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Questionário Ortopedia PR1

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Questionário Ortopedia PR1
Princípios Básicos em Traumatologia:
1. Caracterize contusão.
Trauma direto - pancada, impacto por objeto contundente (não cortante), intensidade
extremamente variável (partes moles e/ou osso) e apresenta dor, edema e rubor ou
equimose.
2. Caracterize entorse.
Lesão ligamentar, entorse simples, ruptura parcial ou completa e apresenta dor, edema e
deformidade (pode ocorrer em casos de ruptura total).
3. Caracterize estiramento.
Lesão muscular com contração rápida e muito vigorosa do músculo e alongamento do
músculo acima do fisiológico. Apresenta dor, edema e deformidade.
4. Caracterize luxação.
Perda da congruência articular e apresenta dor, deformidade e impotência funcional.
5. Caracterize fratura.
Solução de continuidade do osso e apresenta dor, deformidade, impotência funcional e
crepitação.
6. Qual a conduta inicial nas lesões de extremidades?
Tratar feridas (curativos estéreis ou limpos), restaurar o alinhamento dos membros,
melhorar a perfusão e imobilizar provisoriamente com talas.
Tratamento de Fraturas e Consolidação Óssea:
1. Quais são as formas de classificar as fraturas? Exemplifique-as.
Fechada: região edemaciada, deformidade, dor e história de trauma;
Aberta: exposição do osso para a região externa ao corpo;
Alta energia: osso multifragmentado, maior trauma das partes moles (pele, músculos), mais
chance de fratura exposta;
Baixa energia;
Completa: acomete 2 corticais (osso compacto da diáfise);
Incompleta: acomete 1 cortical, sem desvio;
Sem desvio: alinhamento do membro é preservado, sem desvio angular;
Desviada: membro com deformidade / rotação / encurtamento, com desvio angular.
2. Classifique as fraturas de acordo com a complexidade.
Simples: 2 fragmentos;
Cominutivas (complexas): 3 ou mais fragmentos;
Segmentares: 2 linhas de fratura;
Fratura em galho verde: fratura unicortical ("entorta");
Fratura intra-articulares: consideradas graves pelo potencial de causar osteoartrose;
Fraturas patológicas: ocorrem secundariamente a alguma condição patológica que
predispõe a ocorrência de uma fratura pela fragilização do osso (infecção, tumor).
3. Quais são as condições necessárias para a consolidação das fraturas?
Biológica: vascularização (suprimento sanguíneo);
Mecânica: estabilidade (gesso, fixador, placa e parafuso).
4. Como é a classificação de consolidação das fraturas?
Primária ou direta: só ocorre com fixação óssea com estabilidade absoluta e ocorre sem calo
ósseo;
Secundária ou indireta: ocorre com estabilidade relativa e ocorre com calo ósseo.
5. Como é o tratamento na redução de fraturas?
Realinhamento dos fragmentos;
Fechada: manipulação (incruenta), tração esquelética e tração cutânea (crianças somente);
Aberta (cruenta): fraturas complexas, fixação intra-articular e redução anatômica.
6. Como é feita a estabilização da fratura com tutor externo?
Contenção externa, aparelho gessado 4 - 6 semanas e órteses plásticas (brace).
7. Como é a estabilização da fratura com fixação interna?
Por osteossíntese (placas e parafusos, hastes e fios).
Abordagem ao Politraumatizado:
1. Caracterize a avaliação primária do ABCDE.
A: via aérea e colar cervical;
B: ventilação / respiração;
C: circulação;
D: disfunção neurológica;
E: exposição.
2. Exemplifique a etapa A do ABCDE.
Observar sinais de obstrução, aspiração, inspeção de possíveis corpos estranhos, fraturas de
face;
Manobras de Chin Lift (tração da mandíbula) e Jaw Thrust (tração do mento) para colocação
do colar cervical.
3. Exemplifique a etapa B do ABCDE.
Observar pescoço e tórax (veias jugulares, traqueia, movimentação torácica);
Palpação e percussão para identificar anormalidades;
Avaliar lesões potencialmente graves (pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto,
tórax instável e hemotórax maciço).
4. Exemplifique a etapa C do ABCDE.
Avaliar nível de consciência, cor da pele (extremidades), pulsos centrais;
Localizar se tem hemorragia externa (hemorragias exsanguinantes) ou interna (fontes
principais são as cavidades: tórax, abdome e pelve).
