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Direito: Conceitos e Princípios

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Regime de Comunhão Parcial de Bens – Tudo o que a pessoa adquire ANTES do casamento é só dela, o que adquire DEPOIS do casamento são dos dois (marido e mulher). 
Pactoantenupcial – Dizer em qual regime estão casados. Registra em Cartório.
Lide: Pretensão resistida deduzida em juízo.
• Situação resolvida diante de um juiz.
• Só vai haver o Direito se houver a Lide.
Direito Objetivo: Ordenamento jurídico estabelecido, positivado.
Direito Subjetivo: É uma faculdade para exigir do terceiro uma determinada conduta. Através do Direito Subjetivo usamos o Direito Objetivo (p/ fundamentar o Direito Subjetivo).
Características:
- Violável
- Coercível: Imposta pelo estado, coage para que o acusado “pague o que deve”, se não pagar leva algum bem do acusado a leilão).
- Relativo x “Erga Omnes” (“Contra todos” → pode exercer o direito contra todos, qualquer pessoa.) - Ele é relativo a uma pessoa ou a um grupo de pessoas ou também uma pessoa jurídica).
- Patrimonial (Restituição do prejuízo patrimonial Art. 186 Cód. Civil) x Extrapatrimonial (“Dano Moral” – É uma dor de alma, um sofrimento, não é um mero aborrecimento. É o que o dinheiro não pode substituir. “Forma de minimizar a dor.”)
Direito Potestativo: Ato unilateral de vontade que constitui (casamento), modifica (promove) ou extingue (divórcio, demissão) direitos e não admite violação. Só depende de você, não de terceiros. Ex: casamento, divórcio, relação empregador/empregado (o empregador não precisa dar satisfação do por que de mandar o empregado embora). 
Divórcio não precisa da presença dos dois (marido ou mulher). Em caso de divórcio as partes podem se divorciar através de procuração. Antigamente não era assim.
É um direito que busca benefício próprio do indivíduo.
CARTA PRECATÓRIA (Dentro do País): É um instrumento utilizado pela Justiça quando existem indivíduos em comarcas diferentes. É um pedido que um Juiz envia a outro de outra comarca. Um juiz envia carta precatória para o juiz de outra comarca, para citar o réu ou testemunha a comparecer aos autos.
CARTA ROGATÓRIA: É um instrumento jurídico de cooperação entre dois países. É similar à carta Precatória, mas se diferencia deste por ter caráter internacional. A carta Rogatória tem por objetivo a realização de atos e diligências processuais no exterior, como, por exemplo, audição de testemunhas, e não possui fins executórios.
Poder Funcional/ Poder Jurídico: É o direito que o indivíduo exerce em benefício de um terceiro.
Ex: Um pai que chega no Hospital buscando atendimento para o filho.
Direito Natural: Direito anterior ao homem (Kant não concorda c/ isso afirmando que ele é uma construção humana).
Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro:
• Vacatio Legis: Período em que a lei é vigente mas não produz efeitos. Pode haver ou não o Vacatio Legis. 
- Qual o princípio implícito no art. 1º da LICC?
R: O princípio simultâneo pelo fato de entrar em vigor em todo o país ao mesmo tempo.
• Art. 1º § 1º: O legislador foi extremamente impreciso. 
- Razão do vacatio legis nos Estados estrangeiros ser maior que nacionalmente é pelo fato da dificuldade de divulgação da publicidade da lei.
- Se o prazo do vacatio legis no BR for de 180 dias, por exemplo, nos estados estrangeiros continuam tendo o prazo de 3 meses. A lei vai entrar em vigor automaticamente primeiro no exterior (de acordo com a lei).
- Na prática quando o prazo do vacatio legis no BR for maior que 3 meses (prazo do vacatio legis no exterior) a lei entra em vigor no mesmo dia em ambas.
• Art. 1º § 3º: 
- Para alguns doutrinadores: Tem que analisar se a alteração é superficial ou substancial. Numa alteração substancial (onde muda o sentido) o vacatio legis é para a lei inteira novamente. Numa alteração superficial (onde não muda o sentido) o vacatio legis é apenas para a parte alterada.
