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RH - Ética e Responsabilidade Social [2023]

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Curso Técnico em 
Recursos Humanos 
 
Ética e Responsabilidade 
Social 
Dannilo Dayvid da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Técnico em 
Recursos Humanos 
 
Ética e Responsabilidade 
Social 
Dannilo Dayvid da Silva 
Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Educação a Distância 
 
Recife 
 
2.ed. | março 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação e Normalização 
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129) 
 
Diagramação 
Jailson Miranda 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
Renata Marques de Otero 
Arnaldo Luiz da Silva Junior 
 
Coordenação Geral 
Maria de Araújo Medeiros Souza 
Maria de Lourdes Cordeiro Marques 
 
Secretaria Executiva de 
Educação Integral e Profissional 
 
Escola Técnica Estadual 
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Gerência de Educação a distância 
 
 
Professor Autor 
Dannilo Dayvid da Silva 
 
Revisão 
Dannilo Dayvid da Silva 
 
Coordenação de Curso 
Daniela Glaete Soares Lins 
 
Coordenação Design Educacional 
Deisiane Gomes Bazante 
 
Design Educacional 
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger 
Helisangela Maria Andrade Ferreira 
Izabela Pereira Cavalcanti 
Jailson Miranda 
Roberto de Freitas Morais Sobrinho 
 
Revisão descrição de imagens 
Sunnye Rose Carlos Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................................... 5 
1.Competência 01 | Compreender a Ética Organizacional ............................................................. 6 
1.1 Definição de Ética ........................................................................................................................................7 
1.1.1 Valor .........................................................................................................................................................7 
1.1.2 Categorias Fundamentais da Ética ........................................................................................................ 10 
1.1.3 Teorias Éticas ........................................................................................................................................ 12 
1.1.4 Definindo a Ética nos Negócios ............................................................................................................. 16 
1.1.5 Ética nas Organizações e nos Recursos Humanos ................................................................................ 18 
2.Competência 02 | Sustentabilidade Empresarial ...................................................................... 20 
2.1 Definição de Responsabilidade e Sustentabilidade Social e a Norma ABNT 16001 ................................ 20 
2.2 Tendências Históricas da Responsabilidade e Sustentabilidade Social ................................................... 22 
2.2.1 Responsabilidade Social Corporativa .................................................................................................... 25 
2.3 Gestão Antropocêntrica e Gestão Ecocêntrica ........................................................................................ 29 
2.4 Consumo, Consumismo e Consumerismo ............................................................................................... 31 
Conclusão................................................................................................................................... 34 
Referências ................................................................................................................................ 35 
Minicurrículo do Professor ......................................................................................................... 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Introdução 
Olá estudante seja muito bem-vindo(a), a mais esta importante disciplina de nosso curso 
técnico. 
Aqui veremos o desenvolvimento da ética ao longo da história e o seu envolvimento na 
sociedade desde o micro, ou seja, os indivíduos, até o macro onde veremos a aplicação destes 
conceitos e como são traduzidos na realidade da sociedade e das empresas. Também estudaremos 
um importante marco no mundo dos negócios, a responsabilidade e sustentabilidade social, aplicados 
às corporações, bem como qual o papel do indivíduo diante de tudo isto. Abordaremos estes 
conhecimentos de forma estruturada em duas competências que englobam seus respectivos temas 
e subtemas, para facilitar sua compreensão. 
Na Competência 01 - Compreender a Ética Organizacional: aprenderemos o que é Ética 
e Valor, seus conceitos, teorias e categorias. Posteriormente veremos como a Ética é aplicada ao 
mundo empresarial dos negócios, saberemos a quem interessa que as empresas sejam éticas e como 
o comportamento antiético pode prejudicar os interesses comuns desses segmentos. Inclusive VOCÊ 
faz parte de um deles! 
Na Competência 02 - Sustentabilidade Empresarial: Veremos as definições de 
Responsabilidade e Sustentabilidade Empresarial, sua aplicabilidade diante da Norma Brasileira de 
Regulamentação - NBR 16001, a diferença entre ambos os termos, os tipos de gestão que são 
utilizados quando estão envolvidos. Aprenderemos ainda as vertentes da Responsabilidade Social, 
diante do desenvolvimento de alguns de seus maiores pensadores. Por fim ainda explicaremos o que 
é consumismo, seus tipos, e qual a sua relação nisso. 
Neste E-book você encontrará indicadores para ampliação da compreensão e 
aprofundamento de alguns termos abordados, os chamados hiperlinks, contendo vídeos, textos e 
imagens que ilustram os temas estudados durantes as competências, além é claro de algumas 
curiosidades extras. 
Gostaria por fim de lembrar-lhe que é de suma importância que estude os artefatos 
disponibilizados ao longo de nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), participe das atividades 
roteirizadas, desafios e demais complementos. Eles ampliarão e lhe darão uma gama de 
conhecimentos necessários para o mundo profissional, além da oportunidade de interagir com seus 
colegas e suas mais variadas opiniões. Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
6 
1.Competência 01 | Compreender a Ética Organizacional 
Compreendermos a Ética e suas vertentes como um desafio, que se faz necessário diante 
da vida pessoal e profissional. Você sabia que pode haver diferentes visões éticas a respeito dos fatos 
e das relações sociais? Pois bem, é isso que veremos a seguir, é importante sabermos alguns 
conceitos e de onde eles vieram, pois cada pessoa pode ter um sistema ético próprio, ou seja, valores 
e moral que regem diferentemente suas vidas. 
 
Figura 01: Ética no meio empresarial. 
Fonte: QFS Consulting em https://qfsconsulting.com.br/o-que-e-etica-2/ 
Descrição da Figura: Silhuetas de Pessoas com cores variadas, com balões de diálogos formando a palavra Ética. 
 
 Simbora iniciar a primeira competência do nosso E-book. 
 
 
 Após ter ouvido o podcast, você deve estar super empolgado. Então vamos lá?! 
 
