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Administração Aplicada a PMERJ - CAS 2023

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AUTORIDADES 
Governador do Estado do Rio de Janeiro 
Exmº Sr Cláudio Bonfim de Castro e Silva 
 
Secretário de Estado de Polícia Militar 
Exmº Sr Coronel Luiz Henrique Marinho Pires 
 
Subsecretário de Estado de Polícia Militar 
Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa 
 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Ilmº Sr Coronel PM Ari Jorge Alves dos Santos 
 
Comandante do CFAP 31 de Voluntários 
Ilmº Sr Coronel Marcelo André Teixeira da Silva 
 
Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar 
Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Estamos vivendo a era da tecnologia, na qual a informação está cada dia mais 
latente e veloz em nossa rotina diária. Este curso tem por objetivo, aperfeiçoar os 2º 
Sargentos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Para tal, o Curso ocorrerá na 
modalidade à distância, disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, por 
intermédio da Escola Virtual, no Centro de Educação a Distância da Polícia Militar 
(CEADPM). 
É fundamental o seu empenho no curso, pois você terá autonomia de estudos e de 
horários, mas também é necessário disciplina e dedicação para o êxito dessa jornada, pois 
depende do esforço coletivo e também individual para que tenhamos policiais cada vez 
mais qualificados, bem treinados e aperfeiçoados para cumprirmos nossa missão, 
buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. 
O bom treinamento envolve aspectos físicos e cognitivos, na era da informação e 
da tecnologia, precisamos nos aprimorar cada vez mais a fim de garantir uma tropa 
consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, garantindo assim o 
cumprimento de suas funções com dignidade e excelência. 
Esperamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos adquiridos através 
deste curso e busque uma reflexão acerca de suas funções perante a sociedade, seus 
companheiros de profissão. Que seja um momento de repensar as práticas e fortalecer seu 
vínculo profissional, ampliando cada vez mais seus conhecimentos para lidar com as 
particularidades de ser um Policial Militar no Estado do Rio de Janeiro. 
Desejamos a todos bons estudos! 
 
 Ari Jorge Alves dos Santos- Coronel PM 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM 
Comandante do CFAP 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
4 
 
Desenvolvedores 
CFAP 
Supervisão e Coordenação Pedagógica 
CAP PM Ped Patrícia Kalife Paiva 
 
Equipe Técnica Pedagógia 
CB PM Juliana Pereira de Carvalho 
 
Conteudista 
MAJ PM NUTRI Janyne Torqueti Benac de Melo; 
CAP PM Patrick Cunha Braga 
 
Revisor de Conteúdo 
MAJ PM NUTRI Janyne Torqueti Benac de Melo; 
MAJ PM RR Nilton Roberto Prata de Oliveira (Adm Material) 
CEADPM 
 
Supervisão Geral EAD 
CAP PM Ped Vania Pereira Matos da Silva 
 
Equipe Técnica 
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 
2º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos 
SD PM Lucas Almeida de Oliveira 
SD PM Diogo Ramalho Pereira 
SD PM Jorge Pereira Victorino 
SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior 
SD PM Alexandre Leite da Silva 
 
Diagramação 
 2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 
3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
 
Design Instrucional 
3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
 
Filmagem e Edição de Vídeo 
CB PM Renan Campos Barbosa 
SD PM Alexandre dos Reis Bispo 
 
Designer Gráfico 
SD PM Leonardo da Silva Ramos 
 
Suporte ao Aluno 
1º SGT PM Anderson Inácio de Oliveira 
 CB PM Tainá Pereira de Pereira 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
5 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................3 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução ........................................................................................................................3 
Comandante do CFAP ..............................................................................................................................................3 
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................6 
Gestão de Bens Móveis (Almoxarifado) ..................................................................................................................6 
Legislação: ................................................................................................................................................................6 
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL- P/1 .................................................................................................................... 50 
SECRETARIA .......................................................................................................................................................... 53 
MATERIAL BÉLICO ................................................................................................................................................. 57 
APROVISIONAMENTO ............................................................................................................................................ 61 
APROVISIONADOR ................................................................................................................................................. 63 
DESPENSEIRO OU ESTOQUISTA .......................................................................................................................... 63 
COZINHEIRO ........................................................................................................................................................... 64 
AUXILIAR DE COZINHA .......................................................................................................................................... 64 
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DE COPA E COZINHA .................................................................................... 64 
DO CONTROLE DA SAÚDE DOS MANIPULADORES ........................................................................................... 65 
DOS UNIFORMES E MATERIAIS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................................................ 66 
DAS INSTALAÇÕES ............................................................................................................................................... 67 
DOS EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS ................................................................................................................... 71 
DA HIGIENE NA PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS ................................................................................................... 72 
DA HIGIENE DOS MANIPULADORES .................................................................................................................... 74 
DA HIGIENE DOS ALIMENTOS .............................................................................................................................. 76 
DAS ETAPAS DO FLUXO DE PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS .............................................................................. 77 
DA ESTOCAGEM DOS ALIMENTOS ...................................................................................................................... 78 
DA MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS .................................................................................................................. 81 
DO TRANSPORTE DOS ALIMENTOS .................................................................................................................... 85 
DO CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA .......................................................................................................... 86 
DO CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES ......................................................................................87 
DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS ................................................................................ 88 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................................... 91 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................................... 92 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Você sabia que a partir da graduação de 2º SGT PM suas responsabilidades são 
maiores e com isso a necessidade de um conhecimento mais aprofundado também se 
faz necessária? Vamos estudar na disciplina de Administração Aplicada à PMERJ, um 
pouco mais das práticas e rotinas referentes às seções administrativas de uma unidade 
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Obter maiores conhecimentos e habilidades, buscar 
o aprimoramento, é algo que deve ser primordial na vida de um Policial Militar, sendo assim não 
podemos apenas estar preparados para o Policiamento Ostensivo, mastambém para os serviços 
administrativos que venham a ser demandados durante a carreira policial. A presente apostila 
busca realizar um panorama das questões pertinentes a administração aplicada a PMERJ, de modo 
que os discentes possam se aprofundar um pouco mais em algumas questões relacionadas à 
administração da Corporação. 
 
 
Gestão de Bens Móveis (Almoxarifado) 
 
Legislação: 
RAPM – Decreto 431 de 19 de Agosto de 1965, que Regulamenta a Administração da 
Polícia Militar (RAPM) estabelece regras para a vida econômico-financeira das 
Unidades Administrativas, regula as atribuições dos administradores e define as 
responsabilidades conseqüentes das funções de cada agente da Administração na esfera 
de suas posições na escala hierárquica, e bem assim as responsabilidades de 
todos os detentores de material, valores ou dinheiro do Estado a cargo da Corporação. 
Normas para Escrituração, controle e Contabilidade de Material. Que Coordenar os procedimentos 
administrativos a serem seguidos, objetivando a necessária uniformidade na aplicação da legislação em 
vigor, no que se relaciona a administração do material. 
Deliberação 278 de 24 de agosto de 2017, que dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual 
de Gestão, no âmbito da Administração estadual, e dá outras providências. 
Instrução Normativa AGE nº 41 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de organização da 
documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da administração Pública 
Estadual. 
Instrução Normativa AGE nº 42 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de organização da 
documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da administração Pública 
Estadual. 
Decreto Nº 46.223 de 24 Janeiro de 2018, Regulamenta a gestão de bens móveis, no âmbito do 
poder executivo do Estado do rio de Janeiro. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
7 
 
E a RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 publicada no Bol PM 070 de 19Abril2021, 
que veio normatizar o uso de todas a legislação acima mencionada. 
 
RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 
DISPÕE SOBRE AS NORMAS NO ÂMBITO DA SECRETARIA 
DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, 
NO QUE COMPETE À GESTÃO DE BENS MÓVEIS. 
 
