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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Aline Silva Ferreira – RA: 0403392 / Santo André II Daniela Cristina Gonçalves Ribeiro – RA: 2140033 / Santo André II Priscila Santos Souza Costa – RA: 0431549 / São Caetano Rita de Cássia Madruga – RA: 0421316 / São Caetano CONCEITOS MICROBIOLÓGICOS APLICADOS A MAQUIAGENS SÃO PAULO 2022 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Aline Silva Ferreira – RA: 0403392 / Santo André II Daniela Cristina Gonçalves Ribeiro – RA: 2140033 / Santo André II Priscila Santos Souza Costa – RA: 0431549 / São Caetano Rita de Cássia Madruga – RA: 0421316 / São Caetano CONCEITOS MICROBIOLÓGICOS APLICADOS A MAQUIAGENS Trabalho apresentado no curso superior de Estética e Cosmética da Universidade Paulista - UNIP, para o Projeto Integrado Multidisciplinar VI. SÃO PAULO 2022 RESUMO As maquiagens e seus utensílios podem ser um meio adequado para o crescimento de microrganismos patogênicos que podem ser disseminados pelo compartilhamento desses produtos, principalmente em estabelecimentos de beleza. Ao final deste estudo, será discutida a importância dos cuidados diários de segurança nas áreas de parasitologia, imunologia e conceitos microbiológicos aplicados às máquinas, pois a máquina e seus componentes podem servir como plataforma para o desenvolvimento de microrganismos, que podem então ser disseminados através da sua partilha. Neste trabalho, você terá uma melhor compreensão do tema Conceitos Microbiológicos em Maquiagem, que está ligado à indústria da beleza e é extremamente importante para a saúde e bem-estar de clientes e pacientes. Iremos abordar também sobre a imagem pessoal e as técnicas de drenagem Linfática. SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO …................................................................................................05 2 – IMAGEM PESSOAL …........................................................................................06 2.1 – IMAGEM PROFISSIONAL ….................................................................06 2.2 – AUTO IMAGEM …..................................................................................08 2.3 – A RELAÇÃO DA ESTÉTICA COM A AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM ….................................................................................09 3 – DRENAGEM LINFÁTICA …................................................................................10 3.1 – SISTEMA LINFÁTICO.............................................................................11 3.2 – DIFERENÇA ENTRE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E MASSAGEM CORPORAL ….....................................................................................14 3.3 – MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA …..........................................14 3.3.1 – Método Godoy & Godoy ….................................................................14 3.3.2 – Método de Vodder …........................................................................16 3.3.3 – Método de Leduc …............................................................................19 3.4 – INDICAÇÕES DA DLM …......................................................................21 3.5 – CONTRA INDICAÇÕES DA DLM ….....................................................22 4 – MICROBIOLOGIA …...........................................................................................23 4.1 – MICROBIOMA HUMANO …...................................................................24 5 – IMUNOLOGIA …..................................................................................................27 5.1 – IMUNIDADE INATA …............................................................................27 5.2 – IMUNIDADE ESPECIFICA ....................................................................28 6 – PARASITOLOGIA …...........................................................................................29 6.1 – PARASITISMO E SUAS DEFINIÇÕES .................................................29 6.2 – O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO ….................................................31 6.2.1 – Ciclo biológico dos parasitas...............................................................32 6.3 – DOENÇAS: ORIGEM E TIPO DE TRANSMISSÃO ..............................33 7 – CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA EM MAQUIAGENS DE USO COMPARTILHADO …...............................................................................................34 CONCLUSÃO …........................................................................................................37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ….....................................................................39 5 1– INTRODUÇÃO Esse PIM envolve às disciplinas vigentes neste bimestre: Imagem Pessoal, Drenagem Linfática, Microbiologia, Parasitologia e Imunologia. O conceito de Imagem Pessoal é tratado desde o ponto de atendimento, assim como a organização, estética, aroma, a imagem da empresa e a imagem da embalagem do produto, sendo a imagem pessoal essencial para manter a credibilidade junto aos clientes, aprimorar habilidades, manter-se conectado com as notícias e cuidar de comportamentos, atitudes e comportamentos verbais e não verbais. A Drenagem Linfática manual aplicado na estética tem como objetivo transmitir o conhecimento do sistema linfático, suas técnicas e aplicabilidade na prática clínica, tanto estética facial como corporal, bem como a importância do entendimento das indicações e contraindicações, analise cada caso de forma individual. A disciplina aborda também anatomia, fisiologia dos sistemas: cardiovascular, linfático, urinário, bem como fisiopatologias, definições, métodos e descrições de drenagem linfática manual, sendo este último de suma importância, pois um profissional da área da estética trata e cuida de pessoas que buscam tratamentos para melhorar a aparência. A disciplina de microbiologia é o ramo da ciência que estuda os microrganismos e seus efeitos benéficos e nocivos nos organismos vivos. Eles são os principais contribuintes para processos bacterianos, virais e infecciosos. Já os Parasitas são organismos vivos que roubam recursos de outros organismos para sobreviver. Algumas espécies são inofensivas, enquanto outras causam doenças graves que podem ser transmitidas a outros humanos e animais infectados. A imunologia busca melhorar o sistema de defesa do organismo, prevenindo e protegendo contra a disseminação de infecções, vírus e bactérias, além de erradicar processos previamente estabelecidos. 6 2 – IMAGEM PESSOAL Cada vez mais, os profissionais de beleza têm um grande desafio na construção de imagens de clientes; este desafio é dominar as técnicas e ao mesmo tempo levar em conta a imagem interna do cliente, bem como seu desejo externo. Finalmente, a compreensão da visão. Carlos Drummond de Andrade já citava em seu poema “As contradições do corpo”, confronto entre essência e a aparência, a luta entre interior e exterior. É de grande valia em tempos atuais - onde existe a supervalorização da imagem e onde se coloca em questionamento a auto estima - o preparo dos profissionais na área da estética, já que nossa sociedade ainda dita as regras da boa imagem, independente que traga bem-estar à pessoa que passa pelos procedimentos (VILHENA, 2017). Uma boa imagem pessoal lhe dá uma vantagem nas relações sociais e interpessoais. Mesmo que você acredite que a essência é tudo o que importa, a realidade é que aparência, beleza e dinheiro são importantes. E há um intervalo de tempo entre a percepção da aparência e a avaliação da essência que favorece a beleza e sustenta a indústria da estética (TOMMASO, 2010). 