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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA – FUNEC 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELETROMAGNETISMO I 
Prof: MSc Robson da Silva 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 2 
Professor: MSc Robson da Silva – robsonfisica75@bol.com.br 
CAPÍTULO 1 
 
1.1 INTRODUÇÃO A ELETROSTÁTICA 
 
O que é a eletrostática? 
 A eletrostática é a parte da física responsável pelo estudo dos fenômenos 
decorrentes das cargas elétricas em repouso. Basicamente a função da eletrostática 
é desenvolver mecanismos e técnicas que permitam calcular os campos elétricos ge-
rados por uma configuração de carga estacionaria. 
 
1.1.1 Carga elétrica. 
 
Toda carga elétrica pode ser associada a menor partícula que constitui um 
corpo ”o átomo”. E todo átomo (figura 1.1) é construído de três subpartículas 
elementares, prótons e nêutrons que constituem o núcleo atômico e os elétrons que 
orbitam esse núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dessas partículas, somente prótons (carga positiva) e elétrons (carga nega-
tiva), possuem carga elétrica. 
Figura 1.1 
 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 3 
Professor: MSc Robson da Silva – robsonfisica75@bol.com.br 
 A menor quantidade de carga (indivisível no SI) é chamada de carga ele-
mentar e vale Cxe
191060,1 −= . Logo: 
• Um próton possui carga de Cx
191060,1 −+ 
• Um elétron possui carga de Cx
191060,1 −− 
 
 Como todo corpo é constituído de átomos, então, todo corpo pode adquirir 
propriedades elétricas. Ou seja, todo corpo pode possuir carga elétrica. Porém, como 
isso ocorre? Como um corpo fica eletricamente carregado? Isso é muito simples, mas 
vai depender do tipo de material que estamos trabalhando (condutor, isolante e semi-
condutor). 
 
Condutores: São todos os materiais que possuem no máximo três elétrons na última 
camada atômica. Nesse tipo de material os elétrons da última camada estão fraca-
mente ligados ao núcleo e a tendência desse material é doar esses elétrons para atin-
gir o equilíbrio atômico. Esse fenômeno é mais comum entre os metais. Exemplo: 
cobre, alumínio, ferro, prata, ouro e outros. 
Isolante: São todos materiais que possuem no mínimo cinco elétrons na última 
camada. Nesse tipo de material os elétrons da última camada estão fortemente 
ligados ao núcleo. A tendência desse material é receber elétrons para atingir o 
equilíbrio atômico. Esse efeito é mais comum nos não metais. Exemplo: Borracha, 
vidro, plástico, papel e outros. 
Semicondutores: São as matérias que possuem exatamente 4 elétrons na última 
camada, exemplo Silício e germânio. São materiais muito utilizados na fabricação de 
dispositivos eletrônicos como chips e transistores. 
 
Como vimos, existem matérias que possuem a tendência de receber eletros 
(isolantes) e outros que possuem a tendência de doar elétrons (condutores). E essa 
possibilidade de manipular elétrons entre os materiais permite a elitização (fazer um 
corpo possua carga elétrica) de um corpo. 
 
 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 4 
Professor: MSc Robson da Silva – robsonfisica75@bol.com.br 
1.2 ELETRIZAÇÃO: 
 
• Um corpo que possui a quantidades iguais de prótons e elétrons em sua 
estrutura é considerado eletricamente neutro (não possui carga elétrica) 
• Um corpo que perde elétrons (fica com mais prótons que elétrons) de sua 
estrutura adquire carga elétrica positiva. 
• Um corpo que ganha elétrons (fica com mais elétrons que prótons) em sua 
estrutura adquire carga elétrica negativa. 
 
Basicamente existem três processos no qual um corpo pode ficar eletrica-
mente carregado: Eletrização por atrito, eletrização por contato e eletrização por indu-
ção. 
 
1.2.1 Eletrização por atrito: 
 
No processo de eletrização por atrito é necessário quer você tenha em mãos 
dois corpos de estruturas atômicas diferentes e eletricamente neutros. Exemplo um 
bastão de vidro e uma bucha de algodão (figura 1.2). Agora basta friccionar um contra 
o outro. No final os dois materiais vão adquirir a mesma quantidade de carga, porém 
de sinais contrários. 
 
 
 
 
 
 
Isso ocorre, pois, a quantidade de elétrons que é arrancada do bastão é depositada 
na bucha de algodão. 
 
Figura 1.2 
 
Fonte: https://www.infoenem.com.br/aprendendo-sobre-os-tipos-de-eletrizacao/ Acesso em: 10/12/2021 
 
https://www.infoenem.com.br/aprendendo-sobre-os-tipos-de-eletrizacao/
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 5 
Professor: MSc Robson da Silva – robsonfisica75@bol.com.br 
1.2.2 Eletrização por contato: 
 Nesse processo são necessários no mínimo dois corpos (figura 1.3) e que pelo 
menos um possua carga elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 Bastam fazer o contato entre os dois corpos (figura 1.4), para que os elétrons 
fluam de um para o outro. 
 
 
 
 
 
 
 Separando os dois corpos (figura 1.5), percebemos que ambos os corpos pas-
sam a ter a mesma quantidade de carga elétrica e de mesmo sinal. 
 
 
 
 
 
Figura 1.3 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
Figura 1.4 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
Figura 1.5 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 6 
Professor: MSc Robson da Silva – robsonfisica75@bol.com.br 
Notem que neste processo ocorre conservação de carga. Ou seja, a soma 
algébrica de carga do sistema é a mesma no início e no final do processo (figura 1.6). 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.3 Eletrização por indução: 
 
Nesse processo são necessários um corpo carregado (indutor) e usaremos 
dois corpos neutros (induzido) figura 1.7. 
 
