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07/04/2023, 22:45 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: DIREITO CIVIL - REAIS Aluno(a): MARIANA RAMBO 202008212723 Acertos: 6,0 de 10,0 07/04/2023 Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE - 2013) Com relação aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a opção correta. A lei proíbe tanto aos cônjuges quanto aos conviventes gravar de ônus reais os bens imóveis sem autorização do outro. Dado determinado bem em garantia, executada a hipoteca, caso o produto não baste para pagamento da dívida e das despesas judiciais, o devedor �cará desobrigado do restante, já que se trata de garantia real. Aquele que exercer o direito de excussão tem o direito de receber primeiro, independentemente da ordem dos registros da hipoteca. Os direitos reais de garantia são acessórios, ao passo que os direitos reais de gozo são autônomos. O penhor tem por objeto, exclusivamente, bens móveis e a hipoteca, bens imóveis. Respondido em 07/04/2023 22:27:13 Explicação: Trata-se da única alternativa correta, haja vista a classi�cação doutrinária. A noção de garantia está ligada à ideia de patrimônio. As garantias reais colocam o credor fora do alcance da insolvência do devedor. A coisa dada como garantia sujeita-se por vínculo real ao cumprimento da obrigação. Desta sujeição resulta a prelação (do latim praelatio: direito de preferência duma pessoa, colocando-a sempre em primeiro lugar na satisfação de seus direitos, frente a outras que pretendam disputar-lhe a primazia ou prioridade), uma das mais importantes características do direito real de garantia. Daí dizer-se princípio basilar de direito, em muitas legislações contemplado, que o patrimônio do devedor garante o credor. Por �m, a doutrina, alude, ainda, a uma subdivisão dos direitos reais na coisa alheia, que poderiam ser classi�cados em direitos principais e direitos acessórios. Nessa direção, seriam direitos acessórios o penhor, a hipoteca e a anticrese. Por outro lado, seriam principais, por exemplo, a en�teuse ou aforamento, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação e a promessa de compra e venda. Acerto: 0,0 / 1,0 Acerca da classi�cação dos direitos reais, são direitos principais, exceto: Usufruto. En�teuse. Aforamento. Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 07/04/2023, 22:45 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 Servidão, Penhor. Respondido em 07/04/2023 22:28:55 Explicação: O penhor, na classi�cação de Orlando Gomes, é um direito real acessório. Acerto: 0,0 / 1,0 Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a a�rmação: O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que semeia, planta ou edi�ca em terreno alheio Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. Aquele que edi�ca em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor. Respondido em 07/04/2023 22:33:16 Explicação: Não cabe indenização contra o terceiro de boa-fé que adquire bem a non domino. Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária. Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com posterior rati�cação. Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem. O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da vedação da autotutela. Respondido em 07/04/2023 22:35:33 Explicação: Detentor não exerce posse; admite-se a aquisição da posse pela gestão de negócios (sem mandato), com rati�cação posterior; permite-se autotutela; trocou-se a posse justa por posse de boa-fé. Acerto: 1,0 / 1,0 Questão3 a Questão4 a Questão5 a 07/04/2023, 22:45 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 (NCE-UFRJ, 2005) Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse alguns pertences seus. Convencionaram um valor �xo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se a�rmar que Sérgio nada tem a fazer, pois é mero detentor do bem. Sérgio pode fazer uso da autotutela da posse, pois é possuidor do bem. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de reintegração de posse. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de interdito proibitório. Sérgio somente pode solucionar a questão ajuizando uma ação de manutenção de posse. Respondido em 07/04/2023 22:36:09 Explicação: Sérgio é possuidor do bem, legitimado pela via do contrato de depósito, de sorte que pode se utilizar da autotutela. As demais alternativas não se amoldam corretamente no caso concreto apresentado no enunciado da questão. Acerto: 1,0 / 1,0 (FCC, 2018) Fábio Henrique ajuíza demanda possessória contra Gabriel, seu vizinho. Pede reintegração na posse de seu imóvel, sem que, no entanto, tenha se consumado esbulho, havendo apenas receio de ser molestado na posse de seu imóvel. Em razão disso: o juiz deverá determinar emenda à inicial, em dez dias, para que Fábio Henrique regularize o pedido, sob pena de indeferimento e extinção do feito sem resolução de mérito. haverá extinção do processo, sem resolução do mérito, pois o aproveitamento de uma ação possessória por outra só se dá entre reintegração e manutenção de posse, mas não entre reintegração e interdito proibitório. o pedido não poderá ser aproveitado, por ser mais gravoso ao réu, o que só ocorreria na situação inversa, em que se pedisse o interdito proibitório e já houvesse acontecido o esbulho. haverá extinção imediata da ação, pois o pedido reintegratório possui procedimento incompatível com a ação adequada, que seria a de interdito proibitório. haverá aproveitamento do pedido, pois a propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. Respondido