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Atividade de dispersão 2020 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL - UDF
CURSO DE ENFERMAGEM
GEICYANE STTEFANIA DE SOUZA (15667979)
BRASÍLIA
2020
UDF CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE ENFERMAGEM
PRÁTICA CLÍNICA DE SAÚDE MENTAL
Atividade de Dispersão
Profª Supervisora: Bárbara Melo
Preceptora: Priscilla Frota 
Descrever a classificação farmacológica e indicação clínica de cada medicação listada abaixo. 
· Alprazolan
· Biperideno
· Bupropiona
· Carbamazepina
· Clozapina
· Clonazepam
· Diazepam
· Donaren
· Escitalopram
· Fluoxetina
· Haldol
· Lorazepam
· Neozine
· Olanzapina
· Quetiapina
· Risperidona
· Rivotril
· Sertralina
· Topiramato
· Venlafaxina
Alprazolam
Identificação do medicamento 
Nome comercial: Frontal
Nome genérico: Alprazolam 
Composição: Cada comprimido de Alprazolam:
Alprazolam _________________0,25 mg / 0,5 mg / 1 mg / 2 mg
Excipientes _______________________________ 1 comprimido
(Excipientes: amido, benzoato de sódio, docusato de sódio, celulose microcristalina, corante laca amarelo crepúsculo, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada).
Via de administração: Uso oral 
Uso adulto acima de 18 anos. 
Indicações Alprazolam serve para tratar ansiedade, acompanhada de depressão ou não. Pode ser usado também no tratamento de ansiedade associado a abstinência de álcool ou crises de pânico. Não deve ser administrado como substituição ao tratamento apropriado de psicose. Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: tensão, medo, apreensão, intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa, resultando em manifestações somáticas variadas.
Os efeitos colaterais são depressão, sonolência, dificuldade em controlar os movimentos do corpo, perda de memória, dificuldade em falar, tontura ou dor de cabeça. Podem surgir casos de perda de apetite, diminuição ou aumento da libido, sensação de cabeça vazia ou problemas de atenção, aumento do batimento cardíaco, problemas de fígado, diarreia ou prisão de ventre.
Contraindicações Alprazolam não deve ser usado por grávidas ou durante amamentação sem orientação do médico. Se tiver menos de 18 anos, alergia a componente da fórmula, miastenia gravis ou glaucoma, não tomar este medicamento.
Mecanismo de Ação O Alprazolam atua no cérebro reduzindo a liberação de substâncias que causam ansiedade e o seu efeito ocorre 1 a 2 horas após tomar os comprimidos.
Advertências e Precauções O medicamento deve ser tomado com precaução por doentes com problemas de fígado ou rins. Durante o tratamento não se deve dirigir automóveis ou trabalhar com máquinas complexas, pois a atenção e habilidade podem estar comprometidas. O uso com outros medicamentos deve ser avaliado pelo médico para verificar se não existem interações com o Alprazolam.
:
	Problema a tratar
	Dose inicial
	Limites da dose habitual
	Estados de ansiedade
	0,25 mg a 0,5 mg (3 vezes ao dia).
	0,5 a 4,0 mg ao dia, administrados em doses divididas.
	Estados de pânico
	0,5 - 1,0 mg antes de dormir, ou 0,5 mg (3 vezes ao dia).
	A dose deve ser ajustada à resposta do paciente. Os ajustes de
dose devem ser aumentados no máximo 1 mg a cada três ou quatro dias.
	Idosos ou na presença de condições debilitantes
	0,25 mg (2 ou 3 vezes ao dia)
	0,5 a 0,75 mg ao dia, administrados em doses divididas; poderão ser gradualmente aumentadas, se necessário e tolerado.
O tratamento da ansiedade deve ser feito durante 6 meses e o tratamento das crises de pânico até 8 meses.
Efeitos Colaterais Os efeitos colaterais são depressão, sonolência, dificuldade em controlar os movimentos do corpo, perda de memória, dificuldade em falar, tontura ou dor de cabeça. Podem surgir casos de perda de apetite, diminuição ou aumento da libido, sensação de cabeça vazia ou problemas de atenção, aumento do batimento cardíaco, problemas de fígado, diarreia ou prisão de ventre. No caso de tomar uma dose superior à indicada, deve-se consultar o médico no mesmo dia, pois podem surgir efeitos colaterais como dificuldade em falar, sonolência, dificuldade para respirar e em controlar os movimentos do corpo.
Estudos Clínicos Transtornos de Ansiedade Alprazolam foi comparado ao placebo em estudos duplo-cegos (doses de até 4 mg/dia) em pacientes com um diagnóstico de ansiedade ou ansiedade associada a sintomas de depressão. Alprazolam foi significativamente melhor do que o placebo para cada período de avaliação destes estudos de 4 semanas, conforme a observação de vários instrumentos psicométricos, como a Escala de Impressão Clínica Global - gravidade, Escala de Hamilton de Ansiedade, Escala de Impressão Clínica Global - melhora e Escala de auto avaliação dos sintomas. 
Biperideno
 
Identificação do medicamento AKINETON (cloridrato de biperideno) 
Apresentações AKINETON (cloridrato de biperideno) 2 mg comprimido: embalagem com 80 comprimidos. Via Oral 
Uso Adulto e Pediátrico acima de 3 anos 
Nome genérico: não 
Composição: 
Cada comprimido contém: cloridrato de biperideno (equivalente a 1,8 mg de biperideno).................................................. 2 mg Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, lactose, povidona e talco.
Indicações 
AKINETON (cloridrato de biperideno) é indicado para: síndrome parkinsoniana, especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor; sintomas extrapiramidais como distonias agudas, acatisia e síndromes parkinsonianas induzidas por neurolépticos e outros fármacos similares.
Contraindicações
AKINETON (cloridrato de biperideno) é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao biperideno ou a qualquer um dos excipientes da fórmula. AKINETON (cloridrato de biperideno) é contra-indicado para pacientes portadores de glaucoma de ângulo estreito, estenose ou obstrução mecânica do trato gastrintestinal e megacólon.
Advertências e Precauções
Habilidade de dirigir e operar máquinas: durante o tratamento com AKINETON (cloridrato de biperideno) combinado com outro medicamento de ação central, anticolinérgicos ou álcool, o paciente não deve executar tarefas que exijam atenção ou dirigir veículos e operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Uso concomitante com álcool: a ingestão de bebidas alcoólicas deve ser evitada durante o tratamento com AKINETON (cloridrato de biperideno). Uso em crianças: estudos sobre o uso de AKINETON (cloridrato de biperideno) em crianças são limitados e restringem-se, basicamente, a tratamentos de duração limitada de distonias de causa iatrogênica (por ex.: por neurolépticos, metoclopramida ou compostos análogos), que podem se manifestar como reações adversas ou sintomas de intoxicação. Para crianças, deverá ser administrada a forma comprimidos de 2 mg. Gravidez: não se sabe se o biperideno pode causar danos fetais quando administrado a uma mulher grávida ou se pode afetar a capacidade de reprodução. 
Características Farmacológicas 
AKINETON (cloridrato de biperideno) contém como princípio ativo o biperideno, quimicamente conhecido como 3-piperidino-1-fenil-1- bicicloheptenil-1-propanol, um agente anticolinérgico predominantemente central. O biperideno é indicado para tratamento do Parkinsonismo e das reações adversas extrapiramidais induzidas pelos neurolépticose outras drogas que bloqueiam receptores de dopamina nos gânglios da base e também criam uma deficiência funcional de dopamina. Mudanças bioquímicas degenerativas do Parkinsonismo causam um déficit de dopamina no núcleo estriado, o que resulta num desequilíbrio funcional entre a transmissão colinérgica e dopaminérgica. O biperideno bloqueia principalmente a transmissão dos impulsos colinérgicos centrais pela reversão da ligação aos receptores de acetilcolina. Sintomas como hipersalivação ou aumento da sudorese podem ser minimizados com biperideno. Também é recomendado como adjuvante na terapia com levodopa ou medicamentos similares, o qual possui um aumento no efeito sobre a acinesia dos pacientes com Parkinsonismo. Biperideno é um pó branco, inodoro, cristalino, ligeiramente solúvel em água e álcool, estável a temperaturas normais.
