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DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME (GABARITO)

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				Disc.: DGT0450 - DIREITO PENAL - TEORIA DO CRIME
	Período: 2023.1 EAD (GT) / AV
	Data: 03/04/2023 21:14:39
	Turma: 9004
	
	 1a Questão (Ref.: 202214096526)
	Claus Roxin (2014, p. 74-75) buscou criar uma teoria do bem jurídico crítico ao legislador, assim como outros autores que pautam a relação entre constitucionalismo e Direito Penal. Sobre o assunto, é possível dizer:
		
	
	O bem jurídico deve funcionar como limitador da punibilidade e do poder legislativo no processo de criminalização de condutas.
	
	É legítimo usar o Direito Penal mesmo quando se pode manejar outro ramo menos gravoso.
	
	O penalista alemão parte do princípio de que o Direito Penal é soberano.
	
	Roxin, tal como outros autores, não buscou impor limites à atuação legislativa.
	
	A Constituição, por ser programática, não oferece fundamentos com eficácia imediata à temática.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 202214096499)
	Sobre o tema Direito Penal Constitucional, é incorreto dizer que:
		
	
	A nulidade (ou não) de uma norma penal, pois, deve ser extraída das balizas constitucionais.
	
	O Direito Penal só deve ser mobilizado quando não há mais opção de tutela entre os demais ramos jurídicos.
	
	A mínima efetividade dos direitos fundamentais constrói o neoconstitucionalismo contemporâneo.
	
	O legislador deve amparar-se na Constituição para decidir quais fatos decidirá constituírem infrações criminais.
	
	O Direito Penal apenas deve tutelar bens afinados com o conceito da dignidade da pessoa humana e valores da maior importância.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 202214074775)
	O direito penal pode ser visto como uma estrutura de dominação e geração de violência por parte do próprio Estado, quando define, dentre seus critérios de aplicação e interpretação, parâmetros outrora preconizados pelo direito moderno. Com relação à temática aqui apresentada, assinale a alternativa correta:
		
	
	O direito penal vigente, quando utilizado como mecanismo punitivista de seleção de condutas e pessoas determinadas, não pode ser visto como uma estratégia hábil a fortalecer a atuação do poder autocrático do Estado.
	
	O direito penal garantista não tem como prioridade central a proteção ampla, efetiva, sistemática e inclusiva das pessoas, de forma indistinta.
	
	Um clássico exemplo, ainda atual, de utilização do direito penal como espaço de geração de desigualdades e violência simbólica contra as pessoas, é a criminalização da homossexualidade, ainda permitida em 70 países no mundo.
	
	O direito penal não pode ser visto e compreendido com instrumento de dominação e geração de violência, uma vez que, dentre seus principais objetivos, está a proteção dos interesses da sociedade civil contra atos praticados por criminosos.
	
	O direito penal brasileiro atual assume o papel exclusivamente punitivista, não gera violência simbólica contra as pessoas, visto que determinados sujeitos, categorizados como inimigos ou indignos pelo Estado, devem ser rigorosamente punidos para proteger os interesses da sociedade civil.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 202216320164)
	(FCC/2021) A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) publicou uma nota de repúdio sobre a abordagem policial de que o ciclista Filipe Ferreira foi alvo em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a entidade, a ação teve "nítidos contornos racistas" e considera "inadmissível" que seja tolerada. Filipe, de 28 anos, trabalha como eletricista e, na sexta-feira (28), gravava vídeos de manobras com a bicicleta para o canal que tem no YouTube quando foi surpreendido pelos policiais militares. A câmera que ele usava para filmar os movimentos registrou a abordagem: os PMs descem do carro apontando armas contra ele, exigem que ele coloque as mãos na cabeça, mas o jovem questiona o motivo de estar sendo tratado daquela forma. Em nota, a Polícia Militar informou que está "verificando todas as informações relativas a este fato" para se posicionar sobre o que aconteceu. Caso seja comprovado algum excesso na conduta dos militares, as providências legais serão tomadas. (Disponível em: www.g1.globo.com , acessado em: 31/05/2021)
O caso acima relatado confirma que:
		
	
	o sistema penal brasileiro instituiu um programa oficial de criminalização da população negra levado a efeito pela polícia, mas contido por meio da atuação judicial.
	
	a criminologia brasileira tomou a questão racial de forma crítica desde seus primórdios com Nina Rodrigues e seu positivismo que denunciava o racismo da justiça criminal brasileira em oposição ao positivismo italiano de Cesare Lombroso.
	
	a nota da Defensoria Pública é correta sobre os contornos racistas da ação policial, mas não seria correta se falasse da atuação policial como um todo.
	
	a seletividade do sistema penal brasileiro tem como um de seus motores a abordagem policial, fundada no estereótipo do criminoso, cujo elemento racial é determinante.
	
