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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
ARQUIVOLOGIA
Microfilmagem
Livro Eletrônico
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Sumário
Microfilmagem ...................................................................................................................................................................3
Questões de Concurso ................................................................................................................................................18
Gabarito ..............................................................................................................................................................................53
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................56
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
MICROFILMAGEM
É bem provável que você já tenha ouvido falar na microfilmagem. A técnica ficou famosa em 
função de ser utilizada pelos bancos ao longo do tempo. Todos (ou quase todos) sabem que 
os bancos microfilmam os cheques. O detalhe é que muito pouca gente sabe o que vem a ser 
a microfilmagem. Portanto, não se desespere se não tiver a menor noção do que é isso. Você 
não está sozinho nessa situação. Trata-se de um assunto que costuma ser cobrado com certa 
frequência em provas de Arquivologia, pois é adotada há muitos anos no serviço público. Já 
que poucos a conhecem com detalhes, é aí que você pode fazer a diferença. Vamos lá então?
Primeiramente, vamos ao conceito de microfilmagem.
Produção de imagens fotográficas de um documento em formato altamente reduzido.
Dicionário de terminologia arquivística. Arquivo Nacional
Art. 3º Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodução 
em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes 
graus de redução.
Decreto n. 1.799/1996
A microfilmagem é, falando de uma forma mais completa que o apresentado acima, uma 
técnica utilizada para produzir uma cópia do documento, em película fotográfica, em tamanho 
altamente reduzido.
Foi criada no século 19 (sim, é isso mesmo, por volta de 1839, na Inglaterra), e até hoje é 
utilizada no mundo inteiro. No Brasil, é bastante utilizada nos órgãos públicos e em diversos 
segmentos da iniciativa privada.
A microfilmadora, máquina utilizada para microfilmar os documentos, utiliza o processo 
fotográfico para realizar esta tarefa. Imagine uma máquina de reprografia ou fotocópia (po-
pularmente conhecidas como “Xerox”), onde, ao invés de se colocar papel em seu interior, é 
colocado um filme fotográfico virgem com 2.000 poses, para fotografar os documentos.
A partir daí, os documentos são fotografados um a um (como na fotocopiadora que você 
conhece), e as suas imagens são gravadas no filme, que, ao final, deve ser encaminhado para 
um laboratório de revelação, onde será submetidos a produtos químicos a fim de fixar a ima-
gem, gerando o negativo, que é o microfilme propriamente dito.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Se você tem mais de 30 anos deve ter notado alguma semelhança com a máquina fotográ-
fica que você utilizava quando criança/jovem. Isto porque a microfilmagem utiliza exatamente 
a técnica fotográfica tradicional. A microfilmadora nada mais é do que uma máquina fotográ-
fica em tamanho maior, utilizada para fotografar documentos, e o microfilme é exatamente o 
negativo resultante do processo fotográfico. Portanto, se você conheceu os negativos, terá 
enorme facilidade em entender o que é a microfilmagem.
O microfilme pode ser armazenado em forma de rolo (chamado de rolo de microfilme) ou 
em forma de jaqueta, onde o rolo é cortado em tirinhas, acondicionadas em uma embalagem 
de poliéster (da mesma forma que guardávamos nossos negativos de fotografia, lembra?) A 
imagem a seguir ilustra estes dois formatos.
Rolo de microfilme
Jaqueta utilizada para acondicionar as tiras do microfilme
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Tiras de microfilme acondicionadas na jaqueta
Esta jaqueta, contendo as tiras do microfilme gerado, pode ser copiada, criando-se uma 
película única contendo todas as imagens em um uma única película, quando recebe o nome 
de microficha. Neste caso, temos uma única película, em formato de ficha, com imagens mi-
núsculas de diversos documentos.
Microficha
Portanto, temos o documento microfilmado em forma de rolo, jaqueta ou microficha. Não 
se assuste quando se deparar com estes termos em sua prova. A empresa pode adotar o for-
mato mais adequado às suas necessidades.
Uma dúvida que você provavelmente tem neste momento é: como fazer para ler o docu-
mento microfilmado? Afinal, a imagem foi reduzida em pelo menos 200 vezes, o que torna 
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Microfilmagem
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impossível sua leitura a olho nu. Realmente, a leitura só é possível utilizando-se uma leitora es-
pecial, que é a leitora de microfilme em rolo ou microficha (que serve para a jaqueta também).
Observe a imagem anterior. Você já deve ter visto algo parecido em filmes norte-ameri-
canos. O sujeito está em frente a uma leitora de microfilme, acessando imagens de jornais 
antigos. É comum nos EUA a microfilmagem de jornais e sua disponibilização nas bibliotecas. 
Hoje, com o advento da digitalização, a microfilmagem é menos utilizada para este fim, mas 
como vimos anteriormente, a técnica existe há quase 200 anos, e durante muito tempo foi uma 
maneira muito comum de se copiar documentos.
Se houver necessidade de ampliar a imagem em papel, o equipamento de leitura pode con-
ter essa função, gerando uma cópia ampliada para entregar ao usuário. É o que os bancos fa-
zem quando o cliente solicita cópia do microfilme de seu cheque. Ele não recebe uma película 
(até porque não saberia o que fazer com ela), e sim uma cópia ampliada em papel do registro 
em microfilme que está arquivado no banco.
Vejamos agora as vantagens que a microfilmagem pode trazer para a instituição, o que 
justifica a sua utilização e a cobrança deste assunto nas provas de concursos públicos.
A primeira vantagem é bem evidente. Como a microfilmagem produz uma cópia extrema-
mente reduzida do documento original, podemos concluir que ela permite a redução do espaço 
ocupado pelos documentos nos arquivos. Mas isto só é possível se considerarmos a possibi-
lidade de eliminação dos documentos originais. E então, será que a empresapode microfilmar 
os documentos, guardar a cópia em microfilme e eliminar os documentos originais? Parece 
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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meio estranho, não? Mas é exatamente isso. A cópia em microfilme pode ser guardada no 
lugar do documento original, que pode ser eliminado sem problemas. Isto é garantido por uma 
lei que trata da microfilmagem no Brasil, que é a Lei n. 5.433/1968, e por meio do Decreto n. 
1.799/1996, que a regulamenta.
Art. 1º, § 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias 
fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos 
originais em juízo ou fora dele.
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eliminados 
por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure a sua desinte-
gração”.
Lei 5.433/1968
Ou seja, a microfilmagem permite eliminar os documentos originais, que serão substituídos 
pela cópia em microfilme, que valem como fossem originais. A exceção são os documentos 
permanentes, que, como já vimos exaustivamente ao longo de nosso curso, não podem ser eli-
minados devido ao valor histórico que apresentam, que exige sua guarda em caráter definitivo.
Art. 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados em 
local diverso da repartição detentora dos mesmos.
Lei n. 5.433/1968
PEGADINHA DA BANCA
Documentos de valor histórico não podem ser eliminados, ainda que microfilmados. Não se 
deixe enganar em situações onde o examinador diz que todo documento microfilmado poderá 
ter seu original eliminado e substituído pela cópia em microfilme. Isso não vale para documen-
tos permanentes, de acordo com a legislação específica.
