Buscar

14 c RELATORIO Avaliação clinica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Enfermagem
Avaliação clínica e Psicossocial em Enfermagem
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Brenda Aparecida Nogueira Cipriano De Lima 
 RA 2282972
Polo de Matrícula – Cosmópolis Aula Prática – UNIP / Limeira 2023
Sumário
INTRODUÇÃO	5
Lavagem Das Mãos / Técnica De Calçar Luva Esteríl (Aula 1 / Roteiro 1)	6
Resultados e Discussão	6
Sinais Vitais (Aula 2 / Roteiro 1)	12
Resultados e Discussão	12
Dados Antropometricos - Adulto (Aula 3 / Roteiro 1)	14
Resultados e Discussão	14
Avaliação Neurológica (Aula 4 / Roteiro 1)	15
Resultados e Discussão	15
Avaliação Cabeça e Pescoço (Aula 5 / Roteiro 1)	18
Resultados e Discussão	18
Avaliação Cardiocirculatória (Aula 6 / Roteiro 1)	21
Resultados e Discussão	21
Avaliação Respitatória (Aula 7/ Roteiro 1)	24
Resultados e Discussão	24
Avaliação Abdominal (Aula 8 / Roteiro 1)	26
Resultados e Discussão	26
Exame Clínico Das Mamas (Aula 9 / Roteiro 1)	29
Resultados e Discussão	29
Exame Clínico Dos Órgãos Genitais Externos Feminos (Aula 10/ Roteiro 1)	31
Resultados e Discussão	31
Exame Clínico Dos Órgãos Genitais Externos Masculinos (Aula 11 / Roteiro 1)	32
Resultados e Discussão	32
Avaliação Do Sistema Urinário (Aula 12/ Roteiro 1)	33
Resultados e Discussão	33
BIBLIOGRAFIA	38
2
INTRODUÇÃO
 Relatório das aulas praticas presenciais de avaliação clínica e psicossocial, realizado nos dias 17 e 18 de Março de 2023. A disciplina avaliação clínica e psicossocial em enfermagem tem como proposta subsidiar a construção do conhecimento acerca da avaliação do ser humano em seus aspectos clínicos e psicossociais, a partir da compreensão da pessoa como sujeito ativo no processo de atenção à saúde. Os objetivos da disciplina são: proporcionar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para avaliar o ser humano em seu aspecto psicossocial. Nesse processo o enfermeiro realizara ações em saúde, iniciando pela higienização das mãos e uso completo de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e materiais necessários para cada procedimento proporcionando cuidados essenciais para si próprio e para o paciente, para poder realizar os procedimentos corretamente e exames físicos fundamentais como, sinais vitais, dados antropométricos, avaliação neurológica, avaliação pupilar, teste Romberg, teste índex nariz, teste de força muscular, avaliação de cabeça e pescoço, avaliação cardiocirculatória, inspeçãoe apalpação ausculta cardíaca, avaliação respiratória, avaliação abdominal, exame clínico das mamas, exame clínico dos órgãos genitais externos feminino e externos masculinos e avaliação do sistema urinário.
Lavagem Das Mãos / Técnica De Calçar Luva Esteríl (Aula 1 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
1 – Higienização Das Mãos
A Higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. O termo engloba desde a higienização simples até a antissepsia cirúrgica das mãos. As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminadas.  Os cinco momentos para a higiene das mãos são: antes de tocar o paciente; antes de realizar procedimento limpo/asséptico; após o risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente.
Figura 1: Cinco momentos para a higiene das mãos
Fonte: https://ameci.org.br/adesivo-seus-5-momentos-para-a-higiene-das-maos/
A lavagem das mãos deve ser feita de preferência com sabão líquido e hipoalergênico. A duração do procedimento deve durar aproximadamente de 40 a 60 segundos. 
1- Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia;
2- Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para ensaboar todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante);
3- Ensaboe as palmas das mãos;
4- Esfregue a palma da mão direita contra as costas da mão esquerda (e vice-versa) entrelaçando os dedos;
5- Entrelace os dedos e friccione os espaços entre cada dedo;
6- Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem;
7- Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice- versa), utilizando movimento circular;
8- Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice-versa), fazendo movimento circular;
9- Esfregue o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita (e vice- versa), utilizando movimento circular;
10- Enxágue as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. Se precisar, use toalha de papel ou de outro tipo para abrir o registro;
11- Seque as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.
Figura 2: Lavagem Das Mãos Com Água e Sabão 
 
