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ANESTESIA INJETÁVEL M.V. BEATRIZ S. BRAGUINI Anestesia injetável INTRODUÇÃO Anestésico geral intravenoso Anestésico dissociativo Anestesia total intravenosa (TIVA) INDICAÇÕES: ▪Induzir estado de inconsciência para intubação e transição para anestésico inalatório; ▪Anestesia para períodos curtos de tempo (procedimentos curtos e exames de diagnóstico); ▪Indução e manutenção anestésica Anestesia injetável INTRODUÇÃO Anestésico injetável ideal ▪Hidrossolúvel ▪Prazo longo de validade ▪Estável quando exposto ao calor e a luz ▪Necessário pequeno volume para produzir anestesia ▪Margem de segurança ▪Período hábil anestésico curto ▪Sem efeitos cumulativos ▪Metabolizado a metabólitos atóxicos e/ou excretados Anestesia injetável INTRODUÇÃO Vantagens ▪Distribuição rápida até o local de ação ▪Dose ajustada de acordo com efeito desejado ▪Não é necessário uso de aparelhos* ▪Não é explosivo ▪Não induz poluição ▪Não irritante da via respiratória Desvantagens ▪Efeito não pode ser revertido ▪Efeitos indesejáveis devido alta concentração plasmática ▪Pode ocorrer flebite ou tromboflebite Anestesia injetável INTRODUÇÃO Pentobarbital Tiopental Cetamina Etomidato 1933 1972 1977 Propofol Barbitúricos AlquifenóisCompostos imidazólicos Pentobarbital Tiopental Fenobarbital Etomidato Propofol 1963 Anestesia injetável INTRODUÇÃO Anestésico geral não é analgésico Anestesia MULTIMODAL e BALANCEADAHipnose Relaxamento muscular Inconsciência Amnésia 4 PRINCÍPIOS DA ANESTESIA ANESTÉSICOS INJETÁVEIS ▪Fármacos que promovem depressão do SNC de forma dose-dependente e reversível, resultando na perda da capacidade de percepção de estímulos dolorosos e resposta a estes estímulos. ▪ Quanto maior a dose, maior o efeito (desejável e indesejáveis) ▪Podem ser utilizados: ▪Indução anestésica ▪Manutenção anestésica ▪Contenção química Pode ser utilizado isoladamente, ou associado a outros fármacos* Anestésico geral intravenoso Barbitúricos Barbitúricos Classificados com base na duração de ação (longa, intermediária, curta e ultracurta) e na estrutura química Tiobarbítúrico – tiopental Oxibarbitúrico – pentobarbital e fenobarbital ▪Mecanismo de ação: ativação do receptor GABA (principal neurotransmissor inibitório do SNC) Latência Período hábil Duração Fenobarbital 12 min 6-12h Longa Pentobarbital 30-60 s 1-2h Curta Tiopental 15-30s 10-20min Ultracurta GABA (ácido γ aminobutírico) Ativação do receptor GABA aumenta o influxo de íons cloreto (Cl-) Célula pós sináptica fica hiperpolarizada Hiperpolarização impede o distúrbio de condução dentro da fibra nervosa Inibição do neurônio pós sináptico resulta em depressão do SNC e perda da consciência Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL Instável em solução – pó – necessita de diluição e refrigeração pH alcalino >10 – necrose perivascular administrado fora da veia ▪Farmacocinética Ação ultracurta Alta lipossolubilidade (cuidado com pacientes obesos e caquéticos) Ligação as proteínas plasmáticas (72-86%) Metabolismo: hepático (sistema microssomal P450) Cães a raça Galgo tem atividade reduzida da P450 , pouca gordura corporal e menor [ ] albumina Excreção: renal Meia vida: 5-12 horas Efeito cumulativo – retardo na recuperação Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL ▪Sistema nervoso central: Propriedades protetoras cerebrais – redução do metabolismo do oxigênio, do fluxo sanguíneo cerebral e da pressão intracraniana (PIC) ▪Sistema cardiovascular: Diminuição da contratilidade e do volume sistólico Diminuição da RVP – hipotensão (aumento da FC) Diminuição do consumo de O2 pelo miocárdio ▪Sistema respiratório: Depressão do centro respiratório (dose-dependente) – diminuição da sensibilidade a hipoxemia e hipercapnia. Diminuição da FR e do volume