2.1 – IMAGEM PROFISSIONAL A imagem pessoal e profissional de cada indivíduo caminham de mãos dadas.Nesse caso, deve haver um equilíbrio entre “quem você é” e “o que você quer retratar profissionalmente” por meio de sua imagem. É importante lembrar que a imagem é uma coleção de coisas e não se limita a roupas ou como as pessoas se vestem. A construção de uma imagem inclui tanto aspectos estéticos, como aparência física, penteado e estilo de roupa, quanto aspectos comportamentais, que incluem tanto a comunicação verbal (o que dizemos pessoalmente ou nas redes sociais) quanto a comunicação não verbal (a forma que gesticulamos, nos comportamos, etc). É fundamental lembrar que a nossa imagem fala por si. Ela comunica o tempo todo quem somos e o que queremos. E, quando usado corretamente, pode ser um fator positivo no aprimoramento das competências e habilidades de cada indivíduo. Quem souber aproveitar ao máximo o poder que tem na vida profissional ganhará dinheiro e, sem dúvida, se destacará em seu campo de atuação. Infelizmente, nem todos entendem ou reconhecem o poder de sua própria imagem, e muitas vezes não 7 sabem como usá-la para atingir seus objetivos. No entanto, existem vários indicadores que podem ajudá-lo a promover sua imagem positiva inicial, como: • Comportamentos: Além das regras obrigatórias de etiqueta social, existem algumas sugestões de práticas que acreditamos serem mais necessárias neste momento. Demonstre orgulho no que faz e/ou vende; Mostre respeito pelo seu tempo e do cliente; Seja educado, porém fique preparado para a marcação de outra visita ou uma reclamação se não conseguir a “atenção seletiva” necessária. • Hábitos: A maioria dos bons hábitos profissionais está relacionada com a educação que recebemos, pelo que, como consta nas etiquetas, apenas vamos relembrar algumas situações consideradas críticas para a imagem profissional. O cumprimento do horário de trabalho, ou seja, a assiduidade e pontualidade, são fundamentais para a formação de uma boa imagem profissional. Outro hábito fundamental é a comunicação personalizada, ou usar o nome do seu interlocutor desde o início, sempre que possível. Por qualquer motivo, não interrompa alguém que está falando. • Postura: Apesar do que foi dito, a postura deve ser amistosa, agradável, natural e estimulante. • Ética: Tendo sempre em mente os padrões éticos da sua profissão, ao lidar com um cliente ou outro interlocutor, você também deve considerar as seguintes sugestões: 1. Não critique seus concorrentes, pois será mais benéfico destacar as vantagens de sua empresa e, se possível, fazer com que o cliente descreva as desvantagens das demais; 2. Não critique a concorrência do cliente, pois ele ainda não sabe de onde veio e não saberá para onde irá no futuro; em vez disso, contrate um aliado e faça com que ele fique onde está. • Conhecimentos: principalmente se você é o primeiro ponto de contato, e se seu objetivo é saber o máximo possível sobre seu cliente, demonstre excesso de conhecimento, forneça informações conforme necessário e no melhor interesse do cliente, mas não tente " apareça" 8 como se você "sabe tudo", pois essa atitude pode prejudicar sua imagem e impedir seu progresso. • Capacidades: É fundamental destacar não todas as suas habilidades, mas principalmente aquela pela qual você é conhecido, que todos mencionam como uma virtude nas primeiras reuniões e que atrai os outros. Essa habilidade é conhecida como "fator único". Descubra o seu elemento único e aproveite ao máximo agora. • Competências: são um conjunto de conhecimentos, aptidões e atitudes que, quando desenvolvidas em harmonia, proporcionam o resultado desejado e esperado. 2.2 – AUTOIMAGEM Para Gouveia et al (2005) a autoimagem expressa a percepção que uma pessoa tem de si mesma e sua reação ao retorno de sentimentos, pensamentos ou ações nas relações interpessoais. Sapountzi-Krepia et al (2001 apud SILVA; SILVA, 2004) observa que, quando falamos de autoimagem, estamos nos referindo à resposta que cada um de nós tem quando nos colocamos diante de nosso "eu interior", bem como aos sentimentos e pensamentos que surgem como resultado dessa visualização. Essa visualização envolve atitudes que são vivenciadas como pertencentes ao corpo, habilidades e liberação de força física. O autor também menciona que doenças orgânicas que afetam as estruturas do corpo podem alterar a aparência de uma pessoa. Dependendo do significado emocional da mudança para o indivíduo, essas mudanças podem alterar a forma como a sociedade trata o indivíduo, causando mudanças na autoaceitação, no desenvolvimento cultural e nas relações interpessoais. Como resultado, a autoimagem de uma pessoa tem um impacto direto na sua autoestima. A crença que uma pessoa tem sobre si mesma em relação aos outros pode ser reduzida ou aumentada como resultado de diferenças cognitivas causadas por danos estruturais e educacionais, bem como sociais e religiosos. Existem situações em que a autoimagem de uma pessoa é distorcida, e isso pode levá-la a acreditar que é algo que não é. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que é um rei ou rainha e que todos devem obedecê-la (EGITO, 2010). 9 2.3 – A RELAÇÃO DA ESTÉTICA COM A AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM A sociedade de consumo tende a atribuir ao individuo o desejo pela plasticidade do seu corpo. Através da mídia, outdoors, desfiles, novelas, é passada a ideia de que as rugas, flacidez, queda de cabelo, e outros fatores estéticos que acompanham o envelhecimento, devem ser combatidos com manutenção enérgica, com os cosméticos e todos os recursos que a indústria da estética e embelezamento oferece (VILAÇA; GÓES, 1998, p.13). Admite-se, hoje em dia, que a aparência e a superficialidade, estão na ordem do dia. Será que é preciso deixar-se ofuscar por ela ou, ao contrário, apreciar com serenidade, o trágico social que isto conduz? (MAFFESOLI, 1996, p.125). Muitas vezes, as opções são mais definitivas, como o conceito de "modificação corporal", que define tanto a tecnologia da cirurgia plástica quanto as técnicas de "piercings" e tatuagens, passando pela química dos asteroides, envolvendo técnicas, artes e crenças que, por vezes, desestabilizam o entendimento, visto que grande parcela da sociedade é afetada. Na maioria das vezes, confundem ou perdem suas categorias de identificação. Para Vilaça; Góes 1998,quando se trata de mudanças mais agressivas, cada mudança parece uma revolta contra a natureza, seja contra o envelhecimento, a etnia, a anatomia. Michael Jackson é o exemplo mais óbvio de uma busca incontrolável e desequilibrada. Ele foi capaz de submeter seu corpo a uma metamorfose que resultou em uma mistura de raças e diferenças. O desenvolvimento de um ponto de referência pessoal para a beleza na identidade estética de uma pessoa depende mais da autoestima do que da beleza física. Essa percepção é independente das "regras" da beleza. Essa referência interna permitirá que um filtro de realidade seja aplicado quando uma pessoa é submetida a mensagens externas e apelos estéticos, permitindo que ela reflita se “é bom para ela” e se ela tem alguma coisa a ver com isso ou não. Como resultado, a estética orienta a experiência humana mesmo nas rotinas da vida diária. A beleza não está isolada da sociedade; pode ser encontrado em museus, shopping centers e na televisão. Ela pode ser encontrada dentro de cada ser humano. A estética cotidiana não é a do exótico, do inatingível ou do perfeito, mas a do que é verdadeiramente humano: a essência. 