Consenso sobre um novo conceito operativo

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1. As mudanças em educação são possíveis. Mas, para isso, as pessoas também precisam mudar, e mudanças exigem novos comportamentos, novos olhares, novas interpretações e ações que levam a novos conceitos. Os conceitos preexistentes (subjetivos) são conceitos pessoais que o indivíduo constrói ao longo de sua vida particular e profissional. Nesse sentido, se queremos mudanças, podemos afirmar CORRETAMENTE que a importância de se construir novos conceitos é que estes:
A. levam as escolas a acompanhar os modismos existentes no mercado competitivo de ensino.
B. apesar de não influenciar no processo de ensino-aprendizagem, promovem o desenvolvimento da escola.
C. estão restritos ao processo de gestão, que é a fonte de todas as mudanças estruturais da escola.
D. levam a escola a um ostracismo, de modo que cada uma desenvolva políticas independentes de ensino.
E. são necessários e devem ser a base das inovações no ambiente escolar.
2. "Ao final de cada encontro na escola, há uma avaliação. Avaliar, na maioria das vezes, significa apenas descobrir o valor de algo que já ocorreu e, por isso, as avaliações costumam acontecer de forma retrospectiva." (CECIP, 2006, p. 60) Na prática, trata-se de:
A. cumprir uma rotina pedagógica exigida pelo Ministério da Educação no intuito de quantificar dados.
B. verificar o interesse dos professores sobre a escola e sobre a gestão escolar.
C. identificar os professores que depõem contra a escola e contra a gestão escolar.
D. identificar o grau de satisfação dos participantes mais do que de incrementar a aprendizagem dos profissionais.
E. contribuir na coleta de dados estatísticos da Secretaria de Educação de cada município.
3. "Avaliações pensadas e realizadas costumam gerar uma enorme quantidade de papel e, ao final, as pessoas vão cada uma para o seu lado sem ter aprendido muito sobre os processos e as interações nos quais estiveram envolvidas." (CECIP, 2006, p. 60) Nesse sentido, pode-se afirmar CORRETAMENTE que:
A. as pessoas não sabem avaliar o processo no qual se encontra, o que acaba por prejudicar o processo escolar.
B. a avaliação nunca alcançará seus objetivos, uma vez que as pessoas não aderem ao processo avaliativo.
C. a avaliação realizada de forma burocrática não busca conhecer verdadeiramente seu objeto de análise.
D. as pessoas se sentem pressionadas a participarem do processo de avaliação da escola.
E. a avaliação pode ser dispensável, uma vez que não representa a realidade da escola.
4. "Os seres humanos em geral, sobretudo os profissionais da educação, aprendem bem mais ao refletir sobre suas ações. Para uma abordagem diferenciada, o gestor escolar pode realizar uma nova forma de avaliação, em que cada um focalize a si mesmo, e não os outros. Uma avaliação que, embora retrospectiva, também seja orientada para o futuro." (CECIP, 2006, p. 57-60). Nesse sentido, essa nova abordagem avaliativa leva:
A. o indivíduo a se sentir responsável pelos problemas da escola.
B. o indivíduo a se perguntar como pode melhorar seu desempenho.
C. o indivíduo a identificar os pontos falhos e positivos na escola.
D. a um conflito de interesses, uma vez que os professores serão constrangidos pelos outros.
E. a escola a desenvolver um novo dia avaliativo, completando um ciclo maior de avaliação.
5. Para auxiliar na prática avaliativa, depois de um encontro ou da finalização de um projeto, é necessário que os indivíduos conheçam os "4 quês?", a saber:
- O que você fez bem?
- O que deu certo?
- O que você faria diferente numa próxima ocasião?
- O que outra pessoa poderia fazer para ajudar você?
Nesse sentido, podemos afirmar que a função dos "4 quês" é:
a) promover a reflexão do indivíduo sobre suas ações na escola.
b) punir os responsáveis pelas falhas no processo de gestão.
c) definir metas para serem incorporadas na escola.
d) comparar com outras instituições de ensino.
e) avaliar a ação dos colegas da escola.