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Prévia do material em texto

"Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são 
conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 
(um) ano, ou multa.” 
 
Elaborado por: 
Maria Victória Reis 
 
EQUINOS 
 
 
PREVENÇÃO 
Ações que visão diminuir risco de contrair doenças. Em relação ao custo x benefício vale mais a pena 
prevenir do que tratar a doença que poderia ter sido evitada. 
 
vacinação 
Não há protocolo vacinal obrigatório em equinos, diferente do que ocorre em ruminantes. 
Entretanto, para transporte, comércio e competições é necessário ter o protocolo em dia. A 
vacinação reduz o nível e morbidade e mortalidade, uma vez que produz anticorpos necessários para 
combater a infecção caso entre em contato com o agressor. 
A vacinação não deve ser realizada em qualquer equino do plantel, somente em animais saudáveis. 
Além da vacinação é necessário incluir outros cuidados para prevenção como: 
• Baias arejadas 
• Limpeza do ambiente 
• Quarentena em animais recém-chegados 
• Manejo alimentar 
• Isolamento de animais doentes para evitar transmissão para os demais, caso infectocontagiosa 
e/ou para serem melhor assistidos 
Animais novos no plantel devem ser revacinados mesmo que apresenta histórico de vacinação. Além 
disso, mesmo em animais adultos que nunca foram vacinados é necessário fazer o reforço vacinal 
das vacinas que necessitam tal medida. 
As vacinas disponíveis são: Raiva e tríplice - encefalomielites (EEE e EEW), influenza, tétano e 
herpes. 
 
 
Raiva 
A raiva rural e a raiva urbana são zoonoses de notificação obrigatória e são causadas pelo mesmo 
vírus, Lyssavirus gênero da família Rhabdoviridae. Embora seja dita que a raiva rural seja rara, na 
verdade ocorre subnotificação. A taxa de fatalidade é de 100%, entre 7 e 14 dias o animal vem a 
óbito. 
Em equinos no Brasil a transmissão ocorre em maior incidência pelo morcego hematófago Desmadus 
rotundus, que mordem principalmente a região da tábua para se alimentarem e quando infectados 
pela raiva a transmitem para o cavalo. 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS I 
O diagnóstico de raiva deve ser feito coletando material do sistema nervoso (encéfalo, tronco 
encefálico ou medula) e enviado material fresco ou congelado para análise. Após enviado amostra 
o material é inoculado em camundongos e é esperado que o animal apresente sinais da doença. 
 
 
Raiva rural 
• Vacinação iniciada com 5 meses 
• Vacinação anual 
• A partir do momento que a raiva for notificada em determinada região a vacinação passa a ser 
semestral 
• A vacina da raiva rural (herbívoro) possui veículo diferente da raiva urbana (carnívoro). 
• Aplicação na tábua do pescoço ou na garupa 
 
 
 
tétano 
Zoonose causada pela bactéria clostridium tetani que infecta tanto humanos quantos outros animais 
através de feridas. O causador da doença é a neurotoxina tetânica liberada pela bactéria. Um dos 
sinais do tétano é a protusão de terceira pálpebra e rigidez muscular chamada de tetania. Em 
equinos o prognóstico é sempre reservado e possui alta taxa de morbidade e mortalidade. A 
vacinação é feita de forma anual e existe também o soro antitetânico em casos positivos. 
 
 
Encefalomielites por alfavirus 
Zoonoses virais que acometem equinos e causam sintomatologia neurológica inespecífica e são de 
notificação obrigatória. As existentes no território brasileiro são, com exceção da venezuelana: 
• Encefalite equina do Lesta (EEE) 
• Encefalite equina do Oeste (WEE) 
• Encefalite Venezuelana (VEE) 
Todas as encefalites citadas são causadas pelo mesmo vírus, entretanto de cepas diferentes. Os 
alfas vírus fazem parte do grupo arboviroses, ou seja, que são transmitidos por artrópodes. Doença 
presente em países tropicais em épocas do ano quentes. A primeira vacinação contra a cepa leste 
e oeste ocorre com 5 meses e o reforço com 6 meses, após isso se mantém de forma anual. 
 