10 3 – DRENAGEM LINFÁTICA É uma técnica de compressão tecidual manual que utiliza pressões intermitentes para aumentar o fluxo da circulação linfática para o tratamento de disfunções estéticas, patologias e edemas intersticiais. Essa técnicafoi desenvolvida pelo biólogo Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder após perceberem que quando apresentavam queixas, como dores de estômago, as glândulas inchavam, e após várias observações, descobriram que massagear a área inflamada com movimentos suaves específicos melhorava o aparecimento do inchaço e aliviou a dor. Vodder foi considerado o pioneiro da drenagem linfática em 1930, porém sua técnica era utilizada apenas para patologias. Somente em 1936 sua eficácia foi reconhecida tanto na patologia quanto na estética. Atualmente, a maioria das pessoas conhece a drenagem linfática e suas aplicações, que incluem tratamentos para doenças angiológicas, traumáticas, neurológicas, metabólicas e cirróticas (BORGES, 2006). Godoy, Propeli e Leduc ganharam reconhecimento como resultado dessas novas descobertas; afinal, eles estavam empregando técnicas baseadas em Vodder (GODOY, 1999). A Drenagem Linfática Manual é recomendada para promover a circulação. Por isso, quando aplicado em alterações nos membros inferiores, pode ser tão eficaz quanto outros tratamentos atualmente utilizados para a mesma finalidade. A maioria dos autores define drenagem linfática como uma massagem individualizada na qual um profissional qualificado realiza uma série de manobras nas áreas afetadas com o objetivo de eliminar todo líquido extra nas fissuras, reduzindo edemas, diminuindo o inchaço. Manutenção do equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais (GARCIA, BORGES, 2006). Devemos estar cientes de que toda ação deve ser realizada com o máximo de conhecimento possível, compreendendo suas contraindicações bem como suas indicações, evitando assim transtornos e problemas complicados. Um profissional qualificado deve fazer uma avaliação inicial do cliente para identificar casos em que a massagem não deve ser utilizada, como tromboses, fraturas, infecções graves, doenças cardiovasculares e tumores (GUIRRO, 2002). 11 Existem mitos sobre a drenagem auxiliar na perda de peso, mas ela apenas ajuda a reduzir o líquido extra, resultando na redução das medidas. Ela apenas auxilia na redução de medidas devido à diminuição da inchaço existente. É fundamental para melhores resultados que a drenagem seja acompanhada de alimentação adequada e atividades físicas como corrida, caminhada, ciclismo e natação. Apenas três sessões devem ser realizadas por semana, com intervalos de um dia entre elas. O número de sessões que devem ser realizadas será determinado pelo profissional com base nas necessidades de cada indivíduo. O consumo de água ajuda na taxa em que as toxinas são liberadas do corpo. Recomenda-se beber um litro e meio de água todos os dias. No entanto, sua principal função é estimular o sistema imunológico a manter o equilíbrio hídrico por meio de movimentos precisos, suaves e rítmicos que acompanham e obedecem o sistema imunológico a drenar líquidos e eliminar toxinas do organismo, auxiliando assim o sistema imunológico a produzir linfócitos (LEDUC,2000,2017; NETTER,2008). 3.1 – SISTEMA LINFÁTICO O sistema linfático é uma via de acesso à circulação sanguínea que permite que os líquidos dos espaços intersticiais fluam para a corrente sanguínea na forma de linfa. Este sistema é constituído por fluido linfático (linfa), capilares linfáticos, vasos linfáticos, linfonodos, baço, timo e amígdalas. É crucial para manter a homeostase do tecido, um sistema que é quase tão amplamente distribuído quanto o sistema circulatório. Ele trabalha para absorver e transferir o excesso de fluido intersticial, mantendo o equilíbrio de fluidos corporais, removendo impurezas e auxiliando na circulação sanguínea. Auxilia na defesa do organismo e na formação de linfócitos (glóbulos brancos) contra potenciais invasores. É também uma das principais vias de absorção de nutrientes; bactérias e partículas maiores podem ser absorvidas e eliminadas quando a linfa percorre os linfonodos. Dentro do sistema linfático, existe um trajeto que é seguido pela linfa, onde a reabsorção começa a partir dos capilares linfáticos ou vasos linfáticos iniciais, que diferem dos vasos linfáticos por possuírem uma sobreposição celular que permite a entrada de líquido intersticial nos vasos linfáticos. 12 O vaso linfático é um sistema de porta de passagem do sistema linfático, composto por paredes permeáveis que facilitam uma entrada de macromoléculas de proteínas e minerais, porque paredes assim como "portes" para permitir a passagem de grandes capilares e as macromoléculas de entrada não seriam absorvidas pelo sistema venoso, pois as paredes dos capilares venosos possuem "poros", o que impede a absorção de grandes moléculas CAMARGO,MARX, 2000; LEDUC, 2007). Onde estes líquidos são então reabsorvidos pelos capilares linfáticos e linfa renomeados, evacuando dos vasos linfáticos para os pré-coletores. Os pré-coletores possuem válvulas que impedem o refluxo do revestimento, resultando em um trajeto contínuo. Localizam-se entre os capilares e os coletores. Suas paredes são constituídas por tecido endotelial, tecido conjuntivo e fibras elásticas e musculares. Eles têm válvulas e condensam a linha no centro. Esses vasos são comparáveis aos do sistema venoso, embora seu número seja maior nos vasos linfáticos. E os coletores dão continuidade aos coletores anteriores, mas são de maior calibre (LEDUC, A.; LEDUC, O., 2007; TASSINARY, 2015). Formação da linfa Os gânglios linfáticos, também conhecidos como coletores linfáticos, são dilatações de vasos linfáticos que incluem partículas invasoras. Os gânglios podem ser encontrados individualmente ou em grupos por todo o corpo, com maior concentração nas axilas, virilhas e pescoço. Os vasos linfáticos conduzem a linfa para os ganglionares, que contêm dois tipos de células: reticulares e linfoides, ambas responsáveis pela defesa do organismo via ação imunológica. Sua função primordial é proteger o organismo de quaisquer agressores ou substâncias estranhas. Essa defesa é o resultado de uma complicada reação imunológica. https://www.fatosdesconhecidos.com.br/wp-content/uploads/2018/03/Screenshot_1-75.png 13 Quando o corpo está lutando contra uma infecção, as células crescem em tamanho, tornando-se