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Patologias do Sistema Respiratório

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Patologias do Sistema Respiratório
Os mecanismos de defesa do sistema respiratório são
estruturais (sistema mucociliar) e celulares (defesas
celulares inespecíficas como macrófagos pulmonares e
intravasculares, neutrófilos e linfócitos) além de defesas
celulares específicas (produção de imunoglobulinas).
O sistema mucociliar produz muco que recobre o epitélio
respiratório tendo função de coletar/grudar agentes
estranhos ao organismo e por sua vez, os cílios tem
responsabilidade de expelir este muco com possíveis
agentes patogênicos para fora do organismo.
Vírus, gases tóxicos, imunodeficiência e alterações como
hipóxia, edema, desidratação e anestesia podem interferir no
mecanismo de defesa do sistema respiratório, prejudicando
sua função.
Cavidades e seios nasais
Inflamação dos seios nasais - sinusite
Inflamação das vias nasais - rinite
Rinites em bovinos
Febre catarral maligna: causada pelo herpesvírus ovino
tipo 2 - OHV-2.
Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR): causada pelo
herpesvírus bovino tipo I (BHV-1(, enfermidade aguda que
acomete bovinos jovens confinados.
Em sua forma respiratória o animal apresenta febre, dispnéia
inspiratória e infecção bacteriana secundária.
Exsudato seroso transparente também, IBR + manheimia
haemolytica agrava o caso.
Quando a IBR se agrava pode-se observar lesões fibrinosas
e fibrino necróticas bem graves tanto na cavidade nasal
quanto na traquéia.
Rinites em suínos
Rinite por corpúsculo de inclusão: causada por
citomegalovírus, acomete animais de 2 a 3 semanas, os
sintomas são rinite, descarga nasal e espirros, costumam
ser transitórios.
Rinite atrófica: causada pela Bordertella bronchiseptica e
Pasteurella multocida + alterações ambientais, acomete
animais de todas as idades e leva a deformação.
Pode ser não progressiva (mais branda) e progressiva (mais
grave, crônica).
Sinais clínicos: O animal desenvolve a doença com o passar
do tempo, na creche apresentam espirros, secreção nasal e
ocular; os animais adultos apresentam espirros, epistaxe,
desvio ou encurtamento do focinho, além de um atraso na
taxa de crescimento.
Patogenia = Com uma semana de vida os suínos são
infectados pela B. bronchiseptica, que se adere às células
epiteliais ciliadas da mucosa, uma vez aderidas ao epitélio
ciliar iniciam sua multiplicação e produção de toxinas, o que
gera alterações inflamatórias, proliferativas e degenerativas
no epitélio nasal, perda de cílios e lesões ósseas leves
(RANP).
Patologias do Sistema Respiratório
B. bronchiseptica presente no epitélio ciliar, induz ao
aumento de muco e ciliostase, promovendo uma
multiplicação de Pasteurella multocida e produção de toxina
dermonecrótica, o que aumenta a reabsorção osteoclástica e
diminui a síntese de matriz osteóide, atrofia de cornetos
(RAP).
Deformidade / desvio / encurtamento nasal.
Epistaxe/ sangue na baia
Para que se faça o diagnóstico de Rinite Atrófica, se realiza
um corte transversal na comissura labial, assim observa-se a
atrofia de cornetos nasais.
Rinites em equinos
Rinites virais: Herpesvírus equino tipo 4, Influenza A e B,
Adenovirus, rinovirus e Parainfluenza (não causam tantos
sintomas graves nos animais).
Garrotilho: doença altamente contagiosa, aguda, causada
por Streptococcus equi, causa rinite e linfadenite
mucopurulenta; abscedação dos linfonodos regionais e
empiema de bolsa gutural.
Acomete mais comumente animais jovens com menos de 2
anos, sua transmissão é feita através de contato direto ou
contaminação ambiental (alimento, exsudato e gotículas do
ar com bactérias).
Surtos de garrotilho acontecem quando há aglomeração dos
animais como em provas de laço e cavalgadas por exemplo.
Sinais clínicos: aumento de volume submandibular,
estrangular, região cervical dolorida e tumefeita, tosse,
conjuntivite, secreção nasal bilateral mucosa e purulenta.
Abscesso que levou a lesão ulcerativa:
Patologias do Sistema Respiratório
Mormo: causado pela Burkholderia mallei, doença crônica e
caquetizante, incurável e letal, a transmissão é feita através
de água, alimentos ou materiais contaminados.