Mas antes, escuta lá o Podcast. Ele está incrível ☺ e tem diversas dicas 
super Interessantes que vão te ajudar muito a compreender melhor essa 
competência. 
https://qfsconsulting.com.br/o-que-e-etica-2/
 
 
 
 
 
 
7 
1.1 Definição de Ética 
Para Srour (2018), ÉTICA é um saber científico que se enquadra no campo das Ciências 
Sociais. É uma disciplina teórica, um sistema conceitual e um corpo de conhecimentos que torna 
inteligíveis os fatos morais. 
A ética é uma ciência que atua com principal objeto de estudo a sociedade, ou seja, as 
relações entre os seres humanos dentro de um grupo com códigos, valores e culturas, por exemplo. 
Enquanto que os FATOS MORAIS são decisões e ações executadas, por agentes sociais 
que afetam de forma real, ou mesmo em potencial outros agentes sociais. Nós somos estes agentes 
sociais, nós enquanto indivíduos ou mesmoorganizações e instituições das mais diversas. 
Por exemplo, vamos exemplificar um fato moral em uma situação empresarial: 
Em uma situação onde um membro da equipe de Recursos Humanos coordena uma 
seleção para qualquer cargo que seja, haverá profissionais desde os indicados diretamente por 
funcionários até aqueles que sem qualquer vínculo com terceiros da organização tiveram como única 
entrada pôr currículo no banco de dados. Pois bem, se o profissional responsável diretamente pela 
seleção do novo colaborador, por algum motivo que seja resolver beneficiar algum dos concorrentes 
à vaga, esta atitude irá impactar de forma real todos os demais aspirantes à vaga, pois irá interferir 
no resultado final. Deixando de fora algum outro concorrente que talvez fosse melhor qualificado 
para o perfil desejado ao cargo. Está situação não só impactaria de forma real estes profissionais e a 
organização em si, como impactaria potencialmente os familiares dos demais que por ventura 
dependeriam daquele salário. 
 
1.1.1 Valor 
Outro termo pertinente para compreendermos o que é a ética e posteriormente entende-
la no meio empresarial, é a palavra VALOR. Você provavelmente deve lembrar deste termo de algum 
lugar, bem, provavelmente pode ter sido do conjunto MISSÃO, VISSÃO e VALORES, não é mesmo?! 
A palavra VALOR é usada para determinar o preço de algo, e tal preço pode ser expressado 
através de dois tipos de valores interessantes à nossa disciplina. São eles: 
 
Valor Intrínseco: 
 
 
 
 
 
 
8 
É o tipo de valor que é bom por si só, ou seja, ele se sustenta por seu conceito e definição 
próprios, a exemplo temos o respeito e a felicidade. 
 
Valor Extrínseco ou Instrumental: 
É o valor que busca em sua extensão, o seu valor real como um todo, permite alcançar 
ainda outros valores, como exemplos destes, pode-se apontar ser trabalhador e perseverante, pois 
através destes, pode-se alcançar outros valores, como o sucesso profissional e atingir altas metas. 
 
E é justamente o conjunto de valores que forma a Moral (Também pode ser chamado de 
‘O Moral’) de um indivíduo. É a moral que vai nortear as ações deste indivíduo perante ou não, à 
sociedade. 
Conflitos de Valor: 
Segundo Ghillyer (2015), conflitos podem ocorrer com o impacto do sistema de valores 
de indivíduos e ou grupos e suas influências no cotidiano, porém o teste máximo do sistema de 
valores de quaisquer grupos ou indivíduos ocorrem diante de situações conflitantes. Situações estas, 
onde o sistema de valores conflita em situações complexas. 
 
• Por exemplo: Matar é errado. Mas e se você tiver que matar em legítima defesa ou 
para proteger outra pessoa? 
• Furtar é errado. Mas e se você estivesse roubando comida para não morrer de fome? 
• Mentir é errado. Mas e se você estivesse mentindo para proteger literalmente a vida 
de um ente querido? 
 
Pois então, como resolver estes conflitos? Há exceções para estas regras? É possível 
justificar estas atitudes nas situações mais complexas? Por questões como esta, da chamada Área 
Indefinida, questões as quais a ética não consegue chegar a um consenso universal, que o estudo da 
Ética é tão rico e complexo. Por vezes podemos pensar que o mundo tem de forma clara e definida 
para todos, a definição do que é certo e errado e que é possível viver respeitando rigorosamente as 
regras éticas e morais. Porém é provável que surjam não raramente, situações que exigirão exceções 
 
 
 
 
 
 
9 
à regra, flexibilidade, ou não, e são estas escolhas que realmente definem seu sistema de valores 
pessoais. 
O Batman, um dos heróis dos HQs DC Comics, é considerado um anti-herói, que é o 
arquétipo do personagem que não é necessariamente mau, mas que pratica atos moralmente 
questionáveis. 
 
Figura 02: Batman ou Homem Morcego Herói dos HQs DC Comics. 
Fonte: https://pm1.narvii.com/6747/196a4e60095a37411e4b33b3f44142aa19fe6697v2_hq.jpg 
Descrição da Figura: Homem com roupa de herói simulando um morcego. 
 
 
 
 
Após a ampliar ter ampliado seus conhecimentos com vídeo aula, vamos dá continuidade a esse 
conteúdo tão enriquecedor. 
 
 
Para auxiliar no aprendizado, que tal assistir a nossa videoaula, 
Ela está incrível ☺ muito dinâmica e nela vamos conseguir abordar outros 
modelos de Gestão de Pessoas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batman
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revista_em_quadrinhos
https://pt.wikipedia.org/wiki/DC_Comics
 
 
 
 
 
 
10 
1.1.2 Categorias Fundamentais da Ética 
Ainda segundo Ghillyer (2015), as categorias fundamentais da ética são quatro e sugerem 
os diferentes ramos da ética do micro ao macro, ou seja, do íntimo do indivíduo até o coletivo da 
sociedade. 
São elas: 
1. Primeira Categoria - A Simples Verdade: 
Esta categoria trata do certo e errado, bom ou ruim. Significa simplesmente fazer o 
certo a ser feito, é algo que presumimos que a maioria das pessoas compreende e 
endossa. Entretanto, esta, aparente simplicidade pressupõe erroneamente que o 
comportamento ético é natural e que todos estão dispostos a fazer a coisa certa. Isso 
não confere com a realidade. Primeiro que nem todas as pessoas compartilham da 
interpretação do que é correto, do que é certo. Segundo que muito embora possam 
entender da mesma forma, podem não estar determinados a cumprir com esta 
interpretação. 
 
2. Segunda Categoria - Integridade Pessoal: 
Demonstrada pelo comportamento de alguém perante outros, analisa a ética de um 
ponto de vista externo, não interno. Tomando como exemplo nossos Heróis dos 
quadrinhos, filmes e games geralmente são arquétipos do ideal de integridade 
pessoal, onde vivem uma vida de comprometimento absoluto aos seus valores e 
padrões morais, ainda que isso exija sacrifícios. 
 