perceptíveis e formando ínguas (LEDUC; LEDUC, 2007). Linfócitos são glóbulos brancos que se originam na medula óssea e são responsáveis pela defesa celular. Quando um invasor entra no corpo, é imediatamente detectado e ocorre a fagocitose (encapsulamento da substância). Os macrófagos no sistema fagocitam objetos estranhos na linfa e estimulam a multiplicação dos linfócitos T e B capazes de reconhecê-los e combatê-los. Ínguas são causadas por um aumento na produção de linfócito, o que faz com que os linfonodos no local da infecção cresçam de tamanho. O sistema de filtração é responsável por filtrar os fluidos e devolvê-los ao sistema venoso. Sistema Linfático O Baço localiza-se na região superior esquerda do abdômen. Apesar de não filtrar a linfa, é o órgão linfático mais importante. Atua como um filtro para as correntes sanguíneas que produzem e armazenam os linfócitos. Agem como sangue reservatórios durante hemorragias. Timo é considerado um órgão linfático, pois sua única função é a maturação funcional dos linfócitos T, que se encontram no intestino, no ápice e na amígdala. As tonsilas são pequenas massas encontradas nas mucosas e nas partes posteriores das cavidades bucal e faríngea. Eles são conhecidos como amígdalas https://midia.atp.usp.br/imagens/redefor/EnsinoCiencias/SerEd_2011_2012/sered_sem06_01w.jpg 14 (palatina), adenoides (faríngea) ou inguinais, dependendo de sua localização. E todos estão trabalhando em defesa adicional.3.2 – DIFERENÇA ENTRE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E MASSAGEM CORPORAL Quando estimulamos a circulação sanguínea com massagem, a área tratada apresenta maior ou menor eritema. As pessoas que têm um alto nível de retenção de líquidos podem não se beneficiar da massagem. Exercitado com boa pressão sobre a pele, atinge certas profundidades que são excessivas para o sistema linfático do sistema vascular, complicando assim o seu mecanismo impulsor. Uma massagem vigorosa pode causar dor em alguns casos. A taxa de aplicação é mais rápida que o DLM. Durante a massagem, os músculos do massagista ficam tensos, assim como os dedos das mãos e dos pés. Alguns produtos são úteis para promover o deslocamento mãos. Drenagem linfática manual (DLM) não deve causar eritema se for evitada qualquer fricção ou pressão intensa. O avermelhamento da pele determina um maior aporte sanguíneo, assim como maior filtração (passagem de luz aos tecidos) que devemos evitar para não atrapalhar a DLM. Com pressões mais suaves aplicadas na pele, movimentos circulares com pressão máxima e mínima. O DLM não causa dor, pois os vasos deixam de funcionar adequadamente nesses casos. Nossas mais devem se afastar em pontos de inflamação ou hematomas para não causar dor, seu ritmo é lento, e os vasos se contraem de 10 a 14 vezes por minuto em condições normais. Os mãos estão relaxados, os dedos estão relaxados e as mãos são passivas. Se o produto não for usado para deslizamento, a pele não pode ser empurrada e, como resultado, os líquidos não podem ser empurrada. 3.3 – MÉTODOS DE DRENAGEM LINFÁTICA 3.3.1 – Método Godoy & Godoy A técnica Godoy & Godoy foi desenvolvida pela equipe médica da Prof.ª. Dra. Maria de Fátima Guerreiro Godoy e o Prof. José Maria Pereira de Godoy, que publicam suas pesquisas sobre a técnica desde 1999, sempre baseadas em estudos e evidências científicas (GODOY, 1999). 15 Este método trouxe novas ideias para a comunidade científica na estimulação do sistema linfático, com o objetivo de alcançar uma abordagem abrangente deste sistema. Assim, movimentos lineares ao longo do trajeto dos vasos e na direção dos linfonodos correspondentes, bem como a compressão física constante durante o trajeto, estão entre as principais inovações do método (GODOY, GODOY, 2011). A técnica de Godoy & Godoy difere da técnica convencional por utilizar, além de mãos, rolos, bastes, roletes e materiais leves, no sentido de circulação linfática. Este novo método de drenagem linfática foi desenvolvido com base em conceitos de fisiologia, fisiopatologia, hidrodinâmica, anatômica e surgiu para questionar alguns movimentos de drenagem linfática convencionais (GODOY, GODOY, 2004,1999). Técnica de drenagem linfática manual Godoy e Godoy usando rolete Quando comparado a outros métodos similares, o DLM, método Godoy, é uma abordagem inovadora que produz resultados muito positivos e rápidos. Contribui para a melhoria e facilita a circulação da linfa, tanto a longo como a curto prazo (GODOY, GODOY, 2011). Outro conceito que surgiu com a evolução das pesquisas foi o conceito de desbloqueio das vias linfonodais, que na realidade tem uma ambiguidade significativa e se mantém há décadas. Porque é impossível desbloquear manualmente um linfonodo obstruído. Um estudo dinâmico de linfocintilografia mostra que a linfa se move pelos linfonodos a uma velocidade muito mais lenta do que pode se mover pelos linfonodos. O domínio dos conhecimentos anatômicos, fisiológicos, fisiopatológicos e hidropáticos é essencial para a execução desses conceitos. O objetivo é desenvolver corretamente a formação da linfa com seu deslocamento até atingir o sistema venoso em escala global. https://www.efdeportes.com/efd216/drenagem-linfatica-no-tratamento-de-linfedema-02.jpg 16 Para que isso aconteça, é fundamental seguir as regras de deslocamento de fluidos e coordenar os movimentos da melhor maneira possível. Este método envolve a formação de linfa e sua remoção imediata do sistema linfático. Como resultado, ela aumentará o volume de linfa nos linfângios, estimulando sua contração e iniciando drenagem proximal em cascata. 3.3.2 – Método de Vodder Drenagem linfática manual foi desenvolvida em 1932 pelo dinamarquês Vodder e sua esposa e tornou-se conhecida pelos pacientes, tendo sido gerada e cada vez mais aperfeiçoada. É uma técnica utilizada para drenar e limpar macromoléculas e resíduos celulares que, devido ao seu tamanho, não entram no sistema circulatório, terminando no interstício e convertendo-se em líquido intersticial. Devido a esse acúmulo de macromoléculas e resíduos celulares, além de água e gordura, o inchaço, também conhecido como edema ou linfedema, ocorre frequentemente nas pernas (SATO,DOMENE, 2013,2002). A função primária desta técnica é remover líquidos acumulados entre células e resíduos metabólicos. Drenagem consiste em desobstruir os gânglios e captação, que nada mais é do que capturar a linfa intersticial para os capilares linfáticos. A drenagem manual é feita em pequenos movimentos circulares com as mãos e os pés. A técnica de drenagem de Vodder trabalha no sentido proximal para distal, na porção a ser drenada (SANTOS, BORGES, 2013,2002). Para Ribeiro, as diversas drenagens manuais são realizadas em todos os segmentos corporais, sendo cada manobra realizada de cinco a seis vezes no mesmo local. Alguns autores aconselham iniciar o DLM com a parte mais próxima, o processo de evacuação, para obter um esvaziamento preventivo das vias por onde a linha deve fluir (GUIRRO; GUIRRO, RIBEIRO, 2004, 2003). Existem dois processos na drenagem: evacuação e captação. Durante a evacuação, os gânglios e vias aéreas são estimulados, resultando em uma pressão muito leve, com o objetivo de descongestionar os gânglios em preparação para a massagem de drenagem. Quando fazemos o procedimento de drenagem, a linfa entra nos vasos linfáticos e inicia o processo que será seguido pela linfa. Ela é composta de movimentos leves e circulares com as mãos e polegares (SANTOS 2013). 