Fonte: https://www.sanarmed.com/como-se-comportar-em-um-centro-cirurgico-colunistas 
Também temos a fricção antissepsia das mãos com preparações alcoólicas que remove de maneira eficaz e requerem menos tempo para a realização do procedimento, cerca de 20 a 30 segundos de procedimento. 
1 – Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em forma de concha para cobrir todas as superfícies das mãos.
2 – Friccione as palmas das mãos entre si;
3 - Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa;
4 – Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
5 - Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
6 – Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
7 - Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa;
8 – Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras. 
Figura 3: Fricção antissepsia das mãos com preparações alcoólicas
Fonte:https://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_higiene_das_maos.pdf
A luva estéril é um produto feito de borracha natural, de borracha sintética, de misturas de borracha natural e sintética, e de vinil. São EPI de uso único, de formato anatômico, com punhos capazes de assegurar ajuste ao braço do profissional, para utilização em cirurgias. É usada para prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a utilização de materiais estéreis e realização de procedimentos invasivos. A forma de usar a Luva estéril é muito importante, pois se usar inadequadamente, o produto não protegerá a saúde do profissional e do paciente. Os tamanhos das luvas estéreis são: 6.5, 7.0, 7.5, 8.0 e 8.5. 
Procedimento para calçar as luvas:
1- Abrir a embalagem das luvas sem contaminá-las, tocando apenas a parte externa do pacote
2- Levantar a luva a ser calçada com a mão oposta, fazendo uma pinça com o polegar e indicador, e tocando somente na parte inferior da dobra do punho.
3- Calçar a luva com a palma da mão voltada para cima e os dedos unidos, mantendo a distância do campo estéril, do próprio corpo e de qualquer fonte de contaminação. 
4- Colocar os dedos da mão enluvada (exceto o polegar) na parte interna da dobra do punho da segunda luva, expondo sua abertura.
5- Palma da mão voltada para cima.
6- Desfazer a dobra do punho com os dedos unidos e tocando somente na parte interna da dobra do punho.
 7- Ajustar as luvas.
 Procedimentopara retirar luvas:
1- Manter as luvas contaminadas com os dedos voltados para baixo. 
2- Com a mão oposta enluvada, segurar a face externa da luva, na altura do punho.
3- Tracionar a luva para retirá-la da mão, virando-a pelo avesso
4- Prender a luva na mão que ainda está enluvada
5- Segurar a face interna da luva da outra mão, com a mão desenluvada.
6- Tracionar a luva com o mesmo movimento anterior, retirando-a de forma que uma luva permaneça dentro da outra e o lado contaminado para dentro.
7- Desprezar as luvas.
8- Realizar a higienização as mãos.
Figura 4 : Colocação de luvas estéreis
Fonte: https://blog.bunzlsaude.com.br/luvas-de-procedimentos/
Figura 5 : Remoção de luvas estéreis 
 
Fonte: https://blog.bunzlsaude.com.br/luvas-de-procedimentos/ 
Sinais Vitais (Aula 2 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão 
Os sinais vitais são medidas de várias estatísticas fisiológicas procuradas por vários profissionais de saúde para avaliar as funções corporais básicas do corpo humano. Geralmente, a avaliação dos sinais vitais é a primeira parte do atendimento na atenção básica, auxiliando na triagem dos pacientes. Os sinais vitais são: 
1- Temperatura: A melhor maneira de aferir a temperatura corporal de um paciente é através de um termômetro. A temperatura mostra ao profissional de saúde o ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de 36,5ºC, para qualquer idade. No entanto, existe uma variação de temperatura aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores que ficam abaixo de 35,1ºC são características de hipotermia. Já acima de 37,8ºC, corresponde à febre.
2- Frequência respiratória: Nesse procedimento é utilizado a taxa de frequência respiratória (FR), onde é revelado a quantidade de respirações completas em um minuto. Em um adulto saudável e com menos de 40 anos, ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto). Ao passar dos anos, o organismo humano fica mais vulnerável e a frequência respiratória tende a sofrer variações conforme a idade. 
 
3- Frequência cardíaca: A frequência cardíaca também é conhecida como pulsação e corresponde ao número de batimentos por minuto realizados pelo coração. O coração é uma bomba natural, por isso, ele deve bater em um ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Por exemplo, em um adulto o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). No caso de atletas e idosos, eles costumam ter a pulsação mais baixa — chegando a 40 bpm.
4- Pressão arterial: A avaliação da pressão das artérias é sempre medida em duas partes, sendo a sistólica e diastólica. Quando o coração bombeia sangue para as artérias, o líquido faz força contra as paredes dos vasos sanguíneos. O valor sistólico é nada mais do que a tensão no momento em que o órgão se contrai. Já o valor da diástole é mais baixo, pois é voltado ao instante do relaxamento do músculo. Para um paciente adulto, os valores ideais de pressão ficam entre 120/80 mmHg. Material utilizado: Bandeja, estetoscópio e esfigmomanômetro, recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, papel e caneta.
		
5- Dor: A dor é considerada o quinto sinal vital. É um sinal pessoal e subjetivo, onde a sua avaliação deve ser sistemática e registrada considerando-se sua multidimensionalidade. As escalas mais utilizadas para definir a dor são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN). Através delas, o paciente pode apontar para o profissional de saúde o quão intensa é a sua dor: em um extremo, está a condição sem dor, ou dor "nota zero".
Figura 6: Sinais Vitais
 