 
 
Influenza 
Conhecido como vírus da gripe equina do gênero influenzavirus. Altamente contagiosa de 
transmissão por via aerossol ou contato direto. Apesar de não possuir alta taxa de mortalidade 
possui alta taxa de morbidade. A primeira vacinação ocorre com 5 meses, o reforço no 6° mês e 
após se mantém a cada 4 ou 6 meses. Muito comum em local com concentração de animais como 
hípicas e centro equestres. Não é zoonose e não possui notificação obrigatória. 
 
 
Herpes vírus equino 
Rinopneumonite equina. Associada a afecções do trato respiratório em potros e adultos, em éguas 
causa aborto. A vacinação iniciada a 5 meses e reforço com 6, após mantém de forma semestral. 
Em éguas reprodutoras reforço no 5°, 6° e 7° mês de gestação. Em 2021 no Catar foi isolada nova 
cepa EHV-1 que causa alterações neurológicas. 
 
 
 
 
vermifugação 
Em animais que vivem a pasto o grau de reinfecção é alto, uma vez que eles comem no mesmo local 
que defecam. 
 
Figura 1. Ciclo de infecção do Strongylus Vulgaris 
Os vermes mais comuns são os cestoides (chatos) e os nematoides (redondos). 
 
 
ESCOLHA VERMIFÚGO 
Fatores que influenciam na escolha do princípio ativo: 
• Idade 
• Estado nutricional 
• Grau de exposição – criação extensiva/intensiva 
• Clima 
Idealmente vermifugar apenas animais com níveis altos de infecção, entrando não é o que acontece. 
 
 
coproparasitológico 
No coproparasitológico completo é aceitável de 300 a 400 ovos por gramas de maneira que o animal 
conviva “bem” sem apresentar sintomas de infecção. 
 
 
POTROS 
Em potros desde o primeiro mês de vida até o desmame é feito vermifugação mensalmente. Isso 
acontece devido a prática de coprofagia no momento de transição alimentar entre leite e feno, 
pois auxilia na formação de microbiota funcional. 
 
 
adultos 
Em animais adultos o intervalo é de 60-90 regularmente. Exemplos de protocolos são: 
• Mexidectin – 0,4mg/kg – a cada 90 dias 
• Ivermectina – 0,2mg/dl – a cada 60 dias 
Em vermes redondos 
• Palmoato de pirantel – 6,6mg/kg pelo menos duas vezes ao ano, principalmente em animais jovens 
• Prazinquantel – 2,5mg/kg normalmente associado a ivermectina. 
Em vermes chatos 
 
CUIDADO com as dosagens dos princípios ativos no produto – SUPERDOSAGEM! 
 
 
 
A cada 2 ou 3 meses vermifugar contra vermes redondos e a cada 6 meses (2 vezes ao ano) 
vermifugar contra vermes chatos. 
 
Controle de vermes 
Necessário limpeza do ambiente para evitar reinfecção. Rodízio de pastagem, limpeza de baias e 
esterqueiras adequadas fazem parte de medidas necessárias para prevenção. 
 
 
 
Controle de ectoparasitas 
Dermacentor nitens 
Conhecido como carrapato de orelha devido ao local onde parasita. São monóxenos, ou seja, concluem 
ciclo de vida em um hospedeiro. Devido à alta infecção na orelha causa odor desagradável que 
favorece incidência miiase. 
 
Amblyomma sculptum (a. cajennense) 
Conhecido popularmente como carrapato estrela. São troxenos, ou seja, concluemseu cilco de vida 
em 3 hospedeiros diferentes. Costumam estar localizados em perna e abdômen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Até 28 dias de vida o equino é considerado neonato. Nos primeiros dias de vida ocorre a adaptação 
neurológica, cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal e musculoesquelética, sendo assim, são 
dependentes da mãe. 
“Distúrbios patológicos durante a gestação, parte ou periparto devem ser procedidos por 
acompanhamento intenso do neonato por até 48 horas de vida”. 
 
Da Gestação ao pós-parto imediato 
Para ter um potro saudável é necessário que a égua seja saudável, em todos os casos, mas 
principalmente em égua que são usadas como receptoras na transferência de embrião. Em 80 a 
90% das vezes a parto ocorre de madrugada, devido ao fato de serem animais predados. 
 