17 São utilizados movimentos suaves, rítmicos, lentos e contínuos. Como tal, nenhuma pressão deve ser usada e o cliente nunca deve sentir dor, vermelhidão ou hematomas como resultado da massagem. Como resultado, haveria vasodilatação, o que resultaria em alto fluxo sanguíneo na área tratada, agravando a situação. Quando o organismo está combatendo uma infecção, os gânglios aumentam de tamanho e tornam-se perceptíveis graças à prática do DLM. Filtram a linfa, retendo partículas grandes como bactérias e destruindo-as (DOMENE, 2002). Hoje, a técnica Vodder é amplamente utilizada por uma variedade de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e esteticistas. Como resultado, drenagem linfática só deve ser realizada por indivíduos treinados. Na técnica de Vodder, a massagem começa distalmente ao drenado e continua seguindo o fluxo linfático (BORGES, 2006). Os movimentos de Vodder, conhecidos como círculos estacionários (fixos), são realizados com as mãos abertas sobre a pele, os dedos fazendo movimentos circulares, uma "pouca" presso aplicada até o ponto médio do círculo e o círculo terminando sem presso. Como resultado, a circulação começa com pressão e termina sem pressão. Faça entre 5 e 7 movimentos (SANTOS 2013). Movimentos circulares – Técnica Vodder https://juliafleck.com.br/wp-content/uploads/2016/11/drenagem-linf%C3%A1tica-ver%C3%A3o.jpg 18 Movimentos de bombeamento, o polegar e os dedos movem-se na mesma direção em sentido circular. O controle do movimento é realizado pelo punho do terapeuta. Nessa manobra as pontas dos dedos não serão utilizadas. De 5 a 7 movimentos. (SANTOS, 2013). Movimento de bombeamento – Técnica VodderMovimento giratório ou de rotação, é empregado em superfícies planas. O braço é posicionado em leve abdução no plano da escápula, com o antebraço em máxima pronação. A mão que inicia o movimento toca a superfície do segmento com a face palmar e realiza um movimento de desvio ulnar na direção e sentido da drenagem proposta, simultaneamente aos movimentos de supinação e adução. A outra mão terá o mesmo posicionamento e realizará os mesmos movimentos descritos anteriormente, tendo-se o cuidado para que os movimentos sejam sequenciais e rítmicos, alternando-se as mãos para a região imediatamente adjacente. O posicionamento das mãos depende da sequência realizada, e podem ser posicionadas proximal ou distalmente, seguindo sempre o fluxo da linfa (GUIRRO; GUIRRO, 2004). Movimento giratório ou de rotação – Técnica Vodder https://www.institutoyani.com.br/wp-content/uploads/2021/04/drenagem-corporal.jpg http://dljnjom9md7c.cloudfront.net/Vip%20Clinic/http%253a%252f%252fcms.moonshapes.pt%252fcontentfiles%252f12449%252f555x370__p2_20170128.png 19 O movimento doador começa com as palmas das mãos retas às vias de drenagem, e baseia-se em manobras que consistem em arrastar, combinando muitos movimentos. Para começar, segure a borda medial do mo sobre a área a ser encharcada, seguida de movimentos de pronação do antebraço e abdução do braço. Em seguida, com o braço estendido do braço estendido, realize um movimento de arrastar com a borda lateral, combinando movimentos de antebraço e adução do braço estendido. O movimento é imediatamente repetido na região próxima à que está sendo manipulada. Movimento do doador – Técnica Vodder A Drenagem Linfática está representada principalmente pelas técnicas de Vodder e Leduc. A diferença entre elas está no tipo de movimento. Vodder utiliza movimentos circulares, rotatórios e de bombeio, já Leduc propõem movimentos mais restritos (PACCINI et al., 2009). Quanto mais sessões de DLM, menor será a probabilidade do acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas pacientes, ajudando na penetração do líquido excedente nos capilares sanguíneos e linfáticos intactos da região adjacente à lesão (RIBEIRO, SOARES, 2003, 2005). 3.3.3 – Método de Leduc Albert Leduc mantém várias técnicas criadas por Vodder, como drenar regiões próximas antes das distais, e remover obstruções dos principais gânglios da região antes de direcionar o fluxo linfático. A principal diferença entre Leduc e Vodder era que ele não iniciava drenagem linfática em seus pacientes via pescoço, principalmente quando se tratava de edemas remotos. Dizia-se que as manobras no eixo venoso não tinham capacidade significativa para acelerar o fluxo linfático de locais distantes do pescoço, como uma das pernas. Sua técnica se baseia na trajetória dos linfáticos e linfonodos coletores, associando basicamente duas tarefas: captação e reabsorção. 20 O objetivo da captação é auxiliar na absorção do líquido intersticial nos capilares linfáticos terminais, bem como no aumento do fluxo na direção dos linfonodos regionais e, por fim, na direção do canal torácico e do ducto linfático direito. A evacuação ou demanda, por outro lado, tem o objetivo de aumentar o fluxo linfático na região proximal, deixando-a descongestionada e pronta para receber linfa de outras regiões mais distantes. Como resultado de facilitar e melhorar a circulação linfática, não haverá necessidade de maiores sobrecargas nesses vasos. Leduc também possui uma combinação de movimentos mais restrita e oferece protocolos de tratamento baseados no tipo de distúrbio descoberto, além de curativos abrangentes após técnicas de drenagem linfática. Como alternativa à Drenagem, o sistema linfático envelhece em conjunto com o sistema vascular, resultando em contínua mobilização de fluidos. Suas funções incluem manter o equilíbrio do volume de líquidos do corpo, eliminar substâncias produzidas pelo metabolismo celular e cooperar com as respostas imunológicas. Podemos utilizar a DLM em alguns tratamentos como: • Edemas pós- operatórios (status pós-fraturas, rupturas musculares, entorses, pós – cirurgia plástica ou lipoaspiração); • Edemas por insuficiência congênito hereditária do sistema linfático (linfedemas primários); • Edemas pós-esvaziamento ganglionar (edemas que surgem após remoção de gânglios em cirurgias oncológicas, por exemplo, o cancro da mama); • Tem como benéfico a melhora da imunidade fazendo com que aja estimulação da pele para ativar linfócitos T no organismo segundo Montagu (1998, p. 195); • Possui um efeito calmante, de acordo com Montagu (1998, p. 382) o toque do terapeuta pode diminuir a ansiedade aguda em pacientes hospitalizados em procedimentos pós-cirúrgicos, é Pisani (1985, p. 110) diz que quando se atua sobre o sistema nervoso, acalmam as emoções . • Segundo Leduc (2000, p. 2) se consegue uma circulação de retorno, onde se encontra lenta ou estagnada e ainda segundo Jacquemay (2000, p. 21) absorve toxinas e ativar a circulação de proteínas do meio intersticial; 21 • A DLM pode não ser suficiente no tratamento de edemas linfáticos, podendo ser associados a terapias compressivas para potencialização de resultados; • Drenagem dos linfonodos: contato direto dos dedos indicador e médio com a pele, colocados sobre os nodos linfáticos, fazendo uma linha perpendicular, com pressão leve e rítmica. Tem por objetivo evacuar a linfa. • Movimentos circulares com os dedos: movimentos circulares e concêntricos, com os dedos unidos, com exceção do polegar. Feita com o objetivo de captar a linfa, realizada no caminho das vias linfáticas. Não é realizada nenhuma pressão nas manobras, círculos leves, rítmicos e com pressão intermitente na área edemaciada, recomenda se de 5 a 7 movimentos no mesmo local; • Movimentos circulares com o polegar: realizada do mesmo modo que a de circulação com os dedos, porém somente com o polegar; • Movimentos combinados: combinação de manobras circulares utilizando os dedos e os polegares; • Bracelete: utilizado quando temos inchaço de grandes áreas, podendo ser feita com uma ou duas mãos, dependendo da necessidade. A pressão em bracelete tem por objetivo aumentar o fluxo linfático, para ser recolhido em direção aos linfonodos da região. Realizada com pressões intermitentes (pressiona e solta sucessivas vezes). A pressão deve durar dois segundos em média, o relaxamento deve ser feito com o mesmo tempo de duração e assim por diante. 