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5- Correcao de Deformidades Dentofaciais ( cirurgia ortognatica)

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Correção de Deformidades
Dentofaciais: Cirurgia Ortognática
● O que Deformida Dentofacial?
Algum tipo de desvio morfológico e/ou funcional do
sistema estomatognático, o qual resulta de
alterações no processo de desenvolvimento normal,
sendo que, nem todos esses desvios são
suficientemente severos que necessitem de correção
cirúrgica.
São alterações do desenvolvimento dos maxilares
que frequentemente resultam em desarmonias
faciais e alterações da oclusão dentária. Para o
tratamento desta condição, está bem estabelecido
que os melhores resultados são obtidos quando
existe a associação do tratamento ortodôntico à
técnicas de cirurgia ortognática.
● Causas de deformidades dentofaciais
- Tendências hereditárias
- Problemas pré-natais
- Condições sistêmicas que ocorram durante o
crescimento
- Traumatismos
- Influências ambientais
INFLUÊNCIAS GENÉTICAS E AMBIENTAIS:
A influência genética certamente desempenha um
papel nas deformidades dentofaciais. Padrões de
herança, como uma tendência familiar a mandíbula
deficiente ou prognata, são frequentemente vistos
em um paciente com deformidade dentofacial.
Entretanto, a natureza multifatorial do
desenvolvimento facial dificulta a predição de um
padrão herdado de uma determinada anomalia
facial. O crescimento facial anormal e as más
oclusões associadas são algumas vezes associados a
anormalidades congênitas e síndromes. Algumas
dessas síndromes, como microssomia hemifacial e
disostose mandibulofacial (síndrome de Treacher
Collins), são relacionadas com anomalias
embrionárias de células da crista neural. Outras
anomalias congênitas que afetam o crescimento de
maxila e mandíbula incluem fissura labial e palatina,
e craniossinostose (fusão prematura das suturas
craniofaciais). Anomalias do crescimento facial
podem ser causadas por influências sistêmicas
maternas, como por exemplo, síndrome alcoólica
fetal, que podem resultar em hipoplasia das
estruturas do terço médio da face.
Influências ambientais também interferem no
desenvolvimento das deformidades dentofaciais.
Quanto mais precoce for o estágio pré-natal, a
modelagem intrauterina da cabeça fetal em
desenvolvimento pode resultar em uma deficiência
mandibular grave. A função anormal após o
nascimento também pode resultar em crescimento
facial alterado, pois a função muscular e o tecido
mole frequentemente influenciam na posição dos
dentes e no crescimento de maxila e mandíbula. A
posição ou o tamanho anormal da língua podem
afetar a posição e o crescimento da maxila e
mandíbula
● Avaliação do paciente com
deformidade dentofacial
Queixa do paciente: estética ou funcional?
‘’belo’’.....harmonia.....relativamente simétrico.
Muitas áreas da prática odontológica, além da
ortodontia e da cirurgia, devem ser integradas para
solucionar os problemas complexos dos pacientes
com deformidades dentárias. Essa abordagem
integrada aplicada durante a avaliação, fase
pré-cirúrgica e pós-cirúrgica do tratamento oferece
os melhores resultados possíveis para esses
pacientes.
A fase mais importante no tratamento do paciente
centraliza-se na avaliação dos problemas existentes e
na definição dos objetivos do tratamento. Na
consulta inicial deve ser conduzida uma entrevista
cuidadosa com o paciente para discutir sua
percepção dos problemas e objetivos de qualquer
tratamento possível. O estado de saúde corrente do
paciente e quaisquer problemas clínicos ou
psicológicos que possam afetar o tratamento
também são discutidos neste momento.
O ortodontista envolvido e o cirurgião
bucomaxilofacial devem conduzir um exame
cuidadoso da estrutura facial considerando a estética
frontal e do perfil.
● Avaliação Clínica Facial
- Vista frontal e perfil
- Equilíbrio facial total
- Relações das proporções das dimensões
transversais e verticais da face
- Determinação das relações anteroposteriores
e verticais
A avaliação da estética facial na vista frontal
deve buscar assimetrias e o equilíbrio facial
total. A avaliação deve incluir a observação da
posição da testa, dos olhos, das margens
infraorbitárias, das proeminências zigomáticas;
configuração do nariz, incluindo a largura da
base alar; áreas paranasais; morfologia do lábio;
relação dos lábios com os incisivos e as relações
totais das proporções das dimensões
transversais e verticais da face.
A avaliação do perfil promove a determinação
das relações anteroposteriores e verticais de
todos os componentes da face. A configuração
do tecido mole da região da garganta também
deve ser avaliada. A documentação fotográfica
da condição pré-tratamento deve ser uma parte
padrão da avaliação. Vídeos e imagens digitais
computadorizadas foram introduzidos ao longo
da última década como um aditivo na avaliação
da morfologia facial.
● Avaliação Intrabucal
-Exame odontológico completo (saúde dental e
periodontal, tecidos moles)
- Oclusão dentaria, postura lingual
- Forma dos arcos, simetria, alinhamento dentário,
anomalias oclusais
O exame odontológico completo deve incluir
determinação do formato do arco dentário, simetria,
alinhamento dentário e anomalias oclusais nas
dimensões transversal, anteroposterior e vertical. Os
músculos da mastigação e a função da ATM também
devem ser avaliados.
O exame periodontal detalhado, incluindo
sondagem, deve avaliar a higiene do paciente e o
estado de saúde periodontal atual. Nesse momento
também devem ser obtidas moldagens e registro da
mordida para a confecção e avaliação de modelos de
estudo.