• Art. 1º § 4º:
- Se estiver no período do vacatio legis e houver alteração a lei não é considerada lei nova. Se não estiver no período da vacatio é considerada lei nova.
• Art. 2º
- Lei temporária é um ‘problema’ na questão de sempre criar leis novas.
• Art. 2º § 1º: Revogação – perder a vigência da lei.
Revogação:
- Expressa: Ela diz o que está revogando, qual lei está revogando.
- Tácita: Incompatibilidade entre leis.
- Ab-rogação (Total): Quando revoga a lei inteiramente.
- Derrogação (Parcial): Quando revoga alguns/algum artigo/os da lei anterior, parágrafo.
- Você pode ter uma ab-rogação expressa e derrogação expressa.
• Art. 2º § 2º: Não é porque a lei é federal que ela vai ser superior a lei especial (estatuto do idoso, ECA, Lei Maria da Penha) DECORAR para qualquer prova! VAI CAIR NA PROVA,
• Art. 2º § 3º: Repristinação Expressa (Só vai ocorrer se uma lei nova dizer expressamente se a Lei anteriormente revogada se restaura, só ocorre no BR assim). É o fenômeno pelo qual uma lei anteriormente revogada volta a ter vigência pelo fato de sua lei revogadora ter sido revogada por lei nova.
→ Questão de prova (§ 3º): Responder de acordo com a lei (OBJETIVA). Fazer uma análise. Dizer o que está no § 3º, mostrar doutrina (DISCURSIVA).
• Art. 3º: Salvo para pessoas que não tem acesso a nada, nem com a civilização: “Princípio da obrigatoriedade.”
• Art. 4º: LACUNA (‘Espaço’) – A lei tem lacuna! (Pois o ordenamento jurídico é imperfeito, aberto e dinâmico). O juiz usa de supressão da lacuna: ANALOGIA, COSTUMES e os PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.
- Analogia: Casos semelhantes (o juiz busca normas que regulam fatos semelhantes). Ex: Violação de correspondência eletrônica. CASO SEMELHANTE: Violação de correspondência.
- Costumes: Julgar de acordo com os costumes locais, por isso que o juiz tem que atuar na mesma comarca onde mora.
- Princípios Gerais de Direito: Fontes de direito pautadas nos Direitos Naturais.
• Art. 5º: Atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum.
• Art. 6º: A lei vale para TODOS.
- Ato Jurídico Perfeito: Ato locupletado, aperfeiçoado, completo. Ex: Negociação entre as partes de um ano, o ato perfeito é quando se paga o preço combinado entre as partes. 
- Direito Adquirido: Entrou na esfera jurídica. Ex: Inicialmente você ganha R$ 800,00, seu salário vai para R$ 1.100,00 e o patrão diz que seu salário vai voltar para 800,00 (DIREITO ADQUIRIDO)
- Coisa Julgada: Uma decisão que não está sujeita a recurso. Ex: Quando passa o período para recorrer da decisão e a decisão se torna definitiva.
• Art. 10º: 4 C.C.
“DE CUJUS” = Morto
- Domicílio = onde o indivíduo pode ser encontrado, é a sede jurídica do tal.
Domicílio ≠ Residência
- aspecto objetivo (endereço)
- aspecto subjetivo (vontade de permanecer)
• Domicílio é plúrimo! Pode ter mais de um
• Sucessão = patrimonial de cujus – processo de inventário
Responsabilidade civil em regra é patrimonial.
733 CPC – 3 ultimas prestações ou prisão pelo tempo que o juiz determinar (30 a 60 dias).
732 CPC – solicitar o resto das prestações – buscar no patrimônio
Código Civil
• Art. 1º
- PESSOA: não é animal, tem que ter corpo, mente... Para ser pessoa tem que ter uma estrutura HUMANA. No passado os romanos achavam que um bebe quando nascia mutilado (sem braço, com doença etc) era devido a uma relação sexual com animal e este era morto/sacrificado.
Obs: No Brasil não se pode deixar bens para animais, apenas para humanos.