 
Farmacodinâmica 
O biperideno é um agente anticolinérgico com efeito marcante no sistema nervoso central. Seus efeitos anticolinérgicos são relativamente pequenos quando comparados aos da atropina. O biperideno se une de maneira competitiva aos receptores muscarínicos (preferencialmente M1, o principal tipo de receptor muscarínico no cérebro) periféricos e centrais. Nos estudos experimentais em animais, o biperideno modificou os estados parkinsonianos (tremores, rigidez) provocados por colinérgicos de ação central. Farmacocinética Após a administração oral, o cloridrato de biperideno (4 mg correspondem a 3,59 mg de biperideno) é rapidamente absorvido depois de um período de latência de 30 minutos e meia vida de 20 min. Pico de concentração plasmática máxima de 4 ng/ml é atingido 1,5h mais tarde.
Efeitos Colaterais 
Estudos Pós-Comercialização Os efeitos adversos clinicamente significantes são: Disfunção do sistema imune: hipersensibilidade, incluindo rash cutâneo Alteração psiquiátrica: foi relatada redução da fase do sono de movimento rápido dos olhos (REM), caracterizada por aumento da latência do REM e redução percentual do sono REM. Foi relatada tolerância a este efeito. Os efeitos adversos relacionados abaixo são efeitos da classe das drogas anticolinérgicas. A relação de causa e efeito não foi estabelecida. Alteração psiquiátrica: agitação, confusão, ansiedade, excitação, euforia, delírios, alucinações. Disfunção do Sistema Nervoso Central: insônia, transtornos ocasionais de memória, ataxia, convulsões. Disfunção ocular: midríase. Disfunção cardíaca: taquicardia, bradicardia. Disfunção gastrintestinal: boca seca, constipação. Disfunção renal e urinária: retenção urinária. 
Alterações Medicamentosas
A administração simultânea de AKINETON (cloridrato de biperideno) com outras drogas de efeito anticolinérgico pode potencializar os efeitos colaterais ao nível do Sistema Nervoso Central e periférico. Foram relatados movimentos coreicos na doença de Parkinson quando o biperideno foi associado à carbidopa/levodopa. A administração concomitante de quinidina pode aumentar o efeito anticolinérgico cardiocirculatório (especialmente na condução AV.
Bupropiona 
Identificação do medicamento 
Cloridrato de Bupropiona ou Bupropiom 
Nome comerciais: Budep SR, Bup, Bupium. Bupogran, Inip, Noradop, Seth. Wellbutrin XL, Wellbutrin SR, Zetron.Zetron XL*. Zyban.
Classe dos antidepressivos 
Uso Adulto 
Indicações 
A bupropiona só está aprovada para ser utilizada em três situações:
· Depressão.
· Transtorno afetivo estacional (uma forma de depressão que só aparece no inverno).
· Tratamento da dependência da nicotina.
· Qualquer outra indicação de uso da bupropiona que não sejam as três citadas acima são consideradas off-label, ou seja, situações nas quais o medicamento pode até ter algum efeito, mas ainda sem comprovação científica adequada nem aprovação das entidades governamentais reguladoras.
· Os principais uso off-label da bupropiona são para:
· Tratamento da obesidade.
· Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
· Transtorno bipolar.
· Disfunção sexual induzida por antidepressivos.
Falaremos um pouco mais das indicações off-label mais à frente, principalmente da sua suposta ação emagrecedora.
Contraindicações 
A bupropiona é contraindicada nas seguintes situações: Hipersensibilidade a bupropiona. Pacientes com história de crise convulsiva, anorexia ou bulimia. Pacientes submetidos à suspensão abrupta de álcool ou sedativos, incluindo benzodiazepínicos, barbitúricos ou antiepilépticos. Uso de inibidores da MAO (simultaneamente ou dentro de 14 dias após descontinuação de bupropiona ou do inibidor de MAO).
Interações medicamentosas Além das substâncias citadas acima, que são contraindicadas, há também outros fármacos que podem provocar efeitos colaterais se forem associados à bupropiona. Os principais são:
· Citalopram.
· Doxorrubicina.
· Lorcasserina.
· Metoprolol.
· Tamoxifeno.
· Antidepressivos tricíclicos.
· Vortioxetina.
Efeitos Colaterais Historicamente, o efeito adverso mais temido da bupropiona sempre foi a crise convulsiva. Porém, com a redução da dose máxima permitida, a ocorrência dessa complicação tornou-se rara, afetando menos de 0,1% dos pacientes. A crise convulsiva, quando ocorre, geralmente é devida à ingestão acima da dose máxima permitida. Apesar da convulsão ser rara atualmente, vários outros efeitos adversos são bastante comuns, vários deles com incidência acima de 30% (1 em cada 3 pacientes). 
Nas doses atualmente preconizadas, os efeitos colaterais mais comuns e suas respectivas incidências são:
· Taquicardia (coração acelerado) (11%).
· Insônia (11% a 40%).
· Dor de cabeça (25% a 34%).
· Agitação (2% a 32%),
· Boca seca (10% a 28%).
· Constipação (8% a 26%).
· Perda de peso (14% a 23%).
· Náuseas e vômitos (23%).
· Tonturas (6% a 22%).
· Transpiração excessiva (5% a 22%).
· Tremor (1% a 21%).
· Visão turva (3% a 15%).
· Faringite (3% a 13%).
· Rinite (12%).
· Falta de concentração (9%).
· Ganho de peso (9%)
· Ansiedade (3% a 8%).
· Erupção cutânea (1% a 8%).
· Diarreia (4% a 7%)
· Flatulência (6%),
· Zumbido (1% a 6%).
· Distúrbios do sono (5%).
· Dor torácica (≤ 4%).
A bupropiona foi lançada no mercado americano pela primeira vez em 1985 sob o nome comercial Wellbutrin. Na época, a dose preconizada era bem mais alta que a atual, e a venda do medicamento acabou sendo proibida em 1986 depois da identificação de diversos casos de crise convulsiva provocadas por intoxicação pelo fármaco. Após novos estudos, a bupropiona voltou ao mercado em 1989, dessa vez com a dose máxima preconizada mais baixa (450 mg por dia). O Cloridrato de Bupropiona é um antidepressivo atípico da classe de inibidores da receptação de noradrenalina-dopamina. 
Carbamazepina
Característica Farmacológicas 
Grupo farmacoterapêutico, ATC
Classe terapêutica: antiepiléptico, neurotrópico e agente psicotrópico (código ATC: N03 AF01). Derivado dibenzazepínico.
Mecanismo de Ação 
O mecanismo de ação da carbamazepina só foi parcialmente elucidado. A carbamazepina estabiliza a membrana do nervo hiperexcitado, inibe a descarga neuronal repetitiva e reduz a propagação sináptica dos impulsos excitatórios. Considera-se que a prevenção de estímulos repetitivos dos potenciais de ação sódio-dependentes na despolarização dos neurônios via bloqueio do canal de sódio voltagem-dependente pode ser o principal mecanismo de ação.
Enquanto a redução da liberação de glutamato e a estabilização das membranas neuronais podem ser consideradas responsáveis principalmente pelos efeitos antiepilépticos, o efeito depressivo no turnover (quantidade metabolizada) de dopamina e noradrenalina poderiaser responsável pelas propriedades antimaníacas da carbamazepina.
Farmacodinâmica
Como agente antiepiléptico, o espectro de atividade de carbamazepina inclui: crises parciais (simples e complexas) com ou sem generalização secundária; crises tônico-clônicas generalizadas, bem como combinações destes tipos de crises.
Indicações 
- Crises parciais complexas ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária
- Crises tônico-clônicas generalizadas. Formas mistas destas crises. - A carbamazepina é adequada para monoterapia e terapia combinada.
- A carbamazepina geralmente não é eficaz em crises de ausência e em crises mioclônicas.
- Mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares para prevenir ou atenuar recorrências.
- Síndrome de abstinência alcoólica.
- Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla (típica ou atípica).
- Neuralgia glossofaríngea idiopática.
- Neuropatia diabética dolorosa.
Diabetes insípida central. Poliúria e polidipsia de origem neuro-hormonal.
Contraindicações 
Hipersensibilidade conhecida à carbamazepina ou a fármacos estruturalmente relacionados (por ex.: antidepressivos tricíclicos) ou a qualquer outro componente da formulação.
-Pacientes com bloqueio atrioventricular.
-Pacientes com histórico de depressão da medula óssea.
-Pacientes com histórico de porfirias hepáticas (por ex.: porfiria intermitentemente aguda, porfiria variegada, porfiria cutânea tardia).
O uso de carbamazepina é contraindicado em associação com inibidores da monoamino-oxidase (IMAO).
