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INSTITUTO UNIVERSALIS
Vanezia Dantas Pinheiro
OZONIOTERAPIA: UMA ANÁLISE CIENTÍFICA PARA CUIDADOS ESTÉTICOS E PATOLÓGICOS
RIO DE JANEIRO
2022
INSTITUTO UNIVERSALIS
Vanezia Dantas Pinheiro
OZONIOTERAPIA: UMA ANÁLISE CIENTÍFICA PARA CUIDADOS ESTÉTICOS E PATOLÓGICOS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Estética do Instituto Universalis, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharel.
RIO DE JANEIRO
2022
RESUMO
Palavras Chave: Ozonioterapia, Terapia com Ozônio, Tratamentos Estéticos e Patológicos, 
1 INTRODUÇÃO
O ozônio é um agente único que preserva e restaura a beleza natural e a saúde da pele. A terapia com ozônio não mascara os defeitos da pele, mas normaliza suas funções naturais e estimula seu próprio trabalho. O mecanismo de ação do ozônio pode ser demonstrado no exemplo de seu uso dentro de um complexo programa de rejuvenescimento da pele. (ANZOLIN, 2020)
O envelhecimento ao nível da epiderme é induzido pela inibição da divisão celular proliferativa, esgotamento da epiderme, aumento da camada de queratina, diminuição da elasticidade e aumento da deformação residual da epiderme ("pé de galinha"), formação de rugas mais profundas. A pele funciona adequadamente e parece jovem apenas em caso de trofismo adequado e divisão das células da epiderme. O mecanismo natural do trofismo celular é realizado por meio de líquido tecidual, linfa e plasma sanguíneo. 
A eficiência funcional desta rede e a qualidade do trofismo da epiderme são consideravelmente diminuídas sob a influência de fatores negativos do ambiente O envelhecimento ao nível da derme é induzido por alterações na estrutura das fibras colágenas e elásticas. Na exposição do colágeno aos radicais livres chega-se à “costura conjunta” do colágeno, portanto a enzima colagenase responsável pela degradação do colágeno em condições normais não é capaz de realizar sua função. (BEYAZ, 2018).
Trata-se de acúmulo de fibras colágenas patologicamente modificadas, diminuição da capacidade de retenção de água e do nível total de água na derme. Trata-se de um distúrbio funcional da hialuronidase, a enzima específica que produz um efeito sobre o ácido hialurônico e define a penetrância da pele. Devido ao envelhecimento ocorre uma diminuição na atividade de algumas enzimas chave da cadeia respiratória e na intensidade da síntese de citocromoxidase que leva à deficiência energética nas células. Trata-se da inibição da regeneração das células da epiderme, exaustão e fragmentação das fibras de elastina, e um resultado de todos esses processos patológicos é a formação de rugas. 
O envelhecimento da pele pode ser inibido e a estrutura da pele pode ser restaurada através da neutralização dos processos patológicos acima mencionados, eliminando assim a razão, mas não apenas a consequência - a formação de rugas. Exatamente este é o alvo da terapia com ozônio. O ozônio é uma substância criada pela natureza, produz um efeito complexo e integral no corpo humano. Para o tratamento de pele "problema" e rugasrecomenda-se o uso dos métodos de ozonoterapia local e sistêmica: por via local - injeções subcutâneas de ozônio e azeite ozonizado na forma de compressas faciais e para massagem; por via sistêmica - infusões intravenosas gota a gota (gotas) de soluções ozonizadas, auto-hemoterapia maior e menor com ozônio, insuflações retais de ozônio. (BOCCI, 2014).
A abordagem do tratamento e a escolha dos métodos são estritamente individuais para cada paciente. O ozônio introduzido por via subcutânea ativa processos metabólicos em células macroérgicas, normaliza o transporte ativo de membrana (bomba K-Na), penetrância, deformabilidade, viscosidade e propriedades elétricas das membranas. (BOCCI, 2006).
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A HISTÓRIA DA OZONIOTERAPIA
O Ozônio (O3), um gás descoberto em meados do século XIX, é uma molécula formada por três átomos de oxigênio em uma estrutura dinamicamente instável devido à presença de estados mesoméricos. O gás é incolor, de odor acre e explosivo na forma líquida ou sólida. Tem meia-vida de 40 minutos a 20°C e cerca de 140 minutos a 0°C. Sua função básica é proteger os seres humanos dos efeitos nocivos da radiação UV. O ozônio ocorre a menos de 20 μg/m 3 da superfície da Terra em concentrações perfeitamente compatíveis com a vida. Embora o O 3 tenha efeitos perigosos, os pesquisadores acreditam que ele tem muitos efeitos terapêuticos. (BOCCI, 2011).
