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RAIO-X DE TÓRAX 
E ABDOME
ABC DA RADIOLOGIA: 
A gente sabe o quanto os exames de raio-X podem ser desafiadores e como nosso 
treinamento em radiologia é escasso durante a graduação. Falta aquela confiança 
na interpretação, né?!
Acreditamos que, assim como nós, você pode ter se sentido inseguro durante um 
plantão, tendo que tomar uma conduta com base na sua própria interpretação de 
um exame de imagem. 
A realidade é que em muitos hospitais, pronto-atendimentos e até nas unidades 
básicas de saúde, nem sempre dispomos de um especialista para discutir ou laudar 
uma radiografia e, quando temos um radiologista, às vezes a conduta não pode 
esperar o laudo. Imagina um pneumotórax hipertensivo no meio da pilha de mais 
de 200 radiografias de tórax do colega radiologista? Não dá pra esperar!
Sabemos também que a interpretação dos exames de imagem exige certo 
treinamento e é importante que você exercite sua habilidade visual de diagnóstico 
com o tempo, mas podemos te dar as bases!
Por isso, montamos esse abc da radiologia exclusivo, que te servirá como um guia 
de bolso durante o seu internato para que você possa se apoiar nele quando estiver 
frente a uma radiografia, seja de tórax ou de abdome.
Quando isso acontecer, não deixe de dar uma consultada neste material, para ter 
um resumo da técnica, das incidências, da anatomia e também um passo-a-passo 
para não esquecer nada para trás. Assim, você se sentirá mais tranquilo e seguro na 
hora de botar a mão na massa.
Dividimos o estudo em uma primeira parte, voltada para o estudo da radiografia do 
abdome e uma segunda parte, dedicada ao estudo da radiografia do tórax.
Ao final deste conteúdo esperamos que, além de ter domínio teórico pleno da 
técnica e da anatomia radiológica, você se sinta seguro para analisar radiografias de 
tórax e abdome. 
Vamos juntos! 
OPA, BOM TE VER POR AQUI!
04 
06
07
ÍNDICE
05
20
32
34
35
33
37
QUEM SOMOS
Somos um time de Médicos formados nas principais instituições de São Paulo, mas 
chegar até aqui não foi nada fácil. Todos nós passamos em algum momento pelas 
dificuldades que você pode estar enfrentando agora na sua carreira. 
Justamente por isso, e porque gostaríamos de ter tido alguém para nos orientar lá 
atrás, tomamos a decisão de criar a Medway. Depois de muito estudo, trabalho duro 
e dedicação total, conseguimos montar cursos que nos enchem de orgulho, porque 
sabemos que fazem a diferença na preparação dos nossos alunos. 
Em menos de 5 anos, já são mais de 16.000 alunos impactados por uma metodologia 
diferente; leve, objetiva e verdadeira. Sem dúvidas, esse último é o nosso maior 
diferencial. 
Não te enrolamos e nem falamos o que você quer ouvir. Não generalizamos. Te 
tratamos com respeito. Da mesma forma como gostaríamos de ser tratados. Muitos 
nos vêem como professores ou mentores. Nós gostamos de nos enxergar como 
aquele veterano que você admira pelo conhecimento técnico, mas também pela 
didática e pelo lado humano. 
Genuinamente, torcemos pelo sucesso de todos aqueles que confiaram em nós. E 
se esse for o seu caso, pode ter certeza que estaremos juntos até o final! 
Boa leitura! 
4
O QUE NOSSOS ALUNOS ESTÃO FALANDO?
5
Com o grande avanço da tecnologia nas últimas décadas, o acesso à Tomografia 
Computadorizada (TC) e à Ultrassonografia (USG) tem se tornado cada vez mais 
amplo em muitos serviços. Porém, ainda em muitos locais, o primeiro (talvez o 
único) exame de imagem disponível para ser realizado é o bom e velho RX.
Muitas vezes vamos trabalhar em centros menores, em que TC ou USG só estarão 
disponíveis nas unidades de referência, e acabamos usando o RX como método de 
imagem complementar inicial na avaliação dos nossos pacientes. 
Então, nada melhor do que saber avaliá-lo e reconhecer os principais sinais clássicos, 
certo? Por esse motivo estamos aqui, para te trazer uma revisão da abordagem 
prática na avaliação da radiografia abdominal, que pode ajudar bastante na sua 
rotina médica. 