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e 
com base no disposto no Decreto Estadual nº 46.223, de 24 de janeiro de 2018, nas Instruções 
Normativas da Auditoria Geral do Estado nº 41 e nº 42, de 26 de dezembro de 2017, no Decreto 
nº 45, de 20 de dezembro de 2018, no Decreto 
nº 44.489, de 25 de novembro de 2013, na Portaria CGE nº179, de 27 de março de 2014, no Decreto 
nº431, de 19 agosto de 1965 (RAPM), e o Processo nº SEI-350104/000155/2021, bem como; 
 
CONSIDERANDO 
- a necessidade de padronizar e aprimorar as rotinas de trabalho relativas à área de gestão de bens 
móveis e; 
- a importância de uma estrutura organizacional fundamentada em técnicas administrativas que 
viabilizem o desenvolvimento de diretrizes básicas nas atividades de fiscalização, conservação, 
avaliação, programação de uso, controle e desfazimento dos bens móveis; 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1º - Regulamentar no âmbito da SEPM/PMERJ, na forma abaixo, as normas gerais no que 
tange à gestão de patrimônio dos bens móveis; 
 
CAPÍTULO I 
Das Conceituações Básicas 
 
Art. 2º - Material Permanente: é o material que, em razão do seu uso corrente, não perde 
normalmente sua identidade física e/ou sua durabilidade é superior a 02 (dois) anos. 
Art. 3º - Material de Consumo: é o material que, em razão do uso corrente e da definição da Lei 
nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada à 02 
(dois) anos. 
Art. 4º - Bem Móvel: São bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, 
sem alteração da substância ou da destinação econômica e social. 
Art. 5º - Bem Móvel Cultural: é o bem de interesse para a preservação da memória e referencial 
coletivo, tais como: fotografias, livros, acervos, mobiliário, utensílios, obras de arte, entre outros. 
Art. 6º - Incorporação de Bens Patrimoniais: processo que inclui o cadastro e identificação de bens 
móveis no acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, bem como o seu registro patrimonial (número de 
inventário) e valor. 
Art. 7º - Carga: lista de bens com responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela 
existência e conservação do material permanente. 
 
 
Art. 8º - Desfazimento de Bens Patrimoniais: processo que exclui do inventário, bens do acervo 
patrimonial da SEPM/PMERJ, baixa de um material permanente verificada em decorrência de 
haver incidido nas seguintes condições: inservibilida de (não sendo suscetível de reparação ou 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
8 
 
recuperação); perda ou extravio; furto ou roubo; movimentação entre UAs e transferências entre a 
SEPM/PMERJ e outros órgãos do Estado e /ou alienação. 
Art. 9º - Baixa Definitiva: ocasião em que bens móveis são classificados como inservíveis e/ou 
irrecuperáveis. 
Art. 10 - Material em Desuso: é todo aquele que não tenha mais utilidade para a SEPM/PMERJ, 
devendo por isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente, devendo ser colocado em 
disponibilidade conforme art. 60 do Decreto nº 46.223/2018. 
Art. 11 - Material Obsoleto: é o que, embora em condições de uso, não satisfaz mais às exigências 
técnicas do órgão a que pertence, sendo passível, portanto, do mesmo tratamento previsto no artigo 
anterior, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art. 60 do Decreto nº 46.223/2018. 
Art. 12 - Material Imprestável: é aquele sem condições de uso, dadas as alterações em suas 
características físicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas tecnicamente 
impraticáveis e/ou antieconômicas, devendo por isso, ser descarregado e alienada a matéria-prima 
não aproveitável. 
Art. 13 - Inventário Físico: constatação das existências físicas, no que couber, de bens móveis 
próprios ou de terceiros, sob a responsabilidade das Unidades Administrativas, para fins de 
controle físico. 
Art. 14 - Controle: ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades relativas às 
organizações, de modo a não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela 
legislação pertinente. 
Art. 15 - Valor Contábil Líquido: é o valor pelo qual um bem móvel é contabilizado após a 
dedução da depreciação e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. 
Art. 16 - Valor Justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data 
de mensuração; 
Art. 17 - Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM):documento que atesta o 
recebimento do material e sua conformidade com as características técnicas especificadas na sua 
aquisição. 
Art. 18 - Cessão de Uso de Bens Móveis: transferência de posse e troca de responsabilidade, 
gratuita ou onerosa, de caráter temporário, limitado a vida útil do bem móvel, entre órgãos da 
administração direta ou entidades da administração indireta do Poder Executivo Estadual, ou entre 
estes e órgãos de quaisquer dos Poderes,do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra 
esfera da federação. 
Art. 19 - Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou 
oneroso, pelo qual a administração pública faculta a utilização privada de bens móveis públicos, 
para fins de interesse público, observados os procedimentos licitatórios, nos termos da legislação 
em vigor. 
Art. 20 - Prestação de Contas: ato pelo qual o agente responsável, em face de dispositivo legal, 
tem a iniciativa de relatar os fatos ocorridos em relação à sua gestão, ao órgão ou a pessoa a quem 
de direito é competente para apreciá-los. 
Art. 21 - Tomada de Contas: ato pelo qual a pessoa ou órgão, que de direito e competente para 
executá-la, realiza quando o agente responsável por bens deixa de cumprir em prazo legal sua 
obrigação de apresentar a Prestação de Contas. 
Art. 22 - Órgão: é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da 
estrutura interna da administração indireta. 
Art. 23 - Unidade Gestora: é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão 
orçamentária, financeira e/ou patrimonial. 
Art. 24 - Unidade Administrativa: é a unidade que não dispõe de recursos próprios para gerir suas 
atividades e não possuem autonomia para realizar o registro contábil de seu patrimônio, tais como 
Escolas e Batalhões de Polícia Militar, por exemplo. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
9 
 
Art. 25 - Subunidade: é a área física da unidade que pode agregar uma ou mais localizações. 
 
CAPÍTULO II 
Das Generalidades 
 
Art. 26 - A contabilidade patrimonial do material compreende todo o movimento de entrada e 
saída do material diretamente gerido pela Unidade Gestora, e elaborado pelas Unidades 
Administrativas (UAs). 
Art. 27 - Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem natural dos 
dias do calendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que entra e do que sai, de modo que 
fique estabelecido o respectivo confronto em função de determinado título, determinadas pessoas 
ou relações de direito. 
Art. 28 - A escrituração obedecerá ao disposto nestas normas considerando-se, para o material 
bélico: os carros de combates, as viaturas, as aeronaves, as embarcações, os bens culturais (obras 
de arte e peças de museu), os instrumentos musicais e os aparelhos médicos, hospitalares e odonto-
hospitalares. Além do contido nessa Resolução, devem ser obedecidas as legislações e instruções 
peculiares quanto à identificação do bem (etiqueta, placa ou similar com número de inventário), 
incorporação (em caso de armamento) e forma de desfazimento. 
Art. 29 - Todas as entradas ou saídas de material serão sempre registradas à luz das publicações 
em Boletim Interno da Unidade Administrativa e deverão ser homologadas em Boletim da PM de 
acordo com o art. 25 e pela Diretoria de Abastecimento - DAbst nos casos de material cujo o 
controle dá-se pelo Almoxarifado. 
Art. 30 - Caberá à DAbst/Depósito elaborar planilha de controle de distribuição dos bens contendo 
dados do documento de aquisição, nota fiscal, dados do fornecedor (exceto em caso de doação, 
aqui bastando completar com os dados do doador), valor do bem (vide Art. 36 do Decreto nº 
46.223/2018), data da entrada na DAbst, data da distribuição para as Unidades Administrativas, 
quantidade distribuída e as siglas das Unidades que receberam. A referida planilha deverá ser 
preenchida regularmente a cada entrada e saída (distribuição) do bem. 
Art. 31 - Deverá ser publicada em Bol PM a distribuição do(s) bem(ns) com todos os dados da 
planilha (artigo anterior). 
Art. 32 - Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base documento hábil. 
Art. 33 - Na classificação dos materiais serão observadas as normas estabelecidas pela Diretoria 
de Patrimônio - DPat, distinguindo-se, para efeito contábil, o material permanente e o de consumo. 
 
CAPÍTULO III 
Das Atribuições e Competências 
 
Art. 34 - A estrutura patrimonial para a gestão dos bens móveis é constituída da seguinte forma: 
I - Unidade Gestora SEPM/PMERJ – DPat; 
II - Unidades Administrativas e; 
III - Subunidades. 
Art. 35 - São responsáveis pela gestão dos bens móveis: 
I - Titular da Unidade Gestora - Secretário de Estado de Polícia Militar: é o responsável pela gestão 
dos bens móveis e responderá perante aos órgãos de controle interno e externo do Estado do Rio 
de Janeiro ou autoridade por ele delegada (público em DOERJ); 
II - Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patrimônio: é um servidor subordinado ao titular da 
Unidade Gestora, na condição de corresponsável, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis 
(público em DOERJ); 
III - Titular Responsável pela Unidade Administrativa: servidor de cargo efetivo que tenha sido 
designado para a função de Chefe, Comandante, Diretor ou Coordenador a quem cabe acompanhar 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
10 
 
