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O saber e a ação humana no mundo

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O saber e a ação humana no mundo
ESTÁGIOS DA TÉCNICA
Os humanos divergem-se dos animais devido a sua capacidade de discernir concedida pela racionalidade, a qual caracteriza a sociabilidade do ser humano, uma vez que os humanos são seres sociáveis e possuem a necessidade de espalhar e ampliar seu conhecimento seja ele moderno ou ultrapassado. Um marco que marca a ampliação do conhecimento foi quando, segundo o filósofo contemporâneo Georges Gusdorf, nos tornamos bípedes e descobrimos e criamos utilidades para as nossas mãos que podem atacar, defender ou trabalhar. Assim, criando três estágios da técnica do trabalho que seriam:
· Estágio do utensílio
Refere-se ao processo de utilizar objetos para potencializar a sua capacidade de trabalho, assim, podendo intensificar: força, velocidade ou agilidade.
· Estágio da máquina
Há a capacitação e armazenamento das energias mecânica, hidráulica, elétrica e atômica na criação das máquinas.
· Estágio da Automação
Marca a evolução das máquinas ao torna-las programáveis e hábeis para realizar ações exercidas por seres humanos, como a capacidade de realizar tarefas que antes eram desagradáveis aos humanos em indústrias; assim como é mostrado no filme “Tempos Modernos”.
TRABALHO E HUMANIZAÇÃO
O trabalho pode desenvolver o seres humanos em muitos âmbitos como o moral, intelectual e físico ao fazê-lo experimentar e contemplar do fruto do seu trabalho, que pode evoluir sua situação financeira, porém, as relações do trabalho podem ter o efeito reverso ao promover a opressão, exploração e surgimento da infelicidade do trabalhador o tornando um verdadeiro obstáculo em vez de uma âmbito interdependente; essa relação do trabalho na humanização tonar-se ainda mais notável e frequente devido ao egocentrismo cada vez mais presente nas ultimas gerações. 
TRABALHO E HUMANIZAÇÃO
A noção que temos atualmente de trabalho está voltado as práticas capitalistas de lucro, demanda e exploração da matéria o que explica como a ação do trabalho visa somente o valor financeiro e não na subsistência como os povos antigos, já que essa noção capitalista foi difundida pelos europeus durante o período das grandes navegações e subjugou muitos povos nativos aos pensamentos europeus, principalmente no quesito de organização social e divisão do trabalho, onde, nesses povos, não havia divisão de classes, pois, todos possuem o mesmo direito e recebem o mesmo tratamento e todos eram cooperadores do trabalho de subsistência, ou seja, eles não visavam na exploração da matéria, mas, sim, em coletar aquilo que seria necessário para sobreviver.
ÓCIO E NEGÓCIO
A atividade de subsistência, onde o resultado era repartido a todos, passou a ser obsoleta, de acordo com o filósofo Jean-Jacques Rousseau, a partir do momento em que a sociedade passou a ter a concepção de posse sobre objetos ou terrenos e reafirmar a sua dominação, assim criando a concepção de propriedade seja honesto ou não ao seu trabalho, assim abrindo as portas para a divisão social associada a quantidade de bens, posição, meios de produção e a condição financeira. Essa divisão entre os que mandam e os que executam está datada deste a antiguidade, e ocorre a partir dos mecanismos pré-estabelecidos no ambiente socioeconômico que definem as classes a qual cada é pertencente e não tem nenhuma relação com a natureza individual de cada indivíduo.
RECONHECIMENTO JURÍDICO DO TRABALHO NO SÉCULO XVII
Durante a Idade Média prevalecia o saber contemplativo que deteriorava a execução da ideia, ficando restrita a hipótese, no entanto, no período renascentista e na Idade moderna priorizou a realização da hipótese e o conhecimento obtido pela pratica e houve a valorização e o reconhecimento jurídico no contexto do trabalho. Além disso, nota-se que uma das mudanças entre esses períodos é que na Idade Média tinha a relação entre senhorio e vassalagem onde a riqueza era concentrada nas mãos do clero e da nobreza, contundo, com a implementação e consolidação da monetarização das práticas mercantis e manufatureira, o conceito de riqueza passou a ser a posse monetária, que ressaltou na ascensão da burguesia uma vez que eram donos de meio de produção ao explorar os recursos naturais de forma exacerbada.
