Buscar

Direito Cambial (4 de julho)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Direito Cambial 
 Aula do dia 04/07
Nós estamos ainda nos estudos do titulo de credito. Já falamos sobre a letra de cambio e a duplicata. 
A letra de cambio, é o titulo mais antigo que existe, ela esta pros títulos de credito, assim como a compra e venda pros demais contratos. Ela é uma espécie de titulo da teoria geral, porque todos os incidentes, todos os atos cambiários podem se apresentar na letra de cambio. Ao passo que na nota promissória e nos demais, nem sempre acontece todos. E a letra de cambio, aquela lei uniforme, o decreto que fala da letra de cambio, ele vai servir como fonte de pesquisa, assim como o código civil é para quando você tem uma relação especifica, mas não tem na lei especifica a informação a respeito, você recorre ao código civil como fonte subsidiaria. Pois é, o decreto que trata da letra de cambio, ele funciona como fonte subsidiária para todos os títulos de credito quando a lei especificar não mencionar. Então ela fica como uma espécie de “titulo mãe” de todos os demais. 
Na sequencia vimos a nota promissória, que diferentemente da letra de cambio ela não tem três pessoas, três figuras intervenientes. Exatamente por ela ser uma promessa de pagamento, ela só vai envolver o emitente (promete pagar, é o que emite a nota promissória) beneficiário/tomador (vai receber). Na nota promissória, se admite o endosso (o beneficiário pode transferir pra outro) e quando ele transfere se torna um coobrigado em relação ao endossatário. O esquema de aval em relação à nota promissória segue a regra da letra de cambio. Atenção de quem vai ser o avalizado porque diferentemente da letra de cambio, você não poderia ter o avalizado sacado, porque você vai ter a figura do emitente que se confunde com a figura do sacado, ou seja, ele é o obrigado principal. 
Cheque: 
O cheque é hoje o titulo de credito mais comum no mundo inteiro. Diferentemente da letra de cambio e da nota promissória que com o passar do tempo eles caíram em desuso, ainda tem uso dentro do mundo empresarial, mas não com tanta frequência. É um titulo de credito “à ordem”, porque você vai ter três intervenientes. 
Diferentemente do que acontece na letra de cambio, que o obrigado principal é o sacado (aquela pessoa que recebe a ordem para efetuar o pagamento ao terceiro que é o beneficiário). No cheque, o banco é o sacado, mas ele não tem obrigação cambiária. Quem tem obrigação cambiária é o emitente do cheque (obrigado principal). Essa é uma grande diferença entre esses dois títulos de credito, porque na letra de cambio, são três figuras, e o sacado que é a figura que recebe a apresentação da letra de cambio é o obrigado principal. Tanto é que ele pode pedir o prazo de respiro. No caso do cheque não. O cheque é uma ordem de pagamento à vista (significa que tem que ser pago na apresentação) ordem de pagar quantia em dinheiro contra uma instituição financeira. Só que essa instituição financeira (sacado), não é o obrigado principal, porque a instituição financeira ela é mera depositária de um valor que já pertence ao emitente. Então, o emitente ao passar o cheque, ele tem que ter a suficiência de provisão de fundos lá depositados, porque se ele não tiver, o banco vai negar o pagamento, ele vai dizer que não vai poder pagando, alegando que não há a suficiência de fundos. O banco também pode dizer que não vai pagar, porque há divergência na assinatura do cheque, quem assina como emitente, tem diferença de assinatura. Na hora que você apresenta o cheque, ao passar naquela maquininha, ele esta fazendo uma leitura daquela assinatura, e aquilo aparece na tela confrontando com a assinatura que já está lá quando você abre a conta. 