 
 
 
 
 
Ao aproximar o indutor dos corpos a serem induzidos (figura 1.8), ocorrem as 
separações de cargas. 
 
 
 
Figura 1.6 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
Figura 1.7 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
Figura 1.8 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
 
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UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 7 
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Depois basta separar os corpos e afastar o indutor para que os dois corpos fiquem 
carregados como mostra a figura 1.9. 
 
 
 
 
 
No processo de eletrização por indução vimos que, ao aproximarmos o indutor 
que possui carga positiva, das esferas neutras, as cargas negativas das esferas, fo-
ram induzidas para o lado esquerdo da esfera 1 e as cargas positivas induzidas para 
o lado direito da esfera 2. 
 Isso ocorre, pois: Cargas de sinais iguais se repelem e cargas de sinais 
contrários se atraem. O entendimento desse fato será muito importante para nós no 
futuro.Resumo: 
 
A carga elétrica de um corpo é devido à diferença entre o número de prótons e 
elétrons de sua estrutura atômica. 
Um corpo neutro possui quantidades iguais de prótons e elétrons em sua es-
trutura atômica. 
Um corpo que possui mais elétrons que prótons em sua estrutura, possui carga 
elétrica negativa. 
Um corpo que possui mais prótons que elétrons em sua estrutura, possui carga 
elétrica positiva. 
Um corpo pode ser eletrizado por: 
Atrito (nesse processo os dois corpos ficam com a mesma quantidade de 
carga, porém de sinais contrários) 
Contato (Nesse processo os corpos ficam com cargas de mesmo sinal) 
Figura 1.9 
 
Fonte: Google imagens/ Acesso em: 10/12/2021 
 
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UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
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Indução (nesse processo o corpo fica com cargas de sinal contrário as do in-
dutor) 
 
 
Atividades propostas 
 
Questão 1 
 
Três esferas metálicas idênticas, A, B e C, se encontram isoladas e bem afastadas 
uma das outras. A esfera A possui carga Q e as outras estão neutras. Faz-se a esfera 
A tocar primeiro a esfera C e depois a esfera B. Em seguida, faz-se a esfera B tocar 
a esfera C. 
 
No final desse procedimento, as cargas das esferas A, B e C serão, respectivamente, 
a) Q/4, 3Q/8 e 3Q/8. 
b) Q/4, Q/8 e Q/8. 
c) Q/2, 3Q/8 e 3Q/8. 
d) Q/2, 3Q/8 e Q/8. 
 
 
Questão 2 
 
A indução eletrostática consiste no fenômeno da separação de cargas em um corpo 
condutor (induzido), devido à proximidade de outro corpo eletrizado (indutor). 
Em um experimento de laboratório, um estudante realizou o protocolo de eletrização 
por indução de um corpo neutro seguindo os passos descritos abaixo. 
 
Passos a serem seguidos: 
I. Aproximar o indutor do induzido, sem tocá-lo. 
II. Conectar o induzido à Terra. 
III. Afastar o indutor. 
IV. Desconectar o induzido da Terra. 
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO I 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 9 
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Para que o processo de eletrização esteja correto é necessário: 
a) inverter o passo III com IV. 
b) inverter o passo III com IV. 
c) inverter o passo I com II. 
d) inverter o passo I com II. 
 
 
Questão 3 
 
Em dias muito secos, ao tocar-se em um automóvel, podemos sentir pequenos cho-
ques elétricos. Tais choques são devidos a eletrização da estrutura dos automóveis 
em contato com o ar. Sobre a natureza dos corpos (eletrizados ou neutros) são feitas 
as seguintes as afirmações: 
 
I. somente quando há desequilíbrio entre o número de prótons e elétrons é que a 
matéria manifesta suas propriedades elétricas. 
II. Um corpo eletricamente neutro é aquele que não tem cargas elétricas. 
III. Ao serem atritados, dois corpos eletricamente neutros, de materiais diferentes, 
tornam-se eletrizados com cargas de mesmo sinal, devido ao princípio de conser-
vação das cargas elétricas. 
IV. Se um corpo tem cargas elétricas, ele pode ou não estar eletrizado. 
 
Estão corretas as afirmações: 
 
a) I e II 
b) II, III e IV 
c) I e IV 
d) III e IV 
 
 
 
 
 
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NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 10 
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Gabarito 
 
01 02 03 
a b c 
 
 
Referencias: 
 
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros: Eletricidade e Mag-
netismo, Óptica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 556 p. v. 2. 
 
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Eletro-
magnetismo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 388 p. v. 3. 
 
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 14. ed. São Paulo: 
Pearson, 2016. 448 p. v. 3. 
 
RAMALHO JÚNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de 
Toledo. Os Fundamentos da Física: Eletricidade Introdução à Física Moderna Análise Di-
mensional. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2013. 520 p. v. 3. 
 
MACEDO, Annita. Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 638 p. 
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo. 2. ed. São Paulo: 
Blucher, 2015. 295 p. v. 3. 
 
KNIGHT, Randall D. Física: Uma abordagem estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Bookman, 
2009. 400 p. v. 3. 
 
JEWETT JUNIOR, Jonh W.; SERWAY, Raymond A. Física para Cientistas e Engenheiros: 
Eletricidade e Magnetismo. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 331 p. v. 3.

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