minuto Apneia – administração rápida DC = FC X VS PA = DC X RVP Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL ▪Sistema renal: diminuição do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração glomerular e volume urinário (redução PA e DC) ▪Efeitos fetais: atravessam a barreira transplacentária – depressão dos filhotes e diminui tônus uterino ▪Outros: diminuição PIO ▪INDICAÇÕES: alterações neurológicas, mamíferos silvestres (dificuldade de intubação) ▪CONTRA INDICADO: pacientes com alterações hepáticas, renais, cardíacas e em pacientes com afecções abdominais (não ionização ) DOSE* Cães: 7 -12,5 mg/kg Gatos: 5mg/kg Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO pH ácido (5,1) e hiperosmolar ▪Farmacocinética 75% ligado à proteínas plasmáticas Duração e efeitos dose- dependentes Alta lipossolubilidade Metabolização hepática (enzimas hepáticas e esterases plasmáticas) e excreção renal, biliar e fecal ▪Mecanismo de ação: intensifica a ação do neurotransmissor inibitório GABA ▪Sistema nervoso central: vasoconstrição cerebral e diminuição do fluxo sanguíneo cerebral Pressão de perfusão cerebral mantida (PAM inalterada) Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO ▪Sistema cardiovascular: estabilidade cardiovascular (sem alteração ou alteração mínima da FC, VS, DC, PAM) Não promove redução atividade dos baroreceptores ▪Sistema respiratório: efeitos mínimos ▪Sistema hepático e renal: sem efeitos ▪Sistema endócrino: pode levar a supressão adrenocortical. Provoca inibição dose dependente e reversível da conversão do colesterol em cortisol e aldosterona Duração 6h cão e 5h gato Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO ▪Desvantagens: Mioclonia, distonia e tremor (associar a BNZD) Pode provocar náusea e vômito durante a administração, em casos que animal não apresente boa sedação. Dor à injeção (veículo – propilenoglicol ou pela hiperosmolaridade) Pode causar hemólise em altas doses ou se administrado muitas vezes Contra indicado para infusão contínua ▪INDICAÇÕES: pacientes que apresentem instabilidade cardiovascular DOSE Cães e Gatos: 0,5 – 2mg/kg Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL Agente anestésico mais utilizado nos dias atuais – propriedades hipnóticas e sedativas Emulsão aquosa contendo óleo de soja (10%), glicerol (2,25%) e fosfolipídio de ovo (1,2%) - aspecto leitoso, pH 6,5 -7,0 Favorece crescimento bacteriano – cuidado com contaminação e armazenamento Latência 2-3 minutos ▪Farmacocinética: Altamente lipossolúvel 95-99% ligado a proteínas plasmáticas Clearence semelhante ao tiopental – biotransformação 10x mais rápida Metabolismo por conjugação hepática e extra-hepática. Excreção metabólitos inativos na urina* Distribuição rápida e depuração – escolha adequada para a manutenção da anestesia por infusão contínua Recuperação rápida Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL ▪Mecanismo de ação: interação com receptor GABA (potencialização) ▪Sistema nervoso central: depressão rápida do SNC. Reduz a PIC e fluxo sanguíneo cerebral Efeitos anticonvulsivantes – tratamento de crises convulsivas refratárias. Produz relaxamento muscular Depressão do centro termorregulador - hipotermia ▪Sistema cardiovascular: redução da pressão arterial. Redução da resistência vascular sistêmica e do DC. Depressão miocárdica e vasodilatação – dose dependentes + opioides = bradicardia DC = FC X VS PA = DC X RVP Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL ▪Sistema respiratório: depressão respiratória0 dose dependente. Ocorrência de apneia é comum após injeções rápidas. Na forma de infusão contínua – diminuição do volume corrente, FR e da pressão arterial de oxigênio (PaO2) Efeitos fetais: atravessa facilmente a barreira placentária, mas sofre rápida depuração da