3. Terceira Categoria - Regras de Comportamento Adequado para um Indivíduo: 
Esta categoria é bastante simples, basicamente diz que os padrões morais que 
desenvolvermos para nós, afetam nosso comportamento, decisões e atitudes 
diretamente. Como exemplo, temos um indivíduo que adquire a honestidade como 
padrão moral e ser honesto regerá seu comportamento, onde ele irá se posicionar 
de forma sincera e transparente. 
 
4. Quarta Categoria – Regras de Comportamento Adequado para a Sociedade: 
 
 
 
 
 
 
11 
Esta por sua vez, aponta que automaticamente cada indivíduo, carrega consigo um 
sistema de valores morais pessoais que, é levado a um mundo composto por outras 
pessoas, que podem ou não compartilhar destes valores. Ou seja, haverá pessoas 
com sistema de valores similares, tanto quanto pessoas com sistemas de valores tão 
diferentes que chegam a conflitar entre si. 
 
Desta forma cada categoria representa um diferente elemento da ética, compostos em 
dois níveis. Em um primeiro, procura compreender como as pessoas fazem suas escolhas e 
desenvolvem seu conjunto pessoal de padrões morais e a forma como isto interfere em suas vidas e 
comportamento, tanto quanto, como observam e julgam os outros indivíduos segundo a ótica destes 
mesmos padrões. E em um segundo nível é utilizada a compreensão acima, para entender como estes 
indivíduos éticos podem interagir entre si, e obter um entendimento de como devem lidar com seus 
diferentes valores morais. Este é o grande desafio. 
A figura abaixo mostra o personagem do Super homem que tem fortes influências no 
conceito do Übermensch desenvolvido pelo filósofo Nietzsche. 
 
 
Figura 03: Super man ou Super Homem, Herói das HQs DC Comics. 
Fonte: https://dublagempedia.fandom.com/pt-br/wiki/Superman 
Descrição da Figura: Homem forte com roupa e capa vermelha e azul. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Superman
https://dublagempedia.fandom.com/pt-br/wiki/Superman
 
 
 
 
 
 
12 
1.1.3 Teorias Éticas 
Para GHILLYER (2015), as TEORIAS ÉTICAS podem ser divididas em três categorias: ética 
da virtude, ética pelo bem comum e ética universal. 
A Ética é discutida há mais de 2.500 anos desde a época do filósofo grego Sócrates,portanto ao longo dos tempos e através de inúmeros debates, escolas de pensamento desenvolveram 
diferentes teorias a respeito da ética, sua definição e função na sociedade. 
 
Ética da Virtude: 
A Ética da Virtude surge a partir do filósofo grego ARISTÓTELES (Estagira, 384 a.C. — 
Atenas, 322 a.C.). Aristóteles é considerado o fundador da Ética. Ele estabeleceu um conceito de 
como viver baseado no objetivo, do indivíduo tornar-se virtuoso. Tudo se baseava em um ideal claro: 
Qual tipo de pessoa gostaria de me tornar e como tornar-me esta pessoa? 
O problema da Ética da Virtude é que as sociedades podem dar ênfases a diferentes 
virtudes. A sociedade grega na época de Aristóteles valorizava o conhecimento, a coragem e a justiça. 
Porém em tempos atuais com a sociedade cristã dão maior ênfase a fé, esperança e caridade. Desta 
forma se o indivíduo focar em determinadas virtudes e não forem as demandadas pelo meio em que 
vive, haverá conflito de valores. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
Figura 04: Busto de Aristóteles 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles 
Descrição da Figura: Busto Esculpido do Filósofo Aristóteles. 
 
 
Ética pelo bem comum: 
Originalmente proposta pelo filósofo escocês chamado DAVID HUME (Edimburgo, 1711 
– Edimburgo, 1776), a ÉTICA PELO BEM COMUM não se preocupa com a aparente virtude das ações, 
mas sim com os seus resultados. Em suma, algo pode parecer mal ou feio, porém se trouxer um bem 
comum para o maior número de pessoas na sociedade não há problemas, em tese. Esta abordagem 
à ética é conhecida como UTILITARISMO. 
O problema desta abordagem é a ideia de que os fins justificam os meios, partindo desta 
premissa, se focalizarmos apenas em promover o bem comum para o maior número de pessoas, 
ninguém será responsabilizado pelas ações que acontecem para atingir este fim. Como exemplo do 
utilitarismo na prática, temos o Século XX que presenciou a ascensão do Nazismo de um lado 
promovendo genocídio em massa contra aqueles que não fossem classificados como de raça pura 
ariana (eugenia), ou seja uma ideia puramente utilitária. Por outro lado, vimos o genocídio de outras 
dezenas de milhões de pessoas com a ascensão de governos fascistas e comunistas ao redor do 
mundo, como Itália, Rússia, China, Coreia do Norte e Cuba, onde as liberdades e direitos individuais 
são suprimidos em pró de que o coletivo possa ter igualdade social total. 
 
Acesse o vídeo abaixo e saiba um pouco sobre a história de Aristóteles 
https://www.youtube.com/watch?v=kkHJce9-oLE 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
https://www.youtube.com/watch?v=kkHJce9-oLE
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura 05: Retrato de David Hume 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hume 
Descrição da Figura: Pintura retratando fielmente o filósofo David Hume. 
 
 
Ética Universal: 
Fundamentada pelo filósofo alemão IMMANUEL KANT (Königsberg, 22 de abril de 1724 
— Königsberg, 12 de fevereiro de 1804). Defende que há PRINCÍPIOS CORRETOS E UNIVERSAIS 
aplicáveis a todos os julgamentos éticos. As atitudes são realizadas por uma sensação de dever e 
obrigação a um ideal pura e unicamente moral ao invés de serem focadas na necessidade da situação. 
Baseiam-se na premissa que os princípios universais são aplicados a todos os indivíduos, em qualquer 
lugar, situação e tempo. 
Então o problema desta abordagem é o oposto do apresentado na Ética pelo bem comum, 
pois se o foco é unicamente em seguir princípios universais, ninguém é responsabilizado pelas 
consequências das ações que foram tomadas em pró destes mesmos princípios. 
No vídeo abaixo você confere um pouco sobre o trabalho de David Hume 
https://www.youtube.com/watch?v=Sak1rOiC7fM 
https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Hume
https://www.youtube.com/watch?v=Sak1rOiC7fM
 
 
 
 
 
 
15 
Considere por exemplo o debate atual entorno do aborto, se você reconhece o valor da 
vida humana, acima de qualquer outra coisa como um princípio ético universal, como você justifica o 
aborto para resguardar outro princípio ético universal que é o da liberdade do ser humano de escolha, 
ou seja, neste caso o da mulher? O direito ético universal à liberdade, liberdade de ação, de escolha, 
de pensamento, torna o aborto justificável? E se em caso negativo, como você justifica isso para as 
mulheres pró direito ao aborto? E em caso positivo, como você defende o direito de escolha de tirar 
uma vida? 
 