3.4 – INDICAÇÕES DA DLM Atualmente é um dos recursos mais utilizados nos cuidados pós-operatórios de cirurgias plásticas. Depois disso, a abdominoplastia, também conhecida como dermolipectomia, é um procedimento cirúrgico que remove o excesso de pele e tecido adiposo do abdômen de pacientes que sofrem de ptose ou flacidez cutânea em mulheres após múltiplas gestações. Nestes casos, gestações e drenagem são fortemente aconselhadas. Indicada também função de safena (insuficiência venosa); linfedemas gerais; irritação pele (dermatites, eczemas); contratura e tenso muscular; distúrbios neuro vegetativos e neuro psíquicos; cefaleias; estados pré e pós-operatórios, Edema no período 22 gestacional e síndrome pré-menstrual. De acordo com Guirro e Guirro (2002), as manobras de drenagem linfática manual são indicadas na prevenção e/ou tratamento de: - Edemas; - Linfedemas; - Fibro edema geloide; - Queimaduras; - Enxertos; - Acne. 3.5 – CONTRA INDICAÇÕES DA DLM Nesses presentes casos não se deve aplicar podendo haver a piora do quadro; Edemas Sistêmicos de origem cardíaca, Insuficiência cardíaca, Hipertensão e Diabetes descompensadas’, Flebites, Tromboses e Tromboflebites, Reações alérgicas agudas, Afecções da pele não tratadas, Câncer,Asma brônquica e bronquite asmática, Hipertireoidismo, Imunodepressão, Insuficiência Renal dependente de diuréticos ou diálise. 23 4 – MICROBIOLOGIA A microbiologia é o ramo da ciência que estuda os microrganismos, ou pequenos organismos vivos cujas dimensões os impedem de serem observados pelo homem. Como tal, eles só podem ser vistos usando um microscópio. Em geral, todos os sistemas biológicos têm em comum as seguintes características: 1) a capacidade de se reproduzir para preservar a espécie; 2) a capacidade de consumir ou assimilar alimentos para obter energia e crescer; 3) a capacidade de excretar produtos tóxicos; 4) a capacidade de responder ou se adaptar às mudanças ambientais; 5) suscetibilidade a mutações. A célula é a unidade que compõe os seres vivos. Veículo de informação hereditária. Todas as células estão conectadas por uma membrana plasmática através da qual os nutrientes devem viajar. Os microrganismos são divididos em grupos: • Vírus: Pequenas partículas se distinguem de outras formas de vida; uma molécula de ácido nucleico (RNA ou DNA) cercada por um invólucro de proteína; • Bactérias: Organismos Procariontes, paredes celulares encontrados em quase todos os ambientes terrestres e em outros seres vivos Existem parasitas que causam doenças graves em humanos, como tuberculose e sífilis, mas também são encontrados na dieta humana, sendo usados para fazer queijo, iogurte, vinho e outros alimentos; • Protozoários: fazem parte do Reino Protoctista, são eucariontes, unicelulares e heterotróficos. Também causam algumas doenças de grande importância para o homem, como a amebíase, doença de chagas e malária; • Fungos: dependendo da espécie, eles podem ser micro ou macroscópicos. Além disso, podem ser unicelulares ou pluricelulares, eucariontes ou heterótrofos. Alguns tipos de cogumelos podem ser encontrados em uma variedade de ambientes, incluindo água, plantas, solo e resíduos, e são usados para diversos fins, incluindo culinária, medicina e fabricação. Outros 24 são considerados parasitas e patógenos disseminados como candidíase, micose, histoplasmose, entre outros. 4.1 – MICROBIOMA HUMANO O microbioma humano é o conjunto de microrganismos que vivem em muitas partes do corpo, como pele, cabelo, cavidade oral, vias aéreas, tratamento gastrointestinal e tratamento urogenital. Podemos dizer que é a primeira linha de defesa contra vários patógenos microbiológicos, auxilia a digestão e contribui para o amadurecimento do sistema imunológico. Exstem 3 tipos de interação ser humano e microrganismos: • Colonização permanente: que seria quando já nascemos com ele/ eles se adaptam ao nosso organismo. • Colonização transitória: que seria contato direto com microbiota de outro lugar, ele não desenvolve doença. • Doença. Algumas bactérias estão sempre associadas a doenças, como riquétsias e leptospiras. Existem outros patógenos que são frequentemente associados a doenças e são encontrados em pessoas saudáveis. Também temos a microbiota, que vive na pele e na mucosa das pessoas e só em raras circunstâncias causa doenças. A função da microbiota normal é: • Prevenção da colonização dos patógenos em potencial, portanto oferecem barreiras contra a colonização. • Produzem ácidos graxos para dificultar a invasão de outras espécies • No intestino liberam fatores com atividade antibacteriana e outros produtos que, junto com a ausência de oxigênio, impedem o estabelecimento de outras espécies. • Os lactobacilos vaginais mantém o pH ácido no meio, o que suprime o crescimento de outros microrganismos. 25 Os benefícios importantes são: • Produção de vitamina K e do complexo B; • Estímulo ao desenvolvimento das defesas imunológicas; • Proteção dos intestinos X infecção por salmonela Proteção da pele/mucosas X infecções microbianas. Na pele podemos encontrar: • Corynebacterium • Acnes • Streptococos • Staphylococcus • Staphylococcu epidermidis • Staphylococcus aureus • Peptococcus, peptostreptococcus • Micrococcus • Bacilos coliformes gram negativos e acinetobacter • Fungos: cândida e malassezia Orofaringe e fossas nasais podemos encontrar: • Staphylococcus aureus • Corynebacterium sp • Staphylococcus sp • Streptococcus sp • Fusobacterium • Acinomyces Cavidade Oral podemos encontrar: • Streptococcus • Neisseria • Bacteroides • Lactobacillus • Fusobacterium 26 • Actinomyces • Corynebacterium Na conjuntiva, podemos encontrar: • Pode ser estéril, então colonizada por corynebacterium xerosis e staphylococcus epidermidis • Eventualmente temos outras bactérias como neisserias e moraxella • A microbiota controlada pelo fluxo de lagrimas 27 5 – IMUNOLOGIA Imunologia é o estudo dos eventos celulares e moleculares que ocorrem após o organismo encontrar micróbios ou moléculas estranhas. Tem como função defesa contra micro-organismos infecciosos e substancias estranhas não-infeciosas, mas a sua principal função e manter a homeostase do organismo humano. Existem 2 tipos de respostas imune, a inata e a específica. 