→ Dispositivos Correspondentes:
- Correspondente ao art. 2º do C.C. de 1916
- Lei 4657/42 (LINDB) art. 7º
- Art. 7º CPC
• Ordem sucessória
- Conjuge (Dependendo do regime) – Descendentes
- Ascendentes 
- Colaterais (até 4º grau)
# Relação PAI/MÃE com filho = 1º grau
# Relação Irmão = 2º grau
# Relação Avô/Avó = 2º grau
# Relação Primo “1º grau” = 4º grau
# Relação Primo “2º grau” = 5º grau
• Art. 2º:
- Definir o momento é importante!
- EXAME QUE VERIFICA SE A CRIANÇA RESPIROU: Docimasia Hidrostática de Galeno = Colocar o pulmão da criança na água, se fizer bolha é porque tem ar no pulmão.
Art. 542 – Uma condição: Só se a criança nascer viva.
	Termo: evento futuro e determinadoCondição: evento futuro e incerto
- Teoria Natalista: O nascituro só tem direitos se nascer vivo.
- Teoria Concepcionista: O nascituro tem personalidade assim que é concebido.
- Teoria da Personalidade Condicional: O início da personalidade começa no nascimento com vida, mas os efeitos retroagem até a concepção.
																																																																																																																			
- Teoria Pré-concepcionista: (Menos aceita) o início da personalidade começa antes da concepção.
# TC e TPC (≠) – ex: em caso de morte, TC a mulher fica com a herança e na TPC ela não recebe nada.
• COMO RESPONDER QUESTÃO OBJETIVA: De acordo com a Teoria Natalista.
• COMO RESPONDER QUESTÃO DISCURSIVA: Saber as 3/4 teorias e fundamentar elas.
• Art. 3º:
I – Capacidade de direito ou Jurídica x Capacidade de Fato ou de exercício
Capacidade de direito ou Jurídica – É a capacidade que o indivíduo possui para ser sujeito de direitos e deveres (Quando adquire personalidade civil – ver as teorias).
Capacidade de Fato ou de exercício – É a capacidade que o indivíduo possui de exercer por si só os atos da vida civil.
Menor de 16 anos não pode exercer pessoalmente os atos da vida civil, tem que ser representado. Aos 18 anos tem a capacidade plena, aos 16 algumas capacidades.
II – Aquele que não tem necessário (“não tem nada na cabeça”) discernimento, não tem capacidade de pensar.
III – Ex: Quem está em coma, porque ele pode sair do mesmo. 
• Art. 4º
I – Representação: Absolutamente Incapaz (não tem capacidade de fato ou de exercício)
 Assistido: Relativamente Capaz (assina procuração junto com a mãe ou responsável (por exemplo).
II – Ébrio habitual – Quem usa habitualmente bebida alcóolica (quem fica fora do seu estado normal normalmente).
 Discernimento reduzido – Ex: síndrome de Down, relativamente Capaz.
III – Ex: síndrome de Down.
IV – Os pródigos – Aquele que dilapida o próprio patrimônio. O único problema é administrar o patrimônio. Ex: Jogo, aposta.
# Parágrafo único: Os índios são relativamente incapazes.
• Art. 5º:
- Emancipação (Exceção a regra): É o ato pelo qual o menor adquire capacidade plena antes da maioridade Civil.
- CAPACIDADE é a medida da personalidade (algumas doutrinas).
						
- Emancipação Voluntária: Quando os pais voluntariamente emancipam o menor de no mínimo 16 anos. No cartório com os pais e o jovem. O jovem assina junto com os pais. Se o filho, por exemplo, causa prejuízo, os pais pagam as consequências.
- Emancipação Judicial: Quando o tutor quer emancipar o tutelado, o juiz decide. Mínimo 16 anos.
- Emancipação Legal: Recebe este nome porque esta previsto em lei (do inciso II ao V). A lei não exige formalidade específica.
# Quando os pais divergem, não há lei – a doutrina diz para entrar com ação e o juiz decide. CRÍTICA – a decisão do juiz irá interferir no pátrio (poder dos pais). Cabe ao juiz julgar sobre o filho dos outros.
# Pode acontecer de demorar tempo para o jovem fazer 19 anos.
FALA DA MENORIDADADE QUE ACABA AOS 18:
• Parágrafo único: cessará, para os menores, a incapacidade.
• Inciso I: voluntária e jurídica
• Inciso II: idade núbil – idade para poder casar: 16 anos. Precisa da autorização dos pais. Mas pode casar com menos de 16 anos, sob autorização do juiz.