5. Exemplifique a etapa D do ABCDE.
Escala de coma de Glasgow, avaliação das pupilas (especialmente em casos de TCE);
Níveis de consciência e estado de orientação e avaliação dos quatro membros (sensibilidade
e motricidade).
6. Exemplifique a etapa E do ABCDE.
Exame do tronco e extremidades, em busca de lesões que não oferecem risco de vida ou
instabilidade ao paciente, mas devem ser diagnosticadas e precocemente abordadas
adequadamente.
7. Como é a abordagem ortopédica ao politraumatizado.
A: colar cervical;
C: abordagem das lesões da pelve;
D: TRM (trauma raquimedular);
E: fraturas expostas, amputações traumáticas.
8. Exemplifique a etapa A do ACDE.
Sempre colocar o colar cervical, usando a mesma técnica do ABCDE e avaliar a dor cervical
por meio da palpação.
9. Exemplifique a etapa C do ACDE.
Pelve: sempre lembrar que ela é uma das fontes de sangramento interno;
Avaliação pélvica: palpação da sínfise e manobra de compressão ântero-posterior ou
latero-lateral;
Manobra de estabilização pélvica - muito importante - realizada através de compressão com
lençol ou dispositivo próprio (na altura do grande trocanter).
10. Exemplifique a etapa D do ACDE.
Avaliação dos 4 membros (exame de sensibilidade e motricidade).
11. Exemplifique a etapa E do ACDE.
Importante avaliar a extremidade distal à lesão (pulsos periféricos, sensibilidade e
motricidade de extremidades), determinar gravidade da fratura e lesão de partes moles e
cobrir ferimento com curativo estéril, e não manipular a ferida (somente no centro
cirúrgico).
12. Quais são as principais fontes de sangramento nas fraturas de pelve?
Plexo venoso (mais importante, ósseo e arterial (ilíaca, corona mortis).
13. Como é feita a avaliação radiológica da pelve?
Rx panorâmico de bacia em AP, inlet (AP de entrada) e outlet (AP de saída).
14. Como é o tratamento de urgência e o definitivo?
Urgência: fixação externa provisória (lençol ou dispositivos próprios);
Definitivo: após estabilização do paciente - placas e parafusos.
15. Defina fratura exposta.
Solução de continuidade da pele e tecidos moles adjacentes permitindo comunicação óssea
direta ou de seu hematoma fraturário com o meio exterior.
16. Como é o mecanismo do trauma da fratura exposta?
Dentro para fora: fragmento ósseo fraturado perfura partes moles e pele de dentro para
fora;
Fora para dentro: agente externo provoca lesão inicial do invólucro de pele e partes moles
antes da fratura;
Fratura exposta oculta: anus, cavidade oral e vagina.
17. Como é feito o diagnóstico de fratura exposta?
Exposição óssea ou contato do hematoma fraturário.
18. Como é a classificação de Gustilo e Anderson?
Tipo Ferida Contaminação Partes Moles Fratura
I < 1 cm Limpa Lesão mínima, pequeno ferimento cutâneo Simples
II > 1 cm Limpa ou
contaminada
Laceração sem perda tecidual significativa, flaps ou
avulsões
Simples /
cominutiva
IIIA > 10 cm Contaminação
grosseira
Lesão de parte moles extensa e grave com cobertura
óssea
Cominutiva
IIIB > 10 cm Contaminação
grosseira
Perda tecidual extensa que impede cobertura óssea Cominutiva
IIIC > 10 cm Contaminação
grosseira
Lesão vascular associada que exige reparo cirúrgico de
slavação
Cominutiva
19. Como é a abordagem inicial quando se tem contaminação de partes moles?
Não explorar ferida na emergência, examinar e definir se há déficit neurovascular e o dano
de partes moles;
1˚ conduta: avaliar visualmente a ferida e a lesão, e cobrir imediatamente a ferida com um
curativo estéril;
Antibioticoprofilaxia por 48 - 72h, profilaxia para o tétano, exame de imagem, imobilização
provisória e analgesia.