O início do uso do Ozônio (O3) em procedimentos médicos só foi recentemente permitido através de seus mecanismos e ações de possível toxicidade do ozônio (O3) e fossem avaliados por ensaios clínicos. 
O ozônio tem a capacidade de oxidar compostos orgânicos, e tem efeitos tóxicos bem conhecidos no trato respiratório quando presente em smog. Em uso médico, o gás produzido a partir de oxigênio de grau médico é administrado em doses terapêuticas precisas, e nunca por inalação, e defende que tem excelentes benefícios à saúde na cárie dentária, diminuição do colesterol no sangue e estimulação de respostas antioxidantes, modifica a oxigenação no músculo em repouso e é usado no tratamento complementar de síndromes hipóxicas e isquêmicas. (BRANCO, 2007).
A terapia com ozônio tem sido utilizada e extensivamente estudada por muitas décadas. Seus efeitos são comprovados, consistentes e com efeitos colaterais mínimos.
 O Ozônio (O3) medicinal, usado para desinfetar e tratar doenças, existe há mais de 150 anos. Usado para tratar infecções, feridas e múltiplas doenças, a eficácia do (O3) está bem documentada. Foi usado para desinfetar a água potável antes da virada do século passado. O ozônio era conhecido por tratar até 114 doenças. (BRASIL, 1988).
A terapia com ozônio está em uso desde 1800 e em 1896 o gênio Nikola Tesla patenteou o primeiro gerador de (O3) nos EUA, mais tarde formando a “Tesla Ozone Company”. Durante a primeira guerra mundial (1914-18) médicos familiarizados com (O3), e com poucos outros recursos médicos disponíveis, aplicaram-no topicamente em feridas infectadas e descobriram que o (O3) não apenas curava a infecção, mas também tinha propriedades hemodinâmicas e anti-inflamatórias. No final da década de 1980, surgiram relatos que os médicos alemães estavam tratando com sucesso pacientes com HIV com 03-AHT (Auto-hemoterapia). Não havia então nenhum tratamento farmacêutico para o HIV e temia-se uma pandemia, então as autoridades canadenses autorizaram o estudo para testar a segurança e eficácia do 03-AHT em pacientes com AIDS.
 O ozônio mostrou-se promissor em testes in vitro. O ozônio foi considerado eficaz na desinfecção de amostras de sangue extracorpóreas do HIV; infelizmente para pacientes com AIDS, o 03- AHT provou ser um tratamento ineficaz. (CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA, 2015).
O uso cronológico do ozônio na medicina:
 1987 Abscesso, acne, AIDS, alergias, esclerose cerebral, distúrbios circulatórios, cirrose do fígado, cistite, escaras, gangrena, hepatite, herpes, colesterol alto, colite, tumores, câncer, osteomielite, Parkinson, teumatismo, doença de Raynaud, cicatrizes, inflamação das vértebras, estomatite, distrofia articular, flebite, feridas abertas, urologia, cirurgia vascular, cicatrização de feridas.
1988 Herpes, AIDS e gripe, feridas, queimaduras, infecções por Staphylococcus, lesões fúngicas e de radiação e gangrena. Fístulas, hemorróidas e infecções anais. Diabetes e arteriosclerose. Usado em doenças periodontais, misturado em água e ingerido para uso em estômago câncer, e aplicado como uma lavagem em inflamações intestinais ou da bexiga. Misturado com azeite é usado em crescimentos de fungos e úlceras de pele. Banhos de ozônio são usados ​​para irrigar a pele. para desinfetar e tratar eczema e úlceras de pele. (DIAZ, 1995).
1989 Influência metabolismo tumoral foi observado, portanto, posteriormente usado no tratamento do câncer ["&] houve aumento significativo dos níveis de laG. portanto, foi avaliada quanto à sua atividade imunoestimuladora.1990 O ozônio em combinação com fluorouracil mostrou ser sinérgico in vitro contra suspensões de células tumorais. derivados da mama e do cólon. A ozonização do sangue foi realizada para tratar doenças virais. Verificou-se que a ozonização do sangue aumenta a liberação de linfocinas e a estimulação das células mononucleares do sangue periférico.
1991 Descobriu-se que o ozônio tem atividade germicida em virtude de sua destruição oxidativa de micro-organismos, incluindo vírus e bactérias.