Advertências
A carbamazepina deverá ser administrada somente sob supervisão médica. A carbamazepina deve ser prescrita somente após avaliação criteriosa do risco-benefício e sob monitorização rigorosa dos pacientes com histórico de distúrbio cardíaco, hepático ou renal, reações adversas hematológicas a outros fármacos ou períodos interrompidos de terapia com carbamazepina. 
Efeitos hematológicos agranulocitose e anemia aplástica foram associadas ao uso de carbamazepina. Entretanto, em função da incidência muito baixa destas doenças, estimativas de risco significativas para carbamazepina são difíceis de obter. O risco total em populações não tratadas em geral foi estimado em 4,7 pessoas por milhão por ano para agranulocitose e 2,0 pessoas por milhão por ano para anemia aplástica.
A diminuição transitória ou persistente de leucócitos ou plaquetas ocorre de ocasional a frequente em associação com o uso de carbamazepina. Contudo, na maioria dos casos, estes efeitos mostram-se transitórios e são indícios improváveis de um princípio de anemia aplástica ou agranulocitose. 
Todavia, periodicamente, deverá ser obtido o valor basal da contagem de células sanguíneas no pré-tratamento, incluindo plaquetas e possivelmente reticulócitos e também ferro sérico.
Se durante o tratamento forem observadas reduções ou baixas definitivas na contagem de plaquetas ou de leucócitos, o quadro clínico do paciente e a contagem completa das células sanguíneas devem ser rigorosamente monitorizados. 
Interações Medicamentosas 
O citocromo P4503A4 (CYP3A4) é a principal enzima catalisadora de formação do metabólito ativo carbamazepina-10,11-epóxido. A coadministração de inibidores de CYP3A4 pode resultar em aumento de concentrações plasmáticas de carbamazepina, o que pode induzir reações adversas. A coadministração de indutores de CYP3A4 pode aumentar a proporção do metabolismo da carbamazepina, causando diminuição do nível sérico de carbamazepina e do efeito terapêutico. Da mesma forma, a descontinuação do indutor de CYP3A4 pode diminuir a proporção do metabolismo de carbamazepina, levando a um aumento do nível plasmático deste fármaco.
pela CYP3A4 através da indução dos seus metabolismos.
Efeitos Colaterais
Resumo do perfil de segurança
Particularmente no início do tratamento com carbamazepina, se a posologia inicial for elevada demais ou durante o tratamento de pacientes idosos, certos tipos de reações adversas ocorrem muito frequentemente ou frequentemente, como por ex.: reações adversas no SNC (vertigem, cefaleia, ataxia, sonolência, fadiga e diplopia); distúrbios gastrintestinais (náusea e vômito), e reações alérgicas na pele.
As reações adversas relacionadas à dose geralmente diminuem dentro de poucos dias, espontaneamente, ou após redução transitória da posologia. A ocorrência de reações adversas no SNC pode ser uma manifestação de superdose relativa ou de flutuação significativa dos níveis plasmáticos. Em tais casos, é aconselhável monitorizar os níveis plasmáticos.
Clozapina
Comprimido 
Nome comercial: Pinazan
Composição: Clozapina 25 ou 100 mg por cada comprimido contém: Clozapina _______________________________ 25 mg 100 mg
Excipientes _______________________________ 1 comprimido (Excipientes: amido, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, silicato de magnésio, estearato de magnésio) 
Indicação
Clozapina é indicada para o tratamento da esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo e para o tratamento de distúrbios do pensamento, emocionais e comportamentais da doença de Parkinson, em adultos. 
Efeitos Colaterais 
Alguns dos efeitos colaterais de Clozapina incluem sonolência, tontura, prisão de ventre, aumento da produção de saliva, aumento de peso, fala arrastada, movimentos anormais, incapacidade de iniciar o movimento, incapacidade de permanecer imóvel, inquietação, membros rígidos, tremor nas mãos, agitação, rigidez nos músculos, dor de cabeça, visão embaçada, dificuldade para ler, tontura ao levantar, pressão alta, náusea, vômito, boca seca, retenção de urina, febre, cansaço, batimento cardíaco rápido e irregular com falta de ar e inchaço das pernas e pés, sinais de infecção como febre, calafrios graves, dor de garganta ou ulceras na boca, convulsões, alterações nos resultados dos exames de sangue e perda de consciência ou desmaio.
Contraindicações
Clozapina está contraindicada para crianças e adolescentes, mulheres que estejam amamentando, pacientes que não possam realizar regularmente exames de sangue, pacientes com baixa contagem de glóbulos brancos, doença de medula óssea, doenças ou problemas de fígado, rim ou coração, convulsões não controladas, problemas de álcool ou abuso de drogas, pacientes historial de prisão de ventre grave, obstrução do intestino ou outras condições que afetem o intestino grosso e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula. 
Mecanismo de Ação
A Clozapina pertence a um grupo de medicamentos denominados antipsicóticos, cujo o seu mecanismo de ação se encontra relacionado com a sua capacidade de se ligar ao receptor de Dopamina no cérebro, bloqueando a sua atividade.
Advertências e Precauções
Antes de usar Clozapina​, deverá falar com o seu médico se estiver grávida, tiver intolerância à lactose ou a alguns açucares, mais de 60 anos, diabetes, tiver historial de acidente vascular cerebral, doença no coração ou histórico familiar de condução anormal no coração, tiver convulsões, glaucoma, aumento da próstata, resfriado, gripe, febre, dor de garganta ou outras infeções, tiver batimento cardíaco acelerado e irregular com falta de ar e inchaço dos pés ou pernas ou se estiver a tomar outros medicamentos. Durante o tratamento com Clozapina deve tomar especial cuidado antes de dirigir veículos ou maquinas, pois este medicamento pode causar tonturas, desmaio e sonolência. 
Interações Medicamentosas 
Clozapina não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como bebidas alcoólicas, medicamentos para dormir, tranquilizantes, antialérgicos, antibióticos, medicamentos para a depressão, convulsões ou úlceras do estômago, medicamentos contra infecções fúngicas ou virais, medicamentos usados no tratamento de doenças mentais ou com comprimidos anticoncepcionais.Clonazepam
Identificação do medicamento 
Nome comercial: Rivotril 
Uso oral
Uso adulto e pediátrico 
Composição: Comprimido 2mg
clonazepam ......................................................2,0 mg excipientes q.s.p. ............................................ 1 comp. Excipientes: amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, lactose monoidratada e estearato de magnésio. 
Indicações Distúrbio epiléptico o clonazepam é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (Síndrome de West). O clonazepam também é indicado para:
Transtornos de ansiedade: Como ansiolítico em geral. Distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos. Fobia social (medo de situações como falar em público). 
Transtornos do humor: Transtorno bipolar (fases de depressão e mania): tratamento da mania. Depressão maior: associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento.
Síndromes psicóticas:  Acatisia (inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos). 
Síndrome das pernas inquietas (desconforto ou dor nas pernasque leva a necessidade de movimentá-las, prejudicando o sono). 
Vertigem e distúrbios do equilíbrio: náuseas, vômitos, desmaios, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.
Síndrome da boca ardente (sensação de queimação na parte interna da boca, sem alterações físicas).
Contraindicações O clonazepam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam ou a qualquer dos excipientes do medicamento, em pacientes com insuficiência respiratória grave ou comprometimento do fígado grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de comprometimento do sistema nervoso, secundário ao problema no fígado. O clonazepam comprimido é contraindicado para o tratamento de transtornos do pânico em pacientes com histórico médico de apneia do sono. O clonazepam é contraindicado a pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. O clonazepam pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, desde que estejam recebendo terapia apropriada.
Interações Medicamentosas Informe seu médico se estiver tomando outros medicamentos, incluindo as substâncias a seguir, pois elas podem interagir com clonazepam: 
- Medicamentos que agem no sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para dormir, alguns analgésicos, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes. 
Efeitos Colaterais Alguns dos efeitos colaterais de Clonazepam podem incluir sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos alterados dos braços e pernas, visão dupla, dificuldade para falar, dor de cabeça, fraqueza muscular, problemas de respiração, dificuldade em falar, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, falta de coordenação de movimentos, sensação de cabeça leve, lentidão, confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, formigamento alteração da sensibilidade nas extremidades ou coma.
Interações Medicamentosas Clonazepam não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como agentes antiepiléticos, bebidas alcoólicas, narcóticos, barbitúricos, hipnóticos não barbitúricos, agentes ansiolíticos, fenotiazinas, agentes antipsicóticos das classes do tioxanteno e butirofenona, inibidores da monoaminoxidase e antidepressivos tricíclicos ou juntamente com outros anticonvulsivantes.