Outra questão, às vezes a assinatura confere de quem está assinando, mas quem tá assinando não tem autorização, não é legitimo para quem esta assinando, é o caso que ocorre, por exemplo, dentro de sociedades empresariais, ou associações, quaisquer sociedades, pessoas jurídicas, você sempre tem aquela pessoa que pode assinar os títulos da sociedade, e nem sempre quem assina, é quem pode. Por exemplo, no caso de associações, tem que ser necessariamente o tesoureiro, às vezes o presidente dessa associação não pode assinar só quem pode assinar por causa dos estatutos da associação, é o tesoureiro. Caso não seja ele, o banco pode negar de pagar, porque não é aquela pessoa o autorizado. 
Outro problema que pode acontecer é a famosa conta corrente conjunta, existem duas modalidades de conta corrente: a conta corrente conjunta “e”, e a conta corrente conjunta “e/ou”, significa dizer que se é “e”, quem tem a conta conjunta os dois tem que assinar, porque é um e outro, então não pode ser assinatura de um só. Quando a conta é “e/ou”, pode assinar um ou outro, desde que sejam titulares da conta. Se houver uma conta “e” e vier apenas uma assinatura, o banco pode recusar o pagamento. O banco se recusa ao pagamento exatamente porque ele não é o obrigado principal. O obrigado principal é o próprio emitente. Você que é o emitente, você que é o titular, você é o depositante. E o banco é depositário. 
Então a gente já sabe que o cheque é um titulo de credito à ordem, porque vai implicar numa terceira pessoa que vai efetuar o pagamento, que tá fora de uma relação jurídica entre emitente e beneficiário. 
- As figuras intervenientes são: o emitente, o sacado (agente financeiro), e o beneficiário (credor), a pessoa que vai se beneficiar daquele credito conferido no cheque. Porém, diferentemente da letra de cambio, o sacado não é o obrigado principal. Vai coincidir com que a gente tem na nota promissória, o obrigado principal é o próprio emitente. 
- Requisitos pra considerar válido o título de crédito chamado cheque:
Extrínsecos (estão fora do preenchimento do próprio cheque): Primeiro você que ter um agente capaz (maior de 18 anos, nesse caso especifico, ser correntista da conta, nesse caso especifico, com legitimação para fazer a assinatura do cheque).
A vontade tem que ser livre, sem vícios, então aqueles vícios de vontade prejudicariam a emissão do cheque (coação, simulação, entre outros).
 Exemplo: o sujeito entrou no hospital com o filho morrendo, o plano de saúde não autoriza aí o hospital diz que só atende emitindo um cheque garantindo (ilegal). Cheque caução de garantia é nulo. 
Cheque caução: o código de defesa do consumidor veda expressamente o famoso cheque caução de cadastro para locação, isso é ilegal. Não pode a imobiliária cobrar, ela pode cobrar os custos que ela tiver que buscar as certidões. Se ela te pedi essas certidões e você levar (porque você mesmo pode dar entrada pela internet), se você der entrada e levar, ela não pode cobrar o famoso cheque de cadastro, isso é ilegal. Lá no art. 51, onde ele elenca as clausulas abusivas. 
O cheque é um modelo de titulo de credito vinculado, então você não pode fazer um talão de cheques, o seu talão tem que ser expedido pelo seu agente financeiro porque ele vai ter sempre a mesma configuração, pode mudar o banco, mas os dados que estão no talão de cheque são idênticos para qualquer agente financeiro, porque quem resolve isso é o banco central. É o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central, eles fiscalizam essa parte do sistema financeiro. 
Intrínsecos: (o que tem que ter na folhinha do cheque para ele valer como titulo de credito):
. Denominação: cheque colocado.
. Ordem incondicional de pagamento: essa ordem tá colocada nas próprias linhas do cheque onde você expressa por extenso o valor que você está se comprometendo a pagar, e, portanto o banco vai poder autorizar o saque. Vai poder autorizar o saque.