20. Como é feito a antibioticoprofilaxia?
Iniciar o mais precocemente possível;
Gustilo tipo I e II: Cefalosporina de 1˚ geração, cobrir gram+;
Gustilo tipo III: acrescenta aminoglicosídeo, cobrir também gram -;
Contaminação fecal ou por clostridium: Penicilina Cristalina 4 a 5 milhões U 4/4h ou
Metronidazol500 mg 12/12h IV.
21. Como é a profilaxia antitetânica?
Se tiver histórico vacinal nos últimos 10 anos: imunização ativa 0,5 mL toxóide tetânico IM;
Histórico vacinal há mais de 10 anos ou desconhecido: imunização ativa 0,5 mL toxóide
tetânico IM e imunização passiva 4 U/kg globulina imune tetânica humana.
22. Como é feito o tratamento cirúrgico de urgência?
Ideal em até 6 horas após o trauma;
Lavar ferimento com soro fisiológico 0,9% - irrigação com 10 L;
Explorar ferida - avaliar viabilidade tecidual - 4 "Cs" (cor, contração, circulação e
consistência);
Desbridamento de tecido desvitalizado - manter tecido necrótico aumenta a incidência de
infeção.
Traumatismo Raquimedular:
1. Quais são as etiologias?
Acidente automobilístico, projétil de arma de fogo (PAAF), mergulho em água rasa e queda
da própria altura.
2. Diferencie concussão, contusão e laceração.
Concussão: ruptura fisiológica sem alterações anatômicas;
Contusão: hemorragia e inchaço dos tecidos (potencialmente reversíveis);
Laceração: quebra da continuidade dos elementos estruturais.
3. Quais são os pontos do exame neurológico?
Motricidade, sensibilidade, reflexos superficiais e profundos (bulbocavernoso) x choque
medular, escala de FRANKEL e escala ASIA.
4. Exemplifique a escala de FRANKEL.
A: ausência de motricidade e sensibilidade;
B: sensibilidade;
C: sensibilidade e motricidade (não útil) (grau de força < 3);
D: sensibilidade e motricidade (útil) (grau de força > 3);
E: sensibilidade e motricidade normais.
5. Quais são os dermátomos do tronco, MMSS e MMII?
Tronco: mamilos T4, apêndice xifóide T7, umbigo T10 e inguinal T12;
MMSS: C5 - T1;
MMII: L1 - S1.
6. Exemplifique as lesões medulares incompletas.
Síndrome medular anterior: trato córtico-espinhal (perda motora bilateral), trato
espino-talâmico lateral;
Síndrome de Brown-Séquard: trato córtico-espinhal e funículo posterior (perda motora
ipsilateral) e trato espinotalâmico (perda de dor e temperatura contralateral);
Síndrome medular posterior: fascículo Grácil e Cuneiforme (perda da propriocepção,
vibração, tato epicrítico);
Síndrome medular central: perda da motricidade dos MMSS > MMII.
7. Qual é o tratamento farmacológico?
Metilprednisolona (contraindicado para grávidas e imunossuprimidos).
9. Quais são os princípios das fraturas da coluna vertebral?
Coluna estável: mantém integridade estrutural sob cargas fisiológicas sem dano neural;
Coluna instável: risco de dano neurológico.
Traumatologia do Acetábulo e do MMII:
1. Caracterize as fraturas do acetábulo.
Trauma de alta energia, pacientes jovens. Dor intensa, grave impotência funcional.
2. Qual é a lesão mais frequente de fratura do acetábulo?
Fratura-luxação posterior do quadril / acetábulo.
3. Caracterize a luxação do quadril.
Trauma de alta energia, em pacientes jovens.
4. Quais são as lesões associadas mais comuns da luxação do quadril?
Fraturas do anel pélvico, fratura do colo femoral, fraturas do acetábulo, fraturas da cabeça
do fêmur, lesões ligamentares do joelho, lesões da coluna e fraturas da diáfise do fêmur.
5. Qual é a lesão mais frequente da luxação do quadril?
Fratura-luxação posterior do quadril / acetábulo.
6. A luxação do quadril é uma urgência?
Sim, é necessário redução imediata, avaliar condição neuromuscular, realizar exame de
imagem antes e após a redução (uma pessoa estabiliza o quadril e a outra realiza a manobra
de flexão para reduzir).
7. Qual é o trauma de baixa energia mais comum na fratura do terço proximal do fêmur em
idosos?