 
Figura 06: Retrato de Immanuel Kant 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant 
Descrição da Figura: Pintura retratando fielmente o filósofo Immanuel Kant. 
 
 
Confira um pouco da vida e obra de Immanuel Kant 
https://www.youtube.com/watch?v=3GuCJLveZmE 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
https://www.youtube.com/watch?v=3GuCJLveZmE
 
 
 
 
 
 
16 
1.1.4 Definindo a Ética nos Negócios 
Para Ghillyer (2015), a ética nos negócios envolve a aplicação de padrões de 
comportamento moral em situações que envolvam transações. Mas a quem interessa diretamente 
que a ética seja aplicada nos negócios de uma organização? Aos Stakeholders! Este é o termo 
utilizado para indicar o grupo estratégico que tem interesse nos negócios de uma ou mais 
organizações. Este termo vem da língua inglesa, Stake significa interesse, participação e risco, Holder 
significa segurar ou possuir. Aqui listamos os stakeholders mais comuns para as organizações, porém 
cabe salientar quem nem todos são relevantes em operações e negócios e nem todos os tipos citados 
são utilizados por todas as organizações. 
Ainda segundo Srour (2018), em uma economia competitiva, os empresários não têm 
como deixar de considerar os interesses díspares de seus públicos de interesse (stakeholders), uma 
vez que mercados abertos, associados e regimes políticos liberais, conferem enorme poder de fogo 
aos agentes impactados pelas empresas. 
É importante conceituarmos bem este grupo, pois são os interesses deles que geralmente 
regem as decisões das organizações e a ética deles ou seus conjuntos de valores quem determina o 
rumo organizacional, bem como, eles são os afetados por impactos causados por decisões 
moralmente questionáveis das empresas. 
Abaixo citamos os principais stakeholders e seus interesses nas empresas, assim como, 
impactos causados por comportamentos antiéticos nas organizações. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Acionistas
• Interesses: 
Crescimento no 
valor das ações da 
empresa; Receitas 
provenientes de 
dividendos.
• Impactos: 
Informações 
financeiras falsas e 
enganosas nas 
quais basear 
decisões de 
investimento; 
perdas no valor 
das ações; 
cancelamento de 
dividendos.
Empregados
• Interesses: 
Emprego estável e 
uma remuneração 
justa; Ambiente de 
trabalho seguro e 
confortável.
• Impactos: Perda 
de emprego; 
Dinheiro 
insuficiente para 
pagar pacotes de 
indenização 
demissional ou 
para cobrir 
despesas com 
aposentadoria. 
Clientes
• Interesses: “Troca 
justa” – Produto 
ou serviço com 
valor e qualidade 
aceitáveis pelo 
dinheiro gasto; 
Produtos seguros 
e confiáveis.
• Impactos: Má 
qualidade de 
serviços.
Parceiros 
Fornecedores
• Interesses: 
Pagamento dentro 
do prazo pelos 
bens entregues; 
Pedidos regulares 
com uma margem 
de lucro aceitável.
• Impactos: 
Pagamentos 
atrasados por 
bens e serviços 
entregues; Faturas 
não pagas quando 
a empresa 
declarou falência.
Varejistas e 
Atacadistas
• Interesses: 
Entregas precisas 
de produtos de 
qualidade dentro 
do prazo e por um 
custo razoável; 
Produtos seguros 
e confiáveis.
• Impactos: 
Entregas 
incorretas e 
produtos de 
qualidade 
duvidosa.
Governo Federal
• Interesses: 
Receita 
proveniente de 
impostos de 
renda; Operação 
em conformidade 
com toda a 
legislação 
relevante.
• Impactos: Perda 
de receitas 
provenientes de 
impostos de 
renda; Não 
cumprimento de 
legislação 
relevante.
Credores
• Interesses: 
Pagamentos do 
principal e juros; 
Pagamento de 
dívidas segundo o 
calendário 
acordado.
• Impactos:Perda 
dos pagamentos 
do principal e de 
juros; Não 
pagamento de 
dívidas segundo o 
calendário 
acordado.
Comunidade
• Interesses: 
Emprego de 
residentes locais; 
Crescimento 
econômico; 
Proteção do meio 
ambiente local.
• Impactos: 
Desemprego de 
residentes locais; 
Declínio 
econômico.
 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 07: Stakeholders 
Fonte: https://agrego.net/stakeholders/ 
Descrição da Figura: Organograma ligando oito círculos contendo o nome dos principais stakeholders. 
 
 
1.1.5 Ética nas Organizações e nos Recursos Humanos 
Segundo Matos (2014), certamente não se estabelece a Ética Corporativa por meio de 
códigos, mas da conscientização de valores, corporificados em diretrizes éticas, que traduzem cultura, 
estilos de liderança e estratégias como os suportes do Modelo Ético de Gestão. 
A ÉTICA é administrável nas organizações, desde que haja educação corporativa. A 
aplicação da ética nas organizações é condicionada por meio de sua cultura organizacional, estratégia 
e competência. Sem a cultura, falta a fundamentação e surgem meias verdades e contradições. Sem 
estratégia, constata-se o caos disfarçado por falsas modernidades. Sem competência, o que se nota 
é a falta de liderança e de equipes integradas, projetando conflitos predatórios. 
Para Guillyer (2015), a cultura organizacional pode ser definida como os valores, crenças 
e normas compartilhados por todos os funcionários dessa organização. A cultura representa a soma 
de todas as políticas e procedimentos – tanto escritos, quanto informais – de cada um dos 
departamentos funcionais da organização, além das políticas e dos procedimentos estabelecidos para 
a organização como um todo. 
https://agrego.net/stakeholders/
 
 
 
 
 
 
19 
Portanto, percebe-se que a cultura organizacional é a diretriz primordial, para o 
direcionamento da ética e sistema de valores adquiridos e utilizados por uma organização. 
A função de recursos humanos, no que tange a ética de uma empresa é justamente pelo 
fato deste ser a ponte que estará constantemente a liga-los. É quem estará diretamente envolvida na 
relação entre a empresa e o funcionário durante o contrato que une a ambos. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
2.Competência 02 | Sustentabilidade Empresarial 
Olá Estudante, você já se perguntou qual a função social das empresas? Pois bem, por 
convenção afirma-se que é contribuir para o bem-estar coletivo. Mas de que forma? Bem, 
comprometendo-se com políticas de responsabilidade social corporativa. Claramente não cabe às 
empresas substituir o Estado em suas incumbências típicas, mas sim, otimizar a qualidade de vida dos 
públicos de interesse da empresa. 
Mas a empresa deve ser responsável para quem? E por qual motivo ela deve? Ela 
realmente deve? É o que veremos a seguir nos próximos tópicos. 
 