Revolução Industrial
A revolução industrial surgiu por meio da crise no sistema absolutista devido a uma série de problemas socioeconômicos e políticos, assim, gerando um novo paradigma no modo de vida da sociedade. Com a queda do absolutismo, houve a ascensão da burguesia, já que o novo conceito de riqueza estava associado a meios de produção e ao dinheiro, o que causou um êxodo rural com a esperança de ter uma vida melhor financeiramente, assim aumentando as atividades fabris; porém, a grande parcela da população, que se refere aos trabalhadores, estavam sofrendo com o fenômeno denominado mais-valia, causando, assim, surgimento de diversos grupos com ideias divergentes e movimentos reformistas que visam o bem-estar do trabalhador.
Liberalismo Democrático 
O liberalismo democrático teve seu auge durante o século XIX, onde vários movimentos reformistas que passou a exigir cada vez mais leis visando melhorias das condições trabalhistas dos operários; assim, formou-se os sindicatos como uma representação dos trabalhadores para lutar pelas garantias jurídicas por meio da legislação. Os principais nomes do liberalismo democrático foram os filósofos Jeremy Bentham e John Stuart Mill, apoiador da tendência filosófica utilitarista, onde a riqueza e o bem-estar resultante do capitalismo industrial deveria ser repartida para todos. Mas, Stuart Mill defendia, além da causa da exploração operária e comunidades minoritárias, movimentos a favor dos direitos políticos e cívicos das mulheres e da expressão das minorias.
Crítica ao trabalho como mercadoria
Karl Marx criticou fortemente a visão positiva do capitalismo liberal, pois, o trabalhador se vendia, como uma mercadoria, ao vender sua força de trabalho em troca do seu salário, tornando do se alheio ou estranho a si próprio o mesmo passar a não ser o centro de si, o que Marx juntamente com Friederich Engels denominou como alienação. A alienação pode ser manifestada de duas formas:
· Fetichismo- É quando há a valorização da mercadoria e há a priorizar as relações humanas, ou seja, é priorizado e monetizado a própria mercadoria produzida pelos indivíduos da mesma sociedade.
· Reificação- Refere-se ao processo de supervalorização da mercadoria e a desumanização do fabricante, assim, coisificando o indivíduo como mercadoria.
A ideologia
Karl Marx e Friederich Engels ressignificaram o conceito de ideologia, que é referido ao conjunto de ideias, crenças ou opiniões sobre determinado assunto, e o atribuiu a causa da dominação da classe explorada, pois, a ideologia impede a prole de ver a sua condição de dominação, já que os dominados são expostos a pensamentos, ações e sentimentos convenientes à classes que detém o poder. 
O conceito que Marx vinculou com sua perspectiva de ideologia foi a noção de Estado, o qual ele afirma que a instituição estatal formada pela burguesia expressa somente os interesses dos mesmos e só aparentam visam o bem estar comum. Como filosofo, Karl Marx foi o pior deles, pois, incentivava uma revolução ditatorial proletária o que definhava o estado.
AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE 
A revolução industrial trouxe a tona as dificuldades dos trabalhadores que enfrentavam: longas horas de jornada de trabalho, condições precárias, baixa remuneração, falta de saneamento básico, exploração infantil, trabalho repetitivo e outros. Esse cenário foi alterado no século XX, devido a organização, que se formaram nos Estados Unidos, denominados como sindicatos que realizavam manifestações solicitando melhorias nas condições de trabalho e fortalecer o movimento operário em nível nacional.
DA FÁBRICA PARA O ESCRITÓRIO
Com o desenvolvimento tecnológico e a abertura de novos setores de serviço, como o comércio e transportes, ocorreu uma descentralização de trabalhadores no âmbito agrícola e fabril,que os tornaram pendentes das informações e comunicação do setor de serviço. Além disso, essas mudanças nos tipos de trabalho, provocou o declínio dos sindicatos que, por sua vez, diminuiu a capacidade de reivindicar novos direitos trabalhistas; não afetando somente as relações de trabalho como também o meio ambiente que é levado a altos níveis de exploração.
