados pelas regras de 
convivência. Olham o mundo com frescor. 
Tantãs apresenta uma linguagem artesanalmente construída, que não se atém a convenções 
gramaticais ou sociais – encontrar a simplicidade é sua meta. E, com mais de 60 livros publicados, Eva 
entende perfeitamente a lição passada pelo poeta Manoel de Barros que, certa vez, disse: “A gente 
precisa se vigiar ao escrever. Não podemos, ao escrever, abandonar o canto, a harmonia ‘letral’. Não 
podemos desprezar o gorjeio das palavras”. 
Eva mostra às crianças as possibilidades de jogo que separam a literatura da linguagem comum: 
a liberdade de desmontar lógicas, dar espaço ao inusitado. Nem por isso as personagens de Eva beiram 
a loucura. Ela garante que há loucuras e loucuras. Há aqueles que são chamados de loucos (mesmo sem 
ter doença mental) pelo simples fato de não corresponderem ao modelo esperado pela sociedade. São 
os artistas, os criadores, as pessoas que pensam fora dos padrões e do senso comum. Esses, diz ela, 
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“acho que têm intuições lúcidas e trazem reflexões que as pessoas sãs não costumam trazer. No caso 
dos tantãs do livro, é uma loucurinha que vem do olhar ingênuo da criança. As pessoas gostam, têm 
saudade desse olhar puro, inesperado e sem malícia. Talvez, essa seja uma das graças do livro.” (O Estado 
de S.Paulo, 02.11.2019. Adaptado) 
 
Questão 15 – (2019/VUNESP/ Prefeitura de Ribeirão Preto – SP/ Professor de Educação Básica I) 
De acordo com o texto, o livro Tantãs 
A) cria personagens com comportamento pautado em códigos morais. 
B) reúne contos de temática duvidosa, inadequada para crianças. 
C) emprega linguagem rebuscada, pouco acessível ao leitor mediano. 
D) dialoga com o formato das obras realistas da literatura infantil. 
E) instiga o leitor criando tipos que escapam das convenções sociais 
 
Questão 16 - (2019/VUNESP/ Prefeitura de Ribeirão Preto – SP/ Professor de Educação Básica I) 
O sentido do trecho – autora exímia em atiçar a curiosidade das crianças por meio do inusitado – 
(2o parágrafo) é reescrito com outras palavras em: 
A) autora competente em minimizar a curiosidade das crianças por meio do convencional. 
B) autora exemplar em suscitar a curiosidade das crianças por meio do inabitual. 
C) autora talentosa em neutralizar a curiosidade das crianças por meio do incomum. 
 D) autora rigorosa em provocar a curiosidade das crianças por meio do corriqueiro. 
 E) autora excêntrica em idealizar a curiosidade das crianças por meio do aceitável. 
 
 
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Questão 17 – (2019/VUNESP/ Prefeitura de Ribeirão Preto – SP/ Professor de Educação Básica I) 
Pode-se afirmar, corretamente, que a escritora Eva Furnari 
A) insiste em escrever obras modelares de conduta moral. 
B) contabiliza dezenas de obras escritas e ilustradas de literatura infantil. 
C) constrói narrativas que ensinam às crianças regras de convívio social. 
D) utiliza modelos de escrita, de acordo com os cânones gramaticais. 
E) deixa-se influenciar por escritores estrangeiros, como Manoel de Barros. 
 
Questão 18 – (2019/VUNESP/ Prefeitura de Ribeirão Preto – SP/ Professor de Educação Básica I) A 
autora empregou o diminutivo na palavra “loucurinha” em – No caso dos tantãs do livro, é uma 
loucurinha que vem do olhar ingênuo da criança. (4o parágrafo) – para 
A) desestimular a leitura por pessoas adultas. 
B) intensificar o grau de loucura que seus livros provocam. 
C) minimizar a importância de seus livros para a literatura infantil. 
D) afirmar que a loucura de seus personagens não é doentia. 
E) prevenir o leitor para que tome cuidado com a leitura. 
 