• Inciso III: emprego público – depois de tomar posse.
• Inciso IV: colação em ensino superior – técnico, científico não representam emancipação.
• Inciso V: >16 e independência financeira – Problema: como provar já que não há formalidade.
• Art. 6º: 
- Extinção da personalidade ocorre com a morte. 1ª parte.
- Maior prova de morte: Cadáver (materialidade)
- Presunção da morte. 2ª parte. (Casos em que a lei autoriza abertura de sucessão definitiva).
Obs: Casos em que a pessoa some se deixar vestígios – existe todo um procedimento para adm. o patrimônio:
1º momento: nomear curador para administrar patrimônio.
2ª fase: sucessão provisória: após sentença do juiz, os efeitos só ocorrerão após 180 dias – partilha do patrimônio entre os herdeiros provisoriamente, apenas dando posse (10 anos) após 120 dias.
3ª fase: sucessão definitiva: transmissão de propriedade (tem art. 22 a 39)
# A hipótese do art. 6º é bem complicada, demora pelo menos 10 anos.
• Art. 7º:
Morte presumida sem decretação de ausência.
• Inciso I: provável morte (ex: acidente de avião)
# Entrar com ação de justificação de óbito-finalidade: juiz só declara o óbito e determina a data da morte.
• Inciso II: prisioneiro de guerra após 2 anos do fim. Obs: lei 9140 (alterada por 10.536) – desaparecidos da ditadura (2/9/61 – 5/10/88 – ditadura).
• Parágrafo único: ação só pode ser requerida após esgotadas as buscas e averiguações. A sentença deverá fixar a data provável da morte.
• Art. 8º:
- Premoriência: Ocorre quando é possível se definir qual indivíduo é pré-morto (morreu antes) em relação ao outro. Não se presume.
- Comoriência: Ocorre quando dois indivíduos morrem ao mesmo tempo. Pode ser presumida quando não se define quem morreu primeiro.
• Art. 9º: 
- O registro é importante para o Estado conhecer melhor a população e facilitar a administração.
- O hall é taxativo em algumas situações.
• Art. 10º:
- Averiguação é atualizar o registro
Obs: Morte civil ocorre quando o indivíduo ainda vivo é considerado como se morto ele estivesse. Não existe no ord. Jurídico, existe apenas resquícios (efeito parcial da morte civil). Ex: Suzane Richtofen não recebe herança.
Direitos da Personalidade
• Quando eu falo em personalidade, me refiro a características físicas, psíquicas este conjunto dizem respeito a personalidade. E a lei quer proteger esses conjuntos de características. Ninguém pode causar dano a sua integridade física
Direito a integridade:
- Física – não posso te agredir fisicamente.
- Moral – não posso denegrir a sua imagem.
- Intelectual - não posso pegar uma musica escrita por você e dizer que música é minha.
Características:
1. Irrenunciável - Ex: alguém pede para você matar ele. Você não pode renunciar a sua integridade física. 
2. Intransmissível – Você não pode dar a outra pessoa.
3. Inalienável – Não pode vender seus órgãos
4. Imprescritível - Ele não prescreve, por mais que passe o tempo. Ex: Divulgação de material que ela não autorizou em um site, ela pode pedir para parar a divulgação naquele site.
5. Inusucapível - Quando você tem posse mancipacifica (em momento algum o outro não contestou), não propriedade, de um determinado bem e por um determinado lapso temporal, você tem propriedade sobre esse bem. Ninguém vai adquirir direito da personalidade seu, por esta se utilizando de você, porque isso é incontestável. Direito da personalidade é Inusucapível. Ex: marido bate na mulher há 20 anos e ela nunca reclamou, ele ‘adquiriu o direito de bater por usucapião’.
6. Indisponível ou Disponibilidade Relativa - Você não pode dispor do direito a personalidade. Ex: Filho perde braço, mãe não pode simplesmente pedir para arrancarem o braço dela para transferir para o filho. 
# É indisponível, mas alguns autores falam que a disponibilidade é relativa, porque como casos de doação de órgãos, as pessoas vendem sua imagem (publicidade) disponibiliza de forma relativa, porque quando ele quer terminar pagando o contrato. Ex: jogador de futebol vende sua imagem para publicidade de algum produto.