001. (FCC/CNMP) A microfilmagem adequada permite a eliminação de documentos públicos 
ou oficiais destinados à guarda permanente.1
002. (CESPE/DPF) Documentos oficiais de valor permanente só poderão ser eliminados de-
pois de serem microfilmados, desde que tal procedimento esteja previsto em tabela de tem-
poralidade.2
Neste caso, podemos deduzir que documentos permanentes não podem ser microfilma-
dos? É claro que podem. É até recomendável sua microfilmagem, mas não com o objetivo de 
1 Errado.
2 Errado.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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ganhar espaço. A microfilmagem de documentos permanentes visa a preservação do original, 
que pode ser preservado, utilizando-se apenas a cópia em microfilme quando necessário, além 
de servir de backup (cópia de segurança) do documento microfilmado.
A utilização como cópia de segurança é outra importante aplicação da microfilmagem. 
Muitas instituições, como os cartórios, por exemplo, utilizam a microfilmagem como forma de 
garantir a disponibilidade da informação caso o original venha a se extraviar ou em casos de 
sinistros na instituição. Neste caso, não há a eliminação do original, visando ganhar espaço, e 
sim a microfilmagem de segurança, onde o microfilme é preservado em local separado, para o 
caso de perda do documento original.
Outra vantagem da microfilmagem é a grande durabilidade do material. Existem vários ti-
pos de microfilme, sendo que o mais durável é feito à base de acetato de celulose ou poliéster, 
produzido em sais de prata. Este material permite a guarda por até 500 anos (isso mesmo: 500 
anos) se mantido em ambiente climatizado.
A microfilmagem, portanto, pode ser aplicada por diversos motivos. Em geral, podemos 
destacar as seguintes aplicações para a microfilmagem:
• 1) Microfilmagem de substituição: é aquela em que os documentos originais são eli-
minados e substituídos pela cópia em microfilme. É aplicada quando a instituição quer 
ganhar espaço nos arquivos;
• 2) Microfilmagem de segurança: é aquela que objetiva guardar uma cópia em microfil-
me para o caso de perda do documento original. Neste caso, a cópia em microfilme é 
utilizada como backup;
• 3) Microfilmagem de preservação: é aquela em que o original é guardado, a fim de que 
seja preservado, e a empresa passa a utilizar a cópia em microfilme no dia a dia. Carac-
teriza a microfilmagem nos arquivos permanentes.
Você pode estar se perguntando sobre o processo de digitalização. Por que não se aplica a 
digitalização ao invés da microfilmagem? Afinal, é uma técnica mais moderna, barata e prática, 
não? Estudaremos o processo de digitalização em outro momento, mas, de antemão, já desta-
co: a digitalização, até recentemente (até 2020, pra ser exato), não tinha validade jurídica e não 
permitia eliminar os documentos originais. Ela sempre foi utilizada como maneira de facilitar 
o acesso, com a preservação dos originais. Com a nova regulamentação de 2020, que atribuiu 
validade jurídica às cópias digitalizadas, as aplicações da digitalização podem ser expandidas. 
Veremos isto com mais detalhe em aula específica.
Agora que já entendemos, em linhas gerais, o que é a microfilmagem e suas aplicações, 
vamos analisar o que a legislação traz de exigências a respeito do assunto, antes de partirmos 
para as questões de provas anteriores.
Lei n. 5.433/68, de 8 de maio de 1968
Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
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Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particu-
lares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.
Este artigo afirma que a microfilmagem pode ser aplicada tanto aos arquivos de órgãos públi-
cos quanto aos de empresas privadas.
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as 
cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos 
documentos originais em juízo ou fora dele.
Este artigo afirma que a cópia em microfilme tem validade jurídica, ou seja, vale como se fos-
se original.
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eli-
minados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure 
a sua desintegração.
Este artigo afirma que os originais dos documentos microfilmados podem ser eliminados, sen-
do substituídos por sua cópia em microfilme.
§ 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local 
far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio.
§ 4º Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na repartição 
detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto.
§ 5º A eliminação ou transferência para outro local dos documentos microfilmados far-se-
-á mediante lavratura de termo em livro próprio pela autoridade competente.
§ 6º Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmadosnão poderão ser elimi-
nados antes de seu arquivamento.
Este artigo afirma que se um documento ainda em tramitação for microfilmado, ele não poderá 
ser eliminado antes da sua conclusão (arquivamento). Isto é bem lógico, pois seria inviável a 
tramitação do microfilme. Observe que a microfilmagem, portanto, é normalmente aplicada em 
documentos que já foram arquivados.
§ 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão excepcionalmen-
te ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde que autorizados por autoridade 
competente.
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Art. 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquiva-
dos em local diverso da repartição detentora dos mesmos.
Documentos de valor histórico não podem ser eliminados, ainda que microfilmados.
Art. 3º O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias, a presente Lei, 
indicando as autoridades competentes, nas esferas federais, estaduais e municipais para a 
autenticação de traslados e certidões originárias de microfilmagem de documentos oficiais.
§ 1º O decreto de regulamentação determinará, igualmente, quais os cartórios e órgãos pú-
blicos capacitados para efetuarem a microfilmagem de documentos particulares, bem como 
os requisitos que a microfilmagem realizada por aqueles cartórios e órgãos públicos devem 
preencher para serem autenticados, a fim de produzirem efeitos jurídicos, em juízo ou fora dele, 
quer os microfilmes, quer os seus traslados e certidões originárias.
Aqui a Lei determina que, na regulamentação que ocorrerá em seguida, deverão ser determina-
dos quem poderá realizar o serviço de microfilmagem.
§ 2º Prescreverá também o decreto as condições que os cartórios competentes terão de 
cumprir para a autenticação de microfilmes realizados por particulares, para produzir efeitos 
jurídicos contra terceiros.
Art. 4º É dispensável o reconhecimento da firma da autoridade que autenticar os documen-
tos oficiais arquivados, para efeito de microfilmagem e os traslados e certidões originais de 
microfilmes.
Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 8 de maio de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E SILVA
Luís Antônio da Gama e Silva
Decreto 1.799, de 30 de janeiro de 1996
Regulamenta a Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos ofi-
ciais, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da 
Constituição, e tendo em vista o disposto na art. 3º da Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968,
DECRETA:
Art. 1º A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei n. 5.433, de 8 de 
maio de 1968, abrange os documentos oficiais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer 
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suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, 
inclusive da Administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
e os documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.
A microfilmagem pode ser aplicada em documentos de qualquer suporte (não apenas docu-
mentos em papel), e pode ser aplicada na esfera pública ou privada.
Art. 2º A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes, bem assim a 
autenticação desses documentos, para que possam produzir efeitos legais, em juízo ou fora 
dele, é regulada por este Decreto.
Art. 3º Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de re-
produção em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, 
em diferentes graus de redução.
Art. 4º A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel reprodução das 
informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.
Quando o Decreto fala em qualquer microforma, está se referindo ao rolo de microfilme, jaque-
ta ou microficha, lembra?
Parágrafo único. Em se tratando da utilização de microfichas, além dos procedimentos 
previstos neste Decreto, tanto a original como a cópia terão, na sua parte superior, área reser-
vada à titulação, à identificação e à numeração sequencial, legíveis com a vista desarmada, e 
fotogramas destinados à indexação.
Art. 5º A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com o 
mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e a qualidade de ima-
gem e de reprodução.
Esta é uma definição técnica, que garantirá a qualidade do microfilme.