Vamos lá!? 
6
Radiografia de abdome
7
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
TÉCNICA
A técnica básica da radiografia abdominal é a aquisição da imagem em projeção 
Anteroposterior (AP), com o paciente em decúbito dorsal. Caso haja suspeita de 
pneumoperitônio (abdome agudo perfurativo) ou obstrução intestinal, pode-se adquirir 
uma incidência adicional em ortostase. A ortostase ajuda no deslocamento superior do gás 
fora das alças e melhor identificação do pneumoperitônio, além de ajudar na identificação 
de níveis hidroaéreos no interior de alças intestinais obstruídas. Na prática, quase sempre 
será solicitada a “rotina do abdome agudo”, composta por uma radiografia do tórax em PA e 
radiografias do abdome em decúbito dorsal e em ortostase. 
OS QUATRO “Q”
Entendida a técnica e antes de iniciarmos a avaliação da imagem propriamente dita, 
precisamos garantir a segurança da análise, a identificação do paciente e que o exame foi 
realizado de forma satisfatória. Para isso, responderemos 4 perguntas: 
Que exame é esse?
Quem é o paciente?
Quando foi realizado?
Qualidade?
Dessa forma teremos certeza de que temos o exame certo, do paciente certo, e com qualidade 
satisfatória.
Radiografia de abdome
8
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
QUALIDADE
Para garantir que o exame tenha sido realizado de forma adequada para nossa análise, ele 
deve incluir algumas estruturas básicas, e são elas:
• Bases pulmonares.
• Ossos pélvicos.
• Paredes laterais do abdome.
Se alguma dessas estruturas estiverem faltando no RX, estamos diante de um erro técnico, e 
a melhor opção é conversar com o técnico colega de plantão e pedir para que o exame seja 
repetido. 
ANATOMIA
É fundamental o conhecimento da anatomia básica das estruturas abdominais para sabermos 
onde procurar as possíveis alterações e os clássicos sinais vistos no RX. Então dá uma olhadinha 
aqui: 
Figura 1. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal). 
Fonte: acervo Medway. 
Radiografia de abdome
9
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 2. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal). 
Fonte: acervo Medway. 
Essa é a distribuição habitual das principais vísceras sólidas e ocas do abdome. Agora que já 
dominamos a anatomia radiográfica do abdome, vamos adiante! 
O “ABCDE” DO RX DE ABDOME
Já ouvimos muito falar do “ABCDE” do trauma, certo? Na avaliação da radiografia abdominal 
usamos o mnemônico de ABCOD. E para que ele existe? Chamamos isso de “sistematização 
do estudo radiológico”. Fazermos a nossa análise por sequências de estruturas previamente 
definidas e sempre percorrer esses passos é uma forma de garantirmos que nenhum 
detalhe seja deixado de lado quando estamos diante de várias tarefas a serem executadas. 
Melhor garantir que nenhuma fratura óssea ou uma pneumonia da base pulmonar não 
seja diagnosticada porque estamos focados no estudo dos órgãos abdominais, né? 
 Então vem com a gente!
Radiografia de abdome
10
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
A
A letra “A” é de “Air” e vamos começar olhando a distribuição do ar dentro das alças intestinais 
e procurar pela presença de ar fora delas, pois isso pode significar que estamos diante de um 
pneumoperitônio, retropneumoperitônio, aeroportia (gás no sistema porta) ou mesmo de 
uma aerobilia (gás nas vias biliares).
Figura 3. Radiografia do tórax em ortostase - pneumoperitônio. Fonte: Prova SUS-SP 2019.
Figura 4. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
pneumoperitônio caracterizado pelo sinal de Rigler (visualização da parede gástrica ou intestinal pela 
presença de gás na cavidade peritoneal e no interior da alça) . Fonte: Abdominal X-rays for medical 
students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Radiografia de abdome
11
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 5. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal)demonstrando 
retropneumoperitônio, caracterizado por gás envolvendo as estruturas retroperitoneais. Fonte: 
Abdominal X-rays for medical students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Figura 6. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
pneumatose intestinal, caracterizado por gás na parede intestinal. Fonte: Pneumatosis intestinalis. DOI: 
https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2014.05.017.