• Art. 11º:
- Irrenunciável, intransmissível
• Art. 12º:
- Inalienável, imprescritível, inusucapível
# Você pode entrar com ação civil pedindo danos morais, sem prejuízo de ação criminal. Ex: Cara estuprou a moça. Ação civil cobra danos morais, e ação penal pelo crime.
• Art. 13º:
- Indisponível ou Disponibilidade Relativa.
Ex: Mudança de sexo, barriga de aluguel.
# Barriga de Aluguel: Pode sim fazer desde que não se pague por isso, e a mulher que doa o óvulo tem que ter o grau de parentesco de 2º grau para poder gerar o bebê.
# Em relação de testemunhas de Jeová ser contra transfusão. Conselho de medicina: Orienta os médicosa priorizar a vida.
Art. 13º § 1 – “O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.”
# Podemos doar apenas órgãos que se regenera, não se pode doar órgãos que viabiliza sua sobrevivência. Em vida você escolhe para quem doa, após a morte vai para a fila de transplante.
# A lei não autoriza pós-morte o órgão ir para alguém que não esta na fila de transplante.
- Parágrafo único: Em vida se escolhe para quem doa, quando morre vai para fila de transplante e não se sabe pra quem vai a doação. Em vida só: fígado, sangue, medula.
• Art. 14º:
- Altruístico: Pensa no próximo.
# Se você quiser doar seu corpo para faculdade de medicina você pode, você pode mudar de ideia sobre doar órgãos a hora que você quiser.
• Art. 15º:
​​​​​​​​​​​​​​​​​​- Você não é obrigado.
• Art. 16º: 
- O nome em regra ele é imutável, por questão de segurança jurídica.
Ex: O cara comete um crime e depois muda de nome.
- JOSÉ CARLOS (Prenome) ARAÚJO (Sobrenome ou Patronímico ou Apelido de Família ou Nome de Família) FILHO (Agnome).
- Quando você registra seu filho você pode escolher o prenome, o sobrenome também, mas desde que seja da sua família, não pode inventar. Não é obrigado pegar o da mãe e do pai, tem que pelo menos pegar o de um deles. 
- O oficial de registro pode se negar a registrar a criança se ele achar que aquele prenome for expor ele ao ridículo.
POSSIBILIDADES PARA ALTERAÇÃO DO NOME (Ação de retificação de nome):
• 1ª Possibilidade – Quando expõe a pessoa ao ridículo.
• 2ª Possibilidade – Adoção (tirar o patronímico do pai/mãe biológico e colocar dos adotivos).
• 3ª Possibilidade – Mudança de sexo.
• 4ª Possibilidade – Conhecido por outro nome que não seja o dele. Nome: Marílio/ Conhecido como: Murilo.
• 5ª Possibilidade – Apelido público notório. Ex: Lula, Xuxa.
• 6ª Possibilidade – Casamento (Os homens também podem acrescer o patronímico da mulher).
• 7ª Possibilidade – Divórcio (Pode voltar a usar o nome de solteiro). 
• 8ª Possibilidade – Erro de Grafia
# Todas justificadas e provadas
• 9ª Possibilidade – Quando faz 18 anos tem prazo decredencial de 1 ano para mudar o nome.
# Não precisa justificar. Obs: mesmo a lei falando que não precisa, tem doutrinador que insiste e fala que mesmo assim tem que justificar, pois para eles tem regra, daí vira bagunça.
# O nome ele recebe a mesma proteção dos direitos da personalidade. O nome faz parte desse conjunto de características. Ele recebe uma proteção. Em pseunome também, por exemplo, ninguém pode usar seu nome sem a sua autorização, por exemplo, em propagandas de cartão de crédito. A mesma proteção que a lei confere ao nome ela confere ao pseunome. Somente a proteção a pseunome ligados a atividades lícitas. Ex: rei do pó, não confere direitos. Atividades lícitas - Ex: Zezé de Camargo, Xuxa
• Art. 17º: 
- O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
 
• Art. 18º:
- Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
• Art.19º: 
- Pseudônimo 
• Art. 20º: 
- Há dois valores: liberdade de impressa X a proteção a intimidade da pessoa. A regra é a liberdade de imprensa, mas em situações determinadas em especial pode cessar essa liberdade de imprensa, ele avalia se fere a honra, se houve um prejuízo a família, a intimidade da família, e não é qualquer coisa que fere a honra.