a fiscalização das atividades dos Agentes de Bens Móveis de sua Unidade Administrativa, sendo 
também responsável pela gestão dos bens móveis e responderá interna e externamente 
solidariamente perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ (público em 
DOERJ); 
IV - Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas: é um servidor subordinado ao Gestor 
de Bem Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo 
Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis permanentes 
inventariados sob sua responsabilidade (público em DOERJ); 
V – Almoxarife: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens Móveis, indicado pelo Titular 
Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem 
cabe realizar a gestão de bens em almoxarifado (bens de consumo e sob sua responsabilidade 
(público em DOERJ); 
 VI - Encarregados de Bens Móveis das Subunidades: qualquer policial militar investido dessa 
função, cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis colocados sob a sua guarda 
(público em DOERJ); 
VII - Detentor da Carga: qualquer policial militar chefe de seção cuja atribuição será a 
responsabilidade pelos bens móveis localizados em sua seção (público em Boletim Interno e 
encaminhado à DPat via sistema SEI); 
VIII - Usuário: qualquer servidor que utilize, efetivamente, o bem móvel para o desempenho de 
suas atribuições e seja responsável pela sua guarda e adequada utilização. 
Art. 36 - Compete ao Titular da Unidade Gestora ou autoridade por ele delegada, dentre outras 
tarefas: 
I - regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão dos bens móveis da unidade; 
II - designar o Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora, os agentes das Unidades 
Administrativas e os Encarregados das subunidades, em ato devidamente publicado no DOERJ; 
III - tomar as medidas cabíveis para o ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, quando 
identificadas irregularidades na gestão, uso e guarda dos bens móveis na SEPM/PMERJ, na forma 
prevista nas normas em vigor; 
IV - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens 
móveis da Unidade Gestora. 
Art. 37 - Compete ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretoria de Patrimônio da 
SEPM/PMERJ: 
I- assessorar o Titular da Unidade ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão 
de bens móveis 
bem como na elaboração de normas internas relativas ao tema; 
II - responder pelo registropatrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Gestora; 
III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Gestora; 
IV – ratificar e homologar em DOERJ os processos de desfazimento dos bens móveis da Unidade 
Gestora; 
V - instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis da Unidade Gestora, na forma 
da legislação vigente; 
VI- informar mensalmente a movimentação, inclusive a depreciação, e promover as consistências 
dos saldos entre os registros efetuados e a existência física dos bens móveis à Coordenadoria 
Setorial de Contabilidade ou setor equivalente na SEPM/PMERJ; 
VII - orientar tecnicamente os agentes das Unidades Administrativas, os Encarregados das 
Subunidades e os usuários; 
 VIII - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à 
disposição dos órgãos de controle interno e externo; 
IX - estabelecer cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis 
da Unidade Gestora; 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
11 
 
X - orientar, coordenar e supervisionar as atividades pertinentes à gestão de bens móveis no âmbito 
da SEPM/PMERJ; 
XI - coordenar e supervisionar o registro para controle do patrimônio móvel; 
XII - respeitar as regras de contabilidade pública de forma a possibilitar a administração dos bens 
permanentes durante toda sua vida útil; 
XIII - instruir sobre processos de baixa, incorporação e desincorporação, dentre outros atinentes 
à gestão de bens públicos no âmbito da SEPM/PMERJ. 
Art. 38 - Compete ao Titular Responsável pela Unidade Administrativa: 
I - indicar o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; 
II - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens 
móveis junto à DPat; 
III - assumir a responsabilidade pelos bens que estão destinados seu uso e/ou da subunidade que 
está sob sua Chefia ou Direção; 
IV - comunicar, imediatamente a Unidade Gestora, qualquer irregularidade com o bem sob sua 
responsabilidade; 
V – acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de desfazimento, incorporação, 
desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre 
informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; 
VI - acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de prestações de contas dos bens móveis 
sob sua responsabilidade e enviar para o gestor de bens móveis da Unidade Gestora; 
VII - fazer cumprir o prazo de transição entre Gestor substituto e substituído, que é de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 39 - Compete ao Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/ Almoxarife as seguintes 
tarefas: 
I - assessorar o Titular da Unidade Administrativa ou autoridade por ele delegada nos assuntos 
relativos à gestão de bens móveis; 
 II - controlar e fornecer ao Gestor de Bens Móveis da Unidade informações sobre os bens móveis 
sob sua responsabilidade; 
III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; 
IV - organizar e instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua 
responsabilidade e enviar para o Titular da Unidade Administrativa para encaminhamento ao 
Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; 
V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao Gestor de Bens Móveis da Unidade 
Gestora; 
VI - orientar, tecnicamente, os Encarregados das Subunidades e os usuários, visando sempre seu 
bom uso; 
VII - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Administrativa; 
VIII - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; 
IX - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à 
disposição dos órgãos de controle interno e externo; 
X - providenciar meios para que o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/ Almoxarife 
execute de forma satisfatória sua função; 
XI - elaborar os processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a 
bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio 
sobre tais atos; 
XII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 40 - Compete ao Encarregado da Subunidade: 
I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a sua Subunidade; 
II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis de sua Subunidade; 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
12 
 
III - adotar e propor à chefia imediata providências que preservem a segurança e conservação dos 
bens móveis existentes em sua Subunidade; 
IV - comunicar, imediatamente, ao Gestor de Bens Móveis e ao agente da Unidade Administrativa 
qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; 
V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao agente de bens móveis de Unidade 
Administrativa; 
VI - apoiar a realização de levantamentos, inventários e prestação de contas; 
VII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 41 - Compete ao agente Detentor da Carga: 
I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a seção de sua chefia; 
II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis da seção de sua chefia; 
III - comunicar, imediatamente, ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou 
Encarregado qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; 
IV - informar imediatamente qualquer alteração, sinistro ou movimentação dos bens móveis de 
sua seção ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; 
V- elaborar os inventários relativos à seção de sua chefia e encaminhá-los ao Agente de Bens 
Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado. 
Art. 42 - Compete ao Usuário zelar pelo uso adequado, guarda e conservação dos bens móveis 
disponibilizados para o desempenho de suas atribuições, bem como informar ao Encarregado da 
Subunidade, Agente da Unidade Administrativa ou ao Gestor de Bens Móveis da Unidade 
qualquer ocorrência relativa a esses bens. 
§ 1º - Qualquer usuário poderá responder pelo desaparecimento do bem móvel que lhe for 
confiado, para guarda e uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente causar a qualquer 
bem móvel que esteja ou não sob sua guarda. 
§ 2º - Quando o usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve 
ser emitida a Cautela por meio de termo próprio, devidamente assinada pelo usuário, assim como 
sua respectiva baixa. 
§ 3º - Todos os contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública, tais como 
estagiários, terceirizados e contratados temporários na forma do art. 37, inciso IX da Constituição 
Federal, não poderão ter sob sua guarda bens móveis, salvo por motivo de força maior devidamente 
justificado e apresentado ao Diretor de Patrimônio da SEPM/PMERJ. 
§ 4º - Os bens móveis utilizados por contratados que detêm vínculo precário com a Administração 
Pública serão de responsabilidade da chefia imediata a que estiverem subordinados, não estando 
os mesmos isentos das responsabilidades sobre os referidos bens. 
 
CAPÍTULO IV 
Do Controle e Gestão dos Bens Patrimoniais 
 
Art. 43 - São atividades da gestão de bens móveis: 
I - ingresso; 
II - recebimento, perícia e aceitação; 
III - incorporação; 
IV - movimentação; 
V - inventário; 
VI - desfazimento; 
VII - depreciação, reavaliação e redução ao valor recuperável; 
VIII - prestação de contas. 
 