Radiografia de abdome
12
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
B
A letra “B” é de “Bowel”, então vamos avaliar as alças intestinais, sua distribuição dentro da 
cavidade abdominal e suas paredes. As alças de cólon geralmente apresentam distribuição 
mais periférica, formando uma “moldura” do abdome e apresentam as haustrações no seu 
interior (pregas incompletas). As alças do intestino delgado estão localizadas na região central 
do abdome e apresentam as válvulas coniventes no seu interior (classicamente determinando 
o sinal do empilhamento de moedas). Uma alteração nessa distribuição normal e/ou de suas 
paredes pode significar, por exemplo, uma “alça em sentinela”, um volvo intestinal, uma hérnia 
interna, ou também, uma retocolite ulcerativa. 
Figura 7. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
distensão de alças cólicas. Fonte: Abdominal X-rays for medical students. Cristopher Clarke e Anthony 
Dux. 1a edição. 2015.
Radiografia de abdome
13
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 8. Radiografia do abdome em incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
distensão de alças delgadas - localização central e sinal do empilhamento de moedas. Fonte: Abdominal 
X-rays for medical students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Figura 9. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando sinais 
de volvo de sigmoide - Sinal do “grão de café” ou do “U” invertido. Fonte: Abdominal X-rays for medical 
students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Radiografia de abdome
14
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 10. Radiografia do abdome em incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando sinais 
de retocolite ulcerativa - Cólon em “cano-de-chumbo”. Fonte: Abdominal X-rays for medical students. 
Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
C
A letra “C” se refere às calcificações. No abdome, as calcificações podem representar cálculos 
no interior da vesícula biliar, cálculos nos rins e no interior da bexiga, calcificações do 
parênquima pancreático e até placas ateromatosas. Cuidado com as cartilagens, miomas 
calcificados e com os flebólitos! 
FIGURA 11. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
cálculos renais. Fonte: Abdominal X-rays for medical students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a 
edição. 2015.
Radiografia de abdome
15
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 12. Radiografia do abdome em incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
cálculo coraliforme no rim esquerdo e cálculo calicinal no rim direito. Fonte: Abdominal X-rays for 
medical students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Figura 13. Radiografia do abdome em incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
calcificações pancreáticas de um paciente com pancreatite crônica. Fonte: Abdominal X-rays for medical 
students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015.
Radiografia de abdome
16
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
O
A letra “O” corresponde aos órgãos. Alterações nos órgãos sólidos e visceromegalias também 
devem ser analisadas e pesquisadas durante a avaliação do RX. 
Figura 14. Radiografia do abdome em incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando 
hepatoesplenomegalia. Fonte: Site Pediatric Oncology Educacional Materials. https://www.
pedsoncologyeducation.com/BODiffDiagnosisWilms.asp.
Radiografia de abdome
17
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
D
A letra “D” se refere a dispositivos. Vamos procurar por dispositivos abdominais que não são 
da natureza e alguém colocou alí. Pode ser uma sonda, dreno, cateter, clipes ou fios cirúrgicos, 
DIU, e qualquer outro material que não faça parte da anatomia natural do abdome. Desconfie 
de qualquer material com geometria “certinha” demais.
Figura 15. Radiografia do abdome na incidência anteroposterior (decúbito dorsal) demonstrando corpos 
estranhos. Fonte: Abdominal X-rays for medical students. Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 
2015.
ATP’S 
VAMOS GASTAR ALGUNS ATP`S AGORA!
Paciente do sexo feminino, 48 anos, portadora de obesidade, diabetes mellitus, apresenta 
histórico de diversos atendimentos no pronto-socorro por dor abdominal decorrente de 
colelitíase há cerca de 1 ano. Procura novamente o serviço por distensão abdominal e 
mudança do hábito intestinal, com ausência de flatos e fezes há 3 dias. Nega febre, colúria 
e acolia fecal. Ao exame físico, apresenta sinal de Murphy negativo, afebril, anictérica, com 
ruídos hidroaéreos abdominais diminuídos e abdome hipertimpânico à percussão, com 
descompressão brusca negativa.
Diante do quadro clínico apresentado e do RX abaixo, qual o provável diagnóstico?
