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Macromoléculas Carboidratos Lipídeos Proteínas Ácidos nucléicos Aminoácidos Fórmula estrutural Ligação peptídica Estrutura Propriedades Proteínas • Macromoléculas orgânicas que constitutem a maior parte da massa celular seca. • Forma, estrutura e função celulares• Forma, estrutura e função celulares • Número varíável de L-aminoácidos unidos por ligações peptídicas Sistemas biológicos: apenas L-Aminoácidos • O carbono α dos aminoácidos é assimétrico (quiral), porque está ligado a quatro diferentes átomos ou grupos de átomos. Portanto os aminoácidos existem em duas formas isoméricas, chamadas de D-aminoácidos e L-aminoácidos. • Nas proteínas encontramos apenas aminoácidos “L”, isto é, possuem a mesma configuração relativa que o L-gliceraldeído. Classificação • Proteína simples – exclusivamente Aa • Proteínas conjugadas – Aa + parte não protéica (grupo prostético) Classificação (grupo prostético) – Nucleoprotéinas – ácidos nucléicos – Glicoproteínas – polissacarídeos – Lipoproteínas – lipídeos – Fosfoproteínas – grupos fosfato – Metaloprotéinas – metais como o Zn (insulina) e Fe (ferritina) • Proteínas globulares – Solúveis em água –Desempenham diferentes funções dentro da célula • Enzimas • Proteínas fibrosas –Alta resistência – suporte estrutural dos tecidos – Insolúveis em água Variedade de formas das protéinas • 30 a > 10.000 Aa • A maioria está entre 50 e 2.000 Aaentre 50 e 2.000 Aa Aminoácidos A grande quantidade de proteínas é resultante da combinação de 20 Aas diferentes �Os aminoácidos tem um grupo funcional carboxila e um grupo funcional amino ligados ao mesmo átomo de carbono, chamado de carbono α. �Nos valores de pH comumente encontrados nas células, os dois grupos são ionizados: o grupo carboxila perdeu um hidrogênio e o grupo amino ganhou um. �Por possuírem ambos os grupos, carboxila e amino, os aminoácidos são simultaneamente ácidos e bases. �Ligados ao átomo de carbono α estão ainda um átomo de hidrogênio e uma Aminoácidos: grupos ácidos e básicos H | H2N — C — COOH | R aminoácido �Ligados ao átomo de carbono α estão ainda um átomo de hidrogênio e uma cadeia lateral ou grupo R, designado pela letra R Forma não iônica Forma Zwitterionica, predominante a pH 7,0 Ácidos Básicos Influência do pH na carga dos Aas Ionização de aminoácidos. (a) Formas iônicas dos aminoácidos mostradas sem considerar qualquer ionização nas cadeias laterais. A forma catiônica é a de pH baixo, e a titulação de espécies catiônicas com base produz os zwitterions e finalmente a forma aniônica. (b) Ionização da histidina (um aminoácido com a cadeia lateral titulável). As cadeias laterais dos aminoácidos também contêm grupos funcionais importantes na determinação da estrutura tridimensional e na função da macromolécula protéica + - • Os cinco aminoácidos com cadeias laterais hidrofílicas carregadas eletricamente (+1, -1) atraem água (são hidrofílicos) e íons de carga oposta de todos os tipos. • Os cinco aminoácidos que dispõem de cadeias laterais polares e não-carregadas são hidrofílicos e tendem a formar pontes de hidrogênio com a água e com outras substâncias polares ou carregadas. • Os sete aminoácidos que dispõem de cadeias laterais hidrocarbonetos apolares ou hidrocarbonetos levemente modificados são hidrofóbicos. No ambiente aquoso da célula, as cadeias laterais podem agrupar-se no interior da proteína. Prolina, Glicina e Cisteína: Casos especiais • A cadeia lateral da cisteína, com um grupo terminal -SH, pode reagir com outra cadeia lateral desse aminoácido para formar uma ligação covalente, chamada ponte dissulfeto (- S - S -) • A cadeia lateral da glicina consiste em um único átomo de hidrogênio; é pequena o suficiente para caber no interior de uma molécula