Mecanismo de Ação Clonazepam é um composto que pertence à classe dos benzodiazepínicos, responsáveis por causar uma leve inibição do sistema nervoso central, o que conduz a uma ação anticonvulsivante, levemente sedativa, relaxante muscular e tranquilizante. Após administração oral, a ação de Clonazepam inicia-se cerca de 30 a 60 minutos após a sua administração, prolongando-se durante 6 a 12 h.
Diazepam
Apresentação do medicamento Solução injetável 10mg/2mL
Embalagens contendo 1, 5, 10, 50 e 72 ampolas com 2mL.
Uso Adulto e Pediátrico 
Uso Intramuscular Uso Intravenoso 
Composição: cada 2 ml da solução injetável contém:
diazepam………………………………………………………10mg
Veículo q.s.p…………………………………………………2mL
Excipientes: propilenoglicol, álcool benzílico, benzoato de sódio, ácido benzoico, álcool etílico e água para injeção.
Diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos que possuem propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos. 
Indicação O diazepam está indicado para sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções tais como: cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados, etc., com o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos. É igualmente útil no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Em psiquiatria o diazepam é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico assim como na agitação motora e no delirium tremes. O diazepam está indicado no tratamento agudo do status epilépticos e outros estados convulsivos (tétano). Caso o diazepam seja considerado para o tratamento da eclampsia, há necessidade de avaliar os possíveis riscos para o feto e os benefícios terapêuticos esperados para mãe. O diazepam é útil como adjuvante no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismos localizados (ferimento, inflamação). Pode igualmente ser usado no tratamento da espasticidade devido a lesão dos neurônios intermediários espinhais e supra espinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome de stiff-man.
Características Farmacológicas 
Propriedades Farmacodinâmicas: 
O diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos.
Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro. Propriedades Farmacocinéticas:
Absorção: 
O diazepam é rápida e completamente absorvido após administração oral, atingindo a concentração plasmática máxima após 30-90 minutos. Por via intramuscular, a absorção é igualmente completa embora nem sempre mais rápida que a administração oral.
Distribuição: 
O diazepam e seus metabólitos possuem alta ligação às proteínas plasmáticas (diazepam: 98%), eles atravessam as barreiras hematoencefálica e placentária e são também encontrados no leite materno em concentrações de aproximadamente um décimo da concentração sérica materna.
Donaren
Identificação do medicamente Donaren- Retard cloridrato de trazodona Comprimido de liberação prolongada
Caixas com 10 e 30 comprimidos Uso OralUso Adulto Composição: Cada comprimido de Donaren contém: Excipientes: sacarose, povidona, cera de carnaúba e estearato de magnésio.
Indicações A indicação clássica da trazodona continua sendo os quadros depressivos, principalmente quando a ansiedade e a insônia estão presentes. Em doses mais baixas, entre 25 e 100 mg, tem sido prescrita como hipnossedativo para pacientes com insônia, inclusive quando decorrente da ação de outros antidepressivos, como os inibidores de receptação de serotonina. Esforça a indicação da trazodona no tratamento de depressão em paciente idoso e com doença cardiovascular, considerando os baixos efeitos cardíacos e anticolinérgicos dessa medicação. 
Farmacocinética É altamente lipofílica e bem absorvida após administração oral, com pico sanguíneo ocorrendo aproximadamente em uma hora quando ingerida com o estômago vazio e em duas horas quando ingerida com alimento, o que parece não alterar sua biodisponibilidade. Apresenta farmacocinética linear e ligação proteica de 89% a 95%. Sua eliminação é bifásica, sendo que aproximadamente 1% é eliminado inalterado na urina. A trazodona é extensivamente metabolizada pelo fígado por meio de N-dealquilação, oxidação e hidroxilação, e uma larga variação interindividual no seu metabolismo tem sido observada (Kasper et al., 2005). Pela N-dealquilação, é formado o metabólito ativo mCPP (m-clorofenilpiperazina), que possui meia-vida mais longa que a substância original. Rotzinger et al. pesquisaram in vitro a participação do sistema citocromo P450 (CYP P450) no metabolismo da trazodona, o que resultou na identificação da enzima CYP 3A4 na formação do mCPP (Rotzinger et al., 1999). 
Farmacodinâmica A trazodona parece aumentar a concentração de serotonina extracelular por meio da combinação de mecanismos envolvendo transportadores e receptores de serotonina. A capacidade da trazodona de inibir a recaptação de serotonina foi a primeira explicação para sua ação antidepressiva. Estudos posteriores envolvendo roedores e tecido cerebral humano mostraram entre 25 e 330 vezes maior afinidade por receptores 5HT2 do que para inibição da recaptação de serotonina, enquanto ISRS clássicos, como a fluoxetina, mostram em torno de 15 vezes maior afinidade pela inibição da recaptação de serotonina do que para receptor 5HT2 (Hingtgen et al., 1984).
Interações farmacológicas O conhecimento da farmacocinética e da farmacodinâmica dos medicamentos antecede o estudo das interações entre estes. Muitas condições alteram esses mecanismos, tais como o número de combinações envolvidas, as características farmacológicas dos medicamentos em uso, as peculiaridades fisiológicas decorrentes da idade e da herança genética do paciente, as doenças associadas etc. Assim, as informações específicas do indivíduo que está sendo atendido são fundamentais, assim como o conhecimento da farmacologia do medicamento que pretendemos prescrever. Pessoas idosas com múltiplas patologias ou medicações são mais suscetíveis a interações farmacológicas.
DONAREN-RETARD é um antidepressivo cujo princípio ativo é a o Cloridrato de trazodona. A Trazodona é um derivado da triazolopiridina que difere quimicamente dos demais antidepressivos disponíveis. Embora a trazodona apresente certa semelhança com os benzodiazepínicos, fenotiazidas e antidepressivos tricíclicos, seu perfil farmacológico difere desta classe de drogas. O mecanismo de ação antidepressiva da Trazodona no homem ainda não está completamente elucidado.
Estudos em animais demonstram inibição seletiva da recaptura da serotonina no cérebro1 e outras ações farmacológicas em receptores adrenérgicos.
Em animais, a trazodona inibe seletivamente a absorção da serotonina pelos sinaptossomas do cérebro e potencializa as alterações do comportamento induzidas pelo precursor de serotonina, o hidroxitriptofano. 
Escitalopram
Oxalato de Escitalopram (Cipralex®, Lexapro®)
Apresentação do medicamento
Comprimidos Revestidos 10 mg, 15 mg, 20 mg
Solução Oral 20mg/ml
Indicações 
É um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos. O Escitalopram age no cérebro, onde corrige as concentrações inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os sintomas na situação de doença. Pode demorar cerca de duas semanas até você começar a se sentir melhor. Continue a tomar o Escitalopram, mesmo que leve algum tempo até você se sentir melhor.
Contraindicações
Não tomar se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores da monoaminoxidase (IMAO), incluindo selegilina (usada no tratamento de Mal de Parkinson), (usada no tratamento da depressão)e linezolida (um antibiótico). 
Interações Medicamentosas Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas. Inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO) – que contenham fenelzina, iproniazida, socarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Inibidores seletivos da MAO-A, reversíveis, que contenham moclobemida (usada para tratar depressão). Lítio (usado no tratamento do Transtorno Maníaco-Depressivo) e triptofano. Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca) e tramadol (usado para tratar dores severas). Estes medicamentos aumentam o risco de surgimento de efeitos adversos. Ácido Acetil Salicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não esteroidais (usados para o alívio da dor ou para afinar o sangue, chamados então de anticoagulantes). Podem aumentar a tendência ao sangramento.
Medicamentos que alteram a função plaquetária – risco um pouco aumentado de sangramentos anormais.
Reação incomum Ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:
· Sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;
· Urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);
· Ranger de dentes, agitação, nervosismo, a taque de pânico, estado confusional;
· Alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;
· Pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus);
· Perda de cabelo;
· Sangramento vaginal;
· Diminuição de peso;
· Aceleração dos batimentos cardíacos;
· Inchaços nos braços ou pernas. 
Fluoxetina
Apresentação do medicamento Embalagens com cápsulas de 20 mg de fluoxetina base, cartuchos com 7, 10, 14, 20, 28 ou 30 cápsulas. 
Embalagem hospitalar contendo 70 cápsulas. 