Radiografia de abdome
18
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 16. Íleo biliar na radiografia de abdome. Fonte: Abdominal X-rays for medical students. 
Cristopher Clarke e Anthony Dux. 1a edição. 2015
É isso aí, estamos diante de um quadro de íleo biliar. Observe a distribuição anormal do 
gás no RX de abdome. Temos uma distensão das alças de delgado (centrais) com aspecto 
de empilhamento de moeda, além da presença de ar no interior das vias biliares (aerobilia). 
Quando olhamos com cuidado na parte mais distal das alças delgadas, notamos uma imagem 
nodular radiopaca sugestiva de um cálculo ectópico.
 
Ora, uma paciente com história de colelitíase que apresenta aerobilia, cálculo ectópico e 
distensão das alças de intestino delgado; estamos diante da tríade de Rigler e diagnóstico 
de íleo biliar. O que provavelmente ocorreu foi uma fístula entre a vesícula biliar e algum 
segmento de alça delgada decorrente de processos inflamatórios recorrentes da vesícula 
biliar, com consequente migração do cálculo para o interior da alça. Esse cálculo impactou lá 
embaixo, em um segmento mais estreito de alça, levando a um quadro de obstrução intestinal. 
Legal né!? 
Pegou? Seguindo uma rotina de análise, uma sistematização e conhecendo os principais 
sinais no RX de abdome, com certeza teremos um grande aliado ao nosso lado!
Radiografia de abdome
19
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
O que vem a seguir é um resumo do que você precisa saber para avaliar uma radiografia de 
tórax. Aqui sugerimos uma abordagem sistematizada, para que nada fique de fora da sua 
avaliação, mas você também pode criar a sua própria ordem, desde que avalie tudo! 
20
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
FORMAÇÃO DA IMAGEM
A radiografia de tórax utiliza feixes de raio-X emitidos por um tubo para formar as imagens 
radiográficas. Ao interagirem com a matéria, parte do feixe de raio-X é atenuado (ou seja, 
não vai passar pelo nosso corpo e sua energia será absorvida) e o restante passa com energia 
suficiente para “queimar” o filme ou sensibilizar o detector digital, formando as imagens que 
utilizamos na nossa rotina médica. 
AVALIAÇÃO INICIAL
Antes mesmo de avaliar a presença ou não de alterações patológicas em uma radiografia de 
tórax, é necessário verificar 3 importantes aspectos importantes nas imagens obtidas: 
1. Identificação: sempre confirmar se a identificação está correta e condizente com o 
paciente avaliado.
2. Incidências: classicamente uma radiografia de tórax em ortostase é adquirida em duas 
incidências:
a. Posteroanterior (PA), na qual o paciente fica de frente para o filme com a parte anterior 
do tórax encostadano detector e com as escápulas em abdução: essa incidência reduz a 
distância entre o coração e o detector, de modo que as dimensões cardíacas fiquem mais 
próximas da realidade, além de retirar as escápulas do campo de avaliação do parênquima 
pulmonar
b. Perfil, na qual o paciente com os braços acima da cabeça encosta a face lateral esquerda 
do tórax no detector: prefere-se deixar a face lateral esquerda mais próxima do receptor 
para também reduzir a magnificação da imagem cardíaca 
Figura 17. Paciente em posição ortostática, a 1,8 m do filme, na incidência posteroanterior (PA). Fonte: 
The Chest X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, página 3.
21
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 18. Raio-X de tórax normal em PA e perfil. Fonte: The Chest X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, 
páginas 2 e 15.
Já em pacientes acamados com restrição à ortostase, a obtenção das imagens é realizada 
através de uma máquina de raio-X portátil e com o paciente em decúbito dorsal, de forma que 
o detector é colocado no dorso do paciente e a aquisição das imagens ocorre na incidência 
anteroposterior (AP), com a parte posterior do tórax mais próxima do receptor. Nesta 
aquisição o coração fica mais longe do receptor, determinando magnificação da imagem 
cardíaca e as escápulas podem se sobrepor ao parênquima pulmonar simulando uma linha 
de pneumotórax.
Figura 19. Incidência em anteroposterior (AP) feita em um paciente no leito e monitorizado. Note como 
a sombra cardíaca parece maior (roxo), apesar do paciente não ter histórico de doença cardíaca, e as 
escápulas estão no campo pulmonar (setas verdes). Fonte: Acervo Medway.