Fonte: https://hotmart.com/pt-br/marketplace/produtos/resumo-de-sinais-vitais/O69054236W
Dados Antropometricos - Adulto (Aula 3 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
A antropometria é a medida das dimensões físicas de uma pessoa. Esses parâmetros são fundamentais para a avaliação do paciente em algumas unidades de atendimento, tais como pediatria, endocrinologia, nefrolia, obstetricia e cardiologia. O IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde para calcular o peso ideal de cada pessoa. Para a avaliação de peso e altura são utilizados uma balança mecânica ou digital com regra antropométrica é um estadiômetro para a altura. O índice é calculado da seguinte maneira: divide-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. Diz-se que o indivíduo tem peso normal quando o resultado do IMC está entre 18,5 e 24,9.
Figura 7 : Tabela de IMC
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/veja-como-o-imc-pode-ser-cobrado-na-sua-prova-de-matematica/
Figura 8: Exemplo de Calculo
Fonte: https://unbciencia.unb.br/biologicas/61-educacao-fisica/684-estudo-atesta-validade-do-imc-como-metodo
Avaliação Neurológica (Aula 4 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
A avaliação neurológica é uma avaliação clínica, não invasiva, que busca identificar e dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. A ideia é que, ao final da avaliação, seja possível descrever um exame físico neurológico abrangente e identificar anormalidades que sinalizem comprometimento neurológico. O primeiro passo de qualquer exame neurológico é uma entrevista com o paciente, conhecida como anamnese. A anamnese é o diálogo estabelecido entre profissional de saúde e paciente com o objetivo de ajudá-lo a lembrar de situações e fatos que podem estar relacionados a sua doença. A avaliação neurológica inclui:
1- Teste Index Nariz: A coordenação apendicular é testada por meio das provas index-nariz. Na prova de index-nariz, o paciente deve tocar o indicador na ponta do nariz e estender o braço, repetindo o movimento diversas vezes.
2- Teste de Força Muscular: É a avaliação da força dos membros superiores e inferiores possibilita a avaliação da dependência ou independência da pessoa para as atividades diárias. Essa avaliação depende do nível de consciência. Para fazêla, podese utilizar a escala denominada Medical Research Council Scale, com a devida anotação do local avaliado e do escore atingido. Essa escala foi originalmente desenvolvida e utilizada durante a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de graduar a força muscular. 
3- Teste de Sensibilidade: A avaliação sensitiva é um recurso muito útil para o auxílio ao diagnóstico da hanseníase, pois os distúrbios da sensibilidade ocorrem em todas as formas clínicas. Durante o tratamento da doença a avaliação sensitiva, realizada periodicamente, permite detectar alterações sensoriais e acompanhar a evolução do quadro. Avalia-se a sensibilidade superficial com um algodão e posteriormente se investiga a sensibilidade dolorosa com alfinete e térmica com o diapasão.
4- Teste de Romberg: Teste de Romberg é um exame neurológico que é usado para avaliar as colunas dorsais da medula espinhal, que são essenciais para a propriocepção (localizar a posição das articulações) e sentido vibratório. O examinador deve pedir para o paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados.
5- Avaliação pupilar: Deve‑se avaliar o diâmetro, a simetria e a reação à luz. O diâmetro pupilar é mantido pelo sistema nervoso autônomo, (Parassimpático) responsável pela contração pupilar chamada de miose, (Simpático) responsável pela dilatação pupilarchamada midríase. Pupilas do mesmo diâmetro são chamadas isocóricas; se apresentam diferença no diâmetro, são chamadas anisocóricas. Em caso de anisocoria, deve‑se indicar qual pupila está maior. O reflexo fotomotor é resultante das funções nos nervos óptico e oculomotor. Deve‑se avaliar a fotorreação com o auxílio do foco de luz de uma lanterna. A pessoa deve permanecer com os olhos fechados por alguns segundos e então levantar a pálpebra, direcionando-se o foco de luz sobre a área temporal da pupila. O procedimento deve ser repetido no outro olho.
Figura 10: Avaliação da Pupila
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/691372980307929233/
6- Avaliação do nível de consciência: A definição de consciência está relacionada com a capacidade de conhecimento de si mesmo e do ambiente; a pessoa é capaz de reagir diante de uma situação de perigo e também de interagir para atender suas necessidades biológicas e psicossociais. O fenômeno da consciência possui dois componentes, o (Despertar) ato de abrir os olhos e despertar, isto é, estado de alerta ou de vigília avaliado pela resposta de reatividade (realizada quando há perda da consciência); a reatividade pode ser inespecífica, à dor ou vegetativa; (Conteúdo da consciência) que é capacidade cognitiva e afetiva, avaliada pela resposta de perceptividade, análise das respostas que envolvem mecanismos de aprendizagem. Existem diversos estados intermediários entre a consciência e o coma. Para superar a subjetividade dos termos, utilizam‑se escalas objetivas para a avaliação do nível de consciência. A Escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada e através dessa escala que é possível mensurar o nível de consciência dos pacientes. 
 
Figura 10: Escala de Coma de Glasgow
Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-%28AVC%29-no-adulto/glasgow 
 