Uso adulto
Uso Oral
Composição Cada cápsula contém: cloridrato de fluoxetina*....................................................................................................22,40 mg excipientes q.s.p.**............................................................................................................1 cápsula * equivalente a20 mg de fluoxetina. ** estearato de magnésio e celulose microcristalina.
Indicações O cloridrato de fluoxetina é um medicamento usado para o tratamento da depressão, bulimia nervosa, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM). O cloridrato de fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, e deve ser administrada por via oral.
Contraindicações O cloridrato de fluoxetina não deve ser usado por paciente alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes. O cloridrato de fluoxetina não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoamino oxidase (IMAO), reversíveis ou não, como por exemplo o PARNATE® (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associações) e o AURORIX® (moclobemida). Nesse caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO para iniciar o tratamento com cloridrato de fluoxetina. O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica especialmente se a fluoxetina foi prescrita para o tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento com cloridrato de fluoxetina e o início de tratamento com um IMAO. O uso combinado de cloridrato de fluoxetina com um IMAO pode causar eventos adversos graves, podendo ser fatal. 
Advertências e Precauções A possibilidade de uma tentativa de suicídio o é característica de um quadro depressivo. Assim como outros antidepressivos, casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com cloridrato de fluoxetina ou logo após a interrupção do tratamento. Embora uma relação causal exclusiva para o cloridrato de fluoxetina induzir a tais comportamentos, não tenha sido estabelecida, uma avaliação em conjunto de vários antidepressivos, (incluindo o cloridrato de sibutramina) indica um aumento de risco potencial para ideias e comportamentos suicidas em pacientes pediátricos. Os médicos devem ser consultados imediatamente se os pacientes de todas as idades relatarem quaisquer pensamentos suicidas em qualquer fase do tratamento. O cloridrato de fluoxetina pode ser administrado durante a gravidez se os benefícios do tratamento justifiquem o risco potencial desta droga. Esta avaliação deve ser realizada pelo médico prescrito do medicamento. Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, o cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cuidado a pacientes com história de convulsões.
Interações Medicamentosas O cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cautela em pacientes tomando os seguintes medicamentos: medicamentos que são metabolizados por um subgrupo especifico de enzimas produzidas pelo fígado – Sistema P4502D6 – (pergunte ao seu médico maiores informações sobre essa classe de medicamentos), medicamentos ativos no sistema nervoso central, tais como fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina, drogas que se ligam as proteínas do plasma e varfarina, ácido acetilsalícilico (ex. ASPIRINA®) e anti-inflamatórios não-hormonais (pergunte ao seu médico maiores informações sobre essa classe de medicamentos). Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando a fluoxetina juntamente com tratamento eletroconvulsivo. O cloridrato de fluoxetina não deve ser administrado em combinação com a tioridazina (MELLERIL®) devido ao risco da ocorrência de eventos adversos graves, podendo ser fatal. O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas após a suspensão do tratamento com o cloridrato de fluoxetina e o início de tratamento com a tioridazina.
 
Características farmacológicas
O Cloridrato de Fluoxetina é o cloridrato de (±) -N-metil-3-fenil-3- [(α, α, α-trifluorop-tolil) -oxi] propilamina, com a fórmula molecular C17H18F3NO·HCl. Uma dose de 20 mg equivale a 64,7 micro mols de Cloridrato de Fluoxetina. Seu peso molecular é 345,79. É um pó cristalino branco a quase branco, solúvel em água numa concentração de 14 mg/ml. 
Propriedades farmacodinâmica 
A Cloridrato de Fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina, sendo este seu suposto mecanismo de ação. A Cloridrato de Fluoxetina praticamente não possui afinidade com outros receptores tais como α1, α2 e β-adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos H1, muscarínicos e receptores do GABA. A etiologia do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é desconhecida, porém esteroides endógenos envolvidos no ciclo menstrual parecem estar relacionados com a atividade serotoninérgica neuronal.
Haldol
Apresentação do medicamento
HALDOL (Haloperidol)
Comprimidos 1 mg / 5 mg
Solução Oral 2 mg/ml
Solução Injetável 5 mg/ml
Uso Adulto e pediátrica 
Solução injetável de haloperidol (5 mg/ml) em embalagem com 5 ampolas de 1 ml.
Uso Intramuscular 
Uso Adulto 
Indicações 
Como agente antipsicótico: em delírios e alucinações na esquizofrenia aguda e crônica. Na paranoia, na confusão mental aguda e no alcoolismo (Síndrome de Korsakoff).
Como um agente antiagitação psicomotor: mania, demência, alcoolismo, oligofrenia. Agitação e agressividade no idoso. Distúrbios graves do comportamento e nas psicoses infantis acompanhadas de excitação psicomotora. Movimentos coreiformes. Soluços, tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Síndrome de Tourette como antiemético: náuseas e vômitos incoercíveis de várias origens, quando outras terapêuticas mais específicas não foram suficientemente eficazes.
Resultado de Eficácia 
Um estudo duplo-cego envolvendo 105 pacientes sofrendo de episódios graves de náusea e vômito devido a distúrbios gastrintestinais foi realizado para verificar a eficácia do haloperidol em comparação com placebo por um período de 12 horas de estudo. Cinquenta e cinco pacientes receberam uma única injeção intramuscular de haloperidol (1,0 mg/ml) e 50 pacientes receberam placebo. Entre os pacientes recebendo haloperidol, 89% obtiveram uma resposta marcante ou moderada, enquanto apenas 38% daqueles recebendo placebo obtiveram o mesmo grau de alívio.
Característica Farmacológica 
Mecanismo de ação o haloperidol é um antipsicótico pertencente ao grupo das butirofenonas. Ele é um antagonista potente do receptor central de dopamina tipo 2 e, nas dosagens recomendadas, tem baixa atividade antiadrenérgica alfa 1 e nenhuma atividade anti-histaminérgica ou anticolinérgica.
Efeitos Farmacodinâmicos
O haloperidol suprime delírios e alucinações como consequência direta do bloqueio da sinalização dopaminérgica na via mesolímbica. O efeito central de bloqueio da dopamina tem atividade sobre os gânglios da base (feixes nigrostriatais). O haloperidol causa sedação psicomotora efetiva, o que explica seus efeitos favoráveis na mania, agitação psicomotora e outras síndromes de agitação.
A atividade em nível dos gânglios da base é provavelmente responsável pelos efeitos extrapiramidais indesejados (distonia, acatisia e parkinsonismo).
Os efeitos antidopaminérgicos do haloperidol nos lactotrópios da hipófise anterior explicam a hiperprolactinemia devido à inibição da inibição tônica da secreção de prolactina mediada pela dopamina. Além disso, o efeito antidopaminérgico na zona de gatilho dos quimiorreceptores da área postrema explica a atividade contra náuseas e vômitos.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: após a administração oral, a biodisponibilidade média do haloperidol é de 60 % a 70 %. Os níveis do pico plasmático do haloperidol são geralmente atingidos entre 2 a 6 horas após a dose oral.
Contraindicações 
Estados comatosos, depressão do Sistema Nervoso Central(SNC) devido a bebidas alcoólicas ou outras drogas depressoras, Doença de Parkinson, hipersensibilidade ao haloperidol ou aos outros excipientes da fórmula, Demência com corpos de Lewy, Paralisia supra nuclear progressiva.
Advertências e Precauções 
Mortalidade raros casos de morte súbita têm sido reportados em pacientes psiquiátricos que recebem medicamentos antipsicóticos, incluindo Haldol.
Pacientes idosos com demência relacionada à psicose tratados com medicamentos antipsicóticos possuem risco de morte aumentado. Análise dos 17 estudos clínicos controlados com placebo (duração modal de 10 semanas), mostrou que grande parte dos pacientes que tomam antipsicóticos atípicos apresentou risco de morte entre 1,6 a 1,7 vezes maior do que o grupo de pacientes tratados com placebo.
Interações Medicamentosa 
Efeitos cardiovasculares como com outros medicamentos antipsicóticos, deve-se ter cautela quando Haldol é usado em combinação com medicamentos que prolonguem o intervalo QTC (vide “Advertências e Precauções –
Efeitos Cardiovasculares”), por exemplo:
• Antiarrítmicos classe IA (por exemplo, disopiramida, quinidina).
• Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, dofetilida, dronedarona, ibutilida, sotalol).