protéica, onde uma cadeia lateral maior não caberia. • A prolina difere de outros aminoácidos, pois possui um grupo amino modificado semelhante a um imidazol. O sistema de anel da prolina limita a rotação sobre seu carbono α - curvas ou voltas das proteínas. As pontes dissulfeto �A formação de uma ponte dissulfeto: Os grupos -SH de duas cadeias laterais de cisteínas reagem para formar uma ligação covalente entre os dois atómos de enxofre resultando na formação de uma ponte dissulfeto (- S - S -). �As pontes dissulfeto ajudam a determinar de que forma uma cadeia de proteína se dobra. Quando a cisteína não é parte de uma ponte dissulfeto, sua cadeia lateral é hidrofóbica. Aminoácidos Incomuns Coagulação Todos são derivados de aminoácidos comuns. Os grupos funcionais adicionais são inseridos por reação de modificação. A desmosina é formada a partir de quatro resíduos de Lys. Elastina Miosina Tiroxina Formação de Proteínas Ligação peptídica - Síntese ou desidrataçãodesidratação Três tipos de ligações não covalentes que atuam no enovelamento das proteínas Níveis de estruturação das Proteínas Grau de complexidade • Primária: é o esqueleto covalente da cadeia polipeptídica, simples sequência de aminoácidos Ala – Gli – Tir – Glu – Val - Ser Secundária Resultante do dobramento da cadeia polipeptídica por meio de pontes de hidrogênio numa mesma cadeia Atravessam a membrana facilmente atuando como proteínas de transporte Terciária Pontes de H entre as cadeias laterais Pontes 2S Interações eletrostáticas Estrutura terciária •• AA αααααααα--hélicehélice ee aa folhafolha ββββββββ sãosão asas estruturasestruturas secundáriassecundárias maismais comunscomuns encontradasencontradas nasnas proteínasproteínas.. Proteínas Estrutura terciária • Arranjo espacial de aminoácidos que estão bem longe na sequência linear • Dobramentos da cadeia de aminoácidos que irá determinar o perfil tridimensional da proteína. • Quaternária: – Arranjo espacial – Unidade funcional Sub-unidades proteícas– Sub-unidades proteícas – Tipo de ligação: • Pontes de hidrogênio entre as cadeias laterais • Pontes 2S • Interações hidrofóbicas e eletrostáticas • Forças de Van der Walls. Estrutura terciária • Arranjo tridimensional de uma proteína. ESTRUTURA QUATERNÁRIA � Complexos proteicos: mais de uma subunidade proteica. Podem ser caracterizadas como globulares ou fibrilares. ‘ Alterações da estrutura 3D das Alterações da estrutura 3D das proteínas podem levar à formação de agregados que costumam danificar células e tecidos. Proteínas priônicas - PrP Alzheimer & “vaca louca” Chaperonas – direcionam o correto enovelamento das proteínas Proteínas Globulares Hemoglobina Hexoquinase Proteínas Fibrosas cabelo Colágeno Funções das Proteínas Armazenamento • armazenar pequenas moléculas ou íons (ferritina – Fe2+) • Ovoalbumina – estoque de Aa (embriões de aves) • Caseína – estoque de Aa no leite (mamíferos) Sinalizadoras: transportar sinais de uma célula a outraSinalizadoras: transportar sinais de uma célula a outra • Insulina - níveis de glicose Motoras: gerar movimento nas células e tecidos actina e miosina – músculo esquelético cinesina – movimentar organelas no interior de célula dineína – batimento de cílios e flagelos Funções das Proteínas Enzimáticas: catalizar as reações químicas no interior da célula • DNA polimerase- sintese de DNA • Ribulose – conversão de CO2 em açúcar • Pepsina – digestão de proteínas (estômago) • ATP sintase – sintes ede ATP (energia). Reguladoras: regulam a expressão de DNA, tendo importante papel no crescimento e diferenciação das células. Transporte: trasportar pequenas moleculas ou íons hemoglobina – oxigênio do sangue bombas de Ca2+ - ativar a contração muscular
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