Esta doença é de notificação imediata ao MAPA, pois é
incurável, letal e de grande potencial zoonótico, além de
poder representar bioterrorismo.
A entrada da bactéria no organismo do animal se dá pela
orofaringe ou intestino, alcançando vasos linfáticos,
linfonodos, sangue e pulmões.
Macroscopia: caquexia, exsudato nasal catarral-purulento,
nódulos granulomatosos no pulmão, nódulos
granulomatosos e piogranulomatosos na pele, além de
linfadenite dos linfonodos mandibulares, retrofaríngeos,
cervicais e superficiais.
Rinites felinas
Complexo respiratório felino: acomete animais jovens ou
imunodeprimidos, causado pelo Calicivírus felino e
Chlamydophila felis.
Causa rinite catarral a mucopurulenta, conjuntivite e
estomatite, além de predispor o animal a infecções
secundárias.
hiperemia e presença de muco nos cornetos nasais
Rinites em ovinos:
Forma rinofacial (Pithium sp.): promove aumento de
volume no vestíbulo nasal, corrimento nasal
serossanguinolento e narinas parcialmente obstruídas. O
curso clínico é crônico, vai de semanas a meses.
Patologias do Sistema Respiratório
Ulcerações de mucosa, coloração amarronzada e tecido
esponjoso e friável ao corte.
Forma nasofaríngea (Conidiobolus sp.): causa corrimento
nasal serossanguinolento, dispneia, respiração ruidosa,
protrusão unilateral do olho e tem curso clínico de 7/15 dias.
A lesão do conidiobolomicose atinge conchas nasais, placas
cribiformes, seios paranasais e pode chegar ao SNC,
observa-se uma massa nodular, granulomatosa, úmida e de
coloração amarelada.
Na histologia: inflamação granulomatosa com presença das
hifas fúngicas.
Patologias do Sistema Respiratório
Rinite parasitária dos ovinos: Oestrose, causada pelo
Oestrus avis. Esta doença ocorre por larvas de mosca na
cavidade nasal, promove irritação, inflamação e obstrução,
além de rinite mucopurulenta.
Laringe, faringe e traquéia
Colapso de traquéia: síndrome da angústia respiratória,
geralmente em cães adultos e obesos de raças bem
pequenas, também pode acometer equinos, bovinos e
caprinos.
Etiologia: achatamento e abertura dos canais traqueias, em
alguns momentos de euforia pode haver colabamento da luz
traqueal e interrupção da respiração.
Pulmões
A ventilação colateral entre lóbulos aumenta o potencial de
disseminação de infecção. Em suínos e bovinos onde a
ventilação colateral é menor, as inflamações se dão lóbulos
por lóbulos.
Patologias do Sistema Respiratório
Não lesões -
Melanose de pulmão
Antracose
Pulmão extremamente pálido, hemorragia, anemia ou animal
sangrado, como no caso abaixo:
Congestão hipostática:
Atelectasia - Distensão incompleta dos alvéolos,
colabamento alveolar, pode ser congênita ou adquirida.
Pulmão atelectásico - rígido, aspecto carnoso, hepatizado,
não bóia.
Atelectasia fetal
Atelectasia neonatal, alguma ou algumas trocas gasosas
pós nascimento.
Atelectasia adquirida: Pode ser compressiva (massas
neoplásicas, hidro ou hemotórax), hipostática, obstrutiva
(pneumonia purulenta, exsudato, etc que obstrui brônquios)
ou maciça (atelectasia de todo o órgão).
Patologias do Sistema Respiratório
Pneumotórax: Entrada de ar na cavidade torácica, havendo
comprometimento da pressão negativa da cavidade, o ar do
pneumotórax fecha os alvéolos, impedindo o funcionamento
normal do órgão. Atelectasia do tipo compressiva.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Doença
pulmonar obstrutiva crônica, há diminuição da luz alveolar,
acúmulo de fluidos nos brônquios, atelectasia do tipo
obstrutiva.
Hérnia diafragmática, estômago dentro da cavidade torácica,
atelectasia do tipo compressiva e maciça.
Colabamento de traqueia, atelectasia do tipo maciça e
obstrutiva.
Pneumotórax, atelectasia compressiva maciça:
Atelectasia compressiva maciça, PIF
Atelectasia compressiva maciça
Patologias do Sistema Respiratório
Enfisema pulmonar: acúmulo de ar anormal no pulmão,
nos animais o enfisema pulmonar é sempre uma lesão
secundária, o maior acúmulo dear gera menor espaço para
superfície de trocas gasosas.