Avaliação Cabeça e Pescoço (Aula 5 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão	
Avaliação da cabeça e do pescoço funciona como revisão da integridade das estruturas anatômicas, que inclui a cabeça, olhos, orelhas, nariz, boca, faringe e pescoço (linfonodos, artérias carótidas, glândula tireóide e traquéia). O profissional precisa ter boa compreensão de cada área anatômica e de sua respectiva função fisiológico normal. Para a avaliação da cabeça e pescoço utilizam-se os métodos de inspeção, palpação e auscultação, sendo que inspeção e palpação são, com freqüência, executadas simultaneamente. 
1- Inspeção: A inspeção consiste na avaliação minuciosa e sistemática da superfície externa. Vários segmentos corporais são observados: aspecto, tamanho, cor, forma e movimento.
2- Palpação: Avalia a temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimento, áreas de sensibilidade e pulsação.
3- Auscultação: ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. Realizar a ausculta do ápice para base, de forma comparativa e simétrica, na região anterior e posterior do tórax.
 Materiais: lanterna clínica, espátula, estetoscópio, otoscópio, luvas descartáveis
Semiotécnica
1 – Cabeça
- Inspecione e palpe o crânio: observar tamanho e formato, palpar couro cabeludo observando nódulos, depressões ou protrusões anormais Presença de movimentos involuntários. Cabelos: cor, textura, distribuição, higiene.
- Palpe a artéria temporal acima do osso zigomático
- Palpe a articulação temporomandibular enquanto a pessoa abre e fecha a boca e observe se os movimentos são suaves e sem limitações ou dor.
2 – Face
- Inspecione a face: observar pele, expressão facial, formato das estruturas faciais, simetria das estruturas faciais em geral e das sobrancelhas, das fissuras palpebrais, das dobras nasolabiais e dos lados da boca. Observe alterações.
2.1 – Olhos
- Acuidade visual
- Inspecionar estruturas oculares externas: sobrancelhas, pálpebras e cílios – observar simetria, edema, secreções, lesões, movimentação.
- Examinar a mobilidade visual: acompanhar com os olhos dedo que se move nas 4 direções, o movimento deve ser conjugado.
- Conjuntiva e esclera: examinar coloração rósea sobre as pálpebras e branca sobre a esclera, observar alterações na cor, inchaço, lesões.
- Pupilas: observar o tamanho, a forma, a localização e a igualdade entre as pupilas; testar reflexo fotomotor (direto e consensual) e acomodação-convergência.
2.2 – Nariz
- Inspeção do nariz externo: observar desvio da linha média, deformidades, inflamações ou lesões.
- Testar permeabilidade das narinas
- Cavidade nasal: com auxílio de lanterna visualizar mucosa (cor vermelha normal úmida), septo nasal (desvios).
- Palpação dos seios paranasais: pressionar os seios frontais palpando acima e abaixo das sobrancelhas; pressionar os seios maxilares – pesquisar dor.
2.3 – Boca
- Inspeção dos lábios: cor, umidade, fissuras, lesões. Retrair e inspecionar face interna.
- Inspeção dos dentes e gengivas; observar ausência de dentes, anormalidades de posicionamento, dentes frouxos, presença de cáries. Gengivas: edema, sangramentos, retraídas, descoradas.
- Inspeção da mucosa oral e língua: cor, umidade, lesões, salivação.
- Inspeção do palato e da garganta: úvula, amígdalas: coloração, presença de exsudato, tamanho.
- Palpação do assoalho da boca: pesquisar nódulos, ulcerações.
3 – Ouvidos
- Testar acuidade auditiva: voz sussurada
- Inspeção das orelhas: simetria, tamanho, edema, espessamento, lesões.
- Movimentar o pavilhão auricular e empurrar o tragus; palpar processo mastoide - deve ser indolor.
- Inspeção com otoscópio.
4 – Pescoço
- Inspecione: pele; simetria - posição da cabeça centralizada na linha média e músculos acessórios do pescoço devem ser simétricos. A cabeça deve ser mantida ereta e firme. Amplitude de movimento – realizar movimentação ativa (girar a cabeça, estender para trás, flexionar), o movimento deve ser suave e controlado. À medida que a pessoa movimenta observar aumento no volume das glândulas salivares, tireoide e linfonodos. Normalmente não há aumento.
- Exame dos linfonodos: inspeção e palpação: Linfonodos pré-auriculares – auricular posterior – occipitais – cervicais superiores – submandibulares – submentonianos – cadeia cervical profunda – cervical posterior – supraclaviculares. Pesquisar: dor, volume, forma, características da pele, mobilidade.
- Traqueia: inspeção - deve situar-se na linha média do pescoço; palpação – observar mobilidade, pesquisar massas, crepitações.
 
 
 