Seção I – Do Ingresso/ Entrada de Bens 
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Art. 44 - O ingresso de bens móveis decorrerá de: 
I - compra; 
II - convênio; 
III - contrato; 
IV - doação; 
V - adjudicação; 
VI - dação em pagamento; 
VII - produção, fabricação própria e reaproveitamento; 
VIII - procriação; 
IX - permuta; 
X- transferência; 
XI -movimentação entre unidades administrativas; 
XII - achados. 
Art. 45 - O ingresso por compra é toda aquisição remunerada de bens móveis, nos termos da 
legislação vigente. 
Art. 46 - O ingresso de bens móveis adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por 
disposição desses, tenham um período de carência, antes de serem incorporados ao patrimônio, 
serão cadastrados e controlados separadamente, sendo que, encerrando-se o prazo de carência, 
esses bens deverão ser incorporados, como se adquiridos nesta data. 
Parágrafo Único - Os bens móveis, quando decorrentes de convênios ou contratos com prazo 
superior a 01(um) ano, quando da incorporação, deverão ser reavaliados e ter estabelecida nova 
vida útil. 
Art. 47 - O ingresso por doação ocorre com a transferência da posse e propriedade de forma 
voluntária e gratuita do bem móvel (vide Resolução nº 696/2020 - DOERJ nº 145, de 10 de agosto 
de 2020 – Poder Executivo, Bol PM nº 144, de 10/08/2020). 
Art. 48 - O ingresso por adjudicação é a determinação dada por sentença judicial de entrega de 
bem móvel de particular ao Estado para quitação de débito. 
Art. 49 - O ingresso por dação em pagamento é a transferência definitiva de bens móveis pelo 
devedor ao Erário para pagamento de débito financeiro. 
Parágrafo Único - A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação 
do bem móvel, prazos de entrega, certificado de garantia, preços e demais documentos pertinentes, 
obedecida a legislação específica. 
Art. 50 - O ingresso por produção própria e reaproveitamento dão origem aos bens móveis criados, 
elaborados ou reaproveitados com recursos disponibilizados para esse fim. 
Parágrafo Único - Os bens móveis originados de produção própria e reaproveitados serão 
valorados por Comissão específica para este fim através de termo no qual constem dados de custos, 
descrição, quantidade, unidade de medida e valor justo do bem móvel com detalhamento dos 
insumos necessários para sua fabricação. 
Art. 51 - O ingresso por procriação é a modalidade de aquisição de semoventes nascidos de 
matrizes já incorporadas ao patrimônio público. 
§ 1º - Fica facultada a permissão de cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao 
patrimônio público com animais particulares. 
§ 2º - Em relação ao parágrafo anterior quando do cruzamento de matrizes devidamente 
incorporadas ao patrimônio público com animais particulares, tal ato deverá ser documentado 
previamente e arquivado na Unidade. 
Art. 52 - O ingresso por permuta decorre de procedimento prévio de alienação de bem móvel, de 
acordo com a legislação vigente. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
14 
 
Art. 53 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da 
posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do 
Poder Executivo Estadual. 
Art. 54 - Achados são os bens móveis localizados e ainda não incorporados, resultantes do 
inventário no qual se faz a inspeção física dos bens da Unidade. 
 Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, deverão ser 
avaliados e incorporados, 
por Comissão nomeada para este fim. 
Subseção I - Da Documentação de Ingresso/Entrada 
Art. 55 - Para registro cronológico dos ingressos/entradas, os Agentes de Bens Móveis de Unidade 
Administrativa e Almoxarifes utilizarão os seguintes documentos, além de uma via do Termo de 
Recebimento, Exame e Avaliação de Material: 
I - nas aquisições (compras), convênio, contrato - documento da origem (onde deverá constar a 
descrição quantitativa e qualitativa do material); cópia da Nota de Empenho (se houver), e 
correspondentes vias autenticadas das Notas Fiscais; 
II - nas movimentações de outras UAs – 02 (duas) vias do Termo de Movimentação de Material 
emitido pela UA que cede os materiais: uma via para esta e a outra para a Unidade solicitante; 
III - nas doações - vide Resolução SEPM nº 696 de 06 de agosto de 2020; 
IV - nas transferências de outros órgãos - cópia do Termo de Transferência; 
V - nas adjudicações, dações em pagamento, permuta - cópia do documento, decisão judicial, 
acordo; 
VI - na produção, fabricação própria - Termo elaborado por Comissão com todos os dados citados 
no artigo 49, parágrafo único; 
VII - na procriação – cópia do documento em que o médico veterinário ou técnico da área atestar 
a condição de sobrevivência, em Termo de Vida Útil; 
VIII – Nos achados – uma via do Termo de Inspeção de Inventário assinado pela Comissão. 
Seção II - Do Recebimento, Perícia e Aceitação de Material 
 
Art. 56 - Todo material recebido, que der entrada na Unidade Administrativa e ou Subunidade 
deverá ser examinado e avaliado. 
Art. 57 - O material que der entrada na UA será recebido provisoriamente, pelo Oficial de Dia e 
outro policial militar que esteja no momento, e a posterior deverá ser examinado por Comissão e 
o recibo definitivo efetuado por dois servidores na Nota Fiscal será visado pelo Fiscal 
Administrativo. 
Art. 58 - O recibo provisório conterá a declaração: “Recebi os artigos constantes desta Nota, os 
quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior”, por meio de carimbo a ser confeccionado 
conforme modelo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Art. 59 - Será nomeada Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material pelo Titular 
Responsável da Unidade Administrativa em Boletim Interno, com no mínimo 03 (três) integrantes, 
dos quais 01 (um) deve ser o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife da 
UA e os outros 02 (dois) policiais militares da UA. 
SEPM XXXBPM 
Recebi os artigos constantes desta Nota os 
quais ficarão sujeitos a exame qualitativo 
posterior. 
Servidor 1 (ass e carimbo) 
Servidor 2 Assinatura e Carimbo) 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
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Art. 60 - Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no Almoxarifado ou local 
para isso destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou documento equivalente, do 
Termo de Distribuição (Anexo I desta Resolução) ou de Movimentação de Material (Anexo II 
desta Resolução), conforme o caso, 
cabendo aos Encarregados dessas dependências participar essa entrega, de imediato, ao Fiscal 
Administrativo para os efeitos do artigo 55 desta norma. 
Art. 61 - Quando houver conveniência para a UA, o recebimento e exame de material poderá ser 
feito no próprio local de procedência, sendo feita a participação imediata ao Fiscal Administrativo. 
Art. 62 - O recebimento do material será participado por meio de Ficha de Recebimento de 
Material (Anexo IX desta Resolução). 
Art. 63 - A Ficha de Recebimento de Material assinada pelo Fiscal Administrativo será levada a 
despacho do Titular Responsável da Unidade Administrativa para inclusão em carga ou registro 
do material, a mesma deverá ser anexada ao processo SEI de incorporação. 
Art. 64 - O documento de que trata o artigo acima, fará referência ao Termo de Movimentação de 
Material, Nota Fiscal, ou documento equivalente (número, data, origem, etc), que serão anexados 
à mesma, não sendo necessária a transcrição de seu conteúdo. 
Art. 65 - Quando se tratar de material fornecido pela DAbst e não for encontrada qualquer 
irregularidade, os servidores que procederem ao recebimento e exame do material consignarão tal 
fato em recibo passado no respectivo Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta 
Resolução). 
Art. 66 - O Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução) deverá ser 
acostado ao processo SEI de incorporação do bem e ser encaminhado à DPat com a cópia do 
Boletim Interno da incorporação, ou extrato do Bol PM da homologação (quando se tratar de 
material de cunho reservado). 
Art. 67 - As cópias das folhas do Boletim que publicar a ordem para inclusão em carga ou cópia 
do registro no Livro de Controle do Almoxarifado (estedevendo conter o número do Boletim), 
devidamente visadas pelo Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa 
serão remetidas à DPat, juntamente com uma via da Termo de Movimentação de Material (quando 
for o caso). 
 Parágrafo Único - A cópia do livro citado no caput somente substituirá a cópia do Boletim 
Interno para a efetiva homologação da incorporação nos casos de força maior devidamente 
justificada. 
Art. 68 - Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido 
pela UA ou fornecido pela DAbst, o Fiscal Administrativo e o Almoxarife ou os membros da 
Comissão, previstos respectivamente no artigo 64 e no artigo 58, lavrarão no Termo de 
Recebimento, Exame e Avaliação de Material. 
Art. 69 - Quando se tratar de material distribuído pela DAbst, os Termos serão enviados aos 
seguintes destinos: fiscalização administrativa da UA e DPat. 
Art. 70 - Os Termos mencionarão o estado dos materiais e eventuais irregularidades encontradas 
bem como os artigos rejeitados, com declaração dos motivos da rejeição. 
Art. 71 - A Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material poderá ser assessorada por 
especialistas ou técnicos, julgados necessários. 
Art. 72 - A Comissão terá o prazo de 08 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o 
Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material e Ficha de Recebimento de Material, 
podendo este prazo ser prorrogado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, mediante 
solicitação fundamentada. 
Art. 73 - Nos casos da Comissão, a designação poderá ser feita para cada recebimento específico, 
ou poderá haver Comissão para os recebimentos num período determinado. 
 