O enfisema pulmonar é então causado pela inflamação,
ruptura e substituição das paredes alveolares por espaços
vazios, assim as trocas gasosas ficam comprometidas.
Em humanos - tabagismo
Em animais - angústia respiratória
Pulmão com enfisema, maior do que o normal, na necropsia,
permanece armado, não murcha.
Enfisema pulmonar em bovino, pulmão mais pálido:
Enfisema intersticial: acúmulo de ar nos espaços de tecidos
conjuntivos entre um lóbulo e outro (interstício).
Patologias do Sistema Respiratório
Edema pulmonar:
Espuma / líquido na traquéia indicativo de edema pulmonar:
Pulmão edemaciado: brilhoso, coloração escura, brilhoso.
Distúrbios metabólicos e circulatórios
Mineralização Distrófica = necrose pulmonar (tuberculose
granulomatosa, piogranulomas)
Mineralização metastática = plantas calcinogênicas
(Solanum malacoxylon), uremia (IRC) e
hiperparatireoidismo.
Hemorragias ocorrem por ruptura de vasos que acontecem
por traumas ou diapedese (alterações nos fatores de
coagulação e nas plaquetas).
Congestão por ICC esquerda.
Hiperemia = inflamação (pneumonia por exemplo).
Patologias do Sistema Respiratório
Edema = um dos quatro fatores / mecanismos.
Epistaxe = sangramento de origem nasal.
Hemoptise = sangramento de origem pulmonar.
Hemorragia pulmonar
Traumatismos, coagulopatias (CID) e tromboembolismo
pulmonar.
Inflamações
Bronquite - inflamação dos brônquios
Bronquiolite - inflamação dos bronquíolos
Pneumonia - inflamação dos alvéolos
Pneumonias agudas: exsudato seroso, catarral, purulento ou
fibrinoso.
Pneumonias crônicas: granulomatosa. piogranulomatosa e
crônicos ativas.
Pneumonias
Broncopneumonias -
Inflamação nos brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Broncopneumonias tem localização crânio-ventral.
As broncopneumonias respeitam o padrão lobular, envolvem
lobos inteiros e geralmente a porta de entradas das mesmas
é broncogênica.
Os agentes causadores de broncopneumonias podem ser
bactérias, micoplasmas ou aspiração, o exsudato produzido
causa obstrução de vias.
Broncopneumonia supurativa ou lobular: consolidação
crânio ventral,origem bacteriana (secundária), via aerógena,
textura firme, purulenta.
Acúmulo de bactérias e neutrófilos dentro dos alvéolos
pulmonares (acima), alvéolos normais (abaixo).
Aspecto tábua de xadrez em suínos e bovinos
Patologias do Sistema Respiratório
Aspecto carnoso, afundado, hepatizado do pulmão.
Broncopneumonia fibrinosa ou lobar: consolidação crânio
ventral, via aerógena, área crânio ventral com textura firme
recoberta por fibrina, purulenta ou fibrinosa e de origem
bacteriana.
Febre dos transportes, mannheimiose pneumônica
(Mannheimia haemolytica).
Broncopneumonia lobar disseminada
Fibrina substituída por tecido conjuntivo fibroso, fazendo
aderência do pulmão à cavidade torácica
Pneumonia intersticial: difusa por todo o pulmão, o pulmão
não fica colabado, não há exsudato, ou fibrina, pode ser
adquirida por via aerógena ou hematógena, pode ser de
origem viral (principalmente) alérgica, tóxica ou urêmica.
Patologias do Sistema Respiratório
espessamento da parede alveolar
Pneumonia embólica: multifocal, causada por êmbolos
sépticos, ocorre formação de nódulos, focos purulentos
(abcessos).
Suíno com lesão de pele, que foi porta de entrada para
bactérias, o que ocasionou uma pneumonia embólica:
Animal com abscesso próximo à última vértebra, pneumonia
embólica.
Animal com endocardite e pneumonia embólica:
Patologias do Sistema Respiratório
Histologia, nódulos:
Pneumonia granulomatosa: multifocal, formação de
granulomas, necrose caseosa e calcificação, via aerógena
ou hematógena.