Agora que você já ouviu o podcast e está com a mente fervilhando de ideias brilhantes, vamos 
iniciar a nossa última competência desta disciplina tão incrível que certamente renderá bons frutos 
em sua carreira como profissional de Recursos Humanos. 
 
2.1 Definição de Responsabilidade e Sustentabilidade Social e a Norma ABNT 16001 
Podemos encontrar a definição e atribuições da responsabilidade social no site INMETRO, 
quando este fala da norma técnica especifica para tal, a NBR 16001 (Inmetro é a sigla que representa 
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). O Inmetro diz que: 
Responsabilidade Social é a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e 
atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente 
que: 
• Contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e o bem-estar da 
sociedade; 
• Leve em consideração as expectativas das partes interessadas; 
• Esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com as normas 
internacionais de comportamento; 
Mas antes, escuta lá o Podcast. Ele está incrível 😊 e tem diversas dicas 
super interessantes que vão te ajudar muito a compreender melhor essa 
competência. 
 
 
 
 
 
 
 
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• Esteja integrada em toda a organização e seja praticada e suas relações. 
 
Ainda no site da ABNT (Sigla para: Associação Brasileira de Normas Técnicas), temos como 
definição da NBR 16001 o seguinte: 
 
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos relativos a um sistema de gestão da 
responsabilidade social, permitindo que a organização formule e implemente uma política e objetivos 
que levem em conta seus compromissos com: 
 
a) a responsabilização; 
b) a transparência; 
c) o comportamento ético; 
d) o respeito pelos interesses das partes interessadas; 
e) o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização; 
f) o respeito às normas internacionais de comportamento; 
g) o respeito aos direitos humanos; 
h) a promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
Possui as Seguintes Características: 
 
• A Norma é aplicável a todos os tipos e portes de organizações (pequenas, médias e 
grandes) e de todos os setores (governo, ONG’s e empresas privadas); 
• É uma norma de sistema de gestão (conjunto de elementos inter-relacionados ou 
interativos, voltados para estabelecer políticas e objetivos, bem como para atingi-
los), que deve estar integrado em toda a organização. Adota a estrutura do PDCA 
(Plan–Do-Check-Act ou planejar,fazer,verificar,agir). 
• Necessidade de comprometimento de todos os níveis e funções, especialmente da 
alta direção; 
• O atendimento aos requisitos da Norma não significa que a organização seja 
socialmente responsável, mas sim que possui um sistema de gestão da 
https://www.youtube.com/watch?v=uxW9Ub5TTcQ
 
 
 
 
 
 
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responsabilidade social. As comunicações da organização, tanto internas quanto 
externas, devem respeitar este preceito. 
 
 
Figura 08: Imagem Ilustrativa de um Certificado da NBR 16001 
Fonte: http://nature.mev.net.br/project/nbr16001/ 
Descrição da Figura: Medalha com fitas vermelhas e no centro o nome “Qualidade Total NBR 16001 Certificação”. 
 
2.2 Tendências Históricas da Responsabilidade e Sustentabilidade Social 
Existem duas visões mais famosas a respeito da Responsabilidade e Sustentabilidade 
Social corporativa. 
Para Ashley et al, (2005), nas últimas décadas, o tema responsabilidade social corporativa 
vem sendo atacado e apoiado por vários autores. Quem é contrário a ele se baseia nos conceitos de 
direitos da propriedade (de Friedman) e na função institucional (de Leavitt). 
Assista no vídeo os conceitos gerais sobre ISO e ABNT 
https://www.youtube.com/watch?v=uxW9Ub5TTcQ 
https://www.youtube.com/watch?v=uxW9Ub5TTcQ
 
 
 
 
 
 
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Figura 09: Tendências históricas da ética e responsabilidade social corporativa 
Fonte: Ashley et al. (2005, p. 43) 
Descrição da Figura: Organograma Exemplificando a Relação supracitada entre Stakeholders e as diferentes visões 
acerca da Responsabilidade Social. 
 
Milton Friedman, (Nova Iorque, 31 de julho de 1912 — São Francisco, 16 de novembro de 
2006) foi um importante economista liberal americano, lecionou na Universidade de Chicago e 
recebeu o prêmio Nobel de Economia em 1976. Partindo de uma visão econômica clássica, o que o 
economista Friedman argumentava é que a direção corporativa, como agente dos acionistas, não tem 
o direito de fazer nada que não atenda ao objetivo de maximização dos lucros, mantidos é óbvio os 
limites da ética e da lei supracitados em nossa competência anterior. Dizia ainda que agir de forma 
diferente é uma violação das obrigações morais, legais e institucionais da direção da corporação. O 
ponto central da argumentação consiste que já existem instituições com esta finalidade social, como 
igrejas, governos, sindicatos e organizações sem fins lucrativos. Além de que gestores de grandes 
corporações não tem competência técnica, tempo ou mandato para tais atividades, que ainda 
constituem uma tarifa sobre o lucro dosacionistas, ou seja, o principal grupo de stakeholders das 
empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 10: Foto retrato do economista Milton Friedman. 
Fonte: https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2017-01-12/milton-friedman-s-cherished-theory-is-laid-to-rest 
Descrição da Figura: Foto do Economista Milton Friedman sentado em uma cadeira de madeira enquanto lê uma 
revista. 
 
