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Professor PC 11 – Período Regencial (1831 - 1840) Período Regencial (1831-1840) ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I Passa fora pé de chumbo Vai-te do nosso Brasil Que o Brasil é brasileiro Depois do 7 de Abril Devido à impossibilidade de D. Pedro II assumir o trono. José Bonifácio é nomeado tutor do príncipe D. Pedro de Alcântara. Regência Provisória Durou de abril a julho de 1831. Reflete os interesses dos grupos mais importantes. Francisco de Lima ( exército) , José Joaquim Campos (Conservador) e Nicolau Pereira (Liberais). Buscou estabelecer paz interna. Anistia aos revoltosos Suspensão provisória do Poder Moderador. Proibição de criar novos impostos. Proibição de dissolver a Câmara de Deputados. Eleição de uma Regência Permanente. Regência Trina Permanente Francisco de Lima, Bráulio Muniz (Norte) e Costa Carvalho (Sul). Caráter mais liberal e menos conservador. Objetivo manter o Estatus Quo- combater as revoltas. Grupos políticos são redesenhados. Os Exaltados ( Liberais radicais) - defendiam o federalismo e a democratização da sociedade. Os Moderados (PB) - queriam conservar a estrutura política do Império e o fim da vitaliciedade do senado. Os Restauradores ( PP+PB)- manter o Império do Brasil ligado a Portugal. Regência Trina Permanente Moderados no poder, porém tomando medidas liberais. Ato Adicional de 1834 RJ – município neutro Niterói – capital Autonomia às Províncias Previa a substituição da Regência Trina por Una Criação da Guarda Nacional Diogo Feijó foi eleito Ministro da Justiça Pouco tempo depois renucia Regência Uma de Feijó (1835 – 1837) Domínio progressista As revoltas vão dificultar a Regência que se enfraquece. Sofre grande oposição dos Regressistas. Feijó abdica em 1837. Regência de Araújo Lima ( Regressista) Retorno dos regressistas Lei de Interpretação do Ato Adicional Centralização passaria a ser restabelecida Reduziu poder das Províncias Combate às revoltas. Os progressistas retornam ao poder com o Golpe da Maioridade - D. Pedro II Golpe da Maioridade (1840) Antecipação da maioridade de D. Pedro de Alcântara O apoio veio devido a desordem interna do Brasil Visava a pacificação interna e a manutenção da unidade territorial brasileira Organização progressista Revoltas Provinciais Cabanagem – PA (1835 – 1840) Participantes: Negros, índios e mestiços Causas: A miséria e a ganância das oligarquias Locais Cabanagem – PA (1835 – 1840) Objetivos: Acabar com a escravidão e distribuir terras Independência da Província e Proclamação de uma república. Líderes: Antônio e Francisco Vinagre Conclusão: Repressão violenta do governo com prisão dos sobreviventes. Houve entre 30 e 40 mil mortos. Revolução Farroupilha – RS (1835 – 1845) A República de Piratini que ocupou o espaço geográfico dos atuais Estados de SC, PR e RS, contou com a participação de escravos nesse movimento separatista proclamada por Bento Gonçalves. Participantes: Produtores rurais Causas: Concorrência do Charque do Prata, pelos baixos preços da importação. Objetivos: Autonomia provincial; formação de uma República independente e acabar com os impostos Líderes: Bento Gonçalves, Canabarro e Garibaldi Conclusão: Acordo de Paz, anistia aos revoltosos e imposto para o charque do Prata. Revolta do Malês – BA (1835) Participantes: Escravos negros Causas: condição dos escravos urbanos e dos negros libertos. Objetivo: tomar o poder, matar brancos e mulatos, criar uma República Islâmica e o fim da escravidão. Líder: Manuel Calate e escravos. Conclusão: morte e degradação dos revoltosos. Sabinada – BA (1837) Participantes: Parte da camada média, exército, fazendeiros e escravos Causas: Oposição ao centralismo, renuncia de Feijó e eleição de Araújo Silva. Objetivo: República na Bahia até a maioridade Líder: Francisco Sabino, Álvares da Rocha Conclusão: Repressão violenta, prisão e degredo dos condenados Balaiada – MA (1838 - 1841) Participantes: Pobres, vaqueiros, sertanejos e escravos negros Causas: Crise pelo declínio da exportação de algodão; pobreza da População Balaiada – MA (1838 - 1841) Objetivo: Lutar contra a miséria, a escravidão e os maus-tratos Líderes: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos, e preto Cosme Conclusão: Repressão violenta, morte de 12 mil revoltosos.
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