	A	ERA INFORMACIONAL-DIGITAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
A criação da internet – No século XX – foi um advento a nível mundial e desde então vem sendo, cada vez mais, desenvolvido com o intuito de alcançar o ápice o tecnológico que os seres humanos podem gerar. Com a expansão da internet entramos na era dos aplicativos que abriu caminho para uma nova vertente para as multinacionais expandirem os seus negócios e possibilitou novas formas de empregos com o sistema delivery e outros. No entanto, esses novos empregos trouxe um retrocesso nos direitos dos trabalhadores, uma vez que eles são aceitos por pessoas que estão desempregadas e desesperadas para conseguir alguma renda, assim, sacrificando os seus direitos básicos trabalhistas, como seguro-desemprego, atendimento médico, aposentadoria, férias remuneradas e outros, além de subjugarem a si mesmos a trabalhos estressantes, longos e exaustivos. 
Essa precarização do trabalho possibilitou a ressurgimento de trabalhos análogos a escravidão, principalmente no setor agrícola e urbano, com pessoas leigas, vulneráveis e desesperadas por qualquer tipo de trabalho. 
UMA CIVILIZAÇÃO DO LAZER?
Uma das conquistas realizadas pelo movimento trabalhista foi o lazer, que é um período oposto ao trabalho que visa, justamente, essa necessidade do ser humano de descanso ao realizar atividades não obrigatórias. O lazer só pode ser utilizado pelo trabalhador depois de ter realizado todas as suas obrigações do trabalho dentro de um horário especifico o qual não pode ser excedido, assim, os trabalhadores podem fazer outras obrigações vinculadas a família, religião, política e outros.
· Características do Lazer
Segundo o filosofo Joffre Dumazedier lazer corresponde ao “conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade”, ou seja, um tempo destinado a qualquer tipo de atividade que seja do interesse do indivíduo, assim podendo: descansar, expandir os seus conhecimentos, compartilhar sua aprendizagem, desenvolver a sua imaginação, tornamos mais sociáveis e outros. O lazer tem ganhado uma importância cada vez mais crescente nas últimas décadas, representando, assim, o ócio criativo que promove a produção de ideias e a elevação do espirito, de acordo com o sociólogo Domenico De Masi.
· Obstáculos do Lazer
No entanto, existe muitas barreiras que impedem a extensão do tempo do lazer as quais estão associadas as questões trabalhistas, pois, ao se estender o tempo de lazer, poderá sobrecarregar as horas de trabalhos, o que gerará, também, o trabalho remoto uma vez que a quantidade trabalho excederá as expectativas.
TRABALHO E CIÊNCIA
Na antiguidade o conceito de ciência e filosofia estava atrelado um ao outro, porém, Galileu Galilei rompeu essa associação ao iniciar a revolução científica no século XVII. Dessa forma, as ciências vêm se multiplicando e expandindo conhecimento e métodos específicos para se estudar cada área, como: a física justifica por meio das leis da natureza, fenômenos que ocorrem na natureza; a química estuda as transformações químicas dos seres vivos e do meio ambiente e pôr fim a biologia que estuda a vida como um todo. Além disso, o termo ciência não está sujeito somente ao campo da natureza, como também está vinculada ao campo social, assim formando as ciências socias, que ampliou a noção de ciências. 
Além disso, há o fato de que a ciência está suscetível a uma verdade temporária, por isso, não se pode afirmar veementemente um fato ate que seja comprovado inúmeras vezes.
COMUNIDADE CIENTÍFICA
Uma comunidade científica é identificada como um agrupamento de pessoa que são nomeados como detentor do conhecimento utilizado para investigação científica. Essa comunidade utiliza dos meios de comunicação para discutir a respeito dos resultados dos trabalhos dos membros e até mesmo formar associações. Por muito tempo os trabalhos científicos ficaram registros a trabalhos individuais, no entanto, atualmente o trabalho tem sido desenvolvido por equipes, o que ajuda a estabelecer ou alterar um método cientifico.