Agora que você já assistiu a nossa videoaula e está com a mente fervilhando de ideias, 
vamos aproveitar para desenvolver um pouco mais do nosso conhecimento neste módulo tão rico 
para o nosso curso. 
Os argumentos a favor da responsabilidade social por parte das empresas, partem, 
principalmente, da área acadêmica mais conhecida como Negócios e Sociedade, e os trabalhos neste 
campo que mais se destacaram recentemente foram os de Carroll, Donaldson e Dunfee, Frederick e 
Wood. 
De acordo com os argumentos a favor, podem ser enquadradas duas linhas básicas: ética 
e instrumental. 
Para auxiliar no seu conhecimento, que tal assistir a nossa videoaula, 
Ela está incrível ☺ muito dinâmica e tenho certeza que irá complementar o 
seu aprendizado desta competência. 
 
https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2017-01-12/milton-friedman-s-cherished-theory-is-laid-to-rest
 
 
 
 
 
 
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• Linha Ética: esta linha de argumentação deriva dos princípios religiosos e das normas 
sociais prevalecentes, consideram que as empresas e seus funcionários devem se 
comportar de maneira socialmente responsável por esta ser uma ação moralmente 
correta, mesmo que isso envolva despesas improdutivas para a companhia, ou seja, 
que não gere lucro, que é a principal finalidade das empresas. 
• Linha Instrumental: Esta linha argumentativa considera que há uma relação positiva 
entre o comportamento socialmente responsável e o desempenho econômico da 
empresa. Esta relação é justificada por uma ação proativa da organização, que busca 
oportunidades geradas através de: 
Consciência maior sobre as questões culturais, ambientais e de gênero; 
Antecipação, evitando regulações restritivas à ação empresarial pelo governo; 
Diferenciação de seus produtos diante de seus competidores menos responsáveis 
socialmente. 
Evolução do Conceito de Ética e Responsabilidade Social: 
O conceito de ética e responsabilidade social corporativa vem amadurecendo quanto à 
capacidade de sua operacionalização, de sua instrumentalização, ou seja, a capacidade pôr em 
prática, além de sua mensuração, capacidade de medir, de contabilizar. Desta forma divide-se em 
vertentes de conhecimento. Entre estas vertentes estão: 
 
• Responsabilidade; 
• Responsividade; 
• Retitude e Desempenho Social Corporativo; 
• Desempenho Social dos Stakeholders; 
• Auditoria e Inovação Social. 
 
2.2.1 Responsabilidade Social Corporativa 
Para Ashley et al (2005), o Conceito de responsabilidade social corporativa, com forte 
conotação normativa e cercado de debates filosóficos sobre o dever das corporações de promover o 
 
 
 
 
 
 
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desenvolvimento social, passou a ser acompanhado, na década de 1970, do termo Responsividade 
Social Corporativa. 
Diante do novo conceito houve a necessidade de construir e desenvolver ferramentas 
teóricas que pudessem ser testadas e aplicadas no meio empresarial. E então as questões foram como 
e em que medida, a corporação pode responder suas obrigações sociais, já consideradas seu dever. 
Foi então que em 1991, Dona J. Wood desenvolveu seu modelo de desempenho social 
corporativo, dividindo a organização com base em princípios de responsabilidade social, processos 
de responsividade (resposta) social e resultados ou ações de responsabilidade social. 
Donna J. Wood (Nascida em 1949) é PHD em sociologia pela Universidade Vanderbilt 
(Tennessee, nos Estados Unidos) e tem importante contribuição a respeito do desenvolvimento 
teórico sobre Responsabilidade e Sustentabilidade Social Corporativista. 
 
Figura 11: Foto retrato de Donna J. Wood. 
Fonte: https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/817QRKBhNGL.jpg 
Descrição da Figura: Foto da socióloga Donna J. Wood de óculos e sorrindo. 
 
 
Confira algumas publicações de Donna J. Wood 
https://www.goodreads.com/author/list/77059.Donna_J_Wood 
https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/817QRKBhNGL.jpg
https://www.goodreads.com/author/list/77059.Donna_J_Wood
 
 
 
 
 
 
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De acordo com Guillyer (2015), responsabilidade social corporativa (RSC) – também 
chamada de cidadania corporativa – pode ser definida como as ações de uma organização que têm 
como objetivo alcançar um benefício social maior e que não se restrinja a maximização dos lucros 
para seus acionistas, e cumprir todas as suas obrigações legais. Essa definição indica que a 
organização trabalhe em um ambiente competitivo e que seus mais variados stakeholders estejam 
comprometidos com uma estratégia agressiva de crescimento, ao mesmo que cumpre todas as suas 
obrigações legais. 
Mas para fazer mais, é necessário que qualquer organização faça o essencial, a função de 
toda e qualquer empresa é gerar lucro, ou seja, são organizações com fins lucrativos. Isso quer dizer 
que em um primeiro momento cabe a estas o objetivo de produzir e ou ofertar produtos e serviços, 
que atendam às expectativas e demandas do mercado, de seu público alvo, além de gerar empregos, 
pagar impostos e claro agregar valor aos seus acionistas e proprietários. É o lucro que os faz arriscar 
o capital para geração de mais capital, é o que mantém a empresa funcionando, seus funcionários 
empregados e sua produção ativa. 
Ainda para Srour (2018), o conceito de responsabilidade social corporativa não se 
confunde com o de sustentabilidade empresarial: o primeiro enfatiza os benefícios a serem 
propiciados aos públicos de interesse pelas empresas, enquanto o segundo remete à capacidade de 
reprodução das próprias empresas e de suas condições de existência, tanto sociais quanto 
ambientais. 
Em resumo a responsabilidade social corporativa está inserida em uma das dimensões da 
sustentabilidade empresarial. A função social empresarial que vemos atualmente, nem sempre foi 
vigente, e é parte do pressuposto do capitalismo social contemporâneo, que trouxe parte da 
responsabilidade social do meio em que atua às empresas. 
Mas em meios práticos, o que implica para uma empresa o termo ‘sustentabilidade’? 
Implica para a organização conviver em constante equilíbrio com os recursos gerados pelo 
meio ambiente, ou seja, o planeta e a utilização e preservação criteriosa de seus recursos naturais. 
Além de contribuir para os indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano das pessoas em seu 
entorno. 
E ainda para Srour (2018), no âmbito empresarial, a sustentabilidade requer: 
 
 
 
 
 
 
 
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• Empresas socialmente responsáveis, ou seja, mobilizadas com a inclusão social; 
• Empresas capazes de se perpetuarem em equilíbrio com o meio em que atuam; 
• Por fim, empresas preocupadas com a preservação do meio ambiente ao mesmo 
tempo em que atuam reabilitando os locais impactados por sua atuação. 
 
Figura 12: Sustentabilidade Social. 
Fonte: bettha em https://www.bettha.com/blog/empresas-sustentaveis-a-sustentabilidade-no-centro-da-estrategia/ 
Descrição da Figura: Globo Verde com o símbolo das setas da reciclagem no centro, nas bordas há arvores, nuvens, 
veículos, prédios, pessoas e aerogeradores. 
 
E ainda, segundo Ghillyer (2015), há três tipos diferentes de Responsabilidade Social 
Corporativa (RSC), são elas a Ética, a Altruísta e a Estratégica. 
 