em 07/04/2023 22:36:37 Explicação: Conquanto o pedido tenha sido de reintegração de posse, diga-se, errôneamente, porque para ter-se o manejo duma ação de reintegração de posse é necessário que se tenha havido o esbulho (a perda da posse), por conta do princípio da fungibilidade entre as tutelas possessórias, o art. 554 do CPC autoriza o aproveitamento do pedido, a ver: ''a propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados''. Acerto: 1,0 / 1,0 (VUNESP - 2019) Sobre a aquisição da propriedade imóvel por registro do título aquisitivo, é correto a�rmar que: apenas se aplica para a transmissão da propriedade em decorrência de testamento, quando se tratar de aquisição por causa mortis. Questão6 a Questão7 a 07/04/2023, 22:45 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 ainda que não se registre o título translativo, o alienante deixa de ser havido como dono do imóvel se tiver havido negócio particular válido. enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. o registro é e�caz desde o momentoem que se apresentar o título ao o�cial do registro, e este o prenotar no protocolo. cancelado o registro, não poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente. Respondido em 07/04/2023 22:37:14 Explicação: O registro é e�caz desde o momento em que se apresentar o título ao o�cial do registro, e este o prenotar no protocolo, conforme determina o art. 1.246 do CC. As demais alternativas não correspondem à correta de�nição da aquisição da propriedade imóvel por registro do título aquisitivo. Acerto: 0,0 / 1,0 (TRF 4ª Região - 2012). Além da desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, poderá ocorrer a desapropriação judicial da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área e estiver na posse ininterrupta, por mais de cinco anos e de boa-fé, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. Qual o nome desta modalidade de desapropriação? Desapropriação privada. Desapropriação pública. Desapropriação administrativa. Desapropriação regulamentar. Desapropriação extraordinária. Respondido em 07/04/2023 22:40:11 Explicação: o enunciado descreve a desapropriação do artigo 1.228, parágrafos 4º e 5º. As demais alternativas não se amoldam ao caso concreto trazido no enunciado da questão. Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PGE-PB - Procurador do Estado - ADAPTADA) O condomínio edilício é disciplinado nos arts. 1.331 a 1.358, do Código Civil. Sobre o tema, condomínio edilício tem natureza jurídica de : Sociedade de fato Associação Ente despersonalizado Fundação Sociedade simples Respondido em 07/04/2023 22:40:36 Explicação: Questão8 a Questão9 a 07/04/2023, 22:45 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Os condomínios são entes despersonalizados, pois não são titulares das unidades autônomas, tampouco das partes comuns, além de não haver, entre os condôminos, a affectio societatis, tendo em vista a ausência de intenção dos condôminos de estabelecerem, entre si, uma relação jurídica, sendo o vínculo entre eles decorrente do direito exercido sobre a coisa e que é necessário à administração da propriedade comum. Caracterizado o condomínio como uma massa patrimonial, não há como reconhecer que seja ele próprio dotado de honra objetiva. Qualquer ofensa ao conceito (reputação) que possui perante a comunidade representa, em verdade, uma ofensa individualmente dirigida a cada um dos condôminos, pois quem goza de reputação são os condôminos e não o condomínio, ainda que o ato lesivo seja a este endereçado. Diferentemente do que ocorre com as pessoas jurídicas, qualquer repercussão econômica negativa será suportada, ao �m e ao cabo, pelos próprios condôminos, a quem incumbe contribuir para todas as despesas condominiais, e/ou pelos respectivos proprietários, no caso de eventual desvalorização dos imóveis no mercado imobiliário. Assim, o condomínio, por ser uma massa patrimonial, não possui honra objetiva e não pode sofrer dano moral. [...] (STJ. 3ª Turma. REsp 1736593-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/02/2020). Acerto: 0,0 / 1,0 Após o inventário e partilha de um lote, um dos herdeiros se tornou proprietário de um terreno que não tem acesso à via pública. Não obteve sucesso junto aos outros herdeiros-proprietários quanto tentou obter o direito de passar por seus imóveis. O proprietário do imóvel encravado propõe ação judicial para que possa, forçadamente, passar por um dos terrenos para ter acesso à rua. Quanto a esta situação, assinale a alternativa correta: O proprietário do imóvel encravado tem direito à desapropriação de parte de um dos imóveis, a ser realizada pela administração pública municipal da localidade do imóvel. Será constituída uma servidão forçada gratuita. Será constituída uma servidão forçada e o juiz deve �xar uma indenização equitativa em favor do imóvel serviente. O proprietário do imóvel encravado tem direito à passagem forçada por algum dos imóveis, que será judicialmente �xado de modo coercitivo. Será constituída uma servidão administrativa de passagem, com �xação judicial de uma indenização. Respondido em 07/04/2023 22:44:42 Explicação: Não existe servidão forçada. Toda servidão é voluntária. Como não houve um acordo, o proprietário do imóvel encravado tem direito à passagem forçada, que é coercitivamente �xado pelo juiz (art. 1.285). Não existe desapropriação em favor de particular, ou seja, uma servidão administrativa sempre é em favor da coletividade. Questão10 a
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