. Nome da instituição financeira: no caso do Brasil, não é só o nome, é o nome mais o numero da instituição financeira, tá sempre no alto da folhinha no lado esquerdo, ele é um numero que vem timbrado na própria folha, não é um numero que mude. Exemplo: se é Banco Itaú, 341, Banco do Brasil é 001, entre outros. Cada banco, cada agente financeiro tem um numero, a importância pratica disso, é você poder na hora que você faz aquele sistema de compensação de cheque,passa de um banco pra outro, por exemplo, você facilitar a entrada na leitura do computador (ele ler pra qual banco vai e faz o pagamento).
. Data e lugar da emissão: o lugar pra você saber se a praça, se o local pra onde o cheque foi emitido, é o mesmo onde ele vai ser pago. E a data pra você saber se ele ainda esta bom para ser apresentado, pois tem prazo pra apresentar cheque, de acordo se esta na mesma praça ou praça diversa.
. Lugar do pagamento: pode não coincidir com o lugar da emissão, se eu fizer um cheque, por exemplo, pra pagar a alguém, preencho com o nome da pessoa, e no verso vai colocar a conta da pessoa para o deposito, pode não ser na mesma praça. A pessoa, por exemplo, pode estar em Macaé, e o beneficiário está em São Paulo, ou em qualquer outro lugar. Só que você vai ter que fazer esse depósito, necessariamente numa agencia do banco onde aquela pessoa tem conta. 
. Assinatura do emitente (ou mandatário com poderes especiais): o representante da pessoa jurídica ele funciona como uma espécie de mandatário. Então ele tem que ter esses poderes especiais para poder assinar cheques. Exemplo: aquela história que eu falei, o presidente pode não ter, mas o tesoureiro tem. Algumas empresas que pelo o menos dois sócios tem que assinar, um só assinando não vai, o cheque não será pago. Mandatário: é o sujeito que recebe instruções de alguém para executar certa coisa, é o representante. A procuração (que é o instrumento do mandato), tem que está escrito com poderes especiais (que pode assinar com o nome daquela pessoa jurídica), isso faz parte das procurações que vão em anexo nos contratos da empresa pra especificar os poderes de cada um. 
- Tipos de cheque: 
 Cruzado: na hora que dá você passa um traço ou dois traços no canto esquerdo em cima do cheque que dá a seguinte informação para quem está recebendo aquele cheque: aquela pessoa não vai poder sacar direto na boca do caixa, ela só vai poder depositar aquele cheque, essa é a limitação do cheque cruzado. O cruzado pode endossar só que o endosso tem que ser sempre em preto, tem que especificar só que o endosso só pode fazer uma vez. O cheque cruzado tem duas modalidades:
Geral (mais comum): quando você só tem os dois tracinhos, qualquer pessoa pode fazer isso na hora de emitir o cheque para o pagamento. 
Especial: quando dentro desses dois tracinhos vai o carimbo com o nome do banco, isso significa que aquele banco está garantindo o pagamento daquele cheque durante um x tempo para o deposito ou pagamento. A pessoa pode indo na sua agencia no deposito, receber aquele deposito imediatamente, às vezes acontece isso entre empresas. O sujeito para garantir um preço mais barato, ele pede ao banco que ele trabalha para dar esse carimbo que ai fornecedor dele dá um desconto porque sabe que tem uma garantia de pagamento. 
 Visado: é aquele que vai ter um visto do gerente, garantindo, por exemplo, você tá aqui em Macaé, tem conta no Banco do Brasil, mas é lá no Rio de Janeiro. Você chega à agencia e fala que precisava sacar um valor só que o cartão tá dando um problema, e eu to com um cheque na minha conta, aí vai pro gerente, ele se comunica com a sua agencia passa aquele cheque por fax rapidinho, e o seu gerente lá da uma assinatura e manda de volta, aí ele pega, e ele assina aquele cheque pra você, e você vai lá e recebe no boca do caixa. Cheque visado é garantido pela assinatura geralmente de um gerente de conta. 