5.1 – IMUNIDADE INATA A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas. Veja no quadro a seguir quais são e como elas atuam na defesa do nosso organismo. BARREIRA AÇÃO NO ORGANISMO Pele É a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos. Cílios Lágrima Muco Plaquetas Saliva Suco gástrico Suor Ajudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em alguns casos até pequenos insetos. Faz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções. E um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo. Atuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o sangue. Ela possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger contra vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo. É um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos alimentos. Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos. Possui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele. https://static.todamateria.com.br/upload/ti/po/tiposdeimunidadesfinal-cke.jpg 28 A imunidade nata também é representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos. Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas. Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adquirida entra em ação. 5.2 – IMUNIDADE ESPECIFICA A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas. Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico. Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos. Existem dois tipos de imunidade adquirida: • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B. • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T. 29 6 – PARASITOLOGIA Parasitologia é o estudo dos parasitas ou doenças parasitárias , métodos de diagnósticos e controle de doenças parasitárias. Na maioria dos casos um organismo (o hospedeiro) passa a constituir o meio ecológico onde vive o outro (o parasita). Nessa relação, há sempre um relacionamento entre os seres vivos: obtenção de alimentos e proteção. Assim, a parasitologiaexpressa as causas e consequências das parasitoses no homem, bem como suas interações com o meio ambiente e as condições sociais. A seguir estão as principais causas de um aumento na prevalência de parasitas nas cidades: • Crescimento desordenado dos centros urbanos, criando bolsões de pobreza com elevada densidade populacional; • Deficiência ou ausência de abastecimento de água, coleta de lixo, esgotos; • Moradia inadequada; • Salários insuficientes; • Nutrição inadequada; • Educação precária. Os parasitas estão ligados às condições sociais, econômicas e culturais, e são vistos como fatores de subdesenvolvimento. Incapacitam o hospedeiro (hóspede), reduzindo seu potencial produtivo. A erradicação das parasitoses intestinais exige melhorias nas condições socioeconômicas, cuidados básicos de saúde e educação em saúde, além da mudança de alguns hábitos culturais. 6.1 – PARASITISMO E SUAS DEFINIÇÕES O parasitismo é uma associação entre seres vivos onde existe unilateralidade de benefícios, sendo um prejudicado pela associação com o outro. O parasita é sempre o agressor, enquanto o hospedeiro alberga o parasito. 30 Abaixo iremos falar sobre os tipos de parasitismo e suas definições: • Endoparasito:o que vive dentro do corpo do hospedeiro. Exemplo: Ancylostoma duodenale. Ancylostoma duodenale • Ectoparasito: o que vive externamente ao corpo do hospedeiro. Exemplo: Pediculus humanus (piolho). Pediculus humanus • Hiperparasito: o que parasita outro parasito. Exemplo: Entamoeba histolytica sendo parasitado por fungos (Sphoerita endogena) ou mesmo por cocobacilos. Cisto de Entamoeba histolytica http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Imagens/bainha2.jpg https://static.wikia.nocookie.net/infomedica/images/d/d3/FrancineP_Pediculose1.jpg/revision/latest/scale-to-width-down/262?cb=20121129154523&path-prefix=pt-br http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Imagens/histolytica.jpg 31 6.2 – O PARASITO E SEU HOSPEDEIRO Parasito Acidental: parasita outro hospedeiro que não o seu normal. Exemplo: Dipylidium caninum, parasitando criança. Parasito Estenoxênico: parasita espécies de vertebrados muito próximas. Exemplo: algumas espécies de Plasmodium só parasitam primatas; outras, só aves etc. Anopheles sp Parasito Eurixeno: parasita espécies de vertebrados muito diferentes. Exemplo: o Toxoplasma gondii, que pode parasitar todos os mamíferos e até aves. https://s2.glbimg.com/CHAPtXQGJZh5rjcqYXevBKZcI24bPLGYweMbpUwDZ83wxANz7ti0FgJshPstOgth/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/11/28/99730611.jpg https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5ce647f81666410001999048/1563813210831-VFRBFXKPISWHKOC8GAWQ/Anopheles_albimanus_mosquito.jpg?format=750w 32 6.2.1 – Ciclo biológico dos parasitas Parasito Facultativo: pode viver parasitando, ou não, um hospedeiro (nesse último caso, isto é, quando não está parasitando, é chamado vida livre). Exemplo: larvas de moscas Sarcophagidae, que podem desenvolver-se em feridas necrosadas ou em matéria orgânica (esterco) em decomposição. Parasito Heteroxênico: possui hospedeiro definitivo e intermediário. Exemplos: Trypanosoma cruzi, S. mansoni. Doença de Chagas Parasito Monoxênico: possui apenas o hospedeiro definitivo. Exemplos: Enterobius vermicularis, A. lumbricoides. Ascaris lumbricoides https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4d/Maggot_debridement_therapy_on_a_diabetic_foot.jpg/1024px-Maggot_debridement_therapy_on_a_diabetic_foot.jpg https://notisul.com.br/wp-content/uploads/2018/07/doenca-de-chagas-como-identifica-la-1-696x365.jpg https://www.sobiologia.com.br/figuras/Reinos2/ascaris.jpg 33 6.3 – DOENÇAS: ORIGEM E TIPO DE TRANSMISSÃO Antroponose: Doença exclusivamente humana. Exemplo: filariose bancrofiiana, necatorose, gripe etc. Zoonose: Doenças e infecções que são naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. Atualmente, são conhecidas cerca de 100 zoonoses. Exemplo: doença de Chagas, toxoplasmose, raiva, brucelose. Antropozoonose: Doença primária de animais, que pode ser transmitida aos humanos. Exemplo: brucelose, na qual o homem é um hospedeiro acidental. Zooantroponose: Doença primária dos humanos, que pode ser transmitida aos animais. Exemplo: esquistossomose no Brasil (o humano é o principal hospedeiro). Vetor: É um artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o parasito entre dois hospedeiros. • Vetor Biológico: É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no vetor. Exemplos: o T. cruzi, no T. infestam; o S. mansoni, no Biomphalaria glabrata. • Vetor Mecânico: É quanto o parasito não se multiplica nem se desenvolve no vetor, este simplesmente serve de transporte. Exemplo.: Tunga penetram veiculando mecanicamente esporos de fungo. Agente Etiológico: É o agente causador ou responsável pela origem da doença. Pode ser um vírus, bactéria, fungo, protozoário, helminto. 