O RIGOR E O METODO CIENTIFICO
CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
Como já foi dito, as o conceito de ciência foi ampliado e estende a diversas áreas, as principais são: ciências formais no campo logico e matemático; ciências da naturais física, química, biologia, geologia, geografia física; ciências humanas psicologia, sociologia, antropologia, economia, história, geografia humana, linguística, etnologia. Apesar da classificação das ciências ser uma forma de sistematiza-las, as suas classificações são sempre provisórias, tanto que passou a exisitir, para acabar com essa delimitação, as ciências hibridas que constituem áreas de pesquisa interdisciplinar, sendo contraposto ao método tradicional onde há a individualização das pesquisas.
MÉTODO ESPERIMENTAL
O método experimental é o método tradicional que passa pelas etapas de e observação (analise), hipótese (possível explicação), experimentação (execução da hipótese), generalização (resultado) e teoria.
OBSERVAÇÃO
O ser humano é atraído por aquilo que lhe chama mais atenção, e no olhar cientifico isso não é diferente, posto que é realizada a observação interpretativa baseada em teorias que norteiam a interpretação daquilo que é observado, levando assim a hipótese. Sendo que, os fatos, inicialmente, não podem constituir os dados iniciais da observação. Levando assim a hipótese
HIPÓTESE
A hipótese será a possível explicação que ajudará a reorganizar as informações e responderá, pelo menos naquele momento, as dúvidas que surgiram durante a observação. Assim, a hipótese, é independente dos procedimentos, mas, é dependente da criatividade do indivíduo para encontrar um método que poderá corroborar a sua dúvida por meio dos critérios usados para validar a hipótese que são:
· Relevância
A relevância irá avaliar o quão relevante é hipótese que deve apresentar maior coesão, maior poder explicativo, previsão, precisão e respaldo cientifico.
· Possibilidade de ser submetida a testes
A hipótese levantada deve ser passível de teste empírico, ou seja, deve-se testar a validade da tal hipótese através das experiencias realizadas baseadas na hipótese.
· Compatibilidade com hipóteses já confirmadas
Apoiar-se em hipóteses já comprovadas para validar temporariamente a teoria obtida, compondo, assim, uma hipótese coerente que exclui os pensamentos contraditórios.
EXPERIMENTAÇÃO
Essa fase abordará a execução da hipótese a partir de métodos e fenômenos em determinadas condições imposta pelo experimentador, podendo, dessa forma, validar a hipótese por meio do método utilizado ou refuta-la, fazendo com que o indivíduo formule outras hipóteses e passe novamente por esse processo do método experimental.
GENERALIZAÇÃO
Ao concluir a etapa da experimentação, vê-se os resultados variantes que foi obtido por meio da execução da hipótese, se o resultado não foi o esperado pode-se fazer a generalização dos fenômenos, as quais levam a formulação de leis que descrevem regularidades ou normas. Partindo disso, existe dois tipos de leis utilizadas para fazer a generalização, que são:
· Leis empíricas
As leis empíricas estão restritas em casos particulares, pois, nem sempre é possível alcançar a universalidade rigorosa, leis estatísticas são criadas com base em probabilidades, procedimentos especialmente valiosos nos casos em que ocorre um grau acentuado de repetições.
· Leis teóricas
São leis que abrangem casos maiores tendo um caráter unificador (reunir diversas leis particulares sob uma perspectiva mais ampla) e heurístico (poder de descoberta), assim, unificando o saber, articulando leis e criando a possibilidade de novas investigações.
CIÊNCIA COMO CONSTRUÇÃO
Por maisque a fase do método cientifica seja concluído, não é garantido a validação dos questionamentos levantados pelo observador, já que cada teoria possui graus de comprovação diferentes que dependem unicamente dos métodos aos quais foram submetidos. Todavia, mesmo se a experimentação produzir resultados significantes, ainda, esta, poderá ser questionada, uma vez que as teorias, apesar da comprovação, não podem ser definidas perpetuamente, devido a teoria cientifica aparece como uma construção da mente que facilita a previsão e a ação, descrição de relações entre elementos, embora nunca garanta certeza definitiva.
DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS
As ciências humanas começaram a buscar seu próprio método e algo que as diferencia-se da ciências naturais no século XIX, porém muitos obstáculos surgiram como a dificuldade de arranjar um método para validar as duvidas levantadas. Atualmente, também, enfrenta-se esses problemas, como:
· Complexidade
Os fenômenos humanos são instáveis, devido inabilidade de controlar os quadros emocionais, psíquicos e socias humanos. Por causa dessa variação constante, torna-se difícil realizar um estudo objetivos com os humanos, uma vez que os mesmos estão suscetíveis a influencias externas e internas nos meios socias.
· Experimentação 
Sendo considerado o maior obstáculo nas ciências sociais, devido, justamente, a instabilidade das convicções e crenças humanas as quais sofrem influencias de terceiros, além disso, certos tipos de métodos têm restrição de caráter étnico, ao submeter os indivíduos em situações que podem gerar risco na sua integridade física, moral ou psíquica.
· Liberdade
Na liberdade pode-se notar diferenças de resultados o que torna difícil estabelecer leis semelhantemente as ciências naturais, no entanto, ao não se seguir um padrão de pesquisa, cria-se novos métodos baseados, usualmente, de pressupostos filosóficos que embasam a visão de mundo de determinado cientista.
· Matematização
A ciência tornou-se mais rigorosa por utilizar a matemática em seus métodos graças a Galilei, porém, esse sistema não é muito eficaz nas ciências humanas, somente ao levantar estatísticas ou dados sobre certos grupos. 
· Subjetividade
A subjetividade marca a singularidade de cada indivíduo ao realizar analises baseadas no seu conhecimento, crenças e preceitos e impor isso a uma perspectiva única, o que dificulta, nas pesquisas da ciências humanas, de se obter uma neutralidade em relação as respostas adquiridas.
DIVERSIDADE DE MÉTODOS 
Apesar das dificuldades apresentadas, formou-se uma diversidade muita grande de métodos utilizados pelos experimentadores através do fundamento epistemológico que pergunta: “O que é este objeto que se pretende conhecer?”, e “Que método usar para alcançar esse objetivo?”. Assim, por meio de epistemologia, surgiu as tendencias:
· Tendências naturalista
Essa tendência naturalista enfatizou a experimentação e a medida, bem como rejeitou os aspectos qualitativos, assim se adequando aos conceitos utilizados nas ciências da natureza. O que gerou a tendencia naturalista e deu inicio a importantes nomes como: o sociólogo Émile Durkheim e psicólogo Burrhus Skinner.
· Tendência humanista
Diverge-se dos conceito das ciências naturais ao encontrar métodos para encontrar novos métodos de validação, assim surgindo a tendencia humanista e hermenêutica, a qual procedem à interpretação a fim de decifrar o sentido oculto no sentido aparente, onde, o ser humano pressupõe reconhecer sua complexa individualidade, liberdade e consciência moral. Contudo, não se pode abrigar pensadores com tendencias filosóficas convergentes.
PSICOLOGIA
A psicologia se originou na Alemanha, por meio da tendencia naturalista, no final do Século XIX com o trabalho em conjunto de diversos médicos empenhados em questões relativas ao fenômeno da percepção. Nesse modelo, formou-se uma a psicofísica, cujo método quantificava e generalizava a relação entre mudanças de estímulo a fim de verificar os efeitos sensoriais correspondentes, como o pesquisador Wilhelm Wundt, fundador do primeiro laboratório de psicologia em 1879, onde realizou processos de controle experimental ao investigar processos mais complexos do pensamento, vistos como inacessíveis a esse método.
SKINNER E O CONDICIONAMENTO OPERANTE
A teoria behaviorista apoiou-se inicialmente no fenômeno do reflexo condicionado, porém Skinner ampliou essa técnica com pesquisas sobre o reflexo condicionado operante, onde o condicionamento instrumental ou skinneriano por ser determinado por suas consequências, e não por um estímulo que o precede.
CAMPOS DE APLICAÇÃO

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