Pneumonias em suínos
Fatores de risco para desenvolvimento de pneumonias
em suínos: ausência de vazio sanitário, alta densidade,
comedouros e bebedouros insuficientes, desuniformidade
dos animais do lote, ventilação inadequada, alta variação de
temperatura, uniformidade relativa do ar, excesso de poeira
e mistura de animais de lotes diferentes.
PRRS: Síndrome reprodutiva e respiratória suína,
importante mundialmente mas não diagnosticada no Brasil
ainda.
Pneumonia enzoótica suína: causada pelo Mycoplasma
Hyopneumoniae, provoca uma broncopneumonia catarral. É
uma doença imunossupressora, tendo em vista que danifica
os cílios do trato respiratório e predispõe doenças
secundárias.
A pneumonia enzoótica suína é mais comum em animais de
fim de vida, em terminação (apresentação de sintomas), mas
normalmente já são infectados no contato porca-leitegada.
Sinais clínicos: tosse seca, se há infecção secundária há
tosse produtiva e corrimento nasal, desuniformidade de lotes
e hepatização cranioventral.
Pasteurelose suína: causada pela Pasteurella multocida,
oportunista secundária, sua infecção é associada ao
Mycoplasma hyopneumoniae e à infecções virais.
Patologias do Sistema Respiratório
É a doença mais prejudicial à economia da suinocultura,
causa lesões de broncopneumonia supurativa, sua
transmissão é de focinho-focinho.
Os sinais clínicos dependem da cronicidade da doença,
sendo a forma crônica, a mais comum. Apresentam tosse,
atraso no crescimento e sinais semelhantes à pneumonia
enzoótica.
Pneumonia enzoótica (aspecto carnoso) + pasteurelose
(amarelado, pus)
Pneumonia enzoótica (área mais hemorrágica) + pneumonia
enzoótica (amarelado, pus).
Pleuropneumonia suína: Actinobacillus pleuropneumoniae
(APP), DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA, as lesões são
pulmonares e de pleura. Essa bactéria não produz pus, ela
se instala e deposita fibrina, os surtos são em animais de
70-100 dias.
forma aguda: anorexia, prostração, febre e tosse profunda,
sangramento nasobucal, posição de cão sentado;
forma crônica: baixo rendimento e ocasionais acessos de
tosse, aumento da condenação de carcaça no abate.
A pleuropneumonia na histologia manifesta áreas de infarto
pulmonar e áreas de necrose.
Nódulo único, fibrinoso, necrótico.
forma crônica: aderência da pleura parietal e visceral
A pleuropneumonia na histologia manifesta áreas de infarto
pulmonar e áreas de necrose.
Circovirose suína: causada pelo Circovírus suíno tipo 2,
causa a síndrome multissistêmica do definhamento (SMD) e
a síndrome da dermatite e nefropatia (SDN), tem grande
importância econômica no Brasil, acomete principalmente
leitões de 5 a 12 semanas.
Síndrome multissistêmica do definhamento (SMD): o
animal definha, ficam dispostos à co-infecções, pode ser
prevenida com vacina, pode-se observar anemia e icterícia.
Patologias do Sistema Respiratório
pneumonia intersticial de circovírus + pneumonia enzoótica
suína
palidez de mucosas + aumento de linfonodos inguinais
Aumento de linfonodos + esplenomegalia com infartos,
acúmulo de linfócitos e histiócitos no baço e linfonodos, no
baço sequer há sangue suficiente para irrigar essa área,
causando infartos.
vasculite imunomediada + infartos na pele
Patologias do Sistema Respiratório
Glomerulonefrite imunomediada em cima (hipersensibilidade
do tipo III) e em baixo lesões de pontos brancos da SMD
(acúmulo de linfócitos e histiócitos).
Parvovirose suína e circovirose suína causa também abortos
e mumificação dos fetos (nessa foto temos pneumonia
intersticial também).
Influenza A: H1N1 e H3N2, zoonose, doença respiratória
aguda com febre, apatia, anorexia dispnéia, tosse, espirro,
conjuntivite e descarga nasal.
Animais apresentam pneumonia intersticial + infecções
secundárias.
Pneumonias em bovinos
Vírus sincicial respiratório bovino (BRSV): pneumonia viral
bovina, acomete animais jovens e rebanho leiteiro, faz parte
do complexo respiratório bovino, o animal apresenta tosse,
lacrimejamento e elevação de temperatura pode apresentar
infecção bacteriana secundária.