Seção III – Da Incorporação - Do Registro do Material na Carga 
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Art. 74 - Todo material que for incluído na carga deverá ser catalogado na planilha Mapa Carga e 
será cadastrado 
de forma analítica, por meio do registro individualizado com as seguintes informações: 
I - número de inventário; 
II – descrição com número de série e valor do bem móvel; 
III - características físicas; 
IV - características técnicas; 
V - Termo de Garantia vinculado à emissão da Nota Fiscal, quando couber; 
VI - informações da apólice de seguro, quando couber; 
VII - dados da Nota Fiscal, Termo, Acordo, Convênio, Contrato e decisão judicial. 
§ 1º - Não será permitido o cadastro por lotes, conjuntos ou assemelhados. 
§ 2º - Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido pelo setor 
responsável pelo controle, justificando a incorporação. 
Art. 75 - A escrituração do material deverá ser feita com o preço unitário, item a item e todas as 
especificações que permitam sua fácil identificação. 
Art. 76 - Na falta de preço unitário, este deverá ser arbitrado por Comissão de Inventário, 
previamente nomeada em Boletim Interno para este fim, tomando por base o preço corrente de 
bem similar (achados, semoventes oriundos de procriação, dentre outros). 
Art. 77 - Deverá ser elaborada a Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) do bem numerada, 
com todo o histórico de origem, manutenção, movimentação e uso e uma cópia desta Ficha 
acompanhará o bem nos casos de movimentação por remanejamento. 
Art. 78 - Para todo bem de terceiros que der entrada na Unidade para utilização do mesmo, de 
outrem ou para uso coletivo, o cedente deverá comunicar ao chefe de seção (Detentor da Carga) 
que solicitará ao Agente de Bens Móveis a emissão do Termo de Declaração de Bens de Terceiros 
em Uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) e efetivará a publicação no Boletim Interno da 
UA ou Subunidade realizando a devida identificação no bem. 
Parágrafo Único - Na identificação do bem deverá constar identificação da Unidade, número e 
data do Boletim Interno que publicou a autorização para o uso do bem na unidade e identificação 
do proprietário (nome, RG). 
 
Subseção I - Da Publicidade do Ato 
 
Art. 79 - Deverá se tornar público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber), o ato de 
incorporação, e este se dará da forma abaixo descrita: 
I - em relação ao Material Permanente, o Boletim publicará: 
a) Número e data do Termo ou do documento; 
b) Origem do material (nome e endereço do órgão provedor ou fornecedor); 
c) Quantidade e descrição analítica do material (suas especificações de maneira a permitir sua fácil 
identificação); 
d) Preço unitário, em algarismos; 
e) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente), e valor total 
do material nele constante; 
f) Código conta contábil e; 
g) Número de inventário atribuído. 
 
II - quando se tratar de Material de Consumo, constarão do Boletim: 
a) Número e data do Termo ou do documento; 
b) Título por onde foi empenhada a despesa, e número do respectivo pedido-empenho, quando for 
o caso; 
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17 
 
c) Origem do material (nome e endereço do órgão fornecedor ou provedor); 
d) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente) e valor total 
do material 
constante; 
e) Código classificador de despesa e receita. 
Subseção II - Da Identificação do Bem 
Art. 80 - Cada bem incorporado como bem permanente deverá possuir identificação com número 
de inventário 
e número de U.A., podendo esta ser por meio de plaqueta ou etiqueta, devendo conter as seguintes 
informações: 
brasão da SEPM/PMERJ, número de U.A. e número de inventário, conforme modelo abaixo, com 
exceção dos casos previstos no artigo 34. 
Subseção III - Da Homologação da Incorporação 
Art. 81 - Cada Unidade Administrativa deverá solicitar a homologação, remetendo a cópia de toda 
documentação 
relativa à incorporação de acordo com a natureza do bem, consoante o disposto abaixo: 
I - Material Permanente de cunho reservado – Estado Maior Geral - EMG/PM4; 
II - Material Permanente Comum - DPat; 
III - Material de Consumo Comum – DAbst; 
IV - Materiais Permanente e de Consumo de Informática – Coordenadoria Especializada de 
Tecnologia da Informação 
e Comunicação - CETIC; 
V - Material Permanente - Equipamentos de Saúde – Diretoria Geral de Saúde - DGS. 
Art. 82 - A homologação da incorporação será publicada em Boletim da PM ostensivo ou 
reservado até 20 (vinte) dias a partir do recebimento do bem e nela constará número do Boletim 
Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação e valor do bem. 
Art. 83 - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, no prazo de 
10 (dez) dias, os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos 
os processos de incorporação. Ato contínuo, a DPat realizará o registro contábil desse (s) bem (ns). 
Art. 84 - Os processos de incorporação somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat. 
 
Seção IV - Da Movimentação de Bens Móveis 
 
Art. 85 - Entende-se por movimentação o ato por meio do qual é efetuado o deslocamento de bens 
móveis, internamente na SEPM/PMERJ, podendo ser por distribuição inicial, remanejamento 
entre UAs, recolhimento e uso exclusivo. 
Art. 86 A distribuição inicial realizada pela DAbst será por meio do Anexo I desta Resolução e 
ou internamente na Unidade Administrativa realizada por meio do Anexo II desta Resolução 
(quando esta realizar a compra do bem) e consiste no momento em que o bem móvel adquirido 
começa a ser utilizado, deve ser incorporado e que se inicia a depreciação, carecendo ser 
documentada através do Termo de Distribuição e Entrega de Bens. 
§ 1º - Até ser distribuído inicialmente, o Diretor da DAbst e o Titular Responsável da Unidade 
Administrativa são responsáveis pelos bens móveis. 
§ 2º - O bem móvel adquirido não deve permanecer no almoxarifado de bens móveis das UAs e 
da DAbst por um período superior a 60 (sessenta dias), sem a justificativa do Almoxarife. 
Art. 87 - Entende-se por remanejamento entre UAs a movimentaçãofísica do bem móvel, entre 
as Unidades Administrativas e/ou Subunidades. 
Art. 88 - Ao fazer o remanejamento entre UAs, a Unidade cedente deverá emitir o Termo de 
Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução). 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
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Art. 89 - Poderá ser feito o remanejamento de bens móveis dentro das Unidades Administrativas 
pelo Detentor da Carga por meio do Termo de Movimentação de Bem Móvel, desde que seja 
autorizado pelo Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa ou Encarregado da 
Subunidade. 
Art. 90 - Para que seja feito o remanejamento de bens móveis entre Unidades Administrativas, se 
faz necessário que tal procedimento seja feito em comum acordo entre os Titulares Responsáveis 
das Unidades Administrativas e prévia autorização da DPat. 
Art. 91 - No ato do recebimento dos bens movimentados, a Unidade receptora deverá verificar se 
a descrição e quantidade dos materiais elencados no Termo de Movimentação (Anexo II desta 
Resolução) conferem com o que efetivamente está sendo entregue. 
 Art. 92 - Deverá ser aberto pela Unidade que disponibiliza o bem, um processo administrativo 
eletrônico nos casos de remanejamento entre Unidades Administrativas, devendo conter: 
I – Correspondência Interna dirigida à DPat solicitando autorização para remanejamento, assinada 
pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa; 
II – Termo de Movimentação de Bem (Anexo II desta Resolução) devidamente assinado por 
ambas as Unidades; 
III – Cópia da Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 93 - Após a publicação da movimentação por remanejamento do bem em Bol PM, o mesmo 
deverá ser entregue fisicamente na nova Unidade Administrativa juntamente com a sua Ficha 
Individual (Anexo VIII desta Resolução) no prazo de até 05 (cinco) dias. 
Art. 94 - Entende-se por recolhimento a movimentação de bens móveis das Unidades 
Administrativas e Subunidades nas seguintes situações: desuso/ocioso, período de garantia ou 
manutenção, devendo ser elaborado o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta 
Resolução) e lançada a informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 95 - O bem móvel recolhido ao retornar a UA ou Subunidade deverá ser redistribuído e deverá 
ser elaborado o Anexo II desta Resolução e deverá ter a informação lançada na Ficha Individual 
do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 96 - Bem móvel de Uso Exclusivo caracteriza-se por ser um bem cedido para uso individual 
do servidor, em razão da necessidade de serviço, a exemplo de computadores portáteis, aparelhos 
de telefonia celular, unidades portáteis de armazenamento de dados, armamentos, animais, entre 
outros, neste caso deverão ser emitidos o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta 
Resolução) e o Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), 
sendo que estes deverão ser mantidos em arquivo nas UAs e Subunidades à disposição dos órgãos 
de controle interno e externo. 
Art. 97 - Quando o Usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho 
deve ser emitida a cautela por meio do Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo 
IV desta Resolução), devidamente assinado pelo Usuário, assim como seu respectivo registro na 
planilha de controle Mapa Carga e informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta 
Resolução), devendo, ainda, uma cópia do Anexo 
IV desta Resolução ser entregue ao Usuário. 
Art. 98 - Quando o Usuário devolver o bem sob sua responsabilidade deverá se emitido o Termo 
de Devolução de Bens em Poder de Terceiros (Anexo V desta Resolução): uma cópia deve ser 
entregue ao Usuário e uma deve ficar arquivada na UA/ Subunidade à disposição dos órgãos de 
controle interno e externo. 
Art. 99 - Todos os atos acima de movimentação de bens deverão ser públicos em Boletim Interno 
e nos casos previstos homologados em Bol PM. 
Art. 100 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da 
posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do 
Poder Executivo Estadual. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
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§ 1º - A Unidade Administrativa que tiver intenção de receber bens por transferência deverá 
encaminhar através de processo SEI a solicitação para autorização do recebimento à DPat, e as 
Subunidades encaminharão para as UAs com vistas à DPat. 
§ 2º - A incorporação por transferência do bem móvel será realizada por meio do Termo de 
Transferência de Bens Móveis (Anexo X desta Resolução) oriundo do órgão cedente para a 
SEPM/PMERJ, cuja Minuta deverá estar nos moldes fornecidos pela Procuradoria Geral do Estado 
– PGE/RJ e será dirigida à DPat para apreciaçã técnica e esta encaminhará ao GCG com vistas à 
ASSEJUR/SEPM visando análise jurídica. 
§ 3º - O Termo de Transferência de Bens Móveis deverá ser assinado pelo Titular da 
SEPM/PMERJ ou a quem ele delegar, com anuência do órgão cedente. 
Art. 101 - Todas as formas de ingresso deverão ser formalizadas através de processo eletrônico 
encaminhado à DPat com a documentação citada no artigo 54 e seus incisos bem como publicação 
em Boletim Interno da Unidade Administrativa. 
 