Avaliação Cardiocirculatória (Aula 6 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
A avaliação cardíaca e obtida através do exame físico, nela deve atentar aos seguintes sinais e sintomas: queixas de dor torácica, períodos de perda da consciência, dispneia, palpitação, astenia, presença de edema, cianose, algias em membros inferiores, incapacidade de realizar atividades diárias. Também é significativo avaliar tratamentos anteriores e histórico familiar, dentre outros componentes individuais.
O exame físico compreende os seguintes aspectos:
• Nível de consciência: relacionado à possibilidade de redução de débito cardíaco.
• Condições de pele e mucosa: observar coloração, turgescência, umidade, temperatura e textura, que são indicadores importantes de condições hemodinâmicas e hidroeletrolíticas. A cianose (cor azulada ou acinzentada revelada especialmente nos lábios, lobos das orelhas, ponta do nariz e extremidades – leito ungueal e polpas digitais) pode indicar redução do aporte de oxigênio.
• Padrão respiratório: atentar para dispneia (sensação de dificuldade respiratória), que pode estar presente no repouso ou ser desencadeada pelo esforço. Deve‑se observar queixa de fadiga e alterações do sono.
• Perfusão periférica: procurar indícios para avaliação da função ventricular esquerda e do débito cardíaco.
• Presença de estase jugular: inspecionar as veias do pescoço, pois a presença de distensões indica alterações de volume e pressão no átrio direito. A pessoa examinada deve estar em decúbito de 45 graus. O resultado deve ser exibido numa classificação de escala de cruzes (de + a ++++, conforme intensidade da estase).• Presença de edemas: procurar em especial nos membros inferiores, em que a presença de edemas indica insuficiência ventricular direita, que ocasiona o aumento de líquido e o consequente aumento da pressão hidrostática vascular. O resultado também é uma avaliação em escala de cruzes, de + a ++++.
• Expressão facial e corporal: identificar possíveis desconfortos, ou seja, expressão de dor, incômodo etc.
• Antropometria (medidas de peso, altura, circunferência abdominal): verificar risco cardiovascular aumentado para homens com circunferência abdominal (CA) maior que 94 cm e mulheres com CA maior que 80 cm.
• Sinais vitais: é preciso verificar o seguinte:
— pressão arterial: força exercida pelo sangue contra a parede de uma artéria. Resultante do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP) / PA = DC x RVP;
— pulso arterial;
— frequência cardíaca;
— temperatura;
— padrão respiratório.
• Volume de diurese.
• A inspeção nessa avaliação cardiocirculatória abrange verificação do ictus cordis (mais facilmente visualizado em homens magros e com cardiomegalia), localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular, e de pulsações epigástricas e supraesternais.
• A palpação, por sua vez, pode ser realizada ao mesmo tempo que a inspeção. É possível palpar o local do ictus cordis em busca da verificação de frêmitos (fluxo turbulento do sangue pelas valvas cardíacas – vibrações finas).
• A ausculta revela informações valiosas na avaliação cardíaca. A pessoa a ser avaliada deve estar relaxada e com o tórax descoberto.
São focos de ausculta:
• foco mitral: localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular (choque de ponta);
• foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide;
• foco aórtico: localizado no segundo espaço intercostal à direita, junto do esterno;
• foco pulmonar: localizado no segundo espaço intercostal à esquerda, junto do esterno.
Figura 11: Focos de Ausculta 
Fonte: https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/
Sons cardíacos são chamados de bulhas cardíacas:
• primeira bulha (B1) “tum”: relaciona‑se ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, que são as valvas atrioventriculares (AVs);
• segunda bulha (B2) “tá”: está relacionada com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, que são as valvas chamadas semilunares.
Avaliação Respitatória (Aula 7/ Roteiro 1)
Resultados e Discussão 
A avaliação respiratória é extremamente importante e tem como objetivo identificar distúrbios respiratórios, quantificar esses distúrbios e direcionar as condutas terapêuticas adequadas em cada momento da doença. Avalia-se por meio das técnicas de: 
Inspeção: A inspeção do sistema respiratório pode ser estática que está relacionadas ao volume pulmonar sem variação, ou dinâmica que ocorrem devido à variação do volume contido no pulmão em relação ao tempo. Inicie pela avaliação estática, observando a expressão facial da pessoa, identificando sinais de sofrimento e angústia; cianose nasal; dilatação de aletas; retrações na região furcular, e a postura adotada. Observe a forma da caixa torácica, verificando desvios em seu alinhamento e se os diâmetros ântero-posterior e laterolateral são semelhantes. Esses sinais identificam possíveis anomalias. Na inspeção dinâmica, uma série de informações é identificada: frequência respiratória, sincronismo, alterações do ritmo, expansibilidade pulmonar, retrações inspiratórias e cornagem.
Palpação: Na palpação é possível investigar as estruturas da parede torácica, expansibilidade e frêmito toracovocal (FTV) utilizando a ponta dos dedos sobre a pele do tórax, para avaliar as partes moles e o arcabouço ósseo, a presença de enfisema subcutâneo, contratura ou atrofia muscular, e calo ósseo. Avalie, também, a sensibilidade tátil, térmica e dolorosa em cada hemitórax. A palpação da expansibilidade torácica é realizada com manobras semiológicas específicas para a região dos ápices e para as bases pulmonares. Identifica-se áreas de hipersensibilidade, dor, lesões. Avalia-se as alterações observadas massas, fístulas. Avalia-se também o frêmito tátil ou vocal Vibrações palpáveis transmitidas através do sistema bronco-pulmonar até a parede torácica quando a pessoa fala. Na Traqueia: a examinadora coloca os dedos, de um lado e do outro, deslocando suavemente. Massas cervicais, mediastinais, atelectasias ou pneumotórax podem deslocar a traqueia para um dos lados. A parede torácica é palpada com a base palmar ou com a face ulnar da mão.
Percussão: A percussão é realizada com o paciente sentado e deitado, sempre que possível, em todas as regiões torácicas. Percurta a região anterior, seguindo a linha hemiclavicular, de cima para baixo. Para percutir as regiões laterais, solicite para que o paciente coloque as mãos na cabeça, e siga a linha axilar média. A percussão da região posterior do tórax é realizada na linha paravertebral. Compare cada região com a diametralmente oposta, alternando a percussão entre os lados esquerdo e direito. Execute a manobra em um ambiente silencioso. Ao percutir o tórax, a parede torácica e os tecidos subjacentes se movimentam, produzindo sons audíveis, sem estetoscópio, e vibrações que podem ser palpadas, dependendo da proporção ar-tecido . Dessa forma, é possível determinar se os tecidos subjacentes contêm ar, líquido ou sólidos localizados até 5 a 7 cm da superfície. Os sons encontrados podem ser: Claro Pulmonar, Hipersonoro, Maciço, Submaciço.
Ausculta: Determinar o fluxo aéreo através da árvore brônquica
• Identificar a presença de obstrução
• Avaliar a condição dos pulmões circundantes e do espaço pleural
• Deve ser realizada enquanto a pessoa respiracom a boca entreaberta
• Observar os ruídos respiratórios, presença de ruídos adventícios e caracterizada da voz falada, sussurrada.
 Sons Respiratórios Normais:
• Brônquico- sobre o manúbrio esternal, vvaa traqueais. Timbre agudo, intenso e oco.
• Broncovesicular- anterior e posteriormente sobre as grandes vvaa centrais. Sonoro tubular brisa. Inspiração e Expiração.