 1992 A terapia com ozônio foi usada em rinoplastias e verificou-se que houve uma redução significativa nas complicações pós-operatórias.
 1993 Salina ozonizada usada como solução de irrigação e foi encontrada para reduzir a formação de abscessos em ratos com pasta fecal na cavidade peritoneal.
Esse achado foi decisivo para a história da ozonioterapia na terapêutica, pois é necessário aplicar uma dose adequada de ozônio para evitar danos às membranas celulares. (GARCIA, 2008).
Na Espanha, a terapia com ozônio é atualmente praticada em todas as suas comunidades autônomas.
A Ozonioterapia é conhecida nos países do primeiro mundo como a terapia da ETERNA JUVENTUDE, sendo utilizada pela monarquia e elite europeias, pois é muito eficaz nos tratamentos antienvelhecimento. (ANZOLIN, 2022).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA
ANZOLIN, A.P.; SILVEIRA-KAROSS, N.L; BERTOL, C.D. Ozonated oil in wound healing: what has already been proven? Med Gas Res. 2020. Disponível em < http://www.medgasres.com/temp/MedGasRes10154-6081328_165333.pdf >. Acesso em 04 de abril 2022.
BEYAZ SG; ALTAŞ, C; SAYHAN, H. Cardiopulmonary arrest and pneumoencephaly developing after epidural oxygen-ozone mixture therapy. Anesthesia: Essays and Researches, 2018. Disponível em < http://www.aeronline.org/article.asp?issn=0259- 1162; year=2018; volume=12; issue=1; spage=285; epage=287; aulast=Beyaz >. Acesso em 04 de abril de2022.
BOCCI, V. Ozone as Janus: this controversial gas can be either toxic or medically useful. Mediators of Inflammation, 13(1), 2004. Disponível em < https://sci-hub.tw/10.1080/0962935062000197083 >. Acesso em 04 de abril de2022.
BOCCI, V. Scientific and Medical Aspects of Ozone Therapy. Archives of Medical Research, v. 37, n. 4. 2006.
BOCCI, V. Ozone: A new medical drug. 2nd ed., Londres: Springer, 2011. 
BRANCO, P. G. G., et al. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Constituição da república federativa do brasil, de 5 de outubro de 1988. Diário oficial da união, de 05.10.1988. Brasília, presidência da república, 1988. 103 p. 
BRASIL,.Lei 12.842, de 10 de julho de 2013. Dispõe sobre o exercício da medicina. Diário oficial da união. Brasília, 11 de julho de 2013. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12842.htm>. Acesso em 04 de abril de2022.
BRASIL, Projeto de lei do Senado (PLS) nº 227 de 2017: Autoriza a prescrição da Ozonioterapia em todo o território nacional. Brasília, 2017. Disponível em < https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/130041>. Acesso em 04 de abril de2022.
Conselho Federal de Odontologia – CFO. (2015). Regulamento Sobre o Exercício Pelo Cirurgião-Dentista da Prática de Ozonioterapia. https://website.cfo.org.br/wp-content/uploads/2016/01/resolucao-cfo-166-2015.pdf.
DIAZ, S.; MENENDEZ, S.; ENG, L.; FERNANDEZ, I. No increase in sister chromatid exchanges and micronuclei frequencies in human limphocytes exposed to ozone in vitro. In: 12TH WORLD CONGRESS OF THE INTERNATIONAL OZONE ASSOCIATION, v. 3, p. 43-45, Lille, França; 1995
GARCIA, C. A.; SANTOS, A. L.; RINALDI, F. C. Ozonioterapia em lesões fúngicas de pele de tartarugas (Phrynops Geoffroanus;Trachernys Dorbigni;Trachernys Saiptaelegans); In: Simpósio Segunda Escola De Ozonioterapia; São José Dos Campos; 2008.
GARCIA, C. A.; STANZIOLA, L.; ANDRADE, I. C.; NEVES, S. M. N. Autohemoterapia maior ozonizada no tratamento de habronemose em eqüino – relato de caso. In: 35o CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINARIA, Gramado, RS; 2008. p. 3-4
GUERRA X.V., LIMONTA Y.N., CONTRERAS I.H., FREYRE R.L., RAMÍREZ A.M.P. Resultados de los costos en ozonoterapia.In: Revista Cubana Enfermer, 1999; p.104-108.
GURLEY, B. Ozone: pharmaceutical sterilant of the future? in: journal of parenteral science and technology, v. 39, p. 256-261, 1985.

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