§ 1º Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia do filme original.
Aqui a legislação exige a existência de duas vias de cada microfilme. A primeira via é chamada 
de original e a segunda via é chamada de cópia de segurança.
§ 2º Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis, de qualquer tipo, tanto para a confec-
ção do original, como para a extração de cópias.
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O material que compõem o microfilme não pode permitir alterações posteriores, o que possi-
bilitaria fraudes.
§ 3º O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia.
É evidente que as duas vias devem ser guardadas em locais separados, já que uma delas é 
destinada a servir de cópia de segurança.
Art. 6º Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legi-
bilidade e a qualidade de reprodução.
No processo de microfilmagem, é definido o grau de redução, e a lei permite qualquer grau, 
desde que garantida a legibilidade. É normal a redução em aproximadamente 200 vezes o ta-
manho do documento original.
Parágrafo único. Quando se tratar de original cujo tamanho ultrapasse a dimensão máxima 
do campo fotográfico do equipamento em uso, a microfilmagem poderá ser feita por etapas, 
sendo obrigatória a repetição de uma parte da imagem anterior na imagem subsequente, de 
modo que se possa identificar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes 
microfilmadas.
Esta é a solução apresentada para a microfilmagem de documentos que não caibam em ape-
nas um fotograma (uma imagem de microfilme). O decreto sugere que sejam criados vários 
fotogramas da mesma imagem, que depois poderão ser impressos e o usuário juntaria as ima-
gens para formar a imagem maior. É aplicado em documentos de grandes dimensões, como 
mapas e plantas, por exemplo.
Art. 7º Na microfilmagem de documentos, cada série será precedida de imagem de aber-
tura, com os seguintes elementos:
I – identificação do detentor dos documentos, a serem microfilmados;
II – número do microfilme, se for o caso;
III – local e data da microfilmagem;
IV – registro no Ministério da Justiça;
V – ordenação, identificação e resumo da série de documentos a seremmicrofilmados;
VI – menção, quando for o caso, de que a série de documentos a serem microfilmados é 
continuação da série contida em microfilme anterior;
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VII – identificação do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do grau de redução;
VIII – nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura do detentor dos 
documentos a serem microfilmados;
IX – nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, 
cartório ou empresa executora da microfilmagem.
Este artigo define as informações que deverão aparecer no início de cada rolo de microfilme.
Art. 8º No final da microfilmagem de cada série, será reproduzida a imagem de encerra-
mento, imediatamente após o último documento, com os seguintes elementos:
I – identificação do detentor dos documentos microfilmados;
II – informações complementares relativas ao inciso V do artigo anterior;
III – termo de encerramento atestando a fiel observância às disposições deste Decreto;
IV – menção, quando for o caso, de que a série de documentos microfilmados continua em 
microfilme posterior;
V – nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, 
cartório ou empresa executora da microfilmagem.
Este artigo define as informações que deverão aparecer no final de cada rolo de microfilme.
Art. 9º Os documentos da mesma série ou sequência, eventualmente omitidos quando da 
microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilidade, por falha de opera-
ção ou por problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo permitido corte 
ou inserção no filme original.
Note que não é permitido que se faça corte no microfilme para inserir documentos que, porven-
tura, ficaram faltando, ou para substituir algum fotograma que tenha saído ilegível u incorreto. 
Isto configura fraude no rolo de microfilme. É necessário que tais documentos sejam microfil-
mados posteriormente.
1º A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de observação, com 
os seguintes elementos:
a) identificação do microfilme, local e data;
b) descrição das irregularidades constatadas;
c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela unidade, cartório 
ou empresa executora da microfilmagem.
2º É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e assegurar a loca-
lização dos documentos.
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3º Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade. exigidos, a microfilmagem 
dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente.
Art. 10. Para o processamento dos filmes, serão utilizados equipamentos e técnicas que 
assegurem ao filme alto poder de definição, densidade uniforme e durabilidade.
Aqui o Decreto define que deverão ser utilizados equipamentos que garantam a qualidade da 
microfilmagem.
Art. 11. Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da autoridade 
competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação até a definição de sua 
destinação final.
Normalmente, a microfilmagem é utilizada para documentos que já foram resolvidos. Em si-
tuações excepcionais, entretanto, pode-se microfilmar documentos na fase corrente, ou seja, 
que ainda estejam em tramitação.
Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios que ga-
rantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo próprio e após a revi-
são e a extração de filme cópia.
Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se 
prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera 
de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9º da Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
É permitida a eliminação dos documentos originais após sua microfilmagem, sendo substi-
tuídos pela cópia em microfilme, que tem valor como original. Este procedimento, entretanto, 
deve ser previsto na tabela de temporalidade do órgão.
Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não pode-
rão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua 
esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
Documentos históricos ou permanentes não podem ser eliminados, ainda que microfilmados.
Art. 14. Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de documentos micro-
filmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora dele, deverão estar autenticados pela 
autoridade competente detentora do filme original.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Traslados são documentos criados com a transcrição do que está escrito no microfilme. Este 
artigo define que estes traslados, as cópias e as certidões, devem ser carimbadas e assinadas 
pela autoridade competente do órgão que mantém o microfilme. Neste caso, o documento 
passa a se apresentar como cópia autenticada.
1º Em se tratando de cópia em filme, extraída de microfilmes de documentos privados, 
deverá ser emitido termo próprio, no qual constará que o filme que o acompanha é cópia fiel 
do filme original, cuja autenticação far-se-á nos cartórios que satisfizerem os requisitos espe-
cificados no artigo seguinte.
Para documentos de empresas privadas, a autenticação deve ser feita em cartório.
2º Em se tratando de cópia em papel, extraída de microfilmes de documentos privados, a 
autenticação far-se-á por meio de carimbo, aposto em cada folha, nos cartórios que satisfize-
rem os requisitos especificados no artigo seguinte.
3º A cópia em papel, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser extraída utilizando-se 
qualquer meio de reprodução, desde que seja assegurada a sua fidelidade e a sua qualidade 
de leitura.
Art. 15. A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e cartórios habili-
tados nos termos deste Decreto.
Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos, as empresas 
e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que estão sujeitos, deverão re-
querer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à fiscalização que por este será exercida 
quanto ao cumprimento do disposto no presente Decreto.
Este artigo define que, para prestar o serviço de microfilmagem, a empresa deverá ser cadas-
trada no Ministério da Justiça, a quem caberá fiscalizar o serviço em todo o território nacional. 
Ou seja, se sua empresa quiser ter seus documentos microfilmados, deverá contratar uma em-
presa credenciada. No Brasil, existe um número limitado de empresas credenciadas para este 
serviço. Alguns órgãos públicos, apresentam, em sua estrutura, serviços de microfilmagem. 
No TJDFT, onde trabalho, temos este serviço.
Art. 16. As empresas e os cartórios que se dedicarem a microfilmagem de documentos de 
terceiros, fornecerão, obrigatoriamente,um documento de garantia, declarando:
I – que a microfilmagem foi executada de acordo com o disposto neste Decreto;
II – que se responsabilizam pelo padrão de qualidade do serviço executado;
III – que o usuário passa a ser responsável pelo manuseio e conservação das microformas.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
A empresa que realizou o serviço de microfilmagem se responsabiliza pela qualidade do 
serviço executado, mas a guarda passa a ser de responsabilidade da empresa detentora do 
documento.