 
 
 
Em équas de vida livre geralmente entram no cio em tempo em que após 11 meses, no momento de 
nascença do potro, seja primavera. Éguas próximo ao parto, ocorre a descida do potro, a barriga 
fica “baixa”, além disso ocorre a descida de “mojar” para os tetos. A égua precisa se sentir segura 
no momento do parto, sendoassim, manter a égua em local de costume e com éguas do mesmo lote, 
caso seja necessário mudança de local, deve ser feita 1 semana antes do parto no mínimo. No 
momento das contrações o animal pode apresentar comportamento parecido com o de cólica como 
rolar e cavar. Se em 30 minutos o potro ainda não tiver nascido, necessário iniciar manobras 
obstétricas. Assim que o potro nasce a mãe lambe o animal em região de face e perianal. Por hipóxia 
e liberação de cortisol o potro respira pela primeira vez. Após a iniciar a respiração pulmonar, 
demora cerca de 2 a 3 minutos para tentar começar a andar. 
Após o nascimento demoram geralmente 2 horas para conseguirem a ficar em pé e tentar mamar. 
O imprint deve ocorrer assim que a égua tem contato e cheira a cria, pois a partir desse momento 
fisiologicamente o animal se sente responsável pelo cuidado do potro. Caso não ocorra, a égua não 
irá cheirar e limpar a cria e será necessário intervenção para cuidados do neonato. Quanto maior a 
manipulação do potro nas primeiras 2 horas de vida mais arrisco que a égua rejeite esse filhote, 
sendo assim a manipulação ocorre apenas em situações de extrema necessidade. 
A transferência de imunidade ocorre de forma passiva apenas pelo colostro, não ocorre passagem 
transplacentária. Além de fornecer os anticorpos adequados, o colostro auxiliar da expulsão do 
mecônio. A ingestão do colostro de forma passiva (gastrointestinal) deve ser feita nas primeira 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS I 
Gestação: 11 meses 
Parto: 30 minutos 
Expulsão placenta: 2 horas 
 
 
24horas de vida. Dentro de 2 horas ocorre também a expulsão do mecônio. A potro mama cerca de 
250-300ml a cada 2 horas. 
 
Característica básicas de adaptação 
Potros saudáveis apresentam decúbito esternal imediato e posicionamento em pé nas 2 primeiras 
horas de vida. Caso passe mais de 2 horas e o potro não apresente nenhuma atividade de tentativa 
de ficar em pé ou mamar, necessário testar o reflexo de deglutição. Usar apenas em último caso, 
uma vez que o potro não possui imunidade formada e ao testar o reflexo pode ocorrer a infecção 
via gastrointestinal do animal. 
 
Apgar modificado 
Identificação precoce de uma anormalidade em neonatos. 
 
 
Observar a mãe auxilia 
A potro mama cerca de 250-300ml a cada 2 horas. Observar o teto da mãe auxilia para saber se 
o filhote está se alimentando adequadamente. 
 
Figura 2. Úbere extremamente cheio, provavelmente o potro não está se alimentando adequadamente. 
 
 
Sintomas de retenção de mecônio 
Quando o potro não mama o colostro ocorre a retenção de mecônio. Os sintomas são mímica de 
defecar e tenesmo. O tratamento é feito com enema com fosfato de sódio no máximo 2 vezes ao 
dia ou água morna com vaselina líquida. Não é permitido fazer mais de dois enemas com fosfato de 
sódio por dia uma vez que a mucosa gastrointestinal absorve o composto. Se após 2 a 3 horas o 
potro não defecar faz-se necessário aplicação novamente. 
 
Figura 3. Potro apresentando retenção de mecônio fazendo mímica de defecar, sem sucesso. 
 
Colostragrem 
A placenta equina é do tipo epitelicorial, sendo assim, não há a transferência transplacentária de 
anticorpos. Visto isso, o potro é dependente totalmente do colostro para adquirir o mínimo de 
imunidade adaptativa. A ingestão deve ser feita nas primeiras 24 horas de vida, após isso não ocorre 
mais absorção passiva via sistema gastrointestinal. Vias alternativas da obtenção de colostro é por 
meio de bancos de colostro ou pode ser feita a ordenha dessa égua e fornecida via mamadeira ao 
neonato ou até mesmo a passagem nasogástrica caso o filhote não apresente reflexo de sucção 
adequado. 
 