Reações Adversas 
Nesta seção, as reações adversas são apresentadas. As reações adversas são eventos adversos considerados razoavelmente associados ao uso de haloperidol (ou decanoato de haloperidol), com base na avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com o haloperidol (ou decanoato de haloperidol) não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os estudos clínicos são conduzidos sob condições amplamente variadas, as taxas de reações adversas observadas dos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas dos estudos clínicos de outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Tratamento 
Não existem antídotos específicos. O tratamento é de suporte. A eficácia de carvão ativado em caso de superdose com haloperidol oral não foi estabelecida. A diálise não é recomendada no tratamento da sobre dosagem porque remove apenas quantidades muito pequenas de haloperidol (vide Propriedades Farmacocinéticas - Populações especiais: Insuficiência renal”).
Para pacientes comatosos, as vias aéreas devem ser restabelecidas através do uso de uma via orofaríngea ou tubo endotraqueal. A depressão respiratória podem necessitar de respiração artificial. ECG e sinais vitais devem ser monitorizados até que estejam normais. Arritmias cardíacas graves deverão ser tratadas com medidas antiarrítmicas adequadas.
Hipotensão e colapso circulatório devem ser controlados com infusão de soro, plasma ou albumina concentrada e agentes vasopressores, como dopamina ou noradrenalina (norepinefrina). Não utilizar adrenalina (epinefrina), porque pode causar hipotensão grave quando usada com haloperidol.
Em casos de reações extrapiramidais importantes, administrar medicação antiparkinsoniana por via parenteral.
Lorazepam
Medicamento Genérico, Lei no 9.787, de 1999
Apresentação 
Comprimidos de 2 mg: embalagens com 20 comprimidos.
Uso Oral
Uso Adulto e Pediátrico Acima de 12 Anos de Idade 
Composição :Cada comprimido de contém:
Lorazepam ...................................... 2 mg excipientes q.s.p. ........................... 1 comprimido (celulose microcristalina, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, lactose monoidratada, corante laca amarelo crepúsculo, corante laca amarelo quinolina).
O lorazepam é um medicamento do grupo dos benzodiazepínicos. Possui ação ansiolítica, estando indicado no controle da ansiedade. O lorazepam não está indicado no tratamento da depressão primária e de psicoses.
Indicações 
O lorazepam é indicado para:
- Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada com depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um ansiolítico. O médico deve, periodicamente, reavaliar a utilização da droga, considerando cada paciente individualmente.
- Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante.
- Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.
Resultado de Eficácia 
Em um estudo de quatro semanas, duplo cego, com 68 pacientes ambulatoriais, o lorazepam, administrado em uma posologia média diária de 3,1 mg, dividida em 2 doses/dia, foi claramente superior ao placebo no tratamento de ansiedade neurótica e os seus sintomas relacionados. O grupo tratado com lorazepam demonstrou melhora significativamente maior do que o grupo tratado com placebo (tanto clinicamente quanto estatisticamente), como evidenciado pelas mudanças na Escala Global (avaliada pelo médico), bem como pelas mudanças em quase todas as categorias da Escala de Ansiedade de Hamilton (avaliada pelo médico) e na Auto avaliação dos 35 itens da Escala de Lipman-Rickels (avaliada pelo paciente).
Características Farmacológicas 
O lorazepam, um agente ansiolítico, é um 1,4-benzodiazepínico, com o nome químico 7-cloro-5-(o-clorofenil) -1,3-diidro-3-hidroxi-
2H-1,4-benzodiazepin-2-ona.
O lorazepam é um pó cristalino branco ou quase branco, praticamente inodoro. Praticamente insolúvel em água; muito pouco solúvel em álcool; pouco solúvel em clorofórmio, muito pouco ou pouco solúvel em diclorometano.
Mecanismo de Ação
O lorazepam é um benzodiazepínico que interage com o complexo receptor de benzodiazepínicos-ácido gama- aminobutírico
(GABA) e aumenta a afinidade pelo GABA.
Farmacodinâmica
Entre as consequências farmacodinâmicas das ações agonistas dos benzodiazepínicos estão efeitos ansiolíticos, sedação e redução da atividade epiléptica. A intensidade da ação está diretamente relacionada ao grau de ocupação do receptor benzodiazepínico.
Advertências e Precauções 
O uso de benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, pode provocar depressão respiratória potencialmente fatal.
O uso concomitante de benzodiazepínicos e opióides podem resultar em sedação profunda, depressão respiratória, coma e morte.
Limite as doses e os tempos de uso ao mínimo requerido.
O uso de benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, pode causar dependência física e psicológica (vide Abuso e Dependência).
Reações anafiláticas/anafilactoides graves foram relatadas com o uso de benzodiazepínicos. Casos de angioedema envolvendo a língua, glote ou laringe, foram relatados em pacientes após a utilização das primeiras ou subsequentes doses de benzodiazepínicos.
Alguns pacientes que utilizam benzodiazepínicos apresentaram sintomas adicionais tais como dispneia, ou náuseas e vômitos.
Em alguns pacientes foi necessária terapia médica de emergência.
Se o angioedema envolver a garganta, glote ou laringe pode provocar obstrução das vias aéreas podendo ser fatal. Pacientes que desenvolveram angioedema após o tratamento com benzodiazepínicos não deverão ser submetidos a um novo tratamento com esse tipo de medicamento.
Interações Medicamentosa 
Os benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, causam efeitos depressores aditivos do Sistema Nervoso Central (SNC), incluindo depressão respiratória, quando coadministrados a outros depressores do Sistema Nervoso Central como os opióides, álcool, barbitúricos, antipsicóticos, sedativos/hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, analgésicos narcóticos, anti-histamínicos sedativos, anticonvulsivantes e anestésicos (vide Advertências e Precauções).
O uso concomitante de clozapina e lorazepam pode provocar sedação intensa, salivação excessiva e ataxia.
A administração concomitante de lorazepam com valproato pode resultar em aumento das concentrações plasmáticas e redução do Clearance do lorazepam. Quando o lorazepam for administrado concomitantemente ao valproato, a dose de lorazepam deveser reduzida em aproximadamente 50%.
A administração concomitante de lorazepam com probenecida pode resultar em efeito prolongado ou início de ação mais rápido do lorazepam devido ao aumento da meia-vida e a diminuição do clearance total. Quando o lorazepam for administrado concomitantemente à probenecida, a dose de lorazepam deve ser reduzida em aproximadamente 50%.
A administração de teofilina ou aminofilina pode reduzir os efeitos sedativos dos benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam.
Neozine
Maleato de levomepromazina
Apresentações 
Comprimidos revestidos 25 mg ou 100 mg: embalagem com 20.
Uso Oral 
Uso Adulto
Composição NEOZINE 25 mg
Cada comprimido revestido contém 33,80 mg de maleato de levomepromazina equivalente a 25 mg de levomepromazina. Excipientes: amido de milho, dextrina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio,
Hipromelose e macrogol 20000. 
NEOZINE 100 mg
Cada comprimido revestido contém 135 mg de maleato de levomepromazina equivalente a 100 mg de levomepromazina.
Excipientes: amido de milho, dextrina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose e macrogol 20000.
Medicamentos da classe dos “neurolépticos fenotiazínicos” a qual o NEOZINE pertence podem potencializar o prolongamento do intervalo QT (alteração observada em eletrocardiograma e que está relacionada aos batimentos do coração), o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares.
Indicações 
NEOZINE apresenta um vasto campo de aplicação terapêutica. Está indicado nos casos em que haja necessidade de uma ação neuroléptica, sedativa em pacientes psicóticos e na terapia adjuvante para o alívio do delírio, agitação, inquietação, confusão, associados com a dor em pacientes terminais.
Resultado de Eficácia 
Ansiedade, estudo duplo-cego efetuado por Blind et al em 1996 teve como objetivo avaliar as propriedades antipsicóticas e ansiolíticas da risperidona versus haloperidol e levomepromazina.
Foram avaliados 62 pacientes hospitalizados com exacerbação aguda de esquizofrenia que foram designados randomizada mente a receber risperidona (dose média de 7,4 mg/dia), haloperidol (7,6 mg/dia), ou levomepromazina (100 mg/dia) por 4 semanas.
Farmacodinâmica
Antipsicótico neuroléptico, fenotiazínico.
Os antipsicóticos neurolépticos possuem propriedades antidopaminérgicas que são responsáveis:
- pelo efeito antipsicótico desejado no tratamento;
- pelos efeitos secundários (síndrome extrapiramidal, discinesias e hiperprolactinemia). No caso da levomepromazina, sua atividade antidopaminérgica é de importância mediana: a atividade antipsicótica é fraca e os efeitos extrapiramidais são muito moderados. A molécula possui propriedades anti-histamínicas uniformes (de origem sedativa, em geral desejada na clínica), adrenolíticas e anticolinérgicas marcantes.
