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Civil I

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Ausência
Ausente é o indivíduo que some sem deixar notícias ou sem deixar representante legal ou procurador para administrar os bens.
*As vezes a pessoa deixa procurador, nesse caso não há necessidade de curador. Passando-se três anos e não aparecendo a pessoa os interessados podem pedir abertura da sucessão provisória, lembrando que procurador que não queira, não possa, (ex. prodigo, absolutamente incapaz), poderes insuficientes tem procuração para tres imóveis ele tem cinco tem que nomear curador (Art.23)
1º fase - Curadoria 
Quando pessoa some não existe tempo definido de para se pedir declaração de ausência, vai depender da rotina de cada pessoa. 
Qualquer interessado ou do ministério público pode pedir declaração de ausência. (Art.22)
Declara-se ausência, com objetivo de administrar os bens do ausente, nomeia-se curador e faz arrecadação de bens não necessariamente no mesmo momento (conforme art.25 existe uma ordem preferencial para curadoria: cônjuge (não separado judicialmente ou de fato a mais de dois anos), pais, descendentes (não havendo impedimento que os iniba), no entanto qualquer pessoa pode ser curador – Juiz definirá. Lembrando que a lei não prevê remuneração para curador, alguns pensadores defendem que deve haver). 
*** Cônjuge separado judicialmente ou de fato mais de 2 anos pode ser curador, só não vai entrar na ordem preferencial. 
*** Separação de fato não dissolve patrimônio/ divorcio há separação de bens
Caso o ausente volte nessa fase terá todos seus bens, bem como 100% dos frutos e rendimentos
2º fase – Sucessão provisória
Contando-se um ano da arrecadação de bens nesse um ano é publicado de 2 em 2 meses notas em diário oficial com objetivo de convocar o ausente/ 7 publicações (não e sabe tempo que demora para assinar a arrecadação de bens), poderão os interessados solicitar a abertura da sucessão provisória. (Não se sabe quanto tempo juiz demora para liberar abertura da sucessão provisória) (Art. 26)
Publica-se em diário oficial a abertura da sucessão provisória. Após dia da publicação, conta-se 180 dias (180 dias prazo do transito em julgado), após os 180 dias começa conta a gerar efeitos, conta-se então dois prazos: 
30 dias – Para que os herdeiros peça abertura do testamento e abra inventário (Prazo dilatório)
10 anos – Para pedir abertura da sucessão definitiva (Art. 28)
Duvida art.27¿¿¿¿
Nessa fase o juiz dá posse dos bens aos herdeiros (cônjuge, descendentes e ascendentes... colaterais) posse é diferente de propriedade. Esses não precisam prestar garantia os demais precisam, caso não tenha garantia, juiz nomeara curador para administra quinhão do herdeiro e esse curador destinará os 50% a esse.
 Cônjuge, descendentes e ascendentes terão 100% dos frutos e rendimentos do seu quinhão.
 Demais herdeiros poderão ficar com50% dos frutos e rendimentos do seu quinhão e outros 50% deverão capitalizar, caso o ausente retorne.
***Nessa fase caso o ausente apareça e prove que sua ausência foi involuntária e justificada receberá todo seus bens mais 50% dos frutos e rendimentos do quinhão dos que não são cônjuge, descendente e ascendente. Caso a ausência seja voluntaria e justificada recebe somente o patrimônio
OBS para art.35 e art.38
3º fase – Sucessão Definitiva
Ocorre dez anos após os 180 dias da publicação da sucessão provisória
Nessa fase presume-se a morte do ausente, nessa fase é dada a propriedade dos bens
Caso ausente retorne 10 anos depois de aberto a definitiva ele recebe os bens no estado em que tiver (não faz diferença se ausência foi voluntaria ou involuntária), não recebe frutos nem rendimentos
Depois dos 10 anos da definitiva não recebe nada.
Quem prestou garantia na provisória recebe os 50% investido
Caso apareça algum herdeiro recebe sua parte, bens como estiver. Se herdeiro aparece 10 anos após aberta definitiva não tem direito a nada

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