Plasma hiperimune 
Necessário animal com protocolo vacinal diferenciado para coleta de sangue e separação do plasma 
para posterior administração via endovenosa. Necessário água em temperatura de 36,5°C a 37°C 
para não desnaturar as proteínas. 
 
Figura 4. Potro recebendo plasma hiperimune da forma endovenosa na veia jugular. 
Coto umbilical 
A ruptura do cordão umbilical ocorre de forma natural e o coto fica exposto. É necessário 
cauterização diária do coto por meio de iodo 3% ou 10% e spray cicatrizante para que minimize a 
possibilidade de infecção sistêmica. Além disso, a cauterização auxilia no processo de cicatrização. 
 
Exame físico 
Os parâmetros diferem dos adultos. Varia de acordo com a fase etária do animal e. 
 
 
Indecência de mortalidade 
Há alta incidência de mortalidade do recém-nascido e as principais causam são: 
• Hipotermia 
• Hipoglicemia 
• Anormalidades relacionadas e distocia 
 
Doenças neonatais e potros 
Distúrbios patológicos durante a gestação, parto ou periparto, devem ser procedidos por 
acompanhamento intensivo do neonato por até 48 horas de vida. A identificação precoce de uma 
anormalidade é o fator que determina a consequência da doença no potro. Em potros as doses 
farmacológicas geralmente as doses em maiores em comparação aos adultos. 
Afecções sistêmicas 
Síndrome de asfixia perinatal 
Ocorre a falha na oxigenação celular, gerando hipóxia e isquemia. Pode estar presente no terço final 
da gestação e nos primeiros 30 dias de pós-parto. No período pré-natal está relacionado a: 
• Alteração de placenta – Placentite; 
• Anemia da égua; 
• Hipoproteinemia; 
• Endotoxemia; 
• Fatores que alteração fluxo sanguíneo uteroplacentário (distocias). 
No pós-parto está relacionado a: 
• Obstrução de vias aéreas; 
• Hipoplasia pulmonar; 
• Hérnia diafragmática; 
• Disfunção de surfactante; 
• Insuficiência cardíaca; 
• Pneumonia (bacteriana ou viral); 
• Lesões do sistema nervoso central; 
• Anemia severa; 
• Hipoglicemia. 
Sinais clínicos 
• Transtornos cardiorrespiratórios (dispneia e bradicardia) 
• Cianose 
• Letargia 
• Alteração neurológica comportamental (convulsões) 
O tratamento é sintomático e o prognóstico é ruim. Pode ser usado anticonvulsivantes, fluidoterapia 
e antibioticoterapia. Em casos apenas de alteração devido a hipoglicemia o prognóstico é melhor, 
uma vez que o problema é mais fácil de corrigir. 
 
Isoeritrólise neonatal 
Acomete de 1 a 2% dos potros neonatos. A causa é devido a incompatibilidade do grupo sanguíneo da 
égua com a do potro, levando uma hipersensibilidade do tipo 2. O potro, ao mamar o colostro 
apresenta lise e/ou aglutinação devido aos anticorpos maternos atuarem contra as hemácias do 
recém-nascido. Sinais clínicos: 
• Aparecem após mamar ou até 24h após a ingestão do colostro 
• Hiperagudo: 8 a 38h 
• Agudo: 2 a 4 dias 
• Subagudo: 4 a 5 dias 
• Palidez de mucosa 
• Hemoglobinúria 
• Fraqueza 
• Diminuição da sucção 
• Taquicardia 
• Taquipneia 
• Pode desenvolver septicemia e convulsões. 
Tratamento de suporte: 
• Alimentação 
• Fluidoterapia 
• Transfusão sanguínea 
• Antibioticoterapia por precaução 
Para confirmar diagnóstico necessário fazer teste de compatibilidade com sangue materno e do 
filhote. 
 
Septicemia neonatal 
Os potros podem ser acometidos ainda na vida uterina ou logo após o parto. A causa mais comum é 
devido a falta de imunidade passiva adquirida através do colostro. Responsável pela morte de equinos 
antes dos 7 dias de idade, leva ao óbito em 3 a 4 dias. Há atraso no desenvolvimento e lesões 
irreversíveis. 
Causas: 
• Durante a gestação 
o Placentite 
o Infecção uterina 
o Infecção respiratória 
• Pós-parto 
o Infecção umbilical 
o Falha na transferência de imunidade passiva (colostro). 
 