34 7 – CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA EM MAQUIAGENS DE USO COMPARTILHADO Os cosméticos são produtos para uso externo, de origem sintética ou natural, destinados à proteção ou embelezamento das diferentes partes do corpo, entre estes produtos, encontram-se os destinados à maquiagem, como, por exemplo, batons, sombras, máscaras para cílios, pós-faciais, e outros (BRASIL, 2010; BRASIL, 2005). Como as maquiagens são suscetíveis à contaminação, a ANVISA estabelece boas práticas de fabricação e parâmetros de controle microbiológico para garantir a qualidade desses produtos. Se o produto chegar dentro dos parâmetros, pode se contaminar após o uso devido à microbiota na pele do consumidor. Como resultado, os cosméticos são produtos de uso individual, e seu compartilhamento pode aumentar o risco de contaminação e disseminação de microrganismos. A fim de minimizar os riscos microbiológicos, uma etapa importante do processo de desenvolvimento de um cosmético é a escolha dos conservantes (SIQUEIRA, 2005). Levando em consideração que as características essenciais de qualidade esperadas pelo consumidor vão, desde a eficácia cosmética até a segurança do produto, sendo indispensável a investigação de microrganismos patogênicos, tendo em vista que estes contaminantes podem estar presentes na matéria prima, nos equipamentos, no ambiente de produção, nos operadores e até mesmo nos materiais de embalagem (PINTO, KANEKO; PINTO, 2010). A Food and Drug Administration (FDA) alerta sobre os riscos de compartilhar ou comercializar cosméticos com outras pessoas, principalmente maquiagem, pois o risco de contaminação é aumentado com "testadores" em lojas de varejo, onde várias pessoas usam a mesma amostra de produto (FDA, 2014), levando em consideração que apesar da existência de precauções para a fabricação de cosméticos seguros, há pouca informação disponível (TRAN; HITCHINS, 1994). Esses dados podem ser obtidos por meio do teste Challenge, que pode ser usado como ferramenta para prever a eficiência ou não do sistema de economia de energia após o uso pelo consumidor. No entanto, a embalagem de acondicionamento, que pode promover ou dificultar a proteção do produto contra potenciais contaminações do usuário ou do ambiente, também deve ser avaliada (BRANNAN; DILLE; KAUFMAN, 1987). 35 Publicações relevantes ao tema foram divulgadas, com 9 de análise micrológica e 1 revisão bibliográfica. Os dados coletados dos estudos encontrados foram ilustrados no Quadro 1, onde é possível constatar que as maquiagens são muito suscetíveis à contaminação microbiológica, principalmente quando compartilhadas. Foram analisadas 209 amostras de maquiagens variadas foram analisadas e 122 apresentaram contaminação. Entreas muitas bactérias e fungos identificados, os microrganismos mais comuns foram as bactérias Staphylococcus, que foram encontradas em seis dos nove estudos examinados. A presença de microrganismos na maquiagem pode causar problemas cutâneos do consumidor, bem como perda de estabilidade do produto. Segue abaixo os resultados de cada amostra: Fonte: Autoria própria Autores 15 12 19 3 Batom 8 7 30 22 57 10 Ferreira (2019) 7 1 -Micrococcus luteus 6 2 15 3 52 52 Maquiagens analisadas Total de amostras analisadas Total de amostras contaminadas Microrganismos encontrados Souza e Sáber (2018) Manteiga de cacau -Staphylococcus aureus -Staphylococcus epidermidis Macedo et al. (2019) Provadores de base, corretivo, pó facial, batom, sombra, máscara de cílios e pó de sobrancelha -Klebisiella sp. -Kocuria kristinae -Aspergillus niger Rodrigues et al. (2020) -Staphylococcus aureus -Escherichia coli -Enterococcus sp. -Pseudomonas aeruginosa Vassoler et al. (2020) Provadores de batom -Staphylococcus aureus -Staphylococcus coagulase-negativo -Bacillus sp. -Staphylococcus sp .-Aspergillus sp. -Cladosporium sp Accacio, Almeida e Boni (2015) Máscara de cílios -Staphylococcus epidermidis Máscara de cílios Almeida et al. (2018) Batom, sombra e pó facial Bacilo gram-positivo não identificado Benvenutti et al. (2016) Sombra, blush, batom máscara de cílios e pó facial -Staphylococcus coagulase positivo Dadashie Dehghanzadeh( 2016) Pó facial, pó facial cremoso, máscara de cílios e delineado -Streptococcus spp. -Pseudomonas spp. -Acinetobacter- Bacillus spp. -Staphylococcusspp. -Escherichia coli -Salmonella -Klebsiella -Citrobacter -Rhodotorula -Candida -Penicillium https://www.fatecdiadema.com.br/wp-content/uploads/2021/09/IZABELLA-SOUZA-BANNER.pdf 36 Os cosméticos de uso compartilhado apresentam alta incidência de crescimento microbiológico, o que pode levar a problemas de pele nos consumidores. Como resultado, recomenda-se a disponibilização de amostras individuais e kits de aplicação para evitar a disseminação de microrganismos. O mesmo também pode ocorrer em cremes utilizados em DLM, produtos de limpeza de pele. Sempre utilizar espátulas para retirar os cremes para que não haja contaminação cruzada. 37 CONCLUSÃO Como objetivo primordial da construção inicial da imagem, é necessário “parecer” competente. Como consequência, antes de fazer contato, considere a mensagem que deseja transmitir, treine e visualize mentalmente os resultados desejados. Durante estudos e pesquisas, descobriu-se que a drenagem é uma técnica muito importante no dia a dia das pessoas, sejam elas doentes ou portadoras de alguma doença. Quando feito corretamente, o alongamento traz diversos benefícios para o corpo. Ao longo da pesquisa do semestre, aprendemos sobre muitos métodos manuais de Drenagem linfática e como eles podem ser usados. No entanto, assim como todos os produtos e outras coisas têm contraindicações, o DLM também tem. Apesar de sua importância, o estado em que o paciente ou cliente se encontra. É mais essencial saber quando não aplicar do que quando aplicar. Ela tem limites e sempre será procurada por adultos, idosos e gestantes. O objetivo de cada técnica, suas indicações, contraindicações e execução são detalhados no trabalho. Nossa pesquisa foi baseada em artigos científicos. Estamos satisfeitos com a eficiência da Drenagem, que melhorou em muitos casos pós- operatórios e pré-operatórios. Também importante é a pressão leve, rítmica e suave; isso é fundamental, pois a drenagem não precisa deixar marcas ou feridas para produzir resultados. No entanto, concluiu-se que qualquer técnica estudada e praticada era capaz de produzir melhores resultados. Microbiologia, parasitologia e a imunologia é fundamental para que possamos saber sobre as bactérias, fungos existentes em nosso próprio organismo que possuímos imundadões diferentes uns dos outros. Constatou-se que a literatura sobre estudos práticos de pesquisas microbiológicas em maquiagens e acessórios relacionados ainda é limitada, ressaltando a importância do estudo no sentido de estimular a reflexão sobre a presença de microrganismos nessas áreas e a necessidade de ações voltadas à promoção da educação em saúde em salões, estabelecimentos de beleza e outros ambientes onde as maquiagens e acessórios são compartilhados. Cosméticos são produtos não estéreis que podem ser contaminados em vários estágios de desenvolvimento e produção, bem como durante o uso. Como resultado, do ponto de vista microbiológico, os cosméticos para maquiagem servem 38 como fontes de nutrientes para diversos tipos de microrganismos devido à sua composição complexa. A contaminação microbiológica é uma das mais estudadas e abordadas, pois confere ao produto o risco potencial de causar danos à saúde do consumidor. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abbas AK, Lichtman AH & Pillai S. 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