Art. 17. Os microfilmes e filmes cópias, produzidos no exterior, somente terão valor legal, 
em juízo ou fora dele, quando:
I – autenticados por autoridade estrangeira competente;
II – tiverem reconhecida, pela autoridade consular brasileira, a firma da autoridade estran-
geira que os houver autenticado;
III – forem acompanhados de tradução oficial.
Este artigo se preocupou com microfilmes e cópias produzidos no exterior.
Art. 18. Os microfilmes originais e os filmes cópias resultantes de microfilmagem de do-
cumentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de contas, deverão ser mantidos 
pelos prazos de prescrição a que estariam sujeitos os seus respectivos originais.
Se a empresa utilizou a microfilmagem como forma de eliminar os originais e ganhar espaço 
nos arquivos, ela deve manter o microfilme pelo mesmo período que guardaria o original, ou 
seja, deve manter a cópia em microfilme (as duas vias) pelo prazo expresso na tabela de tem-
poralidade para aquele documento.
Art. 19. As infrações às normas deste Decreto, por parte dos cartórios e empresas registra-
dos no Ministério da Justiça sujeitarão o infrator, observada a gravidade do fato, às penalida-
des de advertência ou suspensão do registro, sem prejuízo das sanções penais e civis cabíveis.
Parágrafo único. No caso de reincidência por falta grave, o registro para microfilmar será 
cassado definitivamente.
Art. 20. O Ministério da Justiça expedirá as instruções que se fizerem necessárias ao cum-
primento deste Decreto.
Art. 21. Revoga-se o Decreto n. 64.398, de 24 de abril de 1969.
Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 30 de janeiro de l996; 175º da Independência e 108º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Milton Seligman
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D64398.htm
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
O PULO DO GATO
Você percebeu que a legislação apresenta detalhes técnicos um pouco mais complicados, cer-
to? A menos que você faça um concurso para cargo de nível superior em Arquivologia, não é 
este tipo de coisa que costuma ser cobrado (mas nada impede que apareça...) O mais comum 
é cobrarem o conceito de microfilmagem, suas vantagens e a necessidade de se criarem 2 
vias de cada microfilme, que deverão ser guardadas em locais separados. Você confirmará o 
que estou dizendo a partir das questões que resolveremos a seguir. Para cargos que exijam a 
formação em Arquivologia, aí o assunto é cobrado em todos os seus detalhes, inclusive com 
relação aos aspectos históricos da microfilmagem ao longo do tempo. Portanto, não se preo-
cupe com provas de nível superior em Arquivologia se este não for o seu caso. Isto vale para 
os demais assuntos estudados neste curso.
Viu como o assunto não é tão complicado? Vamos partir então para as questões de provas 
anteriores, pra ver como o assunto costuma ser cobrado. Mãos à obra então!
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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QUESTÕES DE CONCURSO
VUNESP
Microfilmagem
001. (VUNESP/PREF.ITAPEVI-SP/2019) Microfilmagem é o processo de conversão de um 
documento para o formato digital, por meio de dispositivo apropriado.
002. (VUNESP/PREF.ITAPEVI-SP/2019) Digitalização é o processo de reprodução de docu-
mentos, dados e imagens, por meio fotográfico em formato altamente reduzido.
003. (VUNESP/UNESP/2013) Um bom serviço de microfilmagem pressupõe, em primei-
ro lugar, a
a) organização arquivística dos documentos que serão microfilmados.
b) formação de equipe especializada em todas as etapas do processamento.
c) existência dos equipamentos específicos para cada etapa do processamento.
d) construção de instalações adequadas para arquivamento da documentação que não será 
microfilmada.
e) contratação de serviços de terceiros para realizar todas as etapas da microfilmagem.
Aplicações da Microfilmagem
004. (VUNESP/PREF.MARÍLIA-SP/2017) Quando o Arquivo Público Municipal realiza a micro-
filmagem de documentos para dar acesso à informação, sem eliminar os originais, o processo 
é denominado microfilmagem de
a) complemento.
b) preservação.
c) referência.
d) segurança.
e) substituição.
005. (VUNESP/MPE-ES/2013) De acordo com a finalidade para a qual a microfilmagem é apli-
cada, ela pode ser de Complemento, de Preservação, de Referência, de Segurança e de Substi-
tuição. Assinale a alternativa que melhor caracteriza a microfilmagem de Substituição.
a) Aplicada a documentos de valor temporário, eliminados com vistas ao aproveitamento 
de espaço.
b) Aplicada para completar um acervo.
c) Aplicada para substituir documentos permanentes.
d) Aplicada a instrumentos de pesquisa.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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e) Aplicada para conservar documentos permanentes.
006. (VUNESP/PREF.S.J.RIO PRETO-SP/2008) De acordo com a finalidade para a qual é apli-
cada, a microfilmagem pode ser de
a) conservação – microfilmagem para complementação de acervo.
b) preservação – microfilmagem visando à conservação das informações contidas em docu-
mentos de valor permanente, documentos que se encontram danificados ou que sejam objetos 
de constante manuseio. Também chamada de microfilmagem de conservação.
c) complemento – microfilmagem de instrumentos de pesquisa, para facilitar a consulta de 
documentos.
d) referência – microfilmagem para obtenção de cópias de segurança.
e) segurança – microfilmagem para documentos de valor temporário, eliminados com vistas 
ao aproveitamento de espaço e equipamento.
Legislação Aplicada à Microfilmagem
Decreto 1.799/2006
Art. 5º § 3º
007. (VUNESP/PREF.S.J.RIO PRETO-SP/2008) O Decreto n.º 1.799, de 30.01.1996, que regu-
lamenta a Lei n.° 5.433, de 08.05.1968, especifica no art. 5º, parágrafo 3º, que a microfilma-
gem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original e que o armazenamento do filme 
original deverá ser feito
a) em local diferente do seu filme cópia.
b) em arquivo com senha especial.
c) em arquivo de outra unidade.
d) em cofre lacrado.
e) no mesmo local do seufilme cópia.
008. (VUNESP/BNDES/2002) A confecção de um filme cópia, a partir do filme original, é 
obrigatória por Lei, e os rolos devem ser armazenados em locais diferentes por questões de 
segurança.
009. (VUNESP/BNDES/2002) A confecção de um filme cópia, a partir do filme original, é des-
necessária porque apenas duplicaria tanto os custos do processo como o espaço climatizado 
para o armazenamento.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Art. 6º
010. (VUNESP/PREF.S.J.RIO PRETO-SP/2008) Quanto ao grau de redução, o art. 6º do Decre-
to-Lei n.º 1.799, de 30.01.1996, afirma que, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodu-
ção, na microfilmagem poderá ser utilizado.
a) qualquer grau de redução.
b) um grau de redução de 25%.
c) nenhum grau de redução.
d) um grau de redução de 50%.
e) um grau de redução de 75%.
Resolução 10 Do Conarq - Sinaléticas
011. (VUNESP/PREF.ILHABELA-SP/ANAL.ARQUIV.DOCUMENTAL/2020) A resolução do 
Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), que dispõe sobre a adoção de símbolos ISO nas 
sinaléticas a serem utilizadas no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos, é 
a Resolução n.:
a) 9, de 1 de julho de 1997.
b) 10, de 6 de dezembro de 1999.
c) 11, de 7 de dezembro de 1999.
d) 12, de 7 de dezembro de 1999.
e) 13, de 9 de fevereiro de 2001.
