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Rebeca Santos 
 
Na ficha clinica vemos esses quadradinhos para cada dente, onde vamos avaliar cada face da 
unidade dentária. 
Durante o exame avaliamos toda a cavidade, marcando quais dentes essa criança tem em boca. 
Após isso, vamos analisar a face destes 
 
 
 
Durante o atendimento, temos o IPV – Índice de placa visível e o ISG – Índice de Sangramento 
Gengival. 
O IPV é verificado através da análise clínica da presença ou ausência de placa após a superfície 
dentária ser seca. Este indica o risco de desenvolver cárie ou doença periodontal. 
Já o ISG, é verificado através da sondagem periodontal. O índice de sangramento à sondagem é 
usado como parâmetro clinico para avaliar inflamação gengival e exsudatos na bolsa periodontal e 
para acompanhar a evolução do tratamento proposto. 
 
 INTERNATIONAL CARIES DETCTION ASSESSMENT SYSTEM – ICDAS 
ICDAS ou Sistema Internacional para a Detecção e Avaliação de Cáries, ele serve para melhorar a 
detecção, avaliação, o diagnóstico e o monitoramento da carie dentária. 
Distal 
Vestibular 
Palatina 
Oclusal 
Mesial 
Rebeca Santos 
É um sistema clínico visual de classificação para uso na prática clínica e na educação, pesquisa e 
epidemiologia odontológica. 
Ajudar nas decisões sobre o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento clínico apropriado, nos níveis 
individuais e de saúde pública. 
A importância desse índice é a padronização da inspeção visual, uma vez que devemos levar em 
conta a subjetividade inerente ao exame visual, dessa forma, obedecendo esse índice temos uma 
padronização e uma melhor comunicação entre os profissionais. 
 
A detecção precoce das lesões não cavitadas é muito importante no nosso consultório, mas em 
caráter epidemiológico, devemos ponderar se há a necessidade que aquele nível de detecção seja 
estabelecido, por isso precisamos de um índice que se adapte a diferentes aplicabilidades. 
 
 POR QUE DIAGNOSTICAR A DOENÇA CÁRIE 
Diagnostica-se qualquer doença para garantir o melhor tratamento para o paciente, mas também 
lembrar que esse diagnostico vai muito além de simplesmente detectar as lesões de cárie presentes 
na cavidade bucal. 
O diagnóstico das lesões de cárie não é o começo nem o final da história. 
 
 CRITÉRIO DE DETECÇÃO DE LEÕES DE CÁRIE 
Devemos levar em conta a extensão das lesões, mas não apenas isso. A localização também é 
importante, saber se está em esmalte ou dentina, pode ditar a velocidade de progressão dessa 
lesão (lesões em esmalte progridem mais lentamente do que em dentina, devido a composição do 
próprio tecido). 
Cavitação – quando a superfície fica descontinua, chamamos de cavitação. Com uma superfície 
cavitada, o biofilme pode adentrar na lesão, fazendo com que haja uma maior progressão da cárie. 
Para lesões cavitadas, algum tipo de controle local do biofilme deve ser adotado para que esse 
não permaneça no interior das lesões. 
A avaliação de superfícies proximais não deve contemplar somente a sua profundidade, por meio 
de exames radiográficos, mas incluir a cavitação como um parâmetro clínico, pois as vezes, apenas 
a radiografia não nos permite ver se há cavitação. 
Atividade das lesões ela está relacionada com a velocidade de progressão, por isso não pode ser 
negligenciada, pois ela vai nortear a escolha do tratamento. Só conseguimos avaliar essa atividade 
por meio de características clinicas diferenciais entre lesões ativas e inativas 
Rebeca Santos 
 
Tendo em vista, diversos critérios, quais seriam os melhores métodos para monitoramento dessas 
lesões de cárie? 
Temos o método radiográfico  que pode nos trazer um melhor diagnostico de lesões em dentina, 
quando conciliado com a inspeção visual. No entanto, ele sozinho não permite que se avaliem nem 
presença de cavidades nem atividade das lesões. 
Método visual  este é o único método onde conseguimos encontrar todas as respostas, como 
estimar a profundidade da lesão, verificar presença de cavidades, avaliar seu potencial de retenção 
de biofilme e avaliar a atividade das lesões. 
A associação da inspeção visual à sondagem é capaz de responder à maioria dos casos em que é preciso 
detectar lesões de cárie. Naqueles casos em que houver dúvida em relação à profundidade das lesões, 
pode-se recorrer ao exame radiográfico. 
 
 LESÕES ATIVAS E INATIVAS 
A presença de biofilme maduro sobre a lesão é um forte indicativo para diferenciar lesões de 
cárie ativas de inativas. 
Além disso, lesões ativas possuem uma maior quantidade de poros, assim quando examinadas 
pode-se perceber uma diferença na opacidade e na textura da lesão quando se comparada ao 
tecido sadio. 
Além disso, as lesões ativas, normalmente, estão localizadas em regiões mais propensas ao 
acumulo de biofilme. 
 