Seção V – Do Inventário 
 
Art. 102 - O inventário é o instrumento periódico de controle que tem por finalidade confirmar a 
existência física e a verificação dos bens móveis em uso na SEPM/PMERJ, de forma a possibilitar: 
I - confrontar a existência física com o saldo contábil registrado; 
II - a listagem atualizada da carga patrimonial do órgão; 
III - as condições físicas e funcionais dos bens móveis e consequentemente a necessidade de 
manutenção, reparos ou reposições. 
Art. 103 - Os tipos de inventários serão obrigatoriamente: 
I - anual - destinado a comprovar a quantidade e o saldo dos bens móveis da unidade gestora, em 
31 de dezembro de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais 
ocorridas durante o exercício; 
II - inicial - realizado quando da criação de uma Unidade Administrativa, para identificação e 
registro dos bens móveis sob sua responsabilidade; 
III - de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança de 
titularidade/responsabilidade de Unidade/Subunidade; 
IV - de extinção - realizado quando da extinção da Unidade Gestora, da Unidade Administrativa 
e da Subunidade; 
 V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora ou por 
iniciativa dos órgãos de controle interno e externo. 
Art. 104 - O inventário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: 
I - nome da Unidade, Subunidade; 
II - tipo de inventário; 
III - data de emissão do inventário; 
IV - número patrimonial do bem móvel; 
V - data da aquisição do bem móvel; 
VI - conta patrimonial do bem móvel; 
VII - valor de entrada e valor contábil líquido do bem móvel (valor depreciado); 
VIII - descrição padronizada do bem móvel; 
IX- estado de conservação do bem móvel. 
Parágrafo Único - O Inventário deverá ser ordenado por Unidades Administrativas e 
Subunidades, com os respectivos subtotais, e ao final deverá constar um somatório geral efetuado 
pela DPat. 
Art. 105 - No inventário deverá constar o estado de conservação dos bens móveis, observando-se 
a classificação abaixo: 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
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I - excelente - qualidade do bem móvel adquirido há menos de 01 (um) ano e que ainda mantenha 
as mesmas características e condições de uso de sua aquisição; 
II - bom - qualidade do bem móvel que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de 
aquisição superior a 01 (um) ano; 
III - regular - qualidade do bem móvel que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias 
que não impedem sua utilização; 
IV - péssimo - qualidade do bem móvel que apresenta avarias que comprometem sua utilização, 
embora seja viável sua reforma. 
Art. 106- Para a realização do inventário serão observadas as seguintes etapas: 
I - criação e publicação em Boletim Interno da Comissão de Inventário, formada por pelo menos 
03 (três) servidores, sendo que, neste caso, deverão fazer parte da Comissão de Inspeção de 
Inventário, o Fiscal Administrativo, 
o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e um auxiliar do Almoxarifado, 
podendo ser convidado para a inspeção de inventário profissional técnico especializado conforme 
a necessidade; 
II - levantamento dos bens móveis por localização dentro da Unidade Administrativa ou 
Subunidade; 
III - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do levantamento; 
IV - saldo contábil dos bens móveis registrados (lista de inventário constante na Unidade 
Administrativa). 
Parágrafo Único- As Comissões de Inspeção de Inventário poderão ser designadas em caráter 
permanente ou temporário, a critério do Titular Responsável de Unidade Administrativa. 
Art. 107 - As Subunidades remeterão para a Unidade Administrativa a que estiverem subordinadas 
patrimonialmente seus inventários. 
Art. 108 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa consolidará o inventário de suas 
Subunidades e remeterá à DPat. 
Art. 109 - O Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretor de Patrimônio - deverá 
consolidar os inventários enviados pelas Unidades Administrativas. 
Art. 110 - Dos prazos para a remessa do inventário à DPat: 
I – inicial – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da designação do Agente de Bens 
Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado; 
II - anual – juntamente com a prestação de contas por término do ano em exercício, no prazo de 
30 (trinta) dias; 
III - de transferência de responsabilidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da 
troca de responsabilidade; 
IV - da extinção de UA ou Subunidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ; 
V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora no qual 
o prazo será estipulado em Boletim da PM. 
Art. 111 - Os bens móveis não localizados no dia da verificação física, sem justificativa do seu 
responsável, ou com justificativa não aceita pela Comissão De Inventário, serão considerados 
extraviados e, nessa condição, deverá ser instaurado procedimento apuratório. 
Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, que após 
pesquisas em todos os arquivos dos setores responsáveis a Comissão não conseguir encontrar 
documentação e se manter a origem desconhecida, deverão ser avaliados e incorporados pela 
Comissão de Inventário. 
 
Art. 112 - Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido o Termo de 
Inventário, contendo: 
I - procedimento utilizado para a realização do inventário; o levantamento deverá ser realizado a 
partir da identificação física dos bens, constando data-base de realização da inspeção, relação dos 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
21 
 
bens móveis que deverá estar agrupada segundo as categorias patrimoniais constantes do Plano de 
Contas Contábil, com os respectivos valores e conclusão; 
II - relação dos bens móveis devendo ser, preferencialmente, ordenada por Unidades 
Administrativas, Subunidades e Seções, com os respectivos subtotais, e ao final o somatório geral; 
III - ocorrências e divergências verificadas na realização no inventário, devidamente registradas e 
detalhadas. 
Art. 113 - O Termo de Responsabilidade por Guarda de Bens Patrimoniais (Anexo III desta 
Resolução) deverá ser elaborado a cada 03 (três) meses e por ocasião do inventário, a fim de se 
manter atualizado o estado de conservação do acervo e facilitar a conferência da realização dos 
demais inventários, sendo que este Termo 
deverá ser afixado em local visível da Seção. 
Art. 114 - Os bens móveis de propriedade particular localizados durante o inventário deverão ser 
controlados separadamente e confeccionado Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso 
na Unidade (Anexo VI desta Resolução) público no Boletim Interno da Unidade e arquivado o 
respectivo documento que comprove a propriedade, que poderá ser uma Nota Fiscal ou uma 
declaração de posse do momento da entrada do bem na SEPM/PMERJ. 
Art. 115 - No último dia útil do ano em exercício, os Agentes de Bens Móveis de Unidade 
Administrativa e 
os Encarregados, responsáveis pela gestão dos bens patrimoniais e Almoxarifados efetuarão o 
inventário geral 
das existências físicas dos bens móveis e em Almoxarifado para o encerramento do exercício. 
Art. 116 - O inventário dos bens móveis permanentes deverá ser elaborado através de Relatório 
da Comissão de Inventário no qual deverá constar o Anexo IV da IN AGE nº 41 contendo os dados 
determinados no artigo 103, o estado de conservação e o valor do bem depreciado deverá constar 
na observação. 
Art. 117 - As alterações, os bens achados por questão da inspeção deverão ser relacionados no 
relatório informando quais procedimentos foram tomados acerca dos óbices encontrados. 
Art. 118 - O inventário dos bens em Almoxarifado deverá ser elaborado através de Relatório da 
Comissão no qual deverá constar os Anexos II e III da IN AGE nº 42 que serão remetidos à DAbst 
para consolidação e após isso envio à DPat através de processo SEI conforme prazos já estipulados 
no artigo 109. 
Art. 119 - A inventariação mencionada nos artigos anteriores escriturada nos anexos abaixo 
mencionados obedecerão, quanto aos valores apropriados, aos seguintes critérios: 
I - para os materiais permanentes (Anexo IV da IN AGE nº 41): o preço de aquisição (Nota Fiscal, 
Termo de Doação, Termo de Transferência, dentre outros), acompanhado do valor depreciado, 
quando for o caso e; 
 II - para os materiais de consumo (Anexos II e III da IN AGE nº 42): o preço médio ponderado. 
Art. 120 - O preço médio será apurado após cada lançamento na planilha de controle de 
Almoxarifado, e ou através da aplicação da seguinte fórmula: 
Pm = V1 + V2 onde: 
Q1 + Q2 
Pm - é o preço médio; 
V1 - é o valor monetário das existências antes do lançamento de entrada; 
V2 - é o valor monetário da aquisição ou entrada ocorrida; 
Q1 - é a quantidade física existente antes do lançamento da entrada e; 
Q2 - é a quantidade física adquirida. 
Art. 121 - O preço médio apurado conforme artigo anterior, além de ser empregado para as baixas 
e requisições verificadas, servirá para a elaboração dos inventários de encerramento do exercício. 
Art. 122 - A DPat realizará inspeções, pelo menos 01 (uma) vez por ano, nas Unidades 
Administrativa e Subunidades. 
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22 
 