1. RSC Ética: É o tipo mais puro e legítimo de Responsabilidade Social Corporativa, pois 
as organizações buscam de fato um senso definido de consciência social ao gerenciar 
suas responsabilidades financeiras com os acionistas, suas responsabilidades legais 
com a comunidade local e suas responsabilidades éticas diante de todos os seus 
stakeholders. 
2. RSC Altruísta: Nesta modalidade a empresa adotauma abordagem filantrópica ao 
apoiar iniciativas específicas, ligados a comunidade local no entorno da organização 
https://www.bettha.com/blog/empresas-sustentaveis-a-sustentabilidade-no-centro-da-estrategia/
 
 
 
 
 
 
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ou outros programas nacionais e internacionais. Uma crítica a esta categoria é a de 
que os acionistas não decidindo pelas filantropias da empresa, podem estar 
indiretamente contra sua autonomia, apoiando ao financiar projetos que 
naturalmente não apoiariam. 
3. RSC Estratégica: É muito provavelmente a mais obviamente utilitarista das três, pois 
visa apoiar ações que gerem publicidade para a marca. Tem o maior risco de suas 
ações serem percebidas, ainda que determinado grupo social que se beneficie com 
essa modalidade, irá fazer vista grossa pois estariam sendo beneficiados, outro grupo 
contrário pode boicotar a empresa em questão. Exemplos recentes são comuns, 
como a marca Gillette com sua propaganda sobre masculinidade tóxica, onde seu 
público majoritariamente masculino sentiu-se atacado e boicotou a marca, o que 
gerou um prejuízo no primeiro semestre de 2019 de bilhões de dólares. 
 
 
2.3 Gestão Antropocêntrica e Gestão Ecocêntrica 
Ainda no campo dos estudos a respeito da sustentabilidade social empresarial, há uma 
vertente que afirma a possibilidade das corporações serem capazes de transcender a abordagem 
tradicional de gestão, que busca maximização racional da riqueza dos acionistas ou proprietários da 
empresa, para uma nova visão, que concilia os interesses do indivíduo, da sociedade e da natureza, 
transitando do paradigma antropocêntrico, no qual a empresa é o centro de tudo, para o ecocêntrico, 
Veja os vídeos sobre a campanha da Gillette e do filósofo Luiz Felipe Pondé 
sobre Masculinidade tóxica 
https://www.youtube.com/watch?v=koPmuEyP3a0&t=5s 
https://www.youtube.com/watch?v=oAGcHANY918 
Veja a matéria sobre o boicote sofrido pela Gilllete 
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/a-gillette-tentou-ser-politicamente-
correta-e-se-deu-mal/ 
 
https://www.youtube.com/watch?v=koPmuEyP3a0&t=5s
https://www.youtube.com/watch?v=oAGcHANY918
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/a-gillette-tentou-ser-politicamente-correta-e-se-deu-mal/
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/a-gillette-tentou-ser-politicamente-correta-e-se-deu-mal/
 
 
 
 
 
 
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no qual o meio ambiente é o mais importante e a empresa, assim como outros agentes, está inserido 
neste. O termo Ecocêntrico aqui utilizado, é uma variação da palavra Eco de Ecologia que é referente 
ao meio ambiente. Enquanto o termo Antropocêntrico, vem do conceito do homem como centro de 
tudo. 
 
• Abordagem Antropocêntrica: Suas principais premissas são a mercantilização das 
relações sociais e do consumismo, a competição como conduta primária para as 
relações de produção e consumo e a relação de apropriação da natureza pelo ser 
humano, além é claro, do próprio antropocentrismo. 
• Abordagem Ecocêntrica: Requer um novo conceito de empresa, descentralizando-a 
nas questões relacionadas à produção e consumo nas coletividades humanas. Leva 
em conta as relações recíprocas entre ser humano e natureza, sem limites temporais 
e especiais. 
 
Veja o quadro a seguir que traz características importantes diferenciando ambas as 
abordagens conceituadas anteriormente. 
 
 
 
 
Gestão Tradicional 
 
Gestão Ecocêntrica 
Objetivos 
Crescimento econômico e lucros. 
Riqueza dos acionistas. 
Sustentabilidade e qualidade de 
vida. 
Bem-estar do conjunto de 
stakeholders. 
Valores 
Antropocêntrico. 
Conhecimento racional e “pronto 
para uso”. 
Ecocêntrico. 
Intuição e compreensão. 
 
Produtos 
Desenhado para função, estilo e 
preço. 
Desperdício em embalagens. 
Desenhado para o ambiente. 
Embalagens não agressivas ao 
ambiente. 
Sistema de Produção 
Intensivo em energia e recursos. 
Eficiência técnica. 
Baixo uso de energia e recursos. 
Eficiência ambiental. 
 
 
 
 
 
 
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Organização 
Estrutura hierárquica. 
Processo decisório autoritário. 
Autoridade centralizada. 
Altos diferenciais de renda. 
Estrutura não hierárquica. 
Processo decisório participativo. 
Autoridade descentralizada. 
Baixos diferenciais de renda. 
Ambiente 
Dominação sobre a natureza. 
Ambiente gerenciado como 
recurso. 
Poluição e refugo / lixo são 
externalidades. 
Harmonia com a natureza. 
Recursos entendidos como 
estritamente finitos. 
Eliminação / gestão de poluição e 
refugo / lixo. 
Funções de Negócios 
Marketing age para o aumento 
do consumo. 
Finanças atuam para a 
maximização de lucros no curto 
prazo. 
Contabilidade dedica-se a custos 
convencionais. 
Gestão de recursos humanos 
trabalha para o aumento da 
produtividade do trabalho. 
Marketing age para a educação 
do ato de consumo. 
Finanças atuam para o 
crescimento sustentável de longo 
prazo. 
Contabilidade focaliza os custos 
ambientais. 
Gestão de recursos humanos 
dedica-se a tornar o trabalho 
significativo e o ambiente seguro 
e saudável para o trabalho. 
 
Quadro 01: Comparativo entre Gestão Antropocêntrica e Gestão Ecocêntrica. 
Fonte: Derivado do livro Ética e responsabilidade social nos negócios de Ashley et al 2005. Adaptado pelo Autor. 
 