22
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Laurell: incidência utilizada em situações em que há suspeita de pequeno derrame pleural 
ou pneumotórax. 
a. Na suspeita de pequeno derrame pleural, realizamos a aquisição com o paciente em 
decúbito lateral para o lado suspeito do acometimento, pois o líquido vai se deslocar do 
recesso costofrênico e ficar mais visível;
b. Na suspeita de pequeno pneumotórax, realizamos a aquisição com o paciente em 
decúbito lateral para o lado não suspeito, pois assim permite que o ar na cavidade pleural 
se desloque para a porção mais alta do hemitórax, facilitando sua avaliação. 
Figura 20. Paciente em decúbito lateral direito, evidenciando fina camada de líquido pleural (seta). 
Fonte: Aspectos técnicos e roteiro de análise da radiografia de tórax. Medicina (Ribeirão Preto. Online) 
2019;52(supl1):5-16
23
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
3.  Qualidade: 
a. Inclusão de todo o tórax: todo o parênquima pulmonar (contorno em verde) deve 
estar dentro das imagens obtidas, incluindo os ápices pulmonares (setas vermelhas) 
e os seios costofrênicos (setas roxas). 
b. Inspiração máxima: em uma radiografia de tórax em inspiração máxima é possível 
visualizar de 9 a 11 arcos costais posteriores acima do hemidiafragma. Um exame 
pouco inspirado pode prejudicar a avaliação e simular achados patológicos como 
cardiomegalia e consolidações. 
 
Figura 21. Raio-X de tórax normal em PA mostrando 
todo o tórax (contorno), inclusive os ápices pulmonares 
(setas vermelhas) e os seios costofrênicos (setas roxas). 
Fonte: The Chest X-Ray: A Survival Guide, 
1ª edição, página 2.
Figura 22.RX em inspiração máxima com 10 
arcos costais posteriores. Fonte: The Chest 
X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, página 2.
24
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
c. Alinhamento: as margens mediais das clavículas devem estar equidistantes aos 
processos espinhosos das vértebras. Uma imagem com rotação inadequada pode 
distorcer a traqueia, sombra cardíaca, hemidiafragmas e hilos pulmonares. 
Figura 23. Imagem bem alinhada mostrando as margens mediais das clavículas (barras) equidistantes 
ao processo espinhoso da vértebra (seta). Fonte: The Chest X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, página 2.
25
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
d. Penetração: na radiografia, devemos conseguir enxergar a coluna vertebral atrás da 
sombra cardíaca. Uma radiografia “muito branca” (pouco penetrada pelos feixes de 
raio-X), pode trazer dificuldade na diferenciação das estruturas. Já uma radiografia 
“muito preta” (muito penetrada pelos feixes de raio-X), pode apagar as marcas 
vasculares, o que pode levar a um diagnóstico errôneo de enfisema ou pneumotórax.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24. Imagem com boa penetração mostrando a coluna vertebral (verde) atrás da sombra cardíaca 
(roxo). Fonte: The Chest X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, página 2. 
26
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
ANÁLISE SISTEMÁTICA
Cada um tem a sua ordem de avaliar uma radiografia de tórax, o importante é que avalie 
todas as estruturas de uma maneira sistemática, ou seja, sempre seguindo a mesma ordem 
estabelecida por você! Vamos seguir uma ordem bastante utilizada na avaliação da radiografia 
torácica, avaliando as estruturas de fora para dentro, terminando no parênquima pulmonar.
 
1. Abdome superior: sempre avalie a porção superior obtida na radiografia do tórax à 
procura de pneumoperitônio, hérnias e visceromegalias. A bolha gástrica (à esquerda) e 
a sombra hepática (à direita) também podem ser utilizadas para conferir se a lateralidade 
está correta.
Figura 25. Anatomia do abdome superior. Fonte: acervo Medway. 
2. Partes moles: avalie mamas, regiões axilares, musculatura, planos gordurosos e espaços 
supraclaviculares, sempre comparando a simetria das estruturas pares e procurando por 
aumento das partes moles, lesões, enfisema subcutâneo e corpos estranhos.
