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Wuchereria bancrofti - filariose linfática ou elefantíase- morfologia, hospedeiro, habitat, transmissão, ciclo heteroxeno, ciclo evolutivo parasitário, patogenia, desenvolvimento, diagnóstico, exames,

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Wuchereria bancrofti 
Wuchereria Bancrofti é o agente causador
Hospedeiro Definitivo: Homem.
Hospedeiro Intermediário: Culex Quinque fasciatus (Mosquito)
Morfologia: 
 Macho - 3 a 4 cm
 Fêmea - 7 a 10 cm
 Microfilária - 250 a 300 m. Ativas na corrente sanguínea com bainha (ms e 
epiderme).
 Larvas: inseto vetor- L1, L2 e L3
 L3 forma infectante para o homem. Circ. Sanguínea
Habitat
 • Verme Adulto - Vasos Linfáticos
 • Microfilária - forma infectante parà o Culex quinquefasciatus
Transmissão: 
 Deposição das Larvas Filarióides infestantes pelo Culex, e posterior penetração 
ativa das larvas na pele do Homem.
 Fêmea do mosquito possui hábitos noturnos.
 Larvas evoluem até o terceiro estágio dentro do organismo do mosquito, Larvas 
L3 penetram a pele humana na picada do mosquito e se dirigem via sangue até os 
vasos linfáticos. Larvas L3 - LA -›L5 (Nos vasos linfáticos).
 São noturnos, são atraídos pelo calor.
Mosquito se desenvolve na água parada.
Ciclo: heteroxeno
 Ciclo evolutivo: Culex realiza a hematologia em algum ser humano com elefantíase 
ou filariose linfática, durante a noite sulga as microfilárias (no sangue periferico), 
atingem o estômago do mosquito e buscam a musculatura e lá sofrem duas mudas, L1 
e L2. Atinge a hemolinfa do mosquito, sobre mais uma muda, L3 filarioide. Essa atinge 
cavidades do corpo do Culex e chega nas glândulas salivares. Ocorre hematofagia de 
novo e o Culex libera as larvas L3 para o ser humano que penetram pela lesão causada 
pelo mosquito. A linfa atraindo-as larva para os vasos linfáticos, chegando neles elas 
se transformam-se em adultos, machos e fêmeas que copulam e essa fêmea passa a 
liberar microfilarias. Não há mais explicação.
Não colocam Ovos, as fêmeas liberam as formas jovens "microfilárias
• Para ter filarióse linfática a pessoa deve ter contato com o mosquito cullex.
• Parasita não circula por nenhum órgão (vai direto aos vasos linfáticos)
• Maior quantidade de microfilárias nos vasos sanguíneos ocorre a noite (com 
repouso do indivíduo).
Patogênia
 • Aumento das mamas, escroto, membros inferiores e membros superiores.
 • 2/3 assintomáticos, o surgimento dos sintomas pode demorar anos.
 • Período Agudo: Fenômenos inflamatórios (ação mecânica e irritativa)
 • Linfangiectasia - Dilatação de vasos linfáticos.— 
 • Linfadenites -> Inflamação dos gânglios linfáticos.
 • Linfangites -> Inflamação vasos linfáticos.
 • Derramamento Linfático: Túnica escrotal (Linfocele), Tórax (Linfotórax), cav.
Abdominal (ascite linfática), vias urinárias (quilúria).
 • Febre, dor de cabeça.
 • Período Crônico: 10 á 15% dos casos. Fibrose e processo inflamatório crônico do 
órgão atingido. Dilatação dos vasos linfáticos e edema linfático.
 • Elefantiase: Aumento exagerado do volume do órgão com queratinização e 
rugosidade da pele.
 Eosinofilia Pulmonar Tropical - Ação irritativa: Metabolismo e morte do verme.
 Ocorrem reações imunológicas á antígenos filariais -› aparecem abcessos 
eosinofilicos com microfilárias e fibrose intersticial crônica nos pulmões.
 Condições de desenvolvimento:
 - Permanecer na área endêmica.
 - Número de larvas inoculadas.
 - Frequência das reinfecções.
 - O número de acasalamento dos vermes e suas localizações anatômicas.
 - A sensibilização do organismo e a intensidade das reações inflamatórias do 
paciente.
 - As infecções bacterianas associadas.
Comum o desenvolvimento de infecções secundárias por streptococcus e Wolbachia.
Diagnóstico
• Dor inguinal ou perna, febres e dados epidemiológicos.
• Microfilárias no sangue -› Gota espessa da polpa digital (22h as 4h)
• Provocar Parasitemia diurna com DEC -> Coletar após 20-60 min.
 Exames de imagem
 • Ultrassonografia:
 - Possibilidade de visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W. 
bancrofti em vaso linfático, especificamente em vasos intraescrotais do cordão 
espermático.
 - O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos, durante as 24 horas do 
dia é denominado sinal da "dança das filárias"
Tratamento Filariose Linfática
 DEC (dietilcarbamazina)- individual ou de forma coletiva.
 Atua - microfilárias 2hs após a administração. Aos adultos a ação é um pouco mais 
lenta.
 - 6mg/kg de peso corporal - 12 dias, podendo ser até 30dias.
 - Sonolência, náuseas, vômitos e tontura.
 - Ivermectina - só contra microfilárias. 400mg/kg
 - Albendazole - contra adultos.
 Antibióticos x infecção secundária (Streptococcus)
 Antibióticos (Doxiciclina) x bactéria simbionte Wolbachia
 Cirurgia: Sequelas de casos crônicos.
 
Profilaxia
 Potencialmente erradicável (sem reservatórios animais);
 Tratamento dos doentes;
 Controle do vetor (inseticidas para adultos e larvas);
 Controle biológico (peixes larvófagos, Bacillus);
 Drenagem águas pluviais e esgotos;
 Telas em janelas e portas e mosquiteiros.

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