2.4 Consumo, Consumismo e Consumerismo 
Qual o lugar do consumidor em tudo isto que estudamos até aqui, no que diz respeito a 
um stakeholder e suas relações de interesse e consumo? Referente a tal questionamento, existem 
quatro conceitos fundamentais e relacionados entre si: Consumismo, Consumerismo Verde, 
Consumerismo Ético e Anticonsumerismo. E são fatores que certamente influenciam as empresas 
no direcionamento do seu marketing social, há empresas voltadas inteiramente para públicos de uma 
destas vertentes, como o consumerismo verde, por exemplo. O que não deixa de ser notável uma 
 
 
 
 
 
 
32 
certa ironia no que diz respeito a finalidade de tudo isso, que continua sendo o do consumo e venda 
do que vem a ser consumido. Vamos então aos conceitos. 
 
• Consumismo: É um fenômeno característico da sociedade contemporânea e tem sua 
origem no crescimento das industrias, que foram desenvolvendo um crescente 
aumento em sua capacidade produtiva e fornecimento de abundante variada gama 
de bens e serviços. Desta forma o consumismo pode ser encarado como o consumo 
desmedido. 
 
• Consumerismo Verde: É uma tentativa de fazer os consumidores comprar bens ou 
serviços que não agridam o meio ambiente. De quem será que partiu este tipo de 
consumerismo, das empresas que investem pesado em marketing e produtos 
diferenciados ou de grupos ativistas pró natureza? Não é possível ter certeza, mas 
ambos estão intimamente relacionados neste tipo de consumo. 
 
• Consumerismo Ético: É um desenvolvimento do consumerismo verde, e escala em 
suas considerações a partir do momento que não basta apenas consumir produtos 
não nocivos ao meio ambiente, como também visa não consumir produtos ou 
serviços de organizações que tenham um comportamento ético questionável, 
Confira essas duas animações 
Sobre a sociedade contemporânea 
https://www.youtube.com/watch?v=eXC4X_dsmCc 
E essa animação sobre a busca incessante de um roedor por felicidade e 
realização. 
https://www.youtube.com/watch?v=e9dZQelULDk 
 
Confira essa animação sobre relacionamento do homem com o mundo 
natural. 
https://www.youtube.com/watch?v=WfGMYdalClU 
https://www.youtube.com/watch?v=eXC4X_dsmCc
https://www.youtube.com/watch?v=e9dZQelULDk
https://www.youtube.com/watch?v=WfGMYdalClU
 
 
 
 
 
 
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quando por exemplo possuem registros de corrupção ou exploram as relações de 
trabalho com abusos em sua mão de obra por exemplo. 
• Anticonsumerismo: Este conceito desafiador aos moldes da sociedade 
contemporânea parte da premissa que apenas se deve consumir o mínimo necessário 
para sua manutenção, ou seja, que as pessoas passem a ser menos dependentes de 
comprar coisas para sua subsistência. Porém é um conceitoque pode conturbar a 
economia de nações inteiras se fosse realmente aplicado, além de gerar desemprego 
crescente sem escalas, pois quanto maior o consumo e o lucro das empresas, maior 
será a demanda por novos produtos e a contratação de funcionários que façam 
cumprir tais demandas. 
 
 
Figura 13: Consumo Sustentável 
Fonte: https://www.infoescola.com/ecologia/consumo-sustentavel/ 
Descrição da Figura: Silhueta de um rosto humano de perfil, formada por objetos de metal, papelão, plástico, entre 
outros. 
 
Interessante as animações não!? Que tal comentar, o que você achou no 
fórum da competência? 
https://www.infoescola.com/ecologia/consumo-sustentavel/
 
 
 
 
 
 
34 
Conclusão 
Olá Estudante, como pudemos observar ao longo desta disciplina, a ética funciona como 
uma parte essencial das relações humanas e nas empresas isto não poderia ser diferente. Vimos como 
a ética foi desenvolvida e discutida ao longo da história humana, e como isso se reflete nos mais 
variados comportamentos encontrados na sociedade. Onde cada indivíduo ao longo de suas 
experiências adquire e desenvolve seu próprio sistema de valores e moral, levando esta premissa 
para o macro, como as empresas, que são tão diferentes entre si, também possuindo em sua 
diversidade seus próprios conceitos éticos, estabelecido em sua Cultura Organizacional. Inclusive, as 
relações que moldem a cultura e suas atitudes, através dos interesses dos stakeholders com as 
organizações e vice-versa. 
Em um segundo momento, pudemos observar o desenvolvimento e desenrolar da 
responsabilidade social corporativa, norma que a regimenta no Brasil, além de algumas de suas 
vertentes teóricas ao longo das últimas décadas no aprofundamento das relações entre organizações, 
sociedade e meio ambiente. 
Por fim foi posto quais reações podemos ter, enquanto consumidores, diante do 
comportamento ético desenvolvido e aplicado por nós mesmos e as empresas. 
Trazer este compilado de conhecimento exigiu empenho e dedicação e nossa equipe de 
profissionais e acadêmicos espera que sirva para o seu crescimento intelectual, bem como, futura 
produção e ou aplicação destes mesmos conhecimentos adquiridos. 
 
Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
35 
Referências 
SROUR, ROBERT HENRY. Ética Empresarial. Rio de Janeiro: RJ, 2018. 5 ed. 
GHILLYER, ANDREW W. Ética nos Negócios. Porto Alegre: RS, 2015. AMGH Editora Ltda. 4 ed. 
MATOS, FRANCISCO GOMES DE. Ética na Gestão Empresarial. São Paulo: SP, 2014. Editora Saraiva. 2 
ed. 
ASHLEY, PATRÍCIA ALMEIDA ET AL. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: SP, 2005. 
Editora Saraiva. 2 ed. 
A Norma Nacional – ABNT NBR 16001. INMETRO. Disponível em: 
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/norma_nacional.asp Acesso em: 18 
de set. 2019. 
ABNT NBR 16001:2012. ABNT Catálogo. Disponível em: 
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=91309 Acesso em: 18 de set. 2019. 
 
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/responsabilidade_social/norma_nacional.asp
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=91309
 
 
 
 
 
 
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Minicurrículo do Professor 
 
Dannilo Dayvid da Silva 
Bacharel em Administração pela Faculdade São Miguel, possui Licenciatura em Pedagogia 
pela Faculdade de Teologia Integrada. Também possui pós-graduações do tipo Lato Sensu, sendo 
MBA em Gestão de Pessoas e Coaching pela FATIN em parceria com o Instituto Veríssimo Coaching 
(IVC), Especialização em Gestão Escolar também pela FATIN. É Técnico em Eletromecânica pelo SENAI 
Manoel de Brito. Atualmente cursa Especialização em Gestão e Tutoria EAD e é Mestrando em 
Administração pela Universidade San Lorenzo no Paraguai. 
Tem experiência profissional com trabalho em empresas na indústria, comércio e área 
acadêmica.

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