Sintomas 
• Apatia, letargia, diminuição das mamadas e decúbito 
• Febre, taquicardia, taquipneia, desidratação, alterações pulmonares, diarreia e movimentação 
incoordenada. 
• Anorexia, toxemia, mucosas congestas uveíte, hifema, taquicardia e taquipneia. 
 
Exames complementares 
• Hemograma, proteína total e fibrinogênio 
• Glicemia 
 
Principais agentes envolvidos: 
• Actinobacillus equuli, 
• Escherichia coli, 
• Streptococcus sp., 
• Klebsiella sp 
 
Tratamento intensivo: 
• Antibioticoterapia (amplo espectro). 
•Fluidoterapia 
• Oxigenoterapia 
AFECÇÕES TRATO Digestório 
SÍNDROME CÓLICA 
O equino demostra dor (cólica) olhando para o flanco, deita-se, rola no chão, cava e abana o rabo. 
CAUSAS 
• Retenção de mecônio; 
• Uroperitônio (ruptura devido trauma causado pela équa mãe); 
• Úlcera gastroduodenal (possuem pré-disposição); 
• Obstrução intestinal com estrangulamento vascular (intussuscepção); 
• Verminose. 
 
Úlcera gastroduodenais 
• Mais comum em animais de 1 a 4 meses de vida (devido aos desafios dessa fase de 
desenvolvimento que podem ser gatilho para o estresse); 
• Administração de anti-inflamatórios não esteroidais (inibe a cox1 que produz a prostaglandina 
que estimula a produção do muco protetor estomacal que protege do sulco gástrico); 
• Submetidos ao estresse (desmame, doença). 
 
Sinais clínico 
• São inespecíficos, variando de cólicas recorrentes/crônicas; 
• Diminuição de apetite; 
• Episódios recorrentes de diarreia; 
• A cólica tende a piorar após a amamentação ou alimentação; 
• Ptialismo (acúmulo de salina na boca – adultos costumam a ranger os dentes devido a úlcera). 
 
Tratamento 
• Caso esteja tomando não esteroides – sessar o uso; 
• Alívio de dor; 
• Diminuição de acidez gástrica (hidróxido de magnésio via oral); 
• Protetores de mucosa (omeprazol – inibidores de bomba). 
 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL COM ESTRANGULAMENTO VASCULAR 
• Idade de 2 a 4 meses; 
• Transição de leite-alimento sólido; 
• Intussuscepção; 
• Vólvulos. 
• Dor intensa e não responsiva a analgesia (caso cirúrgico). 
 
 
Sinais clínico 
• Dores intensas e persistentes; 
• Não responsiva a analgésicos; 
• Motilidade desorganizada levando a atonia intestinal; 
• Distensão abdominal moderada/severa; 
• Refluxo. 
 
Tratamento 
• Exclusivamente cirúrgico 
• Laparotomia exploratória, enterectomia do segmento acometido. 
 
Diarreias 
• Trata-se de uma afeção bastante comum nos potros e muitas vezes autolimitantes 
• Pode ocorrer devido à “diarreia cio do potro” devido a alteração hormonal materna quando a 
égua volta a ciclar o que consequentemente gera alteração no leite materno (14 a 15 dias de 
vida). 
• Pode ser provocado por endoparasitas – Strongyloides Westeri 
• Bactéria – Salmonella, Escherichia coli e Clostridium perfringes (presentes na flora intestinal, 
entretanto de forma desiquilibrada pode provocar afecções). 
• Vírus – Rotavírus e Coronavírus (destruição de microvilosidades). 
• Geralmente há infeção viral que provoca imunossupressão que gera infecção oportunista de 
bactérias de irão gerar diarreia. 
• IMPORTANTE: Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico dos potros. 
• Importante avaliar os estados clínicos gerais do paciente, uma vez que podem ser auto limitantes 
e se resolvam sem antibioticoterapia (se estiver mamando, hidratado e brincando melhor 
observar). 
• Não se deve entrar com antibióticos sem necessidade principalmente em potros 
 
Nematódeos 
• Strongyloides westeri >> Tendem a ser autolimitantes, 
• Strongylus vulgaris >> cólicas tromboembólicas, 
Volvo Intussuscepção 
• Pequenos strôngilus >> raros em potros. 
 