circulação neonatal Efeitos indesejáveis: hipotermia; dor a injeção; tremores musculares, tempo para uso após abertura Outros efeitos: movimentos descoordenados dos membros, rigidez muscular, opistótono, CÃES: Galgos: tempo de recuperação maior FELINOS: deficiência conjugação ácido glicurônico - metabolismodiminuído – metabólitos ativos Recuperação mais prolongada – efeito cumulativo Administração repetida pode induzir lesões oxidativas aos eritrócitos – formação corpúsculo de Heinz S/ MPA: 6-8mg/kg C/ MPA: 2-5 mg/kg Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL 6 gatos anestesiados durante 7 dias com Propofol Tempo de recuperação aumentou após 2º dia 5 gatos: edema face, diarreia, anorexia e mal estar Após 3º dia: início da lesão oxidativa ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Anestesia dissociativa Caracterizada por interrupção do fluxo de informações para o córtex sensitivo, deprimindo seletivamente alguns centros cerebrais. Bloqueio dos estímulos sensitivos no tálamo e estimulação de áreas límbicas Promove desorganização da informação e alteração do nível de consciência Deprime sistema tálamo cortical – amnésia profunda Estimula sistema límbico e hipocampo – excitação e catalepsia Tálamo: centro da organização Cortéx: local de processamento Características: Inconsciência/ consciência parcial (depende da dose e fármacos) Catalepsia: aumento da função motora, hipertonia muscular e ataxia Manutenção dos reflexos protetores, oculares(lacrimejamento) e laríngeos Analgesia moderada (doses subanestésicas) Incapacidade de responder a estímulos ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS ▪ 1º anestésico do grupo ▪ Efeitos colaterais: ataxia, catalepsia, e convulsão ▪ Desuso - efeitos alucinógenos e recuperação prolongada ▪ Reduziu efeitos colaterais ▪ Período de ação menor ▪ Recuperação mais rápida ▪ Menores efeitos psicomiméticos FENCICLIDINA CETAMINA TILETAMINA ▪ Sinais clínicos semelhantes ao da Cetamina ▪ Maior duração ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Mistura racêmica x Isômero S (+) Zoletil Telazol (Associado ao Zolazepam) Isômeros R(-) e S(+) – mistura racêmica Estrutura molecular com os mesmos átomos, porém fórmula estrutural diferente. R(-) Cetamina S(+) Cetamina Efeitos alucinógenos Inibição + intensa catecolaminas Anestésico Potência analgésica 3- 4x maior Cleareance: 35% mais elevado Volume de distribuição maior Maior afinidade NMDA ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS ▪Mecanismo de ação: Antagonismo não competitivo no receptor NMDA Atua em receptores gabaérgicos (ação gabaérgica indireta) – prolongamento da ligação do GABA no receptor Estimulação nos receptores opioides μ, δ, κ – confere propriedades analgésicas Estimulação dos receptores monoaminérgicos – bloqueio da recaptação de catecolaminas ↑ disponibilidade plasmática de monoaminas Estimulação simpática Anestésicos dissociativos CETAMINA NMDA (N-metil-d-aspartato) Neurônios excitatórios possuem receptores NMDA Receptores NMDA – receptores para glutamato Ativa e promove influxo de íons K+, Na+ e Ca++ Cetamina se liga ao receptor e inibe influxo de íons Impulso nervoso não é gerado ▪Farmacocinética: pH ácido – dor a injeção Inicio de ação relativamente rápido Curta duração – 15-20 minutos Ligação proteínas plasmáticas 12% cães/gatos e 50% equinos Altamente lipofílicos – rápida passagem através da barreira hematoencefálicas Concentração plasmática máxima em 1 minuto/IV e 10minutos/IM Metabolismo hepático – produz metabólito ativo NORCETAMINA – hidroxilação e conjugação – metabólitos excretados pelo rim ▪FELINOS: Cetamina biotransformada em norcetamina e excretada de modo inalterada (80%) Anestésicos dissociativos CETAMINA ▪Equinos: muito utilizada Muito utilizada como agente indutor - produz indução rápida e suave (se sedação adequada na MPA, caso contrário, pode provocar excitação) Cetamina produz rigidez muscular e movimentos involuntários – SEMPRE ASSOCIAR Benzodiazepínicos (Diazepam/Midazolam) Ex: Triplo Drip (mistura de guaifenesina ou éter gliceril guaiacol, alfa 2 agonistas e cetamina) - agente de indução e manutenção anestésica para procedimentos curtos (orquiectomia à campo) Anestésicos dissociativos CETAMINA ▪Sistema nervoso central: Semelhante ao estado cataléptico – dissociação do sistema límbico talamocortical Aumenta o fluxo sanguíneo cerebral Vasodilatação cerebral e aumento da PA elevam PIC ▪Sistema cardiovascular: Estimulação cardiovascular (atuação em receptores monoaminérgicos – inibição da recaptação de catecolaminas em neurônios adrenérgicos = aumento [ ] plasmática catecolaminas Aumento da PA sistêmica e pulmonar, FC, DC, consumo de Oxigênio do miocárdio Aumento do trabalho cardíaco Anestésicos dissociativos CETAMINA ▪Sistema respiratório: não provoca depressão respiratória significativa Associada a padrão respiratório apnêustico (duração prolongada da inspiração e períodos expiração curto) Não altera respostas à hipercapnia e hipoxemia Pode provocar apneia transitória Relaxante de músculo liso brônquico – broncodilatação e diminuição da resistência das vias respiratórias Manutenção do reflexo laringotraqueal Aumento da salivação ▪Efeitos fetais: atravessa placenta e entra na circulação fetal – depressão reflexos neurológicos ▪Outros efeitos: causam rigidez muscular Aumentam PIO Anestésicos dissociativos CETAMINA ▪Efeitos analgésicos: Atuam receptores NMDA e estimulam receptores opioides Redução escore de dor e do consumo de opioides no pós operatório Efetivo para procedimentos tegumentares e somáticos (pele e ossos) Doses baixas Anestésicos dissociativos CETAMINA DOSE ANALGÉSICA 0,2-0,5mg/kg INFUSÃO CONÍNUA 0,6mg/kg/hora OU 10ug/kg/hora ▪Contra indicado Obstrução uretral Nefropatas Co administração de outras substâncias biotransformadas pelo fígado (meia vida aumentada) Pacientes com doença cardíaca Hipertensão arterial Hipertensão pulmonar Cirurgias oftálmicas ▪Indicações Indução anestésica (ex. choque hemorrágico) Co indutor Analgesia Contenção de pacientes não colaborativos Campanhas de castração Anestésicos dissociativos CETAMINA ▪Cetamina como único agente pode resultar em rigidez muscular, movimentos espontâneos e recuperação indesejável. CETAMINA RACÊMICA DOSE DISSOCIATIVA 4-6 mg/kg (IV) 10-15 mg/kg (IM) CETAMINA S(+) 50-60% dose Cetamina racêmica BENZODIAZEPÍNICOS MIDAZOLAM (0,2-0,5mg/kg) DIAZEPAM (0,2-0,5mg/kg) Anestésicos dissociativos CETAMINA Anestésicos dissociativos TILETAMINA/ZOLAZEPAM Potência e período de ação + prolongados Uso veterinário Proporção 1:1 – pó liofilizado altamente solúvel (após diluído – refrigerado 14 dias) Latência: 2-3 minutos (IM) Meia vida Cães Tiletamina 1,2 h / 1h Zolazepam = efeito dissociativo (catalepsia) Gatos Tiletamina 1,2h/ 4,5h Zolazepam = sedação prolongada Hiper responsividade sonora e tátil Forte efeito cataléptico Doses elevadas: tremores, movimentos espáticos, salivação Indicação: animal muito agressivos/selvagens PEQUENOS ANIMAIS* 2-5mg/kg/IV 7,5-10mg/kg/IM CO-INDUTORES • Cães: • GF - Fentanil 2ug/kg • GM - Midazolam 0,2 mg/kg • Resultados: – GF – dose de propofol 2.9mg/kg – GM – dose de propofol 3.6mg/kg – Conclusão – Fentanil reduz o requerimento de propofol sem alterações cardiovasculares – Midazolam não reduz o requerimento e em alguns animais causou excitação ▪Reduzir dose de outros fármacos (anestésicos injetáveis) e consequentemente dos efeitos colaterais ▪Promover analgesia ▪Promover relaxamento muscular ASSOCIAÇÃO INDUÇÃO Propofol 2mg/kg + Cetamina 0,5mg/kg Propofol 2mg/kg + Fentanil 2ug/kg Propofol 3mg/kg + BNZD 0,25mg/kg Cetamina 2-5 mg/kg + BNZD 0,5mg/kg Midazolam 0,5mg/kg + Fentanil 5 ug/kg ANESTESIA INTRAVENOSA ▪PIVA: Anestesia parcial intravenosa – uso de agente anestésico inalatório ▪TIVA: Anestesia total intravenosa – uso do agente anestésico injetável (PROPOFOL) Associados a opioides, alfa 2 agonistas, cetamina e/ou lidocaína ANESTESIA BALANCEADA ▪Dificuldades: Indisponibilidade de bombas de infusão Dificuldade de determinar plano anestésico Falta de conhecimento farmacológico A proteção das vias aéreas deve ser realizada, independentemente do uso de anestésico inalatório. O paciente deve ser entubado e ventilado (muitas vezes é necessárioa VM) As combinações de medicamentos são utilizadas para atingir: Inconsciência Relaxamento muscular Atenuação dos reflexos autonômicos e; Analgesia suficiente para a realização do procedimento ou cirurgia. Recuperação rápida e tranquila Estabilidade hemodinâmica e respiratória ANESTESIA INTRAVENOSA ▪Administração: Maioria dos fármacos na medicina veterinária necessitam de um bolus antes da infusão contínua; Necessário tempo par atingir a concentração plasmática efetiva (janela terapêutica) Exceção – Remifentanil ▪Preocupações: Efeito cumulativo Recuperação demorada ANESTESIA INTRAVENOSA ▪Indicações: Neurocirurgias Toracotomias (lobectomias) Cirurgias cardíacas TCE Realidade em medicina veterinária - maioria das anestesias são PIVA Pode ser utilizada a TIVA? Sim, quando for indicação e com conhecimento farmacológico para evitar o efeito cumulativo ANESTESIA INTRAVENOSA FARMÁCOS E DOSES COMUMENTE UTILIZADOS NA PIVA/TIVA PROPOFOL – 0,05– 0,4 mg/kg/min Remifentanil 0,15 – 0,3 μg/kg/min Dexmedetomidina 0,5 – 1,0 μg/kg/h Fentanil 20 μ g/kg/h Cetamina 10 μg/kg/min Lidocaína 50 μg/kg/min ANESTESIA INTRAVENOSA DÚVIDAS ? beatrizbraguini@unirp.edu.br Slide 1: ANESTESIA INJETÁVEL Slide 2: Anestesia injetável INTRODUÇÃO Slide 3: Anestesia injetável INTRODUÇÃO Slide 4: Anestesia injetável INTRODUÇÃO Slide 5: Anestesia injetável INTRODUÇÃO Slide 6: Anestesia injetável INTRODUÇÃO Slide 7: ANESTÉSICOS INJETÁVEIS Slide 8: Anestésico geral intravenoso Barbitúricos Barbitúricos Slide 9: GABA (ácido γ aminobutírico) Slide 10: Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL Slide 11: Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL Slide 12: Anestésico geral intravenoso Barbitúricos TIOPENTAL Slide 13: Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO Slide 14: Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO Slide 15: Anestésico geral intravenoso Composto imidazólico ETOMIDATO Slide 16: Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL Slide 17: Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL Slide 18: Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL Slide 19: Anestésico geral intravenoso Alquilfenol PROPOFOL Slide 20: ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Slide 21: ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Slide 22: ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Slide 23: ANESTÉSICOS DISSOCIATIVOS Slide 24: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 25: NMDA (N-metil-d-aspartato) Slide 26: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 27: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 28: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 29: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 30: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 31: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 32: Anestésicos dissociativos CETAMINA Slide 33: Anestésicos dissociativos TILETAMINA/ZOLAZEPAM Slide 34: CO-INDUTORES Slide 35: ANESTESIA INTRAVENOSA Slide 36: ANESTESIA INTRAVENOSA Slide 37: ANESTESIA INTRAVENOSA Slide 38: ANESTESIA INTRAVENOSA Slide 39: ANESTESIA INTRAVENOSA Slide 40: DÚVIDAS ?