27
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 26. Tecido subcutâneo. Fonte: acervo Medway. 
3. Arcabouço ósseo: olhe bem as estruturas ósseas em busca de fraturas e lesões ósseas. 
Você também podem avaliar os ossos de forma sistemática:
a. PA: escápulo-umeral direita → clavícula direita → clavícula esquerda → escápulo-umeral 
esquerda → esterno → costelas (arcos anteriores e posteriores)
b. Perfil: esterno → costelas (lateral) → escápulas → coluna vertebral
Figura 27. Anatomia do arcabouço ósseo. Fonte: acervo Medway. 
28
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
4. Vias aéreas: siga toda a via aérea à procura de desvios, corpo estranho e eventuais lesões.
Figura 28. Anatomia das vias aéreas. Fonte: acervo Medway. 
5. Hilos pulmonares: o alargamento do mediastino pode se manifestar pelo aumento dos 
hilos pulmonares, tendo como causas as linfonodomegalias, aumento das estruturas 
vasculares ou massas mediastinais.
Figura 29. Hilos pulmonares. Fonte: acervo Medway. 
6. Coração e grandes vasos: você deve avaliar a silhueta cardíaca imaginando qual porção 
29
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
cardíaca cada margem representa:
a. PA: a margem direita é representada pelo átrio direito e a margem esquerda pelo 
ventrículo esquerdo
b. Perfil: a margem anterior é representada pelo ventrículo direito e margem posterior 
pelo átrio esquerdo
c. As impressões dos grandes vasos também podem ser avaliadas na radiografia de 
tórax, sendo possível visualizar a sombra da VCS, Aorta Ascendente (AA), o arco aórtico 
e o tronco da artéria pulmonar
 
7. Índice cardiotorácico: é a proporção entre o diâmetro da sombra cardíaca (roxo) e a 
largura transversal do tórax (verde) na incidência PA. Quando esse índice é maior 
que 0,5 podemos dizer que o índice cardiotorácico está elevado, tendo causas, como 
cardiomegalia ou derrame pericárdico.
Figura 30. Anatomia do coração na incidência 
frontal (PA). Fonte: wikimedia commons 
Figura 31. Anatomia docoração na incidência em 
perfil. Fonte: acervo Medway. 
30
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
Figura 32. Índice cardiotorácico. Fonte: acervo Medway. 
8. Linhas pleurais e seios costofrênicos: procure por sinais de ar na cavidade pleural 
(pneumotórax) e apagamento dos seios costofrênicos (derrame pleural), além de avaliar 
lesões pleurais e extra-pleurais
Figura 33. Anatomia da pleura. Fonte: acervo Medway. 
31
Noções básicas em radiografia do tórax
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
9. Fissuras: as fissuras são marcos anatômicos para divisão dos lobos pulmonares, sendo 
importantes para a localização dos processos patológicos pulmonares
Figura 34. Fissuras pulmonares. Fonte: acervo Medway. 
10. Parênquima pulmonar: a avaliação do parênquima pulmonar deve ser sempre feita no 
final, após ter visto todas as outras estruturas. O ideal é avaliar primeiro um lado, depois 
o outro e, por fim, comparar os dois lados à procura de lesões radiopacas (redução da 
transparência) ou radiotransparentes (aumento da transparência), bem como assimetrias 
entre os pulmões
a. Redução da transparência pulmonar (opacidades): consolidações (pneumonia, 
hemorragia, edema, atelectasia)
b. Aumento da transparência pulmonar: enfisema, hipoperfusão, cistos, obstrução
Figura 35. A imagem da esquerda mostra uma lesão que deixa o pulmão esquerdo mais hipertransparente 
(mais preto) que o pulmão direito (setas verdes); já a imagem da direita mostra uma lesão no pulmão 
direito: mais hipotransparente (mais branco) que o restante do parênquima pulmonar (setas vermelhas). 
Fonte: The Chest X-Ray: A Survival Guide, 1ª edição, página 102 / USP-SP 2020, questão 9
E aí, curtiu este conteúdo? Esperamos que estes conceitos sejam úteis para a sua formação 
médica e para que você aproveite muito seu internato. 
Procure exercitar diariamente os seus olhos, repassando a anatomia radiológica e buscando 
alterações nos exames dos seus pacientes. Exige treinamento, mas você já tem as bases!