Osteoporose.
8. Qual é a consequência da fratura do terço proximal do fêmur em idosos?
Dor e impotência funcional.
9. Qual é o tratamento da fratura do terço proximal do fêmur em idosos?
Cirurgia de urgência (de preferência nas primeiras 24h).
10. Exemplifique fratura do colo do fêmur.
Mais comum em mulheres - osteoporose pós menopausa - média de 55 a 60 anos;
Pode ocorrer em jovens e idosos;
Tratamento idosos: artroplastia do quadril (substituição articular);
Tratamento jovens: osteossíntese (fixação da fratura - poupar o osso).
11. Exemplifique fratura transtrocanteriana.
Mais comum em homem - osteoporose senil - média de 70 a 80 anos;
Tratamento: osteossíntese.
12. Exemplifique fratura subtrocanteriana.
Fratura atípica em idosos, tem associação com alendronato;
Tratamento: osteossíntese.
13. Caracterize luxação do joelho.
Trauma de alta energia em pacientes jovens.
14. Qual tipo de luxação do joelho tem maior prevalência?
Luxação posterior.
15. Qual é o tratamento da luxação do joelho?
Monitorar perfusão / pulsos por 48h após a lesão - risco de isquemia e suas complicações;
Redução e estabilização cirúrgica;
Tratar as lesões ligamentares posteriormente.
16. Caracterize fratura da tíbia.
Trauma de alta energia em pacientes jovens e trauma de baixa energia em pacientes idosos.
17. Caracterize fratura do tornozelo.
Padrões de lesão, parâmetros radiológicos e de instabilidade indicam o tratamento.
18. Quais são as consequências da fratura do 5˚ metatarso?
Dor e edema na região lateral do pé.
19. Qual o tratamento para fratura do 5˚ metatarso?
Bom prognóstico, em geral de tratamento conservador;
Tratamento cirúrgico: osteossíntese com parafusos.
20. Caracterize a fratura-luxação de Lisfranc.
Lesão grave que acomete o complexo articular / ligamentar de Lisfranc.
21. O que é o sinal de Ross?
Equimose plantar (sinal clássico da fratura-luxação de Lisfranc).
22. Qual é o tratamento da fratura-luxação de Lisfranc?
Tratamento cirúrgico de urgência.
Trauma da Cintura Escapular e MMSS:
1. Qual é a fratura mais comum?
Fratura da clavícula.
2. Como é o mecanismo da fratura da clavícula?
Queda sobre o ombro.
3. Como é o tratamento da fratura da clavícula?
Cirurgia: fraturas com maior desvio;
Imobilização: fraturas sem desvio.
4. Como é o mecanismo da luxação acromioclavicular?
Queda sobre o ombro com o braço aduzido.
5. Cite e explique o sinal importante da luxação acromioclavicular.
Sinal da tecla. Ao pressionar a clavícula com o polegar para baixo ela desce e ao tirar o dedo
ela retorna para cima.
6. Como é o tratamento na luxação acromioclavicular?
Cirurgia se a fáscia estiver rota. E se a fáscia estiver íntegra não precisa de cirurgia;
Menos de 2 semanas: amarração ou enxerto e mais de 2 semanas: enxerto biológico para
reconstruir o ligamento.
7. Como é o mecanismo do trauma da luxação glenoumeral?
Adução e rotação externa. Muito comum em nadadores, jogadores de vôlei e em lutas.
8. Qual é a direção mais comum da luxação glenoumeral?
Ântero-inferior.
9. Cite e explique o sinal importante da luxação glenoumeral.
Sinal da dragona. Perda do contorno do ombro.
10. Como é o tratamento da luxação glenoumeral?
Redução com ou sem sedação. Método da contra-tração (mais usado): tração com lençol
envolvendo a axila ipsilateral a lesão.
11. Como é o mecanismo do trauma na fratura do úmero?
Extremidade proximal: trauma indireto com mão espalmada;
Extremidade distal: queda com cotovelo em hiperextensão e mão espalmada.
12. Como é o tratamento na fratura do úmero?
Cirúrgico.
13. Como é o mecanismo da lesão na fratura dos ossos do antebraço?
Trauma direto (fratura isolada da ulna) e queda com mão em pronação.