 Administrativo: é utilizado quando você quer emitir um cheque à cima do valor médio de mercado, é um valor de até 50 mil reais, se você passar um cheque acima desse valor, para ter uma garantia boa, que não vai dar problema na ação do pagamento, esse cheque deve ser administrativo. O procedimento: você vai na sua gerencia, solicita o cheque administrativo, ele tem que ser solicitado com 48h de antecedência da realização do negocio. Então, por exemplo, você vai comprar um imóvel e vai pagar a vista, você tá com o dinheiro na conta, mas não quer fazer transferência porque está com problema de transferência de eletrônico de um pra outro. Você pega o cheque administrativo 48h antes solicitado paga-se uma taxa por isso, pega e leva para a realização do negocio. O cheque administrativo ele é igual se você levasse dinheiro, é a mesma coisa, porque ele garantido pelo banco, que da a seguinte informação: essa pessoa é correntista, está com o dinheiro aqui, e vamos fazer a transferência diretamente do valor, ele é um cheque garantido. Ele vem com o nome de quem esta para receber o valor, então não adianta a pessoa dizer que extraviou e usar, não vai usar pra nada, porque ele teria que ser a própria pessoa, o beneficiário. 
- Endosso em cheque: o cheque ele é um modelo vinculado. O endosso normal, igual que ele é feito pra letra de cambio, só que ele tem exceções: eu não posso endossar ou ter endosso caução, transferir como caução de garantia de uma divida, não pode. O sacado (o banco) não pode endossar, porque ele não é o beneficiário. Se ele fizer um endosso para outro estabelecimento dele próprio, por exemplo, o banco faz a circulação interna do cheque, por exemplo, de uma agencia pra outra, isso pode. 
- O endosso do sacado é nulo, mas vale como quitação e ele pode fazer essa transação dentro do estabelecimento dele. Se o sacado (o banco) transferir uma agencia pra outra garantindo vale como quitação, é como se a agencia de origem dissesse assim: pode pagar que eu quito isso aqui, vale como quitação e não como ato cambiaria de endosso, transferi pra outro beneficiário, isso não pode.
- Endosso póstumo: aquele que vem depois do vencimento. Não vale como endosso, vale como cessão de credito (art. 290 a 300 do Código Civil). Cessão de credito é diferente de transferência de beneficio, porque quem tá fazendo cessão de credito, está cedendo um credito que poderá ser cobrado judicialmente, não é a mesma coisa que uma garantia dada pelo endosso, então você desobriga quem transfere no endosso póstumo, diferentemente do que ocorre na cessão de credito porque quem cede credito, se é uma cessão onerosa pra pagamento de divida ele continua obrigado. 
- Aval: tem que ser expresso no anverso. O avalizado é o obrigado principal que é o emitente. Então o avalizado é o emitente, só vai ser outra pessoa se eu colocar expressamente. Por exemplo: o endossante endossou pro outro, e o avalista entra pra avalizar o endossante, mas tem que estar especificado isso. Aval pra sacado não existe, letra de cambio é o contrario, o aval é o sacado.
- Aceite: letra de cambio tem que ter aceite (o terceiro, o sacado tem que aceitar pra se obrigar a pagar). Aqui não vai existir o aceite porque o sacado não é o obrigado. Então não tem aceite em cheque. Tem apresentação, o cheque apresenta, o banco paga ou não paga dizendo o porque. O aceite é um ato cambiário inexistente em cheque. 
- Vencimento do cheque: a data de vencimento do cheque é a data que ele é apresentado para ser pago, geralmente a vista. Só que o nosso ordenamento pátrio, permite cheques pós ou pré-datados (o sujeito emite um cheque numa data, mas para pagamento 30, 60, 90, 120 dias, cuidado, porque tende haver uma informação colocada nesse cheque que ele é bom para a data 30 dias depois, bom para a data 60 dias depois, porque a compra e venda que você fez, se você pagou em vários cheques, foi uma compra e venda a vista, e, portanto o cheque é uma ordem de pagamento a vista, essa historia de parcelar o pagamento em cheque é uma criatividade popular da praça brasileira, e nem todo Brasil. Não é uma coisa comum.