Farmacocinética
As concentrações plasmáticas máximas são atingidas, em média, de 1 a 3 horas após uma administração oral, e de 30 a 90 minutos após administração intramuscular. A biodisponibilidade é de 50%. A meia-vida da levomepromazina é variável de indivíduo para indivíduo (15 a 80 horas). Os metabólitos da levomepromazina são derivados sulfóxidos e um derivado dimetil ativo. A eliminação se dá pela urina e fezes.
Contraindicações 
Absolutas:
- hipersensibilidade à levomepromazina e aos demais componentes do produto;
- histórico de hipersensibilidade às fenotiazinas;
- risco de retenção urinária ligada a distúrbios uretroprostáticos;
- risco de glaucoma de ângulo-fechado;
- antecedentes de agranulocitose;
- agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapone, lisurida, pramipexol, ropinirol, pergolida, piribedil, quinagolida), com exceção no caso de pacientes parkinsonianos; medicamentos que podem induzir torsades de pointes (sultoprida)
Relativas:
- amamentação 
- álcool; levodopa; agonistas dopaminérgicos em parkinsonianos; outros medicamentos que podem induzir torsades de pointes.
Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes grávidas nos três primeiros meses da gravidez e durante a amamentação. 
Advertências e Precauções 
Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo torsades de pointes, que é potencialmente fatal (morte súbita). O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de bradicardia,
Hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido (exemplo: fármacos indutores). Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme necessidade durante o tratamento. Exceto nas situações de emergência, é recomendado realizar um eletrocardiograma na avaliação inicial dos pacientes que serão tratados com neurolépticos. 
 
Olanzapina
Apresentação de Olanzapina
Uso Oral
Uso Adulto Acima de 18 anos
Comprimidos revestidos de 2,5 mg, 5 mg e 10 mg: embalagens com 30 comprimidos. 
Composição de Olanzapina
Cada comprimido revestido contém: 
Olanzapina ............... 2,5 mg ............... 5,0 mg ............. 10,0 mg 
Excipientes q.s.p. ... 1 comprimido ... 1 comprimido ... 1 comprimido 
(Lactose monoidratada, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol e talco).
Olanzapina é um medicamento antipsicótico utilizado para o tratamento de esquizofrenia. A olanzapina é um antipsicótico atípico de segunda geração, sendo estruturalmente similar a clozapina e classificado como tienobenzodiazepina.
Indicações 
A olanzapina é indicada para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses) onde sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas negativos (ex.: afeto diminuído, isolamento emocional/social e pobreza de linguagem) são proeminentes. A olanzapina alivia também os sintomas afetivos secundários na esquizofrenia e transtornos relacionados. É eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento inicial.
Contraindicações 
A Olanzapina não deve ser usada por pacientes alérgicos à olanzapina ou a qualquer um dos componentes da formulação do medicamento.
Efeitos Colaterais 
Foram relatados os seguintes efeitos colaterais gerais com o uso da olanzapina: sonolência, ganho de peso, aumento da prolactina, tontura, fraqueza, inquietação motora, aumento do apetite, inchaço, diminuição da pressão sanguínea, lesão muscular grave, obstrução de veia por coágulo, marcha anormal, quedas, incontinência urinária, pneumonia, eventos cerebrovasculares, boca seca, prisão de ventre, elevação das enzimas do fígado, aumento da taxa de glicose no sangue, aumento da taxa de triglicérides e colesterol no sangue, aumento de um tipo de célula branca no sangue, aceleração dos batimentos do coração, lentidão de batimentos do coração, reações alérgicas graves, coceira, erupção na pele com coceira, reações após suspensão do medicamento como sudorese, náusea e vômito, inflamação do pâncreas, sensibilidade à luz, lesões de pele, ereção persistente do pênis acompanhada de dor, hepatite, coma diabético, cetoacidose diabética, diminuição de células brancas do sangue, diminuição das plaquetas do sangue, aumento de fosfatase alcalina, aumento de bilirrubina total, icterícia, perda de cabelos, cansaço e presença de glicose na urina.
Advertências e Precauções 
A olanzapina deve ser utilizada cuidadosamente em pessoas com histórico de convulsões, diabetes, com aumento da próstata, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, alterações na contagem de células sanguíneas, história de depressão/toxicidade da medula óssea, radioterapia ou quimioterapia, enzimas do fígado elevadas, sinais e sintomas de insuficiência hepática.
Deve-se ter cautela quando olanzapina forprescrita com drogas que alteram o eletrocardiograma, indicando alteração da condução de impulsos nervosos para o coração, especialmente em idosos.
Devido ao fato da olanzapina pode causar sonolência, os pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas, incluindo automóveis, enquanto estiverem em tratamento com olanzapina.
Mecanismo de Ação 
A olanzapina é um medicamento classificado como antipsicótico e que age no Sistema Nervoso Central, propiciando a melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais, e dos episódios maníacos e mistos do transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas fases de mania e depressão.
O mecanismo de ação da olanzapina no tratamento da esquizofrenia e no tratamento de episódios de mania aguda ou mistos do transtorno bipolar é desconhecido.
Quetiapina
Apresentação 
Comprimido revestido de 25 mg ou 100 mg: Embalagens contendo 15 ou 30 comprimidos. Comprimido revestido de 200 mg: Embalagem contendo 30 comprimidos.
Uso Oral
Uso Adulto e Pediátrico acima de 10 anos.
Composição 
Cada comprimido revestido de 25 mg contém: 
Hemifumarato de quetiapina...............................................................28,78 mg* *equivalente a 25 mg de quetiapina base. Excipientes: povidona, lactose monoidratada, celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, álcool etílico, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, corante vermelho óxido de ferro, corante amarelo óxido de ferro e água purificada.
A quetiapina hemifumarato pertence a um grupo de medicamentos chamado antipsicóticos, os quais melhoram os sintomas de alguns tipos de transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar
Indicações 
Em adultos, hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia, como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar, dos episódios de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar, no tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo) em combinação com os estabilizadores de humor lítio ou valproato, e como monoterapia no tratamento de manutenção no transtorno afetivo bipolar (episódios de mania, mistos e depressivos). Em adolescentes (13 a 17 anos), hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia. Em crianças e adolescentes (10 a 17 anos) hemifumarato de quetiapina é indicado como monoterapia ou adjuvante no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar. 
Resultado e Eficácia 
Estudos clínicos demonstraram que hemifumarato de quetiapina é eficaz quando administrado 2 vezes ao dia, apesar da quetiapina ter uma meia-vida farmacocinética de 7 horas. Isto é sustentado por dados de um estudo de tomografia com emissão de pósitrons (PET), que identificou que para a quetiapina, a ocupação dos receptores 5HT2 e dos receptores de dopamina D2 é mantida por até 12 horas.
Mecanismo de ação 
A quetiapina é um agente antipsicótico atípico. A quetiapina e seu metabólito ativo no plasma humano, a norquetiapina, interagem com ampla gama de receptores de neurotransmissores. A quetiapina e a norquetiapina exibem afinidade pelos receptores de serotonina (5HT2) e pelos receptores de dopamina D1 e D2 no cérebro. Acredita-se que esta combinação de antagonismo ao receptor com alta seletividade para receptores 5HT2 em relação ao receptor de dopamina D2 é o que contribui para as propriedades antipsicóticas clínicas e reduz a suscetibilidade aos efeitos colaterais extrapiramidais (EPS) da quetiapina em comparação com os antipsicóticos típicos. A quetiapina não possui afinidade pelo transportador de norepinefrina (NET) e tem baixa afinidade pelo receptor de serotonina 5HT1A, enquanto a norquetiapina tem alta afinidade por ambos.
Efeitos Farmacodinâmicos 
A quetiapina é ativa em testes de atividade antipsicótica, como condicionamento para evitar estímulos indesejáveis. A quetiapina também reverte a ação dos agonistas de dopamina, que é medida tanto em termos comportamentais quanto eletrofisiológicos, e aumenta a concentração dos metabólitos de dopamina, que é uma indicação neuroquímica do bloqueio do receptor de dopamina D2.
Contraindicações 
Hemifumarato de quetiapina é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula.