	a nota da Polícia Militar confirma que a justiça criminal brasileira atua de maneira enérgica diante de fatos isolados e consegue prevenir condutas discriminatórias das agências policiais.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 202216321893)
	(FCC/2018) Considere a seguinte citação.
"Trata-se das funções não declaradas da pena, que ampliam a ameaça punitiva para satisfazer a demanda social de castigo. A norma penal não se dirige estritamente à sua aplicação, senão que segue encaminhada aos possíveis eleitores e a opinião pública em geral, para demonstrar que os governantes fazem algo contra o delito, procurando tranquilizar a sociedade mediante a ideia de uma eficaz atuação preventiva do Estado".
No Direito Penal, o trecho citado refere-se a:
		
	
	direito penal simbólico.
	
	movimento de lei e ordem.
	
	direito penal do inimigo.
	
	esquerda punitivista.
	
	funções penais transcendentes.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 202214096752)
	No que concerne à norma penal, marque a alternativa correta.
		
	
	A lei penal incriminadora é dividida em permissiva, complementar e integrativa.
	
	A lei penal incriminadora é constituída, exclusivamente, de seu preceito primário.
	
	A lei penal não incriminadora justificante afeta a culpabilidade do fato.
	
	A norma penal interpretativa se destina a tornar lícita determinada conduta.
	
	A lei penal interpretativa objetiva esclarecer o conteúdo da norma.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 202214096671)
	"Fala-se em combinação de leis quando, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius, ao julgador é conferida a possibilidade de extrair de dois diplomas os dispositivos que atendam aos interesses do agente, desprezando aqueles outros que o
prejudiquem." (GRECO, 2017, p. 200). Sobre o trecho, é possível dizer:
		
	
	As Cortes Constitucionais entendem ser inadmissível a combinação de leis, embora não implique em criação de uma terceira norma não prevista no ordenamento jurídico.
	
	Entende o STJ ser possível a combinação de leis, de criar uma terceira norma não prevista no ordenamento jurídico.
	
	Se a lei anterior, já revogada, possui pontos que, de qualquer modo, beneficiam oagente, deverá ser retroativa.
	
	Nossos Tribunais Superiores consolidaram seus entendimentos no sentido de não permitir a combinação de leis, embora a tese ainda esteja sendo disputada, considerando-se atender aos princípios constitucionais da ultratividade e retroatividade benéfica.
	
	O Supremo Tribunal Federal assentou a possibilidade de combinação de leis, autorizando a aplicação retroativa da causa especial prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006 à pena aplicada por crime cometido na vigência da Lei nº 6.368/76.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 202213969578)
	(OAB - 1ª Fase - XX Exame - 2016.2) Durante dois meses, Mário, 45 anos, e Joana, 14 anos, mantiveram relações sexuais em razão de relacionamento amoroso. Apesar do consentimento de ambas as partes, ao tomar conhecimento da situação, o pai de Joana, revoltado, comparece à Delegacia e narra o ocorridopara a autoridade policial, esclarecendo que o casal se conhecera no dia do aniversário de 14 anos de sua filha.
Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta de Mário
		
	
	configura crime de relação sexual mediante fraude.
	
	é atípica, em razão do consentimento da ofendida.
	
	é típica, mas não é antijurídica, funcionando o consentimento da ofendida como causa supralegal de exclusão da ilicitude.
	
	configura crime de corrupção de menores.
	
	configura crime de estupro de vulnerável.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 202213969595)
	(OAB-XXX Exame de Ordem Unificado - 2019) Enquanto assistia a um jogo de futebol em um bar, Francisco começou a provocar Raul, dizendo que seu clube, que perdia a partida, seria rebaixado. Inconformado com a indevida provocação, Raul, que estava acompanhado de um cachorro de grande porte, atiça o animal a atacar Francisco, o que efetivamente acontece. Na tentativa de se defender, Francisco desfere uma facada no cachorro de Raul, o qual vem a falecer. O fato foi levado à autoridade policial, que instaurou inquérito para apuração.
Francisco, então, contrata você, na condição de advogado(a), para patrocinar seus interesses.
Considerando os fatos narrados, com relação à conduta praticada por Francisco, você, como advogado(a), deverá esclarecer que seu cliente
		
	
	praticou conduta atípica, pois a vida do animal não é protegida penalmente.
	
	não poderá alegar qualquer excludente de ilicitude, em razão de sua provocação anterior.
	
	atuou escorado na excludente de ilicitude do estado de necessidade.
	
	praticou conduta típica e que não há nenhum excludente de ilicitude no seu caso.
	
	atuou escorado na excludente de ilicitude da legítima defesa. 
	
	
	 10a Questão (Ref.: 202213975542)
	(OAB - 1ª Fase - XXII Exame - 2017.1) Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham cloridrato de cocaína em seu interior. Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis sativa L. (maconha), pois acreditava que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais.
Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de entorpecentes.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de
		
	
	erro de tipo, nos dois casos.
	
	erro de proibição e erro sobre à pessoa.
	
	erro de proibição e erro de tipo.
	
	erro de tipo e erro de proibição.
	
	erro de proibição, nos dois casos.
	
		
	
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