012. (VUNESP/CÂM.MUN.PIRACICABA-SP/2019) O nome dado ao recurso de comunicação 
utilizado no processo de microfilmagem, para informar ao pesquisador tanto as imperfeições 
que existem nos originais microfilmados no rolo, como, também, outros dados considerados 
importantes, anotados pela equipe durante o preparo, é
a) espelho.
b) imagem de abertura.
c) imagem flash.
d) sinalética.
e) imagem de encerramento.
013. (VUNESP/PC-BA/2018) A microfilmagem dos documentos, realizada dentro dos pa-
drões e normas internacionais, deve adotar em seu processo os símbolos constantes da ISO 
9878/1990, e o roteiro de sinaléticas.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
014. (VUNESP/PREF.MARÍLIA-SP/2017) No âmbito da microfilmagem oficial de documentos 
de arquivo, os símbolos da Norma ISO 9878/1990 utilizados durante o processo de captação 
de imagens, e representados a seguir, significam, respectivamente,
a) início; fim.
b) fim; início.
c) início; continuação de outro rolo.
d) continua em outro rolo; fim.
e) início; continua em outro rolo.
015. (VUNESP/FUNDAÇÃO CASA-SP/2011) De acordo com a Resolução n.º 10, do Conarq, 
que dispõe sobre a adoção de símbolos ISO nas sinaléticas a serem utilizadas no processo 
de microfilmagem de documentos arquivísticos, assinale a alternativa que apresenta símbolo 
indicativo de “continuação de outro rolo”.
CESPE-CEBRASPE/UNB
Microfilmagem
Conceito de Microfilmagem
016. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPOG/2015) Microfilmagem é o resultado do processo de re-
produção, em filme, de documentos em diferentes graus de redução.
017. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 17ª REG/2013) A microfilmagem pode ser realizada em 
documentos de qualquer espécie ou em qualquer suporte.
018. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) A microfilmagem deve ser adotada apenas nos do-
cumentos acumulados pela atividade-fim do órgão público ou empresa.
019. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANVISA/2007) Microfilmagem é a produção de imagens foto-
gráficas de um documento em formato altamente reduzido.
020. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MDS/2006) Microfilmagem é o processo de produção de ima-
gens fotográficas altamente reduzidas de documentos.
Aplicações da Microfilmagem
021. (CESPE-CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) A qualidade do serviço de microfilmagem 
não depende de prévia organização arquivística dos documentos.
022. (CESPE-CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) A garantia da segurança do acervo arqui-
vístico contra furto é uma das vantagens da microfilmagem.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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023. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) A liberação do espaço ocupado anteriormente 
por documentos em suporte papel é o objetivo primordial da microfilmagem.
024. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) A técnica da microfilmagem tem como limita-
ção a dificuldade de acesso múltiplo, uma das vantagens da digitalização de documentos.
025. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) A microfilmagem, técnica de custo elevado, deve 
ser realizada em grandes volumes documentais cujo prazo de guarda seja longo.
026. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) A microfilmagem é mais adequada para ser apli-
cada em conjuntos documentais muito acessados que exigem muita rapidez na recuperação 
dos documentos e em conjuntos documentais com prazos de guarda curtos.
027. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2013) O microfilme de segurança serve à preservação 
das informações contidas em documentos que são eliminados, tendo em vista a racionaliza-
ção e o aproveitamento de espaço.
028. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2013) A microfilmagem mostra-se importante, indepen-
dente do volume e dos prazos de guarda dos documentos.
029. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2013) Microfilmar documentos de arquivo com longos 
prazos de guarda e, segundo a tabela de temporalidade, fazer indicação de eliminação como 
destinação final é uma das situações consideradas adequadas para utilização desse tipo de 
tecnologia.
030. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-AL/2013) A microfilmagem é uma técnica de reformata-
ção de suporte que pode ser utilizada para a preservação do documento original.
031. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SERPRO/2013) A microfilmagem de documentos independe 
de prévia organização do acervo.
032. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJ-AL/2012) Recomenda-se realizar microfilmagem em 
documentos
a) com curto prazo de guarda.
b) com valor secundário que foram selecionados para eliminação.
c) com longo prazo de guarda.
d) com necessidade de acesso rápido.
e) elimináveis na fase corrente.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
033. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) A microfilmagem de documentos propicia redução 
de espaço considerável.
034. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) A microfilmagem de documentos de arquivos é re-
comendada nos casos em que o volume documental é elevado e o seu prazo de guarda, longo.
035. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ECT/2011) A microfilmagem de documentos de arquivo possi-
bilita a economia de espaço e a preservação de documentos considerados de valor permanente.
036. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) O custo da microfilmagem pode ser compensado 
com a economia de espaço na microfilmagem de documentos com longos prazos de guarda e 
com grande volume, como, por exemplo, os dossiês funcionais.
037. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) A aplicação de microfilmagemem documentos 
de arquivo é mais adequada em conjuntos documentais com grande quantidade de uso e uso 
do tipo múltiplo e simultâneo.
038. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-ES/2011) A microfilmagem é preferível à digitalização de 
documentos, haja vista que possibilita acesso mais rápido à informação.
039. (CESPE-CEBRASPE-UNB/AGU/2010) O microfilme de substituição é aquele que serve à 
preservação das informações contidas em documentos que são eliminados, tendo em vista a 
racionalização e o aproveitamento de espaço.
040. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IBRAM/2009) O microfilme de substituição serve à preserva-
ção das informações contidas em documentos que serão eliminados, tendo em vista a racio-
nalização e o aproveitamento de espaço.
041. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DFTRANS/2008) Em um programa de gestão de documentos, 
a reformatação de suportes (microfilmagem ou digitalização) deve ser adotada exclusivamen-
te quando o documento é recolhido ao arquivo permanente.
042. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) Uma das vantagens da microfilmagem é a repro-
dução fiel do conteúdo do documento original.
043. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) O volume de documentos e o longo prazo de guar-
da dos mesmos justificam a microfilmagem de substituição, que é aquela em que os originais 
em suporte papel são eliminados.
044. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INSS/2008) A microfilmagem é indicada para documentos 
com prazos de guarda entre um e três anos.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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045. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INSS/2008) Na microfilmagem de substituição, os docu-
mentos originais podem ser eliminados após a reprodução, incluindo-se aqueles de valor 
permanente.
046. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ME/2008) Uma das vantagens de conversão do suporte tradi-
cional (papel) em microfilme é o acesso múltiplo e simultâneo que este permite.
047. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MS/2008) A microfilmagem não pode ser entendida como um 
processo de preservação do original.
048. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) É aconselhável utilizar o processo de 
microfilmagem no caso de documentos com longo prazo de guarda.
049. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANVISA/2007) Uma das vantagens da microfilmagem é a ca-
racterística de poder prescindir da organização arquivística de documentos e do estabeleci-
mento de um programa de avaliação e seleção do acervo documental.
050. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TSE/2007) Uma instituição financeira de âmbito estadual tem 
uma agência bancária com um número muito grande de clientes. Ela tem adotado uma postu-
ra agressiva na busca de novos clientes, principalmente de pessoas jurídicas. A agência está 
localizada em uma pequena loja na área mais valorizada da cidade. O volume de cheques 
que passa pelo serviço de compensação é muito grande e aumenta na mesma proporção da 
conquista de novos clientes. O espaço de armazenamento dos cheques tem diminuído sensi-
velmente, pois é necessária a guarda dos cheques por seis meses, de acordo com a legislação 
em vigor. Diante dessa situação, seria correto propor, para essa guarda, a microfilmagem de
a) preservação do original.
b) substituição do original.
c) reformatação do suporte.
d) dinamização.
051. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) É indicada a microfilmagem de todos os proces-
sos administrativos a serem transferidos para o arquivo central.
052. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) A microfilmagem é uma técnica adequada 
para proporcionar a preservação a longo prazo do conteúdo informacional ou para reduzir a 
utilização e a deterioração dos originais.
053. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 10A REG/2004) Os recursos técnicos de microfilmagem 
são contraindicados para os processos que tramitam no TRT em virtude de os documentos 
serem originais.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Legislação Referente à Microfilmagem
Lei 5.433/1968 – Lei do Microfilme
054. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PCSE/ESCRIVÃO/2021) A legalização da digitalização de do-
cumentos extinguiu a legislação sobre a microfilmagem de documentos.
Art. 1º § 1º Validade Legal do Microfilme
055. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CADE/2014) A microfilmagem de documentos de arquivo pos-
sui validade legal quando esse processo ocorre simultaneamente à digitalização.
056. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2014) A legislação brasileira aceita o microfilme como 
prova legal e autêntica.
057. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MTE/2014) A microfilmagem, que garante a autenticidade de 
documentos, é uma maneira legalmente aceita de substituição do suporte documental.
058. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TELEBRÁS/2013) A microfilmagem é um processo de repro-
grafia regulamentado em lei, de modo que o microfilme, ou microficha, elaborado de acordo 
com os padrões estabelecidos, tenha, em juízo, o mesmo valor legal que o documento original.
059. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANATEL/2012) A autenticidade de um documento microfilma-
do é garantida pela imagem digital desse documento.
060. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2012) O uso simultâneo de microfilmagem e digitaliza-
ção consiste em solução viável para o arquivamento de grandes massas documentais com 
longos prazos de guarda. A microfilmagem contempla o aspecto de comprovação legal, e a 
digitalização possibilita acesso rápido e múltiplo aos documentos.
061. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Para ser aceita como autêntica, a cópia de um do-
cumento microfilmado deve ser validada pela justiça.
062. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011) A microfilmagem é considerada uma das 
ações de preservação de documentos; entretanto, não se aceita o microfilme como prova legal.
063. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) Embora a microfilmagem constitua importante 
tecnologia para a redução das massas documentais acumuladas nos arquivos, a cópia micro-
filmada de um documento oficial não é reconhecida legalmente.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
064. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MT/2010) A microfilmagem permite a redução do espa-
ço físico na guarda de documentos, mas o seu uso ainda é restrito devido à não aceitação do 
microfilme como prova legal.
065. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-GO/2009) Apesar de ser um processo de reprodução de 
documentos tradicionalmente muito utilizado, a microfilmagem não deve ser realizada quando 
houver intenção de eliminar os originais, pois tal processo não pode, em circunstância alguma, 
ter validade em juízo.
066. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-MA/2009) O microfilme ainda não tem reconhecimento 
legal no Brasil.
067. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) A legislação autoriza a microfilmagem de do-
cumentos particulares e oficiais arquivados em órgãos federais, estaduais e(ou) municipais 
em todo o território nacional, sendo que os microfilmes, as certidões, os traslados e as cópias 
extraídas dos filmes produzirão efeitos legais, em juízo ou fora dele, desde que realizadas de 
acordo com a regulamentação.
Art. 1º § 2º Eliminação dos Documentos Microfilmados
068. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) A eliminação de microfilmes deve ser feita por 
meio da destruiçãomecânica, devendo a incineração ser descartada para evitar que o material 
do microfilme polua o ambiente.
069. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 17ª REG/2013) Os documentos microfilmados podem 
ser eliminados por incineração ou destruição mecânica.
070. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANA/2006) Mesmo após a microfilmagem, nenhum documen-
to original pode ser eliminado, sob pena de perda do valor probatório da informação.
071. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-AL/2004) De acordo com a legislação arquivística em vi-
gor, os documentos microfilmados possuem respaldo legal, o que permite, em alguns casos, o 
descarte do documento original.
Art. 1º § 4º
072. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) Por questão de segurança, os filmes negativos 
gerados a partir de microfilmagens devem ser arquivados em locais distantes da repartição 
detentora do arquivo.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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073. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2012) De acordo com lei que regulamenta a micro-
filmagem de documentos oficiais no Brasil, os filmes negativos resultantes de microfilma-
gem devem ser arquivados fora da repartição detentora do arquivo, devido à possibilidade de 
sinistros.
Decreto 1.799/1996
074. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) O Decreto n. 1.799/1996 regulamenta a lei de 
microfilmagem de 1968.
Art. 1º Abrangência dos Serviços de Microfilmagem
075. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) A microfilmagem não abrange os 
documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.
076. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) A microfilmagem somente é autorizada quando 
feita a partir de documentos em suporte de papel.
077. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) A microfilmagem deve ser adotada apenas nos do-
cumentos acumulados pela atividade-fim do órgão público ou empresa.
078. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEBRAE/2008) A microfilmagem, em todo território nacional, 
abrange somente os documentos oficiais ou públicos de qualquer espécie e em qualquer su-
porte produzidos especificadamente por pessoas jurídicas.
Art. 2º - Validade Legal do Microfilme
079. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) No Brasil, de acordo com o que estabelece o De-
creto n.° 1.799, de 30 de janeiro de 1996, o valor legal é atribuído
a) ao CD-rom.
b) ao disco flexível.
c) ao DVD.
d) ao microfilme.
e) à fita de videocassete.
Art. 3º Definição do Processo de Microfilmagem
080. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2008) A microfilmagem somente é autorizada quando 
feita a partir de documentos em suporte de papel.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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081. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) Microfilme é o resultado do processo 
de reprodução, em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrôni-
cos, em diferentes graus de redução.
Art. 4º
082. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) A microfilmagem será feita em equipamentos que 
garantam a fiel reprodução das informações, sendo permitida a utilização de microfichas.
Art. 5º
083. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IFB/2011) A microfilmagem de documentos oficiais, de qual-
quer espécie, deve ser feita em filme original, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de 
definição, garantidas a segurança e a qualidade de imagem e de reprodução.
084. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) É vedada a utilização de filmes atualizáveis de 
qualquer tipo, tanto para a confecção do original como para a extração de cópias.
Art. 5º § 1º Obrigatoriedade de Criação de 2 Vias de Cada Microfilme
085. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) O suporte microfílmico por ser extremamente se-
guro não exige uma cópia de segurança, como no caso dos documentos digitais.
086. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) Para efeito de segurança, é necessária e obrigató-
ria a extração de filme cópia do filme original.
Art. 5º § 2º
087. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A legislação arquivística brasileira admite a utiliza-
ção de filmes atualizáveis, desde que isso seja feito para a extração de cópias.