14. Defina fratura de Monteggia, de Galeazzi e do Cassetete.
Fratura de Monteggia: fratura da ulna com luxação radioulnar pulmonar;
Fratura de Galeazzi: fratura do rádio com luxação radioulnar distal;
Fratura do Cassetete: fratura isolada da ulna.
15. Caracterize a fratura do olécrano.
Trauma direto e trauma indireto (avulsão pelo tríceps). Paciente não consegue realizar a
extensão do cotovelo.
Tratamento conservador (gesso axilopalmar por 4 a 8 semanas) e tratamento cirúrgico
(fraturas com avulsão).
16. Caracterize a fratura distal do rádio.
Fraturas extra ou intra-articulares;
Fratura de Colles: dorso de garfo;
Fratura de Smiths: queda sobre a mão fletida para frente.
17. Caracterize a fratura do escafóide.
Queda com o punho em extensão;Tratamento: gesso tipo luva incluindo o polegar.
18. Caracterize a fratura do boxeador.
Fratura da cabeça do 5˚ metacarpo;
Mecanismo do trauma: "soco";
Tratamento: conservador ou cirúrgico.
19. Caracterize a pronação dolorosa.
Lesão comum do cotovelo da criança;
Mecanismo: tração, extensão e pronação;
Manobra para reduzir: supinação e flexão.
Complicações Clínicas das Fraturas:
1. O que causa retardo de consolidação?
Excesso de movimento no local da fratura, vascularização dos fragmentos, tipo de fratura,
idade (quanto mais velho pior), enfermidade sistêmicas (DM), falhas no tratamento,
infecção, falta de cooperação do paciente (paciente não faz repouso), estado nutricional,
tabagismo e AINES e anticoagulantes.
2. O que é pseudoartrose?
Falsa articulação;
Ausência de consolidação óssea completa em 6 a 8 meses;
Quando há progressão sem intervenção.
3. Quais são os fatores envolvidos na pseudoartrose?
Região anatômica, traço de fraturas, método de tratamento, infecção e fratura aberta.
4. Quais são as situações especiais na pseudoartrose?
Osso escafóide: déficit de vascularização dificulta o processo de consolidação;
Colo do fêmur: consolidações são menos eficientes nesta região.
5. Quais são os fatores de risco para pseudoartrose?
Diabetes, doenças reumáticas, tabagismo e tratamento com imunossupressores.
6. Como se faz o diagnóstico de pseudoartrose?
História e exame físico, exames de imagem, achados laboratoriais e bacteriologia.
7. Como é o quadro clínico de pseudoartrose?
Dor e sensibilidade, mobilidade do foco de fratura.
8. Quais são os aspectos radiológicos na pseudoartrose?
Calo ausente ou hipertrófico, alargamento de traço da fratura e esclerose nas extremidades
da fratura.
9. Como é a classificação quanto a infecção na pseudoartrose?
Asséptica: não possui foco infeccioso;
Séptica: possui foco infeccioso.
10. Como é a classificação quanto à localização na pseudoartrose?
Metafisária (região menos vascularizada do osso - processo de consolidação mais
prejudicado) e epifisária.
11. Como é a classificação quanto ao tipo na pseudoartrose?
Pseudoartrose hipertrófica: boa vascularização mas estabilização deficiente prejudica
consolidação;
Pseudoartrose atrófica ou avascular: resultado de resposta insatisfatória, portanto, não há
células formadoras de ossos.
12. Como é o tratamento da pseudoartrose?
Não cirúrgico;
Cirúrgico: técnica atraumática, cruentização do foco de pseudoartrose, auto-enxertia óssea
(BMP, células tronco, PRP) e compressão do foco.
13. O que é consolidação viciosa?
Consolidação óssea com fragmento desalinhado.
14. Qual é a apresentação clínica da consolidação viciosa?
Deformidade, dor, encurtamento do membro e sobrecarga mecânica.
15. Como é o tratamento da consolidação viciosa?
Tratamento conservador: aceita a deformidade;
Tratamento cirúrgico: correção imediata ou progressiva.
16. O que é síndrome compartimental?
Aumento da pressão em um espaço fechado levando à isquemia e necrose tecidual.
17. Quais são as causas da síndrome compartimental?
Hematoma, edema de partes moles e ósseo e isquemia-reperfusão.