• Art. 20º § 1º:
- Intenção aqui é proteger a família.
• Art. 21º: AUSÊNCIA 
- O ausente é a pessoa que sumiu, não se tem noticia. Não há um prazo determinado pela lei para declarar que alguém está ausente. DÚVIDA, PERGUNTAR AO PROFESSOR.
- Para pessoa ser considerada ausente depende da rotina da pessoa. 
- A preocupação do legislador ao declarar ausência não é com o ausente, é com o patrimônio do ausente, é quem vai administrar; a preocupação é que o patrimônio precisa ser preservado, para caso que ele volte esse patrimônio esteja à disposição dele.
• Art. 22º:
- Primeiro aspecto do Art. 22º: É que o cara desapareceu e deixou uma procuração a qual citava um representante para cuidar de seu patrimônio, não precisa entrar com ação para pedir para o juiz declarar a ausência dele e nomear um curador. Só vai entrar com a ação de declaração de ausência se não houver nenhuma procuração da pessoa ausente deixando alguém para administrar o patrimônio do mesmo. Assim o juiz determina alguém para administrar esse patrimônio. Ex: De alguém que desaparece e deixa representante: pai deixa procuração em nome do filho.
- Situações onde mesmo havendo procuração ou representante mesmo assim terá que entrar com a ação de ausência para declarar ausência e nomear um curador:
• Art. 23º:
1. Quando o procurador não quer exercer a responsabilidade.
2. Você tem o procurador, ele até quer, mas não pode pois foi considerado pródigo.
3. É quando ele não tem poderes suficientes, procuração só para um imóvel, não para todos.
• Art. 24º:
- Procurador pode alienar um bem desde que o juiz autorize, ele vai ter que explicar o por que. Ele vai ser fiscalizado, pelo juiz, pelo ministério público e pelo herdeiro. O curador recebe salário para ser curador, a lei não estabelece remuneração pelo procurador. Ele só pode fazer o que o juiz determina, esse curador tem limites.
- Alguns doutrinadores vão sustentar isso: que em algumas situações o curador pode sim receber remuneração.
• Art. 25º
- Lei estabelece uma ordem preferencial de curadoria: que o juiz não tem que obrigatoriamente escolher essa pessoa, ele pode escolher qualquer um da ordem preferencial. Primeiramente a ordem preferencial, depois os que não são preferenciais.
- Ordem Preferencial:
1. Cônjuge não separado judicialmente ou de fato a mais de 2 anos.
2. Pais 
3. Descendentes (filho, neto, bisneto, tataraneto)
- O companheiro estável deve entrar na ordem preferencial (questão) – Previsto na Constituição Federal. Art. 226º § 3º.
- Alguns doutrinadores baseiam sua decisão no Art. 226º § 3º, que o companheiro deve sim entrar na ordem preferencial, a CF reconhece a união estável por entidade familiar.
- A outra parte da doutrina diz, a CF fala sim, mas uma coisa é reconhecer, outra coisa é falar que união estável é a mesma coisa que casamento, pois para se casar existe mais formalidade. Entidade familiar não é casamento.
 
• Art. 26º: 
- Sem procuração: (É nomeado o curador)
1º Sumiu (não tem prazo de tempo até o 2º)
2º Pedir Declaração de Ausência (não tem prazo de tempo do 2º pro 3º)
3º Decisão Declarando a Ausência nomeando um Curador (Arrecadação dos bens do ausente), espera um ano e:
4º Pedir Abertura da Suc. Provisória (não tem prazo do 4º pro 5º)
5º Sentença da Abertura da Sucessão Provisória (Só começa a gerar efeitos depois de 180 dias de oficialmente publicada. Depois de 180 dias começa a contar o prazo de 30 dias para os herdeiros pedir a abertura do inventário e a leitura do testamento. Se não os herdeiros não entrarem com 30 dias cabe ao Ministério Público pedir ao juiz que a sucessão patrimonial do ausente ocorra na forma do art. 1819 ao 1823 (9º período) (procedimento de como um patrimônio de um particular vai para o Estado). Se o cara tem patrimônio e não tem herdeiro, o patrimônio vai para o Estado. (ART. 28º)
# Do 1º ao 5º (1ª fase, curadoria dos bens do ausente)
# 2ª fase começa quando se dá a sentença (5º)
# Diferença entre a 1ª e 2ª fase: é que a primeira você só administra e na segunda o patrimônio vai ser divido e vai ser transmitido a posse para os herdeiros.