Art. 5º § 3º Armazenamento das 2 Vias do Microfilme em Locais Distintos
088. (CESPE-CEBRASPE/PGDF/ANAL.JUR.ARQUIVOLOGIA/2021) Microfilmes originais de-
verão ser armazenados em local distinto daquele em que serão depositadas as cópias deles.
089. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2015) O filme original e o filme cópia devem ser arquiva-
dos no mesmo local, para facilitar as consultas.
090. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANEEL/2010) O filme cópia extraído do filme original deve ser 
mantido, para sua preservação e conservação, no mesmo local do filme original.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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091. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2010) Originais e cópias do microfilme devem ser arqui-
vados em locais distintos.
092. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2009) Na microfilmagem, o armazenamento do filme 
original deve ser feito em local diferente daquele em que se encontra o respectivo filme-cópia.
093. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2009) Por questões de segurança e de autenticidade, 
o armazenamento do filme original de um microfilme deverá ser feito no mesmo local do 
filme cópia.
094. (CESPE-CEBRASPE-UNB/INSS/2008) No processo de microfilmagem, o filme original e 
o filme cópia devem ser armazenados em locais distintos.
095. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Na microfilmagem, deve-se ter 
a preocupação de manter os filmes originais guardados juntamente com as cópias, por ques-
tão de segurança.
096. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANA/2006) Para garantir a segurança, é obrigatória a confec-
ção de uma cópia do microfilme, que deverá ser armazenada em local diferente do original.
097. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SGA-AC/2006) No processo de microfilmagem, a extração de 
um filme cópia é medida de segurança obrigatória, assim como seu armazenamento, que deve 
ser feito em local diferente daquele do filme original.
098. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 10A REG/2004) Concluído o processo de microfilmagem, 
o filme original e o filme-cópia serão armazenados no mesmo local, devido à classificação 
que recebem.
Art. 6º Grau de Redução da Microfilmagem
099. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) Desde que garantidas a legibilidade e a qualidade 
de reprodução, não existe padrão estabelecido para o grau de redução a ser utilizado na mi-
crofilmagem.
100. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2012) Na microfilmagem, poderá ser utilizado grau de re-
dução até vinte e quatro vezes, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.
101. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) Para garantir a segurança e facilitar o acesso, é 
obrigatória a confecção de cópias em diferentes microformas e graus de redução, garantindo 
assim a legibilidade e a qualidade de reprodução em qualquer aparelhagem disponível.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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102. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Na microfilmagem, poderá ser utilizado qualquer 
grau de redução, desde que sejam garantidas a legibilidade e a qualidade de reprodução.
Art. 7º
103. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ME/TEC.ARQUIVOLOGIA/2020) A microfilmagem de série de 
documentos deve ser precedida por uma folha de abertura.
104. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Na microfilmagem de documentos, cada série será 
sempre precedida de imagem de abertura, contendo a identificação do detentor dos documen-
tos a serem microfilmados.
105. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STM/1999) Em cumprimento à legislação vigente, os conjun-
tos documentais a serem microfilmados deverão ser submetidos a determinados procedimen-
tos. A imagem de abertura que precede as séries de documentos microfilmados deverá conter, 
entre outros elementos, o(a)
I – identificação do produtor dos documentos a serem microfilmados.
II – identificação do detentor dos documentos a serem microfilmados.
III – local e a data da microfilmagem.
IV – número de registro no Arquivo Nacional.
V – ordenação, a identificação e o resumo da série de documentos a serem microfilmados.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
Art. 8º
106. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) Na imagem de encerramento da série microfil-
mada, é obrigatório constar a identificação do detentor dos documentos microfilmados, além 
de outros elementos.
Art. 9º
107. (CESPE-CEBRASPE/PGDF/ANAL.JUR.ARQUIVOLOGIA/2021) Documentos de uma se-
quência que sejam emitidos quando da microfilmagem, por falha de operação ou por problema 
técnico, deverão ser reproduzidos posteriormente e inseridos no filme original.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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108. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) No caso de ser identificado um novo conjunto 
documental de uma série microfilmada, esse conjunto será microfilmado posteriormente.
109. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) Se ocorrer a omissão de documentos da mes-
ma série ou sequência, ou se houver dificuldade de legibilidade por falha na operação ou por 
problema técnico, esses documentos devem ser reproduzidos novamente e inseridos no mes-
mo filme, a fim de não ferir o princípio do respeito à ordem original.
110. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANVISA/2004) De acordo com a legislação brasileira que rege 
a matéria, é permitida a inserção, no filme original, de documentos da mesma sequência even-
tualmente omitidos quando da microfilmagem.
Art. 9º § 2ºIndexação
111. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) O conteúdo de cada microfilme deverá ser de-
vidamente identificado em uma imagem de abertura e uma imagem de encerramento, sendo 
ainda obrigatório fazer uma indexação remissiva para facilitar a localização dos documentos.
Art. 11 Microfilmagem de Documentos em Tramitação
112. (CESPE-CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) Documentos em tramitação podem ser 
eliminados após a microfilmagem, antes da definição de sua destinação final, desde que pos-
suam cópia de segurança.
113. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011) A critério da autoridade competente, os do-
cumentos em tramitação ou em estudo poderão ser microfilmados, não sendo permitida a sua 
eliminação até a definição de sua destinação final.
114. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) Os originais dos documentos correntes 
microfilmados podem ser eliminados antes de serem arquivados, visto que os microfilmes os 
substituem.
115. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DF-TRANS/2008) Os documentos em tramitação ou em estu-
do podem, a critério da autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua 
eliminação até a definição de sua destinação final.
116. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) É proibida a microfilmagem de documentos 
que ainda estejam em trâmite.
117. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Os documentos em tramitação ou em estudo não 
poderão ser microfilmados.
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Art. 12 – Eliminação de Documentos após a Microfilmagem
118. (CESPE-CEBRASPE/PGDF/ANAL.JUR.ARQUIVOLOGIA/2021) A microfilmagem em ar-
quivos poderá ser usada para reduzir o espaço ocupado por documentos de guarda de longo 
prazo cuja eliminação esteja prevista conforme a tabela de temporalidade.
119. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2012) A eliminação de documentos após a microfilma-
gem dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo precedida de lavratura de termo 
próprio, após a revisão e a extração de filme cópia.
120. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) Após a microfilmagem, todos os documentos 
originais devem ser eliminados por meios que garantam sua inutilização, sendo a eliminação 
precedida de lavratura de termo próprio.
Art. 13 – Eliminação de Documentos Permanentes
121. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CGM-PB/2018) Os originais de documentos permanentes que 
tenham sido microfilmados devem ser eliminados após cinco anos.
122. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IPHAN/2018) Após a microfilmagem, os documentos oficiais 
ou públicos com valor de guarda permanente poderão ser eliminados, desde que se garanta 
sua inutilização por completo.
123. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) Após a microfilmagem, os documentos de ar-
quivo podem ser eliminados, salvo os de valor permanente.
124. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPU/2016) A microfilmagem de documentos arquivísticos 
considerados permanentes sem a eliminação do original constitui procedimento correto.
125. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2015) Após a microfilmagem, o procedimento adequado 
com os documentos originais é a eliminação.
126. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2014) Documentos oficiais de valor permanente só pode-
rão ser eliminados depois de serem microfilmados, desde que tal procedimento esteja previsto 
em tabela de temporalidade.