● Avaliação ATM
- Palpação
- Movimentos mandibulares
- Abertura bucal/limitação de abertura bucal
- Aparelho ortodôntico
● Avaliação Documentação/ Exames
complementares
- Analise de modelo de estudo
- Analise das radiografias: panorâmicas e
telerradiografia perfil e frontal
- Traçados cefalométricos
- Imagens de ATM? TCM? TCFC?
- Reconstrução
Radiografias panorâmicas e cefalométricas
laterais são rotineiramente usadas na avaliação
do paciente e são parte importante da análise
inicial. Inicialmente, foram criadas com
tecnologia radiográfica convencional. 
Tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). Tornou-se o estado da arte para a
maioria dos exames radiográficos de ossos da
face com o objetivo de planejar a cirurgia
ortognática. As vistas cefalométricas e
panorâmicas são reconstruídas a partir da TCFC.
Além desses pontos de visualização, outras
imagens, incluindo vistas posteriores anteriores,
imagens da ATM e vistas tridimensionais (3D)
detalhadas de qualquer uma ou de todas as
estruturas ósseas do esqueleto facial, podem
ser facilmente avaliadas. A radiografia
cefalométrica pode ser avaliada por diversas
técnicas que ajudam a determinar a natureza da
anomalia esquelética. Uma estereolitografia
construída a partir dos dados da tomografia
computadorizada (TC) também pode fornecer
informações úteis para o planejamento cirúrgico
● Considerações Ortodôntica
Pré-Cirúrgicas
Nem todas as más oclusões requerem correção
com cirurgia. Quando a discrepância esquelética
é mínima e a compensação ortodôntica não traz
efeitos adversos à estética facial, dentária, ou à
estabilidade pós-tratamento, o tratamento de
escolha pode ser apenas o ortodôntico.
Entretanto, em alguns casos, uma relação
oclusal adequada não ocorre devido à
discrepância esquelética; alguns pacientes
podem ser tratados com compensação
ortodôntica para uma anomalia esquelética
resultando em uma oclusão adequada, mas em
uma estética facial ou dentária ruim ou em um
prognóstico a longo prazo ruim para a
contenção pós-tratamento. Estes pacientes
devem ser considerados para tratamento
cirúrgico em conjunto com tratamento
ortodôntico.
ÉPOCA DO TRATAMENTO:
- Adultos: mais rápido possível
- Crianças em crescimento: tentativa de
aparelhos ortopédicos/grandes discrepância e
crescimento desfavorável-> cirurgia
OBJETIVOS DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO:
- Corrigir compensações dentárias/
reposicionamento em suas bases esqueléticas
- 12 a 18 meses de tratamento prévio
A. Má oclusão de classe III esquelética com
deficiência maxilar e excesso mandibular. 
B. A compensação dentária inclui os incisivosinferiores retroinclinados e incisivos superiores
inclinados para vestibular. 
C. Perfil facial. 
D. Após o tratamento ortodôntico inicial antes
da cirurgia.
 E. Compensações dentárias são removidas com
inclinação dos incisivos inferiores para
vestibular e retroinclinação dos incisivos
superiores, o que obviamente aumenta a
gravidade da má oclusão e a discrepância facial.
 F. Perfil facial nesse estágio.
 G. Correção cirúrgica com posicionamento
posterior da mandíbula e avanço da maxila.
 H. Oclusão ideal. 
I. Perfil facial após o tratamento estar completo.
● Classificação das Deformidades
DEFORMIDADES MAXILARES:
- Deficiência ântero-posterior de maxila
- Achatamento da região malar e paranasa
- Projeção exagerada do globo ocular
- Base nasal afilada
- Ângulo nasolabial obtuso
- Má definição do sulco nasolabiogeniano
- Intraoral: Padrão classe III
- Excesso ântero-posterior de maxila
- Projeção exagerada da região malar e
paranasal
- Projeção exagerada do lábio superior
- Base nasal alargada
- Ângulo nasolabial agudo
- Intraoral: Padrão classe II
-Deficiência vertical de maxila
- Sulco nasolabial acentuado
- "Face envelhecida"
- Deficiência exposição incisivos superiores
- Pode ter perda dimensão vertical
- Intraoral: Padrão classe III
- Excesso vertical de maxila
- Sorriso gengival
- "Face longa"
- Exposição exagerada de incisivos superiores
em repouso
- Intraoral: Padrão classe l/ Mordida aberta
Anterior
-Deformidade Transversa de Maxila
- Excesso: Mordida cruzada bucal
superior
- Deficiência: atresia de palato
- Mordida cruzada lingual superior
- Intraoral: Padrão classe I, II ou II
DEFORMIDADES MANDIBULARES:
-Excesso Anteroposterior de mandíbula
- Projeção exagerada do 1/3 inferior da face
- Lábio inferior muito a frente do superior
- Comprimento mento aumentado
- Ângulo cervical -=90°
- Intraoral: Padrão classe III
- Deficiência Anteroposterior de mandíbula
- Projeção pobre do 1/3 inferior da face
- Lábio inferior retraído em relação ao superior
- Região submentoniana curta
- Comprimento mento aumentado
- Ângulo cervical obtuso (aberto)
- Intraoral: Padrão classe lI
● Assimetrias Faciais
- Anomalias em maxila e mandíbula
- Hiperplasia ou hipoplasia condilar
- Síndromes
- Traumas faciais

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