18. Qual é a clínica apresentada na síndrome compartimental?
5p: pain, paresthesia, paralysis, pallor, pulseless;
Pressão de perfusão muscular > 20 mmHg abaixo da PA diastólica. Pressão compartimental >
30 mmHg acima da PA diastólica (método de White-Sides).
19. Qual a complicação da síndrome compartimental?
Contratura isquêmica de Volkmann (fibrose muscular).
20. Qual é o tratamento da síndrome compartimental?
Tratamento de urgência, retirar imobilização ou realizar fasciotomia.
21. Quais são os fatores de risco para tromboembolismo pós-fratura?
Anticoncepcional, neoplasias, obesidade, idosos, imobilização prolongada e restrição ao
leito.
22. O que é a tríade de Virchow?
Estado de hipercoagulabilidade, estase sanguínea e lesão endotelial.
23. Quais são os sinais e sintomas do tromboembolismo pós-fratura?
Alteração de cor e temperatura, distensão venosa, edema e dor.
24. Como é feito o diagnóstico de tromboembolismo pós-fratura?
USG com doppler de fluxo (tem alta sensibilidade e especificidade em pacientes
sintomáticos e é pouco sensível em assintomáticos).
25. Como é feita a profilaxia de tromboembolismo pós-fratura?
Manipulação cuidadosa do membro, manipulação pós-operatória ativa precoce, elevação do
pé da cama, meias de compressão, compressão pneumática externa, iniciar heparina 5.000
UI e manter TTP a 1,5 a 2,5 controle e filtros de veia cava.
Infecções Osteoarticulares:
1. Caracterize a osteomielite.
Aguda (primeiras 24 - 48h) e crônica (4 semanas). Tem etiologia bacteriana e fúngica.
2. Quais são os fatores predisponentes para osteomielite aguda?
Regiões metafisárias em crianças, subnutrição e desnutrição, diabetes e AIDS.
3. Qual é o quadro clínico apresentado pela osteomielite aguda?
Dor (pressão intra-óssea + reação inflamatória), edema, hiperemia, febre > 38,5˚C (não
cede) e bacteremia e impotência funcional - pseudoparalisia.
4. O que é encontrado nos exames complementares na osteomielite aguda?
Leucocitose em hemograma, aumento de VHS e de PCR, hemocultura positiva 50%,
radiologia em fase inicial sem alterações, mas radiologia 10 a 15 dias depois tem
descolamento periosteal, cintilografia com gálio, TC / RMN e USG.
5. Como é feito o tratamento na osteomielite aguda?
Internação, drenagem cirúrgica e antibiótico venoso após cultura.
6. Quais são as possíveis complicações da osteomielite aguda?
Septicemia e morte, cronificação da osteomielite e artrite séptica (em crianças menores que
18 meses).
7. Quais são as causas da osteomielite crônica?
Processo infeccioso agudo tratado incorretamente, sítio pós cirúrgico, infecção óssea por
contiguidade a partir de infecção crônica de partes moles adjacentes.
8. Quais são as manifestações clínicas da osteomielite crônica?
Dor local profunda (óssea), calor, edema, eritema cutâneo e inapetência e febre (sintomas
gerais).
9. O que é encontrado nos exames complementares na osteomielite crônica?
Hemograma pode estar normal, VHS e PCR aumentados ou limítrofes, hemocultura pode ser
negativa na ausência de uma septicemia e radiografia com rarefação óssea local, lesões
líticas, esclerose óssea e sequestro ósseo.
10. O que é artrite séptica?
Infecção em articulação por etiologia bacteriana ou fúngica. Cursa com destruição da
cartilagem hialina, necrose epifisária e luxações.
11. Como é o quadro clínico na artrite séptica?
Bloqueio articular (dor intensa + limitação da mobilidade pelo edema), derrame articular
(aumento do volume), prostração, sinais flogísticos (calor local, vermelhidão e dor) e febre.
12. O que é encontrado nos exames complementares na artrite séptica?
Leucocitose em hemograma, VHS e PCR aumentados, radiografia apresenta espessamento
da cápsula, edema de partes moles e aumento do espaço articular, USG apresenta líquido
articular espesso / turvo / com grumos e punção articular (padrão ouro) fecha o diagnóstico.