- Com procuração (Procurador)
# Esperar três anos e pedir para abertura da sucessão provisória.
• Art. 27º:
- Herdeiro testamentário – herdeiro de testamento
- Herdeiro presumido – Ex: A moça está grávida e se presume que o seu marido é o pai.
- Os que tiverem sobre o bem do ausente direito dependente da sua morte. Ex: Usufruto vitalício. A mulher detem o usufruto vitalício do imóvel do marido, se ela some ele temsobre o bem do ausente direito dependente da sua morte.
- Credores de obrigações vencidas e não pagas: A pessoa que sumiu deve dinheiro a alguém.
• Art. 28:
- 5º Sentença da Abertura da Sucessão Provisória (Só começa a gerar efeitos depois de 180 dias de oficialmente publicada. Depois de 180 dias começa a contar o prazo de 30 dias para os herdeiros pedir a abertura do inventário e a leitura do testamento. PARAGRÁFO 1º/2º - Se não os herdeiros não entrarem com 30 dias cabe ao Ministério Público pedir ao juiz que a sucessão patrimonial do ausente ocorra na forma do art. 1819 ao 1823 (9º período) (procedimento de como um patrimônio de um particular vai para o Estado). Se o cara tem patrimônio e não tem herdeiro, o patrimônio vai para o Estado.
# Do 1º ao 5º (1ª fase, curadoria dos bens do ausente)
# 2ª fase começa quando se dá a sentença (5º)
# Diferença entre a 1ª e 2ª fase: é que a primeira você só administra e na segunda o patrimônio vai ser divido e vai ser transmitindo a posse para os herdeiros.
# O prazo de 10 anos é para Pedir a abertura da Sucessão definitiva, passado os 180 dias e os 30 dias. 
- Em regra os herdeiros testamentários têm que dar algo em garantia para conseguir seu quinhão.(2ª fase)
- Ascendentes, descentes, cônjuges não precisam de garantia. (2ª fase)
- Fruto e rendimento 100% (aluguel, etc.) do ascendente, descente, cônjuges se o ausente voltar , o fruto rendimento todo fica pros mesmos.
- Herdeiro testamentário 50% do fruto rendimento que gerou o quinhão volta pro ausente, 50% pro herdeiro testamentário. .
- Na primeira fase se o ausente voltar recebe 100% patrimônio, tanto dos herdeiros testamentários quanto dos ascendentes e etc.
- Se o ausente voltar e sua ausência for voluntária e injustificada ele não recebe os outros 50% dos herdeiros testamentários. Ele ficará sem fruto rendimento de ambos. Receberá o patrimônio 100%.
- Quem ficar no lugar do ausente é ativo e passivo. (tanto cobrará aluguel, por exemplo ou responderá por uma ação judicial respectivamente).
- Excluído = pessoa que não conseguiu entrar na posse, não conseguiu dar garantia.
- Não sendo por desapropriação não tem que ter autorização do juiz, ‘não tem papo’, não vai ter como mudar, sempre ocorre a desapropriação.
- João e Maria tiveram um romance (não cônjuge) e fruto desse romance nasceu Jr, João sumiu e nesse meio tempo Jr morreu, enquanto isso o patrimônio de João era dos pais, mas descobriram que João morreu antes de Jr, então o patrimônio de João foi pra Jr e depois foi para Maria. Maria então ficou com tudo.
- Além de pedir abertura da sucessão definitiva e o levantamento das garantias (se você deu um carro como garantia, o juiz pede para tirar a restrição do carro, ou seja, o que você deu em garantia volta a ser seu).