 
Seção VI - Do Desfazimento 
 
Art. 123 - Considera-se desfazimento a disponibilidade e a destinação dos bens móveis 
inservíveis, mediante transferência, alienação e baixa. 
Art. 124 - O desfazimento do material é ordenado pelo Titular Responsável da Unidade 
Administrativa, em face dos Termos das Comissões de Vistoria e Baixa de Vida Útil e relatórios 
de sindicâncias e inquéritos. 
Art. 125 - Os motivos gerais para desfazimento de material são: 
a) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação ou recuperação; 
b) perda ou extravio; 
c) furto ou roubo e; 
d) outros motivos (transferência, doação, alienação, etc.). 
Art. 126 - Considera-se inservível o bem móvel que não possa mais ser utilizado para o fim a que 
se destina e são classificados em: 
I - desuso/ocioso - aqueles que, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo 
aproveitados; 
II- irrecuperáveis - aqueles que não mais puderem ser utilizados pelo órgão/entidade da 
administração pública 
para o fim a que se destinam devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade 
econômica de sua recuperação, entendida esta quando o custo de recuperação for superior a 50% 
(cinquenta por cento) de 
seu valor de mercado; 
III - antieconômicos- aqueles cuja manutenção for demasiadamente onerosa ou esteja com seu 
rendimento precário em função de uso prolongado ou desgaste prematuro; 
IV - obsoletos - aqueles que, embora em condições de uso, não satisfaçam mais às exigências 
técnicas do órgão/ entidade a que pertencem; 
V - recuperáveis - aqueles cujo orçamento de recuperação seja equivalente a, no máximo, 50% 
(cinquenta por cento) de seu valor de mercado. 
Art. 127 - O desfazimento por transferência ocorre com troca de posse e responsabilidade, de 
caráter permanente, entre órgãos da administração pública direta do Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 128 - O desfazimento por alienação decorre da transferência do direito de propriedade do bem 
móvel, mediante venda, permuta, doação ou qualquer outra modalidade prevista em lei, estando 
condicionada à avaliação prévia e procedimentos licitatórios, na modalidade leilão, nos termos do 
art. 22, § 5º da Lei nº 8.666/1993. 
Art. 129 - A venda será permitida para o bem móvel inservível, após a colocação em 
disponibilidade condicionada à verificação prévia da existência de interesse por parte dos órgãos 
ou entidades do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e dependerá de licitação, nos termos 
da legislação vigente. 
Parágrafo Único - Qualquer que seja a natureza do bem móvel vendido, a renda auferida será 
recolhida aos cofres públicos, depois de deduzidas as despesas necessárias à efetivação da 
licitação, quando houver, nos termos da legislação vigente. 
Art. 130 - A - doação é a transferência voluntária da posse e propriedade do bem móvel entre 
órgãos da administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
mediante a lavratura de Termo de Doação emitido pelo doador, apresentando todos os elementos 
identificadores do bem móvel, tais como, descrição 
detalhada, valor da aquisição e/ou valor contábil líquido e data de entrega. 
§ 1º - Nos casos em que a SEPM/PMERJ figurar como doadora, a doação de bens móveis 
dependerá de lei específica de iniciativa do Governador, prévia avaliação dos bens e justificativa 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
23 
 
da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra 
forma de alienação, bem como laudo técnico, comprovando o real estado do bem em questão. 
§ 2º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis à pessoa jurídica de direito 
público interno, hipótese em que exigir-se-á tão somente prévia avaliação dos bens e justificativa 
da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra 
forma de alienação, além da autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja 
delegada tal competência. 
§ 3º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis a entidades da administração 
pública indireta e fundacional do Estado do Rio de Janeiro, hipótese em que exigir-se-á tão 
somente autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal 
competência. 
§ 4º - Também exclui-se da exigência de lei autorizativa a doação de bens móveis da 
SEPM/PMERJ considerados, como em desuso, antieconômicos, obsoletos ou irrecuperáveis, que 
poderão ser doados, com ou sem encargos, à pessoa jurídica de direito privado, reconhecidamente 
de utilidade pública e cujo fim principal consista em atividade de relevante valor social, caso em 
que bastará autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal 
competência. 
Art. 131 - O bem móvel classificado como recuperável, em desuso/ocioso ou obsoleto deverá ser 
preferencialmente disponibilizado para os órgãos da administração direta e entidades da 
administração indireta do Poder Executivo, através do site da Secretaria de Estado de Fazenda – 
SEFAZ/RJ: 
http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation-
renderer.spx?_afrLoop=26094422616774046&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWC
C198420&_adf.ctrlstate= 5tldr7p1w_9. 
Art. 132 Os semoventes, quando inaptos para o fim a que se destinam, deverão ser colocados em 
disponibilidade para alienação gratuita ou onerosa. 
 
Subseção I - Da Documentação do Desfazimento 
 
Art. 133 - Os processos de desfazimento dos bens deverão ser realizados pelas Unidades 
Administrativas e assim que finalizados remetidos à DPat. 
Art. 134 - O desfazimento do material pelos motivos a que se referem os incisos do artigo 125 
será solicitado pelo Detentor da Carga (chefe de seção), através de processo SEI ao Agente de 
Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade, com a justificativa de 
que o bem não tem mais serventia para aquela seção. 
Art. 135 - O aludido Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado verificará 
quanto à necessidade das demais seções da UA e se há interesse no bem por parte destas a fim de 
movimentar o bem internamente antes de iniciar o processo de desfazimento. 
Parágrafo Único - Não havendo interessados na UA/Subunidade, o Agente de Bens Móveis de 
Unidade Administrativa submeterá o processo ao Fiscal Administrativo, que a seu turno, 
encaminhará a solicitação ao Titular Responsável da Unidade Administrativa. Os Encarregados 
das Subunidades remeterão o processo ao Titular Responsável da Unidade Administrativa a fim 
de que este encaminhe à Unidade Administrativa a qual estiver subordinada patrimonialmente para 
ciência e proceder do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa. 
Art. 136 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa após examinar o processo 
determinará as providências constantes dos subitens deste artigo: 
a) Nomeação de Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil, na qual não poderão integrá-la o 
Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa, o Encarregado das Subunidades, Fiscal 
Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa; 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
24 
 