13. Como é o tratamento de artrite séptica?
Sempre cirúrgico com drenagem cirúrgica (artrotomia + LMC) e antibioticoterapia.
Imobilizações:
1. Qual é o objetivo do uso de imobilização?
Analgesia, redução de edema, alinhamento temporário de um membro ou para correção de
deformidades.
2. Quais são os princípios da imobilização?
De fraturas de ossos longos: sempre incluir 2 articulações (proximal e distal a fratura);
Fraturas que envolvem articulações / lesões articulares: imobilização regional.
3. Quais são os tipos de imobilização?
Gessadas: talas ou gesso circular;
Não-gessadas: enfaixamentos (Jones), solidarização, imobilização.
4. Caracterize a tala gessada.
Imobilização para fraturas usada para analgesia em processos inflamatórios (Ex: tendinites),
entorses (joelho) e contusões (redução de edema de uma lesão traumática e ortopédica.
5. Caracterize gesso circular.
É uma imobilização utilizada para tratamento definitivo de fraturas, para tratamento de
algumas lesões ligamentarese para correção de deformidades ou de edema de uma lesão
traumática ou ortopédica;
Gesso incluindo o polegar: fratura de escafóide;
Gesso pelvipodálico: fratura de fêmur;
Gesso de Risser: escoliose.
6. Caracterize enfeixamento.
Normalmente utilizado para conter a mobilidade de uma articulação (apenas reduzir o
movimento), analgesia, proteção e repouso relativo, em raros casos para tratar fraturas.
7. Caracterize solidarização.
Usa uma parte que não está doente.
8. Caracterize imobilizações removíveis / órteses.
Analgesia e tratamento conservador de fraturas e lesões ligamentares, entorses, contusões,
tendinites, artrites inflamatórias, correção de deformidades, alinhamento e reorientação
fisiológica de membros.
Imaginologia em Ortopedia:
1. Quais exames são utilizados nas urgências?
Radiografia convencional e digital, TC, USG e RM.
2. Para que serve cada exame na ortopedia?
Radiografia (osso), USG (partes moles), TC (osso), RM (osso / partes moles / infecção),
densitometria óssea (massa óssea) e cintilografia (osso / metástase / infecção).
3. Caracterize radiografias.
Primeira escolha no trauma. Sempre usar 2 ou mais planos (frontal, sagital e horizontal);
Tomar cuidado com objeto radiopaco e mulheres em idade fértil;
Tem baixo custo;
Tem limitações em sobreposição de tecidos e é ruim para visualizar partes moles e fluidas.
4. Cite as incidências da radiografia nos MMSS.
Ombro: AP;
Úmero: AP e perfil;
Cotovelo: AP e perfil;
Antebraço: AP e perfil;
Punho: AP ou PA e perfil;
Mão: PA ou AP e incidência oblíqua.
5. Cite as incidências da coluna vertebral.
Incidência transoral, AP e perfil.
6. Cite as incidências nos MMII.
Bacia: Panorâmica ou Ap;
Quadril: AP, perfil;
Fêmur - coxa: AP e perfil;
Joelho: AP, perfil e oblíqua;
Perna: AP e perfil;
Tornozelo: AP e perfil;
Pé: AP, perfil e oblíqua.
7. Caracterize a tomografia computadorizada.
É utilizada principalmente para ver melhor uma fratura ou fazer seu diagnóstico. É possível
ver perfeitamente os ossos em todas as posições;
Desvantagens: exposição à radiação, pequena capacidade de avaliação de partes moles e
artefatos metálicos alteram a imagem.
8. Caracterize a USG.
Vantagens: não é invasiva, não apresenta riscos, não utiliza radiação, não causa danos ao
paciente, não é desconfortável e é um exame de baixo custo;
Desvantagens: é operador dependente e não é bom para ver a parte óssea.
9. Caracterize a ressonância magnética.
Indicações: lesões na medula óssea e ligamentares / meniscais, rupturas tendinosas, lesões
nervosas, detecção precoce da osteomielite hematogênica, tumores ósseos e de partes
moles, necrose avascular da cabeça femoral e fraturas ocultas ou por estresse;
Desvantagens: imobilidade do paciente durante o exame, confinamento do exame, cuidados
com portadores de marca-passo e tem alto custo.

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