- Prazo de pagamento: se o cheque é da mesma praça ele pode ser apresentado até 30 dias do seu vencimento. Se for uma praça diversa, até 60 dias da sua emissão é possível a apresentação do cheque.
Cheques sem fundos (171): é o famoso estelionato (você obteve vantagens mediante fraude na emissão do cheque).
Execução do cheque sem fundo: prazo prescricional, até seis meses do termino do prazo de apresentação. Falei que o prazo de apresentação na mesma praça até 30 dias, por exemplo, eu emiti o cheque nodia 12 de maio, maio (31 dias), então eu sei que vou ter meu prazo de apresentação até o dia 10 e não 11 de abril, cuidado porque maio tem 31, você vai contar 30 dias corridos. A partir dali, se não foi pago o cheque, se voltou, é estelionato, sem fundos, eu tenho ate seis meses pra minha execução. Praça diversa, tenho ate 60 dias pra apresentar. Foi devolvido, não foi pago, a partir dali até seis meses pra eu entrar com execução. Não necessariamente você vai pra um juizado especial civil pra fazer isso, como se trata do crime estelionato, você pode cobrar isso no juizado especial criminal. O promotor manda pagar o cheque com multa, se não quiser obviamente responder pelo crime de estelionato. 
- Após esse prazo, ação para locupletamento ilícito ou enriquecimento sem causa. O crime é ação de você obter um valor por uma fraude, por um problema que você causou no mercado, esta ação tem prazo prescricional de dois anos após vencido aquele prazo de seis meses da execução. Então eu tenho até seis meses pra executar direto o cheque como titulo de credito que ele é. Não deu em nada, eu tenho após vencido esse caso, dois anos pra entrar com uma ação comum ordinária, pro enriquecimento sem causa. 
- Sustação de cheque: tem duas maneiras de você suspender o cheque: a ordem de revogação (próprio emitente), lá no caixa eletrônico, tem a opção outros, aparece serviços e dentro desses serviços aparece “sustar cheque”, (3 possibilidades: ou é porque extraviou-se, ou foi furtado ou roubado, ou há discordância negocial – você fez uma compra a vista, pagou o valor a vista e havia um prazo de entrega, não foi efetuada a entrega e o cheque ainda não bateu, você assina-la essa opção). Essa é a primeira parte, a revogação. A segunda possibilidade de sustar cheque é a oposição (é um terceiro – banco central, justiça ou o próprio banco): é um aviso que é colocado pelo banco central por conta de pessoas que estão bloqueadas por uma ordem judicial de uma ação que está acontecendo e pelo próprio banco, o sujeito esta devendo tudo que tem direito. Já está entrando no cheque especial, ai o banco passado três meses dessa conduta repetida, ele da contra ordem por oposição. Então veja bem, revogação é o próprio emitente (ele faz isso automaticamente, não precisa nem conversar com o gerente, vai direto a maquininha fazer). Oposição é por um terceiro (ou é o banco central, a justiça, ou o próprio banco).
- Ação Cambial: prazo ate seis meses da data de apresentação, promove a ação cambial o ultimo portador do cheque, ou seja, o ultimo endossatário, o que é o beneficiário final é o que vai promover a ação. Data: até seis meses da ultima data que poderia ser apresentada o cheque. Pros coobrigados (o endossatário cobrar do endossante é a mesma coisa, só que vai contar da data em que ele realizou o pagamento. A partir da data que ele paga, até seis meses pra ele cobrar a quem é o obrigado de verdade). O prazo é sempre seis meses, da data da apresentação pra quem é o beneficiário contra o emitente, ou, o seu avalista. Quando for um coobrigado cobrando dos demais (um endossante cobrando do emitente, por exemplo, ou um avalista cobrando do emitente), até seis meses, da data do pagamento realizado.

Outros materiais