Membros anteriores abertos e estiramento de pescoço e
boca
enfisema que ocorre devido a dispneia pulmonar
Patologias do Sistema Respiratório
sincícios devido ao acúmulo de macrófagos na BRSV
Mannheimiose pneumônica: febre dos transportes,
causada pela mannheimia haemolytica, causa
broncopneumonia fibrinosa aguda, fatoresestressantes
prejudicam o mecanismo de defesa do animal, como
transporte, desmame, mudança de pasto, etc.
Sinais clínicos: curso clínico rápido, morrem sem
apresentação de sinais clínicos, ou às vezes apenas com
sinais leves como febre e tosse.
lesão clássica de febre dos transportes
Tuberculose: doença granulomatosa causada pelo
Micobacterium bovis, geralmente acometem mais o rebanho
leiteiro, é uma zoonose,
A tuberculose pode ser respiratória ou digestiva dependendo
da forma de infecção, a aspiração da bactéria o local de
lesão será respiratória, se o animal ingerir, os locais de lesão
serão intestinal e linfonodos mesentéricos, o micobacterium
se dissemina pelos vasos linfá´tios e se dissemina.
Doença de curso crônico, sem sinais clínicos, pode-se
observar perda de peso, tosse, corrimento nasal, aumento
de linfonodos periféricos, animais jovens de 2 anos mais ou
menos NÃO morrem de tuberculose.
pequenos granulomas na pleura visceral
pequenos granulomas na pleura parietal
tuberculose em suíno
Patologias do Sistema Respiratório
Coloração de Ziehl-Neelsen, para corar bacilo ácido-álcool
resistente como do Mycobacterium.
Pneumonias em equinos:
Pneumonias virais: Influenza equina (A equi 1; A equi 2) e
Rinopneumonite viral equina (EHV 1; EHV 2).
Rodococose: causada pela bactéria Rhodococcus equi,
causa principalmente pneumonia piogranulomatosa em
potros no sul do país.
Patogenia: acometimento de potros com sistema imune
celular imaturo e queda na imunidade passiva, em animais
adultos só acomete imunodeprimidos.
Sinais clínicos: 3 formas (Pneumonia aguda, pneumonia
crônica com abscesso granulomatosas e forma entérica.
Febre, tosse, descarga nasal, depressão e diarréia.
potro necropsiado com vários piogranulomas pelo pulmão:
piogranulomas disseminados pelo pulmão:
piogranulomas no pulmão de equino com rodococose:
Patologias do Sistema Respiratório
Forma entérica da rodococose:
Alvéolos repletos de macrófagos e bactérias:
Pneumonias em ovinos e caprinos
Pneumonias em cães
Virais-
Cinomose: pneumonia intersticial por paramixovírus que
leva à infecção bacteriana secundária.
Patogenia: invasão pelo trato respiratório, multiplicação viral
nas tonsilas e disseminação pantrópica no organismo.
Ação direta por pneumonia intersticial ou por infecção
bacteriana secundária.
O paramixovírus causa imunodepressão, lesão neurológica,
corrimento nasal e ocular.
Animal com secreção nasal catarral
Espessamento de coxins e focinho pela presença do vírus
no local:
Secreção ocular, conjuntivite purulenta da cinomose:
Patologias do Sistema Respiratório
pústulas na pele:
Lesões respiratórias (animais mais jovens), digestórias e
neurológicas (animais mais velhos).
Pneumonia intersticial, armado, edemaciado avermelhado,
também é possível observar pneumonia supurativa:
Pneumonia intersticial
Diagnóstico histopatológico: corpúsculo de inclusão
intracitoplasmático nas células parietais da mucosa do
estômago.
Pneumonias bacterianas -
Bordertella bronchiseptica, Mycoplasma, Estreptococos,
Estafilococos e Escherichia coli.
Pneumonias micóticas - Aspergilose e Criptococose.
Pneumonias micóticas granulomatosas:
Pneumonias de felinos
Na criptococose o animal sofre de lesões nasais, aspira o
fungo, tem lesões pulmonares e pode sofrer de lesões
neurológicas.
Patologias do Sistema Respiratório
Pulmão de pneumonia verminótica por Aelurostrongylus
abstrusus:
Neoplasias
Neoplasias primárias - raras no pulmão, entretanto as
neoplasias metastáticas são muito frequentes.
neoplasia primária benigna:
neoplasia primária de pulmão
metástase de neoplasia mamária
Pleura
Hidrotórax, hemotórax e piotórax.
Patologias do Sistema Respiratório

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