Você deve ter percebido a importância de seguir um passo-a-passo na avaliação das 
radiografias. Isso evita que alguma estrutura seja esquecida ou que alguma alteração passe 
despercebida. Além disso, seguir uma mesma sistematização acostuma nossos olhos ao que 
é normal, tornando mais fácil identificar uma alteração.
Para finalizar, te convido a conhecer os outros materiais gratuitos que temos no nosso site, 
localizados na Academia Medway, que, além de contribuírem para a sua formação médica, 
também vão te ajudar a se preparar para as provas de residência médica e para atuar em 
qualquer sala de emergência do Brasil! 
Esperamos que tenha gostado!! 
PRA CIMA!! 
Equipe Medway 
CONCLUSÃO
32
https://www.medway.com.br/academia/
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABC DA RADIOLOGIA: RAIO-X DE TÓRAX E ABDOME 
1. Cerri, Giovanni Guido; Leite, Claudia da Costa; Rocha, Manoel de Souza. Tratado de 
Radiologia. 1ª edição. Manole, 2017. 3586 páginas. Volume 2
2. Luciana Zattar; Públio Cesar Cavalcante Viana; Giovanni Guido Cerri; Luis Filipe de Souza 
Godoy. Radiologia diagnóstica prática: Manual da residência do Hospital Sírio-Libanês. 1ª 
edição. Manole, 2017. 1368 páginas. Volume único
3. Antonio Jose da Rocha; C. Isabela S. Silva; Guisepe d’ippolito. CRB gastrointestinal. 1ª Edição. 
Guanabara Koogan, 2011. 768 páginas. Volume único
4. Michael P. Federle and Siva P. Raman.. Diagnostic imaging. Diagnostic imaging. 
Gastrointestinal. 3rd edition. Salt Lake City, UT. Elsevier, Inc., 2015. 1149 páginas. Volume 
único
5. Muller, Nestor/Muller, Isabela. CBR tórax. 2ª edição.GEN Guanabara Koogan, 2016. 920 
páginas. Volume único
6. Marcelo Buarque Gusmão Funari. Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Diagnóstico por 
Imagem das Doenças Torácicas. 1ª edição. Guanabara Koogan. 2012. 820 páginas. Volume 
único
7. GOODMAN, Lawrence R. Felson: princípios de radiologia do tórax: estudo dirigido. 2ª ed. 
São Paulo: Atheneu, 2001
Todos os esforços na Medway são voltados para uma única missão: melhorar a 
qualidade de assistência em saúde no Brasil. Por meio de um ensino sólido em 
medicina de emergência e uma excelente preparação para as provas de residência 
médica, acreditamos que nossos alunos se tornarão Médicos ainda melhores do 
que eram antes! 
Começamos há pouco tempo, mas já alcançamos alguns feitos que nos enchem de 
orgulho. Em 2019, fizemos o curso presencial de prova prática com maior número de 
alunos do país, o CRMedway. Em 2020, montamos os primeiros cursos preparatórios 
de residência médica voltados exclusivamente para as principais bancas de São 
Paulo: o Extensivo SP e o Intensivo SP! E em 2022, o lançamento dos Intensivos 
Estaduais e ENARE!
Além disso, desde 2017 contamos com um projeto de Mentoria para nossos alunos, 
que já contou com mais de 1500 alunos. 
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que ensinamos e que fizeram com que alguns dos nossos mentorados tivessem 
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organização, motivação, constância, priorização, dentre muitos outros! 
O Extensivo é o nosso curso para a fase teórica das provas de residência médica, 
que te prepara ao longo de 1 ou 2 anos de forma direcionada para as instituições 
mais concorridas de SP, como USP, Unifesp, Unicamp e outras. Entre as opções 
está o Extensivo Programado (2 anos) que é composto de 4 cursos: o Extensivo 
Base e a Medway Mentoria no primeiro ano, e o Extensivo São Paulo e o Intensivo 
São Paulo no segundo ano. Tanto o Extensivo Base quanto o Extensivo São Paulo 
também são vendidos separadamente, sendo o Extensivo São Paulo a melhor opção 
para quem quer se preparar em 1 ano, com foco nas provas de SP! Todos os Extensivos 
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