 PROTOCOLO CLÍNICO – ICDAS 
 
1. Remover a prótese parcial ou removível 
2. Limpeza da superfície dentária 
3. Colocar algodão no vestíbulo bucal 
4. Inspeção visual da superfície umedecida 
5. Secagem por 5 segundos - secar demais vai fazer com que se veja além do necessário 
6. Inspeção visual da superfície seca 
 
 
 
 
 
Rebeca Santos 
 ESCORES – ICDAS 
 
a. ESCORE 0 – dente hígido após secagem. 
Pode incluir: 
- Defeitos de desenvolvimento do esmalte 
- Sulco enegrecido 
- Manchas ao redor das margens da restauração não relacionadas com a cárie 
-Manchas extrínsecas e intrínsecas 
-Desgaste dentário 
 
b. ESCORE 1 – lesões, em esmalte, visíveis apenas após secagem. 
Para lesões escurecidas em superfícies oclusais, lesões no fundo da fissura é escore 
1. 
 
 
c. ESCORE 2 – lesões, em esmalte, visíveis mesmo com o dente úmido 
Para lesões escurecidas em superfícies oclusais, lesões no fundo da fissura e que 
sobrem pelas paredes das fissuras é escore 2. 
 
 
- Nas superfícies lisas livres as lesões estão próximas à margem gengival (1mm) 
 
d. ESCORE 3 – ocorrência de uma descontinuidade no esmalte, sem expor a dentina. 
Podendo ser como uma microcavidade típica ou como uma perda de contorno de um 
sulco. 
 
Rebeca Santos 
Algumas vezes, pode-se ocorrer a confusão, onde podemos nos certificar da microcavidade com a 
sonda OMS. Mesmo esta lesão CLINICAMENTE, esteja apenas em esmalte, HISTOLOGICAMENTE, 
pode estar em dentina, mesmo assim, não devemos obrigatoriamente partir para a radiografia, pois 
se houver a lesão, será próximo a junção amelodentinária, e nem sempre será visível na radiografia, 
devido a uma menor mineralização dessa região. 
- Existe uma cavitação a menos de 0,5mm da restauração ou selante 
 
e. ESCORE 4 – Se apresentam evidentemente em dentina, porém existe esmalte cobrindo 
a mesma, dessa forma, a dentina não se encontra exposta à cavidade bucal. Esse 
escore pode apresentar superfície de esmalte íntegra ou, ainda, microcavitação, desde 
que a mesma não exponha a dentina subjacente. 
 
Como a dentina não está exposta, o biofilme “combustível” para progressão dessa lesão, 
não consegue ter contato com a dentina, dessa forma, ela tem uma progressão mais lenta 
que as de escore 5 e 6. 
- Sombra pode ser azul, cinza ou marrom 
- Na superfície proximal, aparece um sombreamento próximo da crista marginal mas o 
esmalte encontra-se intacto 
 
f. ESCORE 5 – Cavidade evidente em dentina, porém a lesão não é tão profunda para que 
haja suspeita de envolvimento pulpar. 
- Envolve menos da metade da superfície do dente 
- Em um dente restaurado, a fenda entre o dente e a restauração deve ser maior 
que 0,5mm. 
 
Rebeca Santos 
 
 
g. ESCORE 6 – Cavidade extensa em dentina visível. Cavidade ou dentina exposta com 
metade ou mais da superfície dentária. 
 
 
 
EM CASO DE DÚVIDA, O MENOR ESCORE DEVE SER UTILIZADO. 
EM CASO DE LESÕES MÚLTIPLAS NA MESMA SUPERFÍCIE, DEVE-SE CONSIDERAR A 
LESÃO MAIS GRAVE. 
 
 
 COMO AVALIAR A ATIVIDADE DAS LESÕES DE ACORDO COM O ICDAS 
 
 
 
Rebeca Santos 
 FACES PROXIMAIS 
Devido a posição das faces proximais estarem em contato com os dentes adjacentes, o ICDAS pode 
não ser suficiente para diagnosticar as lesões de cárie,assim como os exames radiográficos podem 
apontar falsos positivos e acabar por fazer intervenção em dentes sadios. 
Por isso, uma alternativa muito utilizada é a separação temporária com elásticos, esta é bem 
tolerada, inclusive por crianças, podendo ser realizada com intervalo de 3 a 7 dias entre as consultas. 
Essa alternativa permite que algumas das cavidades, não identificadas inicialmente no exame visual, 
possam ser identificadas e que a conduta de tratamento apropriada possa ser adotada. 
As lesões proximais tendem a ser classificadas como ativas, pelo local ser de mais difícil higienização 
e o uso do fio dental não ser tão preconizado como a escovação. 
 
 DECISÃO DE TRATAMENTO

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