 Sons Respiratórios Anormais:
• Roncos: ocorrem em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções. 
• Sibilos: ruídos musicais ou sussurrantes passagem do ar por vvaa estreitadas. Ausc. insp e exp. Associados: asma e à broncoconstrição
• Atrito pleural: inflamação pleural. Ruído “som de couro”. 
• Subcrepitantes:  rompimento peq. bolhas. Final da inspiração e no início da expiração.
Avaliação Abdominal (Aula 8 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
A cavidade abdominal é divida por quatro planos: dois horizontais e dois verticais, delimitando as seguintes regiões:
• Hipocôndrio direito (HCD): fígado, vesícula biliar, rim direito;
• Epigástrio: lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon transverso e cabeça e corpo do pâncreas;
• Hipocôndrio esquerdo: baço, estômago, rim esquerdo, cauda do pâncreas;
Flanco direito (ou região lateral): cólon ascendente, rim direito e jejuno;
• Mesogástrio (ou região umbilical): duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal, mesentério, linfonodos;
• Flanco esquerdo (ou região lateral): cólon descendente, jejuno, íleo;
• Fossa ilíaca direita (ou região inguinal): ceco, apêndice, ovário e tuba uterina direita;
• Hipogástrio: bexiga, útero, ureter;
• Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal): cólon sigmoide, ovário e tuba esquerda.
A cavidade abdominal também pode ser divida em quatro quadrantes. A partir do plano mediano (vertical), seguindo o trajeto da linha alba e o plano transumbilical (horizontal) entre L3 e L4.
Figura 11: Cavidades Abdominas
Fonte: https://www.sanarmed.com/semiologia-abdominal
A inspeção deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal com pernas estendidas. São observadas a forma ou tipo, simetria, volume e alterações cutâneas do abdome:
• Forma ou tipo: globoso (panículo adiposo ou líquido ascítico), escavado (emagrecimento ou síndrome consuptiva), pendular (gravidez);
• Simetria: Avaliar se há presençade assimetria, como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia, hérnias de parede abdominal, neoplasias e obstruções;
• Abaulamentos: presença de massas abdominais, como neoplasias ou hérnia da parede abdominal;
Retrações (depressões): bridas pós-cirúrgicas, caquexia;
• Circulação colateral: pode ser visível em caso de obstrução do sistema venoso porta (cabeça de medusa) ou veia cava;
• Cicatriz umbilical: normal, plana, tendência à retificação, protrusa
• Ondas peristálticas: em geral não são observadas em indivíduos normais, mas pode estar presente quadros obstrutivos;
• Pulsação;
• Movimentos respiratórios;
• Lesões cutâneas: sinal de Cullen e sinal de Turner, presentes na pancreatite aguda.
Ausculta abdominal Deve ser realizada nos quatro quadrantes de forma superficial para avaliar os ruídos hidroaéreos, presença de sopros nas artéria aorta, artérias renais, ilíacas e femorais e atrito entre o figado e o baço. Para os ruídos hidroaéreos, deve-se descrever a descrever intensidade (++++/IV) e se estão presentes/normais, diminuídos ou ausentes, aumentado.
As principais alterações a serem pesquisadas na ausculta são:
• Peristaltismo de luta: obstrução;
• Íleo paralítico: silêncio abdominal;
• Sopros vasculares: sugerem aneurismas e compressões arteriais.
Palpação abdominal: A palpação abdominal é dividida em dois momentos: a supercial e a profunda. Iniciamos com a primeira, para posteriormente ir para segunda • Palpação supercial: Ela serve para avaliar: Sensibilidade; Integridade anatômica; Grau de distensão da parede abdominal; Defesa da parede abdominal (contratura da musculatura abdominal, voluntária ou involuntária); Continuidade da parede (hérnias, diástase dos músculos reto abdominais).Os pacientes com dor abdominal devem ser solicitados a localizá-la. Só então inicia-se a palpação da área mais distante da região dolorosa, deixando esta por último. Deve ser feita com uma mão a 45 graus ou duas mãos superpostas.
• Palpação profunda: Este tipo de palpação tem como objetivo palpar órgãos abdominais em busca de visceromegalias e tumorações. Os órgãos que procuramos são o fígado e o baço: Palpação do fígado No fígado devemos observar o tamanho (hepatimetria), consistência, superfície e borda e sensibilidade. O método de palpação mais utilizado na prática é o de Lemos Torres. Nele, o examinador com a mão esquerda na região lombar direita do paciente tenta evidenciar o fígado para frente. Com a mão direita espalmada sobre a parede anterior, tenta palpar a borda hepática anterior durante a inspiração profunda. Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda fina ou romba; regularidade da superfície, sensibilidade, consistência, presença de nodulações. A hepatimetria deve ser realizada percutindo dois pontos: A partir do 5º espaço intercostal direito em direção ao rebordo costal direito, até que haja mudança do som (de maciço para timpânico); A partir do apêndice xifoide. Normalmente o baço não é palpável. Porém, quando atinge duas ou três vezes seu tamanho normal (esplenomegalia), é possível palpá-lo. Para palpá-lo, o examinador posiciona-se à direita do paciente e com a mão direita em garra tenta sentir o polo esplênico inferior durante a inspiração profunda próximo ao rebordo costal esquerdo. Causas de esplenomegalia: hipertensão portal, infecção, anemia hemolítica, linfomas, esquistossomose.
Percussão: A partir da percussão é possível identificar presença de ar livre, líquidos e massas intra-abdominais. Além disso, é importante delimitar o espaço de Traube (onde fica o baço). A técnica é digito-digital, em que o examinador posiciona uma das mãos sobre o abdome e percute com o dedo indicador.
• Som normal: maciço (baço e fígado), timpânico (vísceras ocas);
• Percussão normal: macicez hepática no hipocôndrio direito; timpanismo no espaço de Traube, timpanismo nas demais regiões;
• Massas abdominais sólidas ou líquidas (ascite) são maciços.
Exame Clínico Das Mamas (Aula 9 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
Etapas exame clínico das mamas:
Inspeção: Ocorre em dois momentos - estática e dinâmica
Inspeção estática: Realizada em local bem iluminado, com a paciente em pé ou sentada, com o tórax desnudo e com os braços relaxados ao longo do corpo ou levantados sobre a cabeça. Avalie sinais sugestivos de câncer:
• Alterações na simetria das mamas e do complexo aréolo-papilar
• Alterações no contorno da mama: Abaulamentos ou retrações de pele
• Ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar 
Inspeção dinâmica: Solicite que a paciente coloque as mãos no quadril e após eleve os braços, contraindo uma mão contra a outra, atrás da nuca. Verifique se há aparecimento de retrações e ou abaulamentos.
Palpação: Realizada com a paciente sentada com os braços atrás da nuca e, após, deitada com os braços elevados. Com a paciente sentada, palpe as cadeias linfáticas supraclaviculares e axilares (o braço homolateral relaxado e o antebraço repousando sobre o antebraço homolateral do examinador). Com a paciente deitada, examine cada área aplicando três níveis de pressão: leve, média e profunda. Realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão 
Avaliação da descarga papilar: A saída da secreção pode ser provocada pela compressão digital de um nódulo ou área de espessamento. Aplique compressão unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando a papila. Na descrição informar se é uni ou bilateral, uni ou multiductal, espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico, coloração e relação com algum nódulo ou espessamento palpável.
Figura 12: Estrutura anatômica da mama 
 
Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/cancer-de-mama/atencao-especializada/planejamento-terapeutico/exame-clinico-mamas/ 
Exame Clínico Dos Órgãos Genitais Externos Feminos (Aula 10/ Roteiro 1)
	
Resultados e Discussão
Para o exame da genitália externa, coloca-se a mulher adequadamente em posição ginecológica pedindo a ela que deslize para a ponta na mesa de exame até as nádegas ultrapassarem um pouco a margem da mesa. As coxas devem manter-se em flexão, abdução e rotação externa na altura dos quadris, cobrindo a paciente da metade do abdome até os joelhos, e a cabeça apoiada em um travesseiro. Antes de se iniciar o exame, o examinador deve explicar cada etapa do procedimento, se posiciona sentado de frente para a genitália, com auxílio de foco luminoso já posicionado, mãos enluvadas, evitando movimentos inesperados ou bruscos, agindo sempre de maneira delicada e observando as reações da paciente. O exame da vulva consiste na inspeção do monte de Vênus, os grandes lábios e o períneo. Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, o clitóris, o meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himenais e a fúrcula vaginal.
Exame Especular: O exame especular tem por objetivos realizar a exposição do colo do útero, permitindo a sua visualização completa e a coleta adequada de material para o exame citológico, bem como permitir a visualização do conteúdo e da mucosa vaginal (o que só pode ser feito no momento da retirada do espéculo). Antes da introdução do espéculo, a paciente deve estar ciente dos objetivos do exame e ser avisada no momento que antecede a introdução, para não ser pega desprevenida.
A coleta de material para realização do exame citológico de Papanicolaou deve ser feita na periodicidade preconizada pela OMS, adequada a cada faixa etária.
Figura 13: Exame Especular 
Fonte: https://www.eumedicoresidente.com.br/post/exame-ginecologico
Exame Clínico Dos Órgãos Genitais Externos Masculinos (Aula 11 / Roteiro 1)
Resultados e Discussão
Genital masculino: paciente em pé com o examinador sentado à sua frente; posição supina
• Pênis: Inspeção e palpação: pele - implantação pelos, lesões, alterações de cor; tamanho e forma do pênis; óstio uretral centralizado. Procurar edema localizado, nódulos ou lesões. Retrair prepúcio expondo a glande (secreções, esmegma, lesões ou inflamações).Comprimir levemente o meato urinário: visualização da porção terminal da uretra – secreções, coloração.
A borda deve ser rosada e lisa. (Vermelhas, evertidas, edematosas, secreção – sugere uretrite). Palpar toda a extensão do pênis entre o polegar e os dois primeiros dedos: normalmente liso, semi-firme e indolor; pesquisar massas tumorais, áreas de endurecimento, dor.
• Escroto: (inspeção e palpação) Inspecionar a face anterior do escroto (afastar pênis com dorso da mão ou solicitar ao paciente que o afaste). Levante o escroto para inspecionar face posterior. Normalmente a pele é enrugada. Observar simetria ou assimetria (normal). Observar condições da pele, presença de massas, edema, tumefação (aumento – hidrocele, varicocele, por ex.) e cistos. Palpação dos testículos: separadamente, movimentar os testículos entre os dedos, sentir consistência e contorno, forma oval, indolor com palpação delicada, utilizando polegar e indicador. (pesquisar massas, dor, tumefação; se presente – transiluminação) Palpação do epidídimo: forma de vírgula de cima a baixo do testículo, indolor, macio. (presença de dor, endurecimento e tumefação – pode indicar epididimite) Palpação do cordão espermático: Em geral, tem 3 mm de diâmetro, é fino, redondo e não doloroso à palpação. (edemaciado e tortuoso – pode indicar varicocele).
 