História: 
• Diarreia e queda de apetite 
 
Sintomas: 
• Diarreia fétida ou não, fezes de cores alteradas e muito líquidas, glúteos sem pelos e 
avermelhados. 
• Identificar a afecção sistêmica ou doença localizada no SD 
• Alteração de temperatura, hidratação, taquicardia e taquipneia 
 
Exames complementares: 
• Hematologia, coprocultura bacteriológica e coproparasitológico (OPG). 
 
Glúteos, rabo e curvilhão sujos são indicativos de diarreia. 
 
Tratamento: 
• Fundamental a manutenção da hidratação através de fluidoterapia; 
• Manutenção da ingestão de leite (avaliar teto materno); 
• Antibióticos – somente com confirmação da existência de infecção bacteriana; 
• Agentes adsorventes e protetores de mucosa como Salicilato de Bismuto, Caulim, Pectina e 
carvão ativado; 
• Probióticos (transfonação). 
 
 
Afecções do trato respiratório 
2° segmento de enfermidades que mais ocorre no Brasil em equinos em geral. Geralmente 
relacionados a: 
• Elevação da lotação animal 
• Transporte dos potros 
• Falta de vacinação 
• Não transferência de imunidade passiva través do colostro. 
 
Agendes causadores: 
• Vírus da influenza equina; 
• Herpesvirus equino; 
• Rhodococcus equi 
• Streptococcus equi 
 
Sintomas gerais: 
• Secreção nasal (uni ou bilateral) 
• Alteração a ausculta de ACP 
• Tosse e espiro 
• Febre 
• Apatia 
• Hiporexia 
 
Rodococose: 
• Causado pelo Rhodococcus equi 
• Alta mortalidade – 80% 
• Potros de 1 a 4 meses de idade (transição da alimentação leite-alimento sólido e queda a 
imunidade passiva). 
• Bactéria oportunista – presente no solo 
• Resistente ao ambiente (solo) 
• Nos primeiros dias de vida causa enterite em potros. 
• SINTOMAS 
o Broncopneumonia 
o Dispneia 
o Febre 
o Tosse 
o Apatia 
o Corrimento nasal mucopurulenta 
o Anorexia 
o Osteomielite 
o Abscessos subcutâneos 
o Uveíte/Hipópio 
o Abscessos intrapulmonares (no parênquima). 
o Muitas vezes os abscessos evoluem para septssemia 
• TRATAMENTO 
o Antibioticoterapia de 30 a 35 dias (Azitromicina ou eritromicina associada a 
rifamicina). 
o Fluidoterapia 
o Amamentação 
• PROFILAXIA 
o Em locais de surto: Plasma hiperimune em todos os potros nascidos 
o Certificar que os potros mamaram o colostro. 
• Lavado traqueal e isolamento da bactéria para possível diagnóstico (mas não confirma só de ter 
a presença) e pós mortem. 
 
 
Afecções umbilicais 
Hérnia umbilical 
• Ocorre devido a falha na curo do umbigo 
• Há anel fibroso, saco hernial e conteúdo. 
 
Causas 
• Incluem tração excessiva do cordão umbilical 
• Infecções umbilicais 
Tratamento 
• Fechamento espontâneo < 5 cm (dois dedos) 
• Colocação de elástico 
• Herniorrafia 
• Correção por Estética 
• Precaução por estrangulamento de alças intestinais (incomum). 
 
Persistência do úraco 
• Úraco é um canal que corre junto aos vasos umbilicais e elimina a urina fetal para a cavidade 
alantoideana 
• Este deve obliterar logo após o nascimento 
 
Sinais clínicos 
• O animal urina pelo umbigo 
• Pode haver abscesso no coto umbilical (onfaloflebite) 
 
Tratamento 
• Conservativo com cauterização por nitrato de prata 
• Intervenção cirúrgica, caso não responda ao tratamento conservativo – fechamento do úraco 
 
onfaloflebites 
• Infecção da estrutura umbilical – pode evoluir para septicemia e posteriormente morte. 
• Causas 
o Falha na imunidade passiva 
o Falta de higienização do umbigo (cura) 
• Patógenos comuns 
o Escherichia Colli 
o Clostridium sp 
o Streptococcus zooepdemicus

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