127. (CESPE-CEBRASPE-UNB/CNJ/2013) São vantagens da microfilmagem: ser instrumen-
to auxiliar na preservação de documentos originais, contribuir para a segurança do acervo 
contra extravios diversos pela ação humana e permitir a eliminação segura de documentos 
permanentes.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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128. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2013) A microfilmagem de documentos é aceita legal-
mente no Brasil. Dessa forma, todos os documentos após microfilmados podem ter seus origi-
nais eliminados, pois a cópia microfilmada é aceita em juízo.
129. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2013) Os documentos de arquivo considerados de valor 
permanente não podem, por questões legais, ser microfilmados.
130. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TELEBRÁS/2013) A microfilmagem é um recurso tecnológico 
que permite a substituição de grandes volumes de documentos com prazo de guarda de longa 
duração ou permanente.
131. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TELEBRÁS/2013) No arquivo permanente, a alteração do su-
porte da informação, devido à microfilmagem ou digitalização, pode ser utilizada como medida 
para a preservação do acervo, pois possibilita a redução do manuseio dos documentos origi-
nais.No entanto, de acordo com a legislação, esses documentos não podem ser eliminados, 
mesmo após terem sido digitalizados ou microfilmados.
132. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 17ª REG/2013) A eliminação de documentos de valor his-
tórico microfilmados depende de consentimento da autoridade competente.
133. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ALES/2011) A eliminação de documentos permanentes, após 
a microfilmagem, será realizada mediante meios que garantam a sua inutilização e precedida 
de lavratura de termo próprio após a revisão e a extração de filme cópia.
134. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ECT/2011) Após a microfilmagem de documentos de arquivo, 
os documentos originais podem ser eliminados, independentemente de terem valor primário 
ou secundário.
135. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) A microfilmagem de documentos da administra-
ção pública classificados como permanentes é proibida pela legislação arquivística brasileira.
136. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IFB/2011) Documentos públicos ou oficiais, produzidos em 
papel, após microfilmados de acordo com as leis vigentes, poderão ser eliminados, exceto os 
considerados de guarda permanente.
137. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRE-ES/2011) De acordo com a legislação em vigor, o original 
do documento permanente microfilmado não pode ser eliminado.
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138. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) Os originais de documentos públicos permanen-
tes, uma vez digitalizados ou microfilmados, poderão ser eliminados, mediante autorização da 
direção do órgão.
139. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) De acordo com a legislação arquivística, os docu-
mentos permanentes, ainda que microfilmados, não podem ser eliminados.
140. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MPU/2010) Os documentos originais considerados de guarda 
permanente somente poderão ser eliminados depois de microfilmados e digitalizados.
141. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MS/2010) Para os documentos considerados de guarda per-
manente, a microfilmagem pode ser utilizada como uma maneira de preservar o original, sem 
eliminá-lo.
142. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) Os documentos avaliados como perma-
nentes podem ser eliminados depois de microfilmados, a critério da instituição produtora.
143. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUB/2009) Os documentos públicos, de guarda permanente 
microfilmados não poderão ser eliminados.
144. (CESPE-CEBRASPE-UNB/IBRAM/2009) Os documentos permanentes possuem valor 
histórico e devem ser definitivamente preservados, à exceção dos documentos microfilmados, 
cujos originais podem ser eliminados, mantendo-se apenas os microfilmes.
145. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TRT 17ª REG/2009) A microfilmagem de documentos acarre-
ta a necessidade de eliminação do original, mesmo que o documento tenha valor secundário.
146. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MS/2008) Os documentos de valor histórico não podem ser 
microfilmados.
147. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF. VILA VELHA-ES/2008) Os documentos públicos de va-
lor permanente poderão ser eliminados dois anos após a microfilmagem.
148. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEBRAE/2008) Os documentos considerados de valor perma-
nente, de acordo com a legislação em vigor, mesmo microfilmados ou digitalizados, não po-
dem ter seus originais em papel eliminados.
149. (CESPE-CEBRASPE-UNB/TST/2008) A microfilmagem permite a eliminação dos origi-
nais dos documentos, exceto no caso de documentos com valor permanente.
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150. (CESPE-CEBRASPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Os documentos podem ser eli-
minados após a microfilmagem, mesmo aqueles considerados de valor permanente.
151. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANATEL/2006) Os documentos oficiais ou públicos, com va-
lor de guarda permanente, não podem ser eliminados após a microfilmagem.
152. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MI/2006) Os documentos de valor histórico, depois de micro-
filmados, podem ser eliminados.
153. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2005) Os documentos de valor secundário poderão 
ser eliminados após sua microfilmagem, desde que respeitados os critérios e padrões estabe-
lecidos em lei.
154. (CESPE-CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) Após a microfilmagem, todos os documentos 
originais devem ser eliminados por meio que garantam sua inutilização, sendo a eliminação 
precedida de lavratura de termo próprio.
155. (CESPE-CEBRASPE-UNB/DPF/2004) Documentos de guarda intermediária não poderão 
ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser preservados pelo órgão detentor.
156. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) É facultado o descarte para todos os conjuntos 
documentais originais após o processo de microfilmagem.
157. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Os documentos oficiais ou públicos não poderão 
ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera 
de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
Art. 14 – Validade Legal dos Traslados e Cópias Obtidos a Partir do Microfilme
158. (CESPE-CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Os traslados e as cópias em papel de documentos 
somente produzem efeitos legais caso sejam autenticados pela autoridade competente deten-
tora do filme original.
159. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SEBRAE/2008) Os traslados, as certidões e as cópias em pa-
pel ou em filme de documentos microfilmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora 
dele, deverão estar autenticados pelo Ministério da Justiça.
Art. 15 – Realização dos Serviços de Microfilmagem
160. (CESPE-CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) A microfilmagem de documentos 
não poderá ser feita por terceiros.
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Microfilmagem
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Art. 16
161. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) É de responsabilidade das empresas e dos cartó-
rios prestadores de serviços de microfilmagem de documentos a terceiros fornecer um docu-
mento de garantia do padrão de qualidade do serviço executado.
162. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) As empresas e os cartórios que se dedicarem à mi-
crofilmagem de documentos de terceiros devem fornecer um documento de garantia declaran-
do que se responsabilizam pelo padrão de qualidade do serviço executado.
Art. 17
163. (CESPE-CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) Os microfilmes e filmes cópias produzidos 
no exterior não necessitam de reconhecimento de firma, pela autoridade consular brasileira, da 
autoridade estrangeira que os houver autenticado.
164. (CESPE-CEBRASPE-UNB/MCT/2004) Um dos requisitos para a validação legal de micro-
filmes produzidos no exterior é que sejam acompanhados de tradução oficial.
165. (CESPE-CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Os microfilmes e filmes-cópia produzidos no exte-
rior somente terão valor legal, em juízo ou fora dele, quando, entre outras exigências, forem 
acompanhados de tradução oficial.
Art. 18
166. (CESPE-CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) Os microfilmes resultantes de microfilma-
gem de documentos necessários à prestação de contas não precisam ser mantidos pelos 
mesmos prazos de prescrição de seus respectivos originais.
167. (CESPE-CEBRASPE-UNB/ANP/2012) Os microfilmes

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