b) A comissão deve ser composta por, no mínimo, 03 (três) servidores e terá as seguintes 
atribuições: 
I - avaliar o bem móvel que, eventualmente, seja posto em disponibilidade e estabelecer a sua 
classificação definitiva dentre aquelas previstas no artigo 125 desta norma; 
II - opinar de modo justificado, observando o disposto no Art. 130, pela forma de desfazimento 
do artigo 122; 
III - emitir relatório conclusivo sobre a vistoria realizada, neste deverá constar as informações 
descritivas dos bens e do processo que originou a solicitação do procedimento, e ao final 
manifestar “De Acordo” ou não, justificando detalhadamente os motivos; 
IV - Na análise, a comissão verificará a causa dos estragos, dano, inutilização, dentre outros, a fim 
de ser o prejuízo imputado aos detentores, usuários ou ao Estado, conforme o caso. Verificará 
ainda se foi caso ou não de motivo de força maior. 
Art. 137 - O prazo para a realização dos trabalhos da Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil 
será de 08 (oito) dias, podendo ser prorrogado uma única vez e por igual período pela autoridade 
que a nomeou, mediante solicitação justificada. 
Art. 138 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa deverá apreciar o relatório conclusivo 
elaborado pela Comissão e despachá-lo descrevendo se está “De Acordo” ou não, com a 
determinação conforme o caso: 
I - determinar que o Agente de Bens Móveis encaminhe o processo à DPat a fim de que esta torne 
público em Bol PM que o(s) bem(ens) se encontra(m) à disposição de qualquer Unidade da 
SEPM/PMERJ; 
II – encaminhar à DPat para colocar o(s) bem(ens) em disponibilidade no site da SEFAZ/RJ pelo 
período de 
60 (sessenta) dias, para os bens considerados, em desuso/ocioso, antieconômicos, obsoleto e, 
recuperáveis, e 
que ainda podem servir para uso em outros órgãos do Estado. Após esse período, não havendo 
interessados, o 
Agente de Bens Móveis poderá prosseguir ao desfazimento, considerando o prazo máximo citado 
no artigo 
146.Art. 139 - Para os bens que forem postos em disponibilidade os quais houver entes interessados, 
o Agente de 
Bens Móveis de Unidade Administrativa deverá proceder ao desfazimento conforme o caso: 
I - Doação – Deverá ser elaborada e anexada ao processo de desfazimento Minuta padrão fornecida 
pela PGERJ 
– TERMO DE DOAÇÃO DE BEM MÓVEL (Anexo XI desta Resolução), com todos os dados 
solicitados 
no documento: 
https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos 
II - Transferência - Deverá ser elaborada e anexada ao processo de desfazimento Minuta padrão 
fornecida pela PGE-RJ – TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE BEM MÓVEL (Anexo X desta 
Resolução), com todos os dados solicitados no documento: 
https://pge.rj.gov.br/entendimentos/minutas-padrao/09-bens-publicos-contratos 
 
Art. 140 - Nos casos de que trata os incisos I e II do artigo anterior deverão ser anexados os 
documentos pelos quais os entes solicitantes informaram seu interesse; 
Art. 141 - Os processos de desfazimento por doação e transferência deverão ser encaminhados à 
DPat e esta após análise técnica encaminhará a ASSEJUR/SEPM para seu parecer a fim de 
proceder o desfazimento em conformidade com as legislações em vigor. 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
25 
 
Subseção II - Da Publicidade do Ato de Desfazimento 
 
Art. 142 - O ato de desfazimento se tornará público em Boletim Interno ou Reservado (quando 
couber) devendo conter os seguintes dados: 
a) O número do processo de desfazimento iniciado pelo Detentor da Carga; 
b) A quantidade, especificação, número de inventário e valor unitário de entrada do material e 
valor depreciado até a data do desfazimento; 
c) Código conta contábil; 
d) A solução da sindicância ou do inquérito, quando for o caso; 
e) O destino do bem e; 
f) A imputação do prejuízo. 
 
Subseção III - Da Homologação do Desfazimento 
Art. 143 - O processo deverá ser encaminhado para homologação e orientação quanto ao descarte 
conforme especificidade do bem: 
a) Material Permanente de cunho reservado – Deverão ser observadas, além desta, as demais 
legislações de desfazimento de materiais de cunho reservado, devendo a Diretoria de Manutenção 
e Suprimento de Armamento - DMSA orientar especialmente quanto ao procedimento de descarte 
se for o caso e após isso, em não havendo óbices, o ato será homologado pelo EMG/PM4; 
b) Material Permanente comum - a homologação e orientação quanto ao descarte será realizada 
pela DPat; 
c) Material Permanente de informática - Deverão ser observadas, além desta, as demais legislações 
de desfazimento de materiais que em seu descarte podem causar impacto ambiental - a orientação 
quanto ao descarte será realizada pelo CETIC e a homologação do desfazimento pela DPat; 
d) Material Permanente de Equipamentos de Saúde - Deverão ser observadas, além desta, as 
demais legislações de desfazimento de materiais que em seu descarte podem causar impacto 
ambiental - a orientação quanto ao descarte será realizada pela DGS, e a homologação do 
desfazimento pela DPat. 
 Art. 144 - A homologação do desfazimento será publicada em Boletim da PM ostensivo ou 
reservado e constará 
número do Boletim Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação, valor do 
bem e número do processo de desfazimento no sistema SEI. 
Parágrafo Único - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, 
os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos os processos de 
desfazimento. Ato contínuo, a DPat realizará o registro da baixa contábil desse (s) bem (ns) e 
publicação em DOERJ. 
 
Subseção IV - Do Descarte 
 
Art. 145 - Considera-se descarte dos bens móveis quando da impossibilidade ou inconveniência 
da transferência ou alienação e considerando sua consequente inutilização. 
Art. 146 - Para realizar o descarte dos bens, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa 
deverá atentar para as seguintes informações: 
I - a inutilização, sempre que necessário, será feita mediante presença dos setores especializados, 
de forma a ter sua eficácia assegurada e; 
II - os símbolos nacionais, armas, munições e bens móveis pirotécnicos serão inutilizados em 
conformidade com a legislação específica. 
Parágrafo Único- A inutilização de bem móvel será documentada mediante Termo de Inutilização 
(Anexo XVII desta Resolução), no qual constará os dados da destinação final dos bens e integrará 
o respectivo processo de desfazimento. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
26 
 
Art. 147 - Descarte deverá ser realizado em até 90 (noventa) dias, após esse prazo o processo de 
desfazimento será interrompido e o bem móvel deverá ser reavaliado, dando início a novo processo 
de desfazimento. 
Art. 148 - Nos casos de desfazimento por perda ou extravio, além dos procedimentos previstos 
nos artigos acima devem ser efetuadas, a depender da situação: 
a) Instauração de Sindicância, sempre que houver indício de incúria e; 
b) Instauração de Inquérito Policial-Militar (IPM), sempre que houver indício de crime. 
Art. 149 - Quando o desfazimento resultar de Sindicância ou Inquérito, serão remetidas à DPat, 
as folhas do Boletim Interno que publicar a solução dada em anexo ao processo do desfazimento. 
Art. 150 - Os processos de desfazimento somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela 
DPat. 
Art. 151 - São consideradas baixas patrimoniais: 
a) consumo; 
b) perda, extravio, furto, roubo, destruição ou perecimento, obsolescência ou imprestabilidade e 
desuso; 
c) doações; 
d) alienações; 
e) transferências a outros órgãos; 
f) outras (recolhimento, mortes de semoventes, dentre outros). 
Art. 152 - A baixa decorrerá do processo de desfazimento. 
Art. 153 - A respectiva baixa deverá ser efetivada nos referidos documentos de controle 
patrimonial e se dará da seguinte forma: 
I - atualizar a planilha Mapa Carga com os dados do desfazimento; 
II - preencher o Termo de Baixa da IN AGE nº 41 e remeter à DPat anexo ao processo de 
desfazimento após a homologação; 
III - após homologação e preenchimento de Termo de Baixa deverá se atentar para a elaboração 
do Anexo IV da IN AGE nº 41 quando da prestação de contas, retirando os bens descritos no 
aludido Termo do supracitado Anexo. 
Art. 154 - No momento da baixa do bem cessa sua depreciação. 
 
Subseção V - Da Reinclusão em Carga 
 
Art. 155 - A reinclusão se dará quando o material decorrente de extravio, furto ou roubo for 
recuperado, devendo ocorrer novo processo de incorporação, sendo-lhe atribuído novo número de 
inventário e elaborada nova Ficha Individual do Bem Móvel (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 156 - Deverá constar no processo de incorporação acima citado, o Termo de Recebimento, 
Exame e Avaliação de Bem com a declaração de recuperação do material. 
 
Seção VII - Da Depreciação, Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável 
 
Art. 157 - A depreciação, a reavaliação e a redução ao valor recuperável são reguladas pelo órgão 
central de contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 158 - Quanto aos procedimentos relativos ao Ajuste Inicial e a Depreciação dos bens móveis, 
de acordo com o Decreto Estadual nº 44.489 de 2013 e Portaria CGE 179/2014 e suas alterações 
posteriores, entende-se por: 
I – ajuste inicial: ajuste a valor justo no imobilizado ou intangível no momento da adoção das 
novas normas contábeis, por não terem sido ajustados anteriormente às valorizações e 
desvalorizações ocorridas no valor dos bens; 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA A PMERJ – CAS 2023 
 
27 
 
II - avaliação patrimonial: atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes 
de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a 
evidenciação dos atos e dos fatos administrativos; 
III - mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da 
aplicação de procedimentos técnicos

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