Advertências e Precações 
Ideação suicida e comportamento suicida ou piora clínica A depressão está associada a um aumento de risco de ideação suicida, automutilação e comportamento suicida. Este risco persiste até ocorrer uma remissão significativa. Como a melhora clinica pode não ocorrer nas primeiras semanas de tratamento, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados até que a melhora ocorra. A experiência clínica demonstra que o risco de suicídio pode aumentar nos primeiros estágios da recuperação. Outros transtornos psiquiátricos para os quais a quetiapina é prescrita também podem estar associados ao aumento do risco de comportamento suicida. Pacientes com histórico de comportamento suicida ou aqueles que apresentavam um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento são conhecidos por apresentar altos riscos de pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio e devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento.
Reações Adversas 
As reações adversas a medicamentos (ADRs) mais comumente relatadas com a quetiapina (≥10%) são: sonolência, tontura, boca seca, sintomas de abstinência por descontinuação, elevação nos níveis séricos de triglicérides, elevação no colesterol total (predominantemente no LDL), redução do colesterol HDL, aumento de peso, redução da hemoglobina, de sintomas extrapiramidais.
Tratamento da Superdose
Não há antídoto específico para a quetiapina. Em casos de intoxicação grave, a possibilidade do envolvimento de múltiplos fármacos deve ser considerada e recomenda-se procedimentos de terapia intensiva, incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, garantindo oxigenação e ventilação adequadas, e monitoração e suporte do sistema cardiovascular. Neste contexto, relatórios publicados na definição de sintomas anticolinérgicos, descrevem uma reversão dos efeitos graves sobre o SNC, incluindo coma e delírio, com a administração de fisostigmina intravenosa (1- 2 mg), com monitoramento contínuo do ECG. Os casos de hipotensão refratária a superdose de quetiapina devem ser tratados com medidas adequadas, tais como fluidos intravenosos e/ou agentes simpatomiméticos (adrenalina e dopamina devem ser evitadas, uma vez que a estimulação beta pode piorar a hipotensão devido ao bloqueio alfa induzido pela quetiapina).
Risperidona
Apresentação do medicamento
Risperidona comprimido revestido 1 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos. 
Risperidona comprimido revestido 2 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos. 
Uso Oral 
Uso Adulto
Composição: cada comprimido revestido de 1 mg contém:
Risperidona ............................................................................ 1 mg excipientes q.s.p. ................................................................... 1 comprimido revestido (celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol).
Cada comprimido revestido de 2 mg contém: 
Risperidona ............................................................................ 2 mg excipientes q.s.p. ................................................................... 1 comprimido revestido (celulose microcristalina, dióxido de silício, lactose monoidratada, amido, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).
Risperidona é um antipsicótico atípico potente desenvolvido pela JanssenFarmacêutica. Usa-se mais frequentemente no tratamento de psicoses delirantes, incluindo-se a esquizofrenia.
Indicações 
A risperidona é indicada no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo: - a primeira manifestação da psicose; - exacerbações esquizofrênicas agudas; -- psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas positivos (tais como alucinações, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes; - alívio de outros sintomas afetivos associados à esquizofrenia (tais como depressão, sentimento de culpa, ansiedade); - tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacerbações agudas) nos pacientes esquizofrênicos crônicos.
Resultado de Eficácia 
Esquizofrenia A evidência de eficácia de curto prazo com risperidona oral no tratamento de esquizofrenia é proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo.
Propriedades Farmacodinâmicas 
A risperidona é um antagonista monoaminérgico seletivo, com propriedades únicas. Ela tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e dopaminérgicos D2. A risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e adrenérgicos alfa2. A risperidona não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a risperidona ser um antagonista D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos. O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.
Propriedades Farmacocinéticas 
A risperidona é completamente absorvida após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto, a risperidona pode ser ingerida durante as refeições ou não.
Contraindicações 
A risperidona é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade ao produto.
Interações Medicamentosas
Medicamentos com ação central e álcool Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, a risperidona deve ser administrada com cautela em associação com outros medicamentos com ação central ou álcool. A levodopa e agonistas dopaminérgicos A risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.
Reações Adversas 
Ao longo deste item, são apresentadas as reações adversas. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados razoavelmente associados com o uso de risperidona baseado em avaliação abrangente das informações disponíveis de eventos adversos. Uma relação causal com risperidona não pode ser estabelecida de forma confiável em casos individuais. Além disso, como os ensaios clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas observadas de reações adversas em ensaios clínicos de um medicamento não podem ser comparadas diretamente a taxas em ensaios clínicos de outro medicamento, e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Tratamento 
Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação com oxigenação adequada. A administração de carvão ativado com laxantes devem ser consideradas. Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias. Não existe antídoto específico contra a risperidona. Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como infusão de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos. Em caso de sintomas extrapiramidais severos, anticolinérgicos devem ser administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere.
Rivotril
Clonazepam
Anticonvulsivante/Ansiolítico
Apresentações 
Comprimidos de 0,5 mg ou 2 mg. Caixa com 20 ou 30 comprimidos.
Uso Oral 
Uso Adulto e Pediátrico
Composição comprimidos de 0,5 mg
Princípio ativo: clonazepam..........................................................................................0,5 mg.
Excipientes: lactose, amido de milho, amido pré-gelatinizado, óxido de ferro amarelo, óxido férrico, talco, estearato de magnésio. 
Comprimidos de 2,0 mg
Princípio ativo: clonazepam..........................................................................................2,0 mg.
Excipientes: lactose, amido pré-gelatinizado, estearato de magnésio, celulose microcristalina.
O clonazepam pertence a uma classe farmacológica conhecida como benzodiazepinas, que possuem como principais propriedades inibição leve das funções do sistema nervoso central permitindo assim uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante.
Indicações 
Adulto e pediátrico
Distúrbio epiléptico Rivotril é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (síndrome de West). Adulto Rivotril também é indicado para:
Transtornos de ansiedade como ansiolítico em geral, distúrbio do pânico com ou sem medo de espaços abertos, fobia social (medo de situações como falar em público), transtornos do humor transtorno afetivo bipolar (fases de depressão e mania): tratamento da mania. Depressão maior: associado a antidepressivos na depressão ansiosa e início do tratamento, síndromes psicóticas, acatisia (inquietação extrema, geralmente provocada por medicamentos psiquiátricos).
Síndrome das pernas inquietas (desconforto ou dor nas pernas que leva à necessidade de movimentá-las, prejudicando o sono).
Vertigem e distúrbios do equilíbrio: náuseas, vômitos, desmaios, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.
Síndrome da boca ardente (sensação de queimação na parte interna da boca, sem alterações físicas).
Mecanismo de Ação 
Clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, medicamentos que causam inibição leve do sistema nervoso, com consequente ação anticonvulsivante, sedativa leve, relaxante muscular e tranquilizante.
A ação de Rivotril oral dose única inicia em 30 a 60 minutos e se estende por 6 a 8 h em crianças e 8 a 12h em adultos.
Característica farmacológica 
Farmacodinâmica 
O clonazepam apresenta propriedades farmacológicas comuns aos benzodiazepínicos, que incluem efeitos anticonvulsivantes, sedativos, relaxantes musculares e ansiolíticos. Assim como acontece com outros benzodiazepínicos, acredita-se que esses efeitos podem ser mediados principalmente pela inibição pós-sináptica mediada pelo GABA, embora os dados em animais tenham mostrado adicionalmente um efeito de clonazepam sobre a serotonina. Os dados em animais e as pesquisas eletroencefalográficas em humanos mostraram que clonazepam suprime rapidamente muitos tipos de atividade paroxística, incluindo o aparecimento de ondas pontiagudas e descarga de ondas na ausência de convulsões (pequeno mal), ondas lentas pontiagudas, ondas pontiagudas generalizadas, espículas temporais ou de outra localização, bem como espículas e ondas irregulares. As anormalidades generalizadas do eletroencefalograma são suprimidas mais regularmente que as anormalidades focais. De acordo com esses achados, clonazepam apresenta efeitos benéficos em epilepsias generalizadas e focais.
Farmacocinética 
Absorção o clonazepam é rapidamente e quase completamente absorvido após administração oral de clonazepam comprimidos. As concentrações plasmáticas máximas de clonazepam são alcançadas dentro de 1 - 4 horas. A meia-vida de absorção é de, aproximadamente, 25 minutos. A biodisponibilidade absoluta é 90%. Os comprimidos de clonazepam são bi equivalentes à solução oral com relação à extensão de absorção do clonazepam, enquanto

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