- Diferença da 2ª para a 3ª fase (Definitiva, presume que o ausente está morto) – Posse/ Concede propriedade para os herdeiros
- Subrrogado – Algo que substitui. Se ao ausente voltar e por exemplo a pessoa que ficou com o quinhão vendeu o apto que ele tinha na praia da costa e comprou em Itaparica, o ausente quando voltar não poderá ‘reclamar’, ele vai ficar com o apto de Itaparica.
- Na sucessão definitiva não vale o art. 31º
- Se até 10 anos depois da sentença de sucessão definitiva, se o ausente voltar, ele não recebe o fruto rendimento, só o patrimônio. Depois de 10 anos, não recebe NADA.
- Forma de ir para a sucessão definitiva direto. A pessoa tem que ter no mínimo 80 anos e está sumido a mais de 5 anos. 
- Se a pessoa tiver 75 anos e tiver 5 anos de sumido pode pedir sucessão definitiva direto. Não precisa contar os 5 anos a partir dos 80. Pode contar 5 anos e completar 80. 
- Quando completar os dois requisitos do art. 38º e estiver no meio da sucessão provisória, pode pedir a sucessão definitiva direto. 
• Domicílio (Art. 70º)
- Ânimo definitivo: vontade de permanecer
- Residência não tem ânimo definitivo
- O ânimo definitivo só há quando tem domicílio
- Domicilio (para ser domicílio tem que ter o critério objetivo e subjetivo)
# Critério Objetivo: Endereço, localização
# Critério Subjetivo: Vontade de permanecer
# Pode ter mais de um, é plúrimo
- Pode ter mais de uma residência
- Na residência só tem o critério objetivo
- O domicílio é a sede jurídica do indivíduo, é onde o individuo pode ser encontrado para exercer seu direito ou ser cobrado para suas obrigações.
- O domicílio pode ser profissional. Pode ter um domicílio profissional e residencial.
- O domicilio profissional só vai se estabelecer lá durante seu trabalho.
- Pode ter vários domicílios residenciais e profissionais.
- A doutrina vai falar que o domicílio do cigano (pessoas nômades) e etc é onde ele for encontrado.
- Domicílio vai definir onde você vai entrar com a demanda, com o processo. 
- Domicílio aparente: não tem endereço certo (cigano por exemplo).
- Domicílio eleitoral
• Art. 71º: Plúrimo
• Art. 72º: Pode ter mais de um domicílio profissional
• Art. 73º: Domicílio aparente
• Art. 74º: Para mudar o domicílio tem que informar a municipilidade.
- Parágrafo único: DECOREBA: Contradiz o que diz o art. 74º
• Art. 75º: A pessoa jurídica também tem domicílio.
• Art. 76º: 
- Domicílio necessário do preso é onde ele cumpre a sentença.
- Domicílio necessário do incapaz: domicílio do representante, tanto no absolutamente quanto no relativamente.
- Domicílio necessário do servidor público: onde exerce a função dele.
- Domicílio necessário do militar onde exerce a função dele.
- Marinheiro (militar) e aeronáutica: O domicílio necessário dele é a base, é a sede onde ele está vinculado.
- Marítimo é civil (não é mesma coisa que marinheiro) é aquele cidadão que é responsável pelos navios comerciais: o domicílio necessário do marítimo é onde o navio dele está matriculado, onde o navio dele tem bandeira. Navios particulares.
• Art. 77º 
- O diplomata tem algumas prerrogativas: ele pode alegar extraterritorialidade (‘não posso ser processado aqui pois estou a serviço do BR, do meu pais’), quando ele faz isso tem que informar qual é o domicílio dele: vai ser o último estado onde ele esteve no BR ou no Distrito Federal.
• Art. 78º
- ‘Foro de eleição’ = escolheu o domicílio do contrato. Alguns contratos, contrato de adesão (que não discute a clausula com o cidadão). Nos contratos de adesão em que há relação de consumo e que a clausula que decide o foro de eleição, quando ela escolhe o foro de eleição diferente do domicílio do consumidor essa cláusula é nula.
NASCEU
NIDAÇÃO
SEXO
CONCEPÇÃO
T.P.C
T.C.
T.N.
Plenamente (Capacidade de exercício Plena)
Absolutamente (tem 0 personalidade)
Relativamente (Exerce x atos parcial)

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