Leia o texto para responder às questões 19 E 20 
Uma vergonha nacional 
 
O Brasil tem índices alarmantes de evasão e abandono escolar. Em 2017, havia cerca de 10,3 
milhões de jovens entre 15 e 17 anos de idade. Desse grupo, 1,5 milhão de jovens não se matricularam 
no início do ano letivo. E dos 8,8 milhões que fizeram a matrícula, 700 mil abandonaram a escola antes 
do final do ano letivo. Somado a outras vicissitudes, como as repetências, o resultado deixa muito a 
desejar: apenas 6,1 milhões de jovens – 59% do total – concluem o ensino médio na idade 
correspondente. Essa é a média nacional. Se o recorte for feito, por exemplo, entre jovens negros, 
residentes em áreas rurais do Nordeste e que a mãe é analfabeta, apenas 8% concluíram o ensino médio 
até os 18 anos. 
Esses números não são o reflexo de um quadro momentâneo. Nos últimos 15 anos, não houve 
melhora no porcentualde jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Apesar de ter crescido o 
número de jovens que chegam ao ensino médio, houve aumento da evasão e do abandono escolar. A 
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não conclusão do ensino médio tem graves consequências para a vida de cada um dos jovens que 
abandonam a escola. Além de impor inúmeras limitações ao horizonte profissional, com a diminuição 
da empregabilidade e de renda, a interrupção prematura dos estudos coloca os adolescentes e jovens 
em situação de vulnerabilidade social, mais expostos, por exemplo, a problemas de saúde, à 
delinquência e ao crime. 
De acordo com o estudo Políticas públicas para redução do abandono e evasão escolar de jovens, 
de Ricardo Paes de Barros, professor do Insper, a conclusão do ensino médio gera um acréscimo salarial 
médio de R$ 35 mil ao longo da vida, em relação aos que concluíram apenas o ensino fundamental. Essa 
diferença é ainda maior nos centros urbanos. 
Além do custo individual que cada jovem que não concluiu a formação acadêmica sofre 
diretamente, a evasão escolar produz efeitos negativos sobre toda a coletividade. As evidências 
mostram que trabalhadores mais qualificados são mais produtivos, atraem mais investimentos e 
demandam menos gastos públicos com saúde, combate ao crime e bem- -estar social. 
 Segundo o Panorama Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), os estudantes brasileiros 
faltam mais às aulas do que em 84% dos países avaliados. Há, como se vê, muito a fazer na educação, 
em várias frentes. Planejamento, competência e coordenação são requisitos para avançar. (Editorial de 
02.06.2019. https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado) 
 
Questão 19 - (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Araçatuba - SP - Professor - PEB I) As informações do 
texto permitem afirmar que os índices de evasão e abandono escolar no Brasil 
A) são tratados de forma alarmista, mas refletem problemas crônicos especificamente em áreas rurais. 
B) inspiram atenção, uma vez que refletem um quadro que tem se mantido ao longo dos últimos anos. 
C) são reflexos de um quadro social momentâneo, em função do aumento das faltas dos estudantes. 
D) trazem grandes prejuízos ao jovem e ao país, ainda que se trate de números pouco expressivos. 
E) sinalizam um cenário promissor na educação, já que eles têm diminuído significativamente. 
 
Questão 20 – (2019/ VUNESP/ Prefeitura de Araçatuba - SP - Professor - PEB I) O texto mostra que 
a evasão e o abandono escolar 
A) implicam mais gastos públicos com saúde, combate ao crime e bem-estar social. 
B) geram um acréscimo salarial médio de R$ 35 mil ao longo da vida dos alunos. 
C) evitam que os adolescentes e jovens se exponham à situação de vulnerabilidade social. 
D) retiram inúmeras limitações ao horizonte profissional de quem está no ensino médio. 
E) fragilizam o sistema de ensino, mas fortalecem as oportunidades de trabalho, sobretudo nas cidades. 
 
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Questão 01 B 
Questão 02 D 
Questão 03 C 
Questão 04 E 
Questão 05 E 
Questão 06 A 
Questão 07 D 
Questão 08 B 
Questão 09 C 
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Questão 14 C 
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Questão 18 D 
Questão 19 B 
Questão 20 A 
 
 
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