Avaliação Do Sistema Urinário (Aula 12/ Roteiro 1)
	
Resultados e Discussão
 Preparo: Paciente em posição deitada, sentada e/ou posição ginecológica os materiais utilizados: lanterna clínica, lente de aumento, régua pequena descartável, luvas descartáveis. Semiotécnica: inspeção, palpação e ausculta:
• Inspeção região renal (T12 a L3) aspecto da pele, protuberâncias (grandes aumentos do rins, rins policísticos) e simetria em flancos e fossas ilíacas, presença de abaulamentos (Pode-se realizar ao término do exame do tórax posterior).
• Percussão: pesquisar sinal de Giordano, se necessário. Punho-percussão + se doloroso.
• Palpação: investigar tamanho, forma, consistência, superfície da pele, contorno da estrutura e dor.
• Método de Devoto: posição supina. Colocar a mão espalmada oposta ao rim a ser examinado no ângulo lombocostal, elevando o flanco, e a outra mão espalmada abaixo do rebordo costal. Comprimir ambas as mãos ao mesmo tempo, procurando sentir e pinçar o pólo inferior do rim na sua descida inspiratória.
• Método de Israel: decúbito lateral oposto ao lado do rim a ser palpado; a perna superior deve permanecer fletida e a inferior em extensão. Seguir a mesma técnica. Bexiga: (avaliar ao término do exame abdominal)
• Inspeção: aspecto da região supra-púbica quanto a abaulamentos, lesões e estomas.
• Palpação: mãos em garra, aprofundando-as na expiração e deslizando em todos os sentidos, de fora para dentro, procurando delimitar a bexiga. Iniciar 2cm da sínfise púbica, bexiga vazia. 
• Percussão: timpanismo (bexiga vazia) macicez (bexiga cheia).
BIBLIOGRAFIA
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_neuro_hanseniase.pdf Acesso em 21 de Março de 2023.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aparelho-reprodutor-masculino.htm Acesso em 21 de Março de 2023.
https://br.pinterest.com/pin/691372980307929233/ Acesso em 22 de Março de 2023.
https://cmosdrake.com.br/blog/sinais- vitais/#:~:text=Os%20sinais%20vitais%20avaliados%20para,auxiliando%20na%20triagem%20dos%20pacientes. Acesso em 21 de Março de 2023.
https://enfermagemilustrada.com/ausculta-cardiaca/ Acesso em 23 de Março de 2023.
www.estrategiaconcursos.com.br/blog/veja-como-o-imc-pode-ser-cobrado-na-sua-prova-de-matematica/ Acesso em 23 de Março de 2023.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4670083/mod_resource/content/1/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Respirat%C3%B3ria%202019.pdf Acesso em 21 de Março de 2023.
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-%28AVC%29-no-adulto/glasgow Acesso em 22 de Março de 2023.
www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1189/propedeutica_neurologica.htm#:~:text=Exame%20da%20Coordena%C3%A7%C3%A3o&text=A%20coordena%C3%A7%C3%A3o%20apendicular%20%C3%A9%20testada,repetindo%20o%20movimento%20diversas%20vezes Acesso em 21 de Março de 2023.
www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/abordagem-ao-paciente-card%C3%ADaco/exame-cardiovascular Acesso em 23 de Março de 2023.
www.neuroqualis.com.br/voce-realiza-avaliacao-respiratoria-especializada-regularmente/ Acesso em 22 de Março de 2023.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinais_vitais Acesso em 21 de Março de 2023.
www.programasaudefacil.com.br/calculadora-de-imc Acesso em 21 de Março de 2023.
https://semiologiamedica.ufop.br/exame-da-genit%C3%A1lia-externa Acesso em 23 de Março de 2023.

Outros materiais