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Técnica cirúrgica

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Sumário 
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução e história da cirurgia
Cirurgia tem origem no grego kheirurgia e no latim chirurgia 
Procedimento que envolve a terapêutica de uma determinada afecção que possa ter tratamento cirúrgico 
Isto envolve: pré, trans e pós-operatório 
Operação: ato cirúrgico propriamente dito 
Cirurgia: Procedimentos que envolvem uma intervenção no corpo podendo ser: manual e/ou instrumental. 
Utilizada para fazer diagnósticos e tratamentos. Estético na medicina veterinária é utilizada para melhorar a 
funcionalidade do corpo 
 
História da cirurgia 
➢ Iniciou-se no fignal do século 19 
➢ Por conta dams infecções as intervenções tinham baixa expectativa de recuperação, sendo na maioria 
das vezes fatal 
➢ Apenas no século 19 obteve-se a autorização da Igreja para dissecação de corpos de criminosos na 
Europa 
➢ O primeiro procedimento cirúrgico criado foi a trepanação, que é a realização de um corte na cabeça 
para expor o crânio. Era realizado em pessoas que tinham doenças mentais, dores de cabeça e ataques 
epiléticos. 
➢ Tipos de cirurgia 
➢ Classificação por urgência: eletivos, de urgência e de emergência 
➢ Classificação por finalidade: curativa, paliativa, diagnóstica, reparadora e reconstrutora 
➢ Classificação por porte: grande porte, médio porte e pequeno porte 
➢ Na medicina veterinária 
➢ 4000 a.C tem-se registrado os primeiros relatos de tratamento em animais 
➢ Aristóteles foi o fundador da zoologia, realizou a primeira classificação de reino animal 
➢ Em 1761 foi fundada a primeira Escola de Medicina Veterinária na França e no mundo 
➢ Em 1913 teve a primeira escola superior de agricultura e medicina veterinária no Rio de Janeiro: A 
universidade federal rural do Rio de Janeio 
➢ Em 1929 a primeira mulher a se formar Dra Nair Eugenia Lobo 
 
Conceito e terminologia cirúrgica 
• Objetivo: restituir ao paciente qualidade de vida 
• Técnica cirúrgica: execução dos tempos operatórios 
 
 
Fases fundamentais da técnica cirúrgica 
Anamnese 
 A anamnese completa obtida com o responsável pelos cuidados do paciente é essencial para 
avaliação precisa do processo mórbido subjacente e na identificação de outras anomalias que possam 
comprometer o resultado da cirurgia. Embora seja necessária apenas uma rápida anamnese em casos de 
emergências, uma história completa deve ser obtida, assim que possível. 
O que deve conter no histórico do paciente:.deve incluir resenha, dieta, exercício, ambiente, 
problemas médicos anteriores, tratamento recente. Histórico de vacinação, vômitos, diarreia, apetite 
alterado, exposição a toxinas ou corpos estranhos, tosse, intolerância a exercícios e outras anomalias devem 
ser observados. Histórico prévio de reações ao medicamento ou convulsões. 
 A queixa atual deve ser primeiramente descrita a partir dos seguintes pontos de vista: (1) Quando o 
problema começou? (2) Como era quando surgiu inicialmente? e (3) O problema melhorou ou piorou, e no 
caso, quanto e a qual terapia está associado? 
Exame físico 
O animal deve ser sistematicamente avaliado durante o exame físico, e todos os sistemas do corpo 
devem ser incluídos. A condição geral do animal (condição física, atitude e saúde mental) deve ser avaliada. 
Animais traumatizados devem passar por um exame neurológico e um exame ortopédico, além de uma 
avaliação dos sistemas respiratório, gastrointestinal, cardiovascular e urinário. Emergências podem permitir 
apenas um exame rápido, até que o animal tenha sido estabilizado. A avaliação da condição física pré-
anestésica é um dos melhores determinantes da probabilidade de ocorrerem emergências cardiopulmonares 
durante ou após a cirurgia; quanto pior o estado físico, maior o risco de complicações anestésicas e cirúrgicas. 
Exames complementares 
Devem ser estabelecidos de acordo com idade, raça, comorbidades e achados na anamnese e exame 
físico do paciente. 
Paciente hígido com menos de 5 anos: Hemograma, glicemia, ureia, creatinina, GGT, ALT, AST. 
Pacientes hígidos acima de 5 anos: paciente hígido Hemograma, glicemia, proteína total e frações, 
ureia, creatinina, GGT, ALT, AST. ECO e/ou ECG 
Se julgar necessário: Urinálise, Eletrólitos, Gases sanguíneo 
Avaliação dos riscos e prognóstico 
Deve ser avaliado de acordo com o potencial de complicações e a possibilidade de recuperação do paciente, 
visando a qualidade de vida após o procedimento. 
 
Comunicação com o cliente 
Devem ser informados, antes da cirurgia, do diagnóstico, das opções cirúrgicas e não cirúrgicas, 
potenciais complicações, cuidado pós-operatório e custos. Embora nem sempre se possa predizer o custo 
em função de complicações não previstas, os donos devem ser mantidos informados quanto à condição do 
animal e dos procedimentos que possam afetar a estimativa inicial de custo. Se a doença for hereditária, a 
castração deve ser recomendada. É obrigatória a existência de um termo de consentimento assinado pelo 
dono, autorizando e aceitando os riscos cirúrgicos e anestésicos, sendo anexado aos registros médicos. Um 
formulário estimativo assinado, destacando os custos antecipados de diagnóstico, cuidado pré-operatório, 
cirurgia e cuidado pós-operatório, deve ser incluído no registro. 
Estabilização do paciente 
 Fluidoterapia: 10 ml/kg/h 
 Biopeso (Kg) x % desidratação/100: ... Litros 
 Hemoterapia 
 Sangue total: volume de sangue (ml)= peso (kg) x ht desejado - ht paciente/ ht doador 
x 70 (gato) ou 90 (cão) 
 TERAPIA ENERGÉTICA 
 Necessidade energética diária 
 Kcal/DIA= 70 X PESO CORPÓREO (kg)0,75 
 - atividade moderada (repouso no canil) - ↑ 25% 
 - convalescença e repouso em canil -↑ 35% 
 - politraumatizado - ↑ 50% 
 - sepsia - ↑ 70% 
 - queimadura - ↑ 100% 
Pré-operatório 
Restrições alimentares 
Em animais adultos, a ingestão de alimentos geralmente é restrita de 6 a 12 h antes da indução da 
anestesia para evitar vômitos e pneumonia por aspiração, no período transoperatório e no pós-operatório. 
O acesso à água não é geralmente reduzido. As cirurgias do intestino grosso (Cap. 20) muitas vezes requerem 
preparações especializadas (p. ex., a restrição alimentar durante 48 h) ou antibióticos entéricos (p. ex., 
canamicina oral, neomicina, penicilina G, metronidazol) ou ambos. Os alimentos não devem ser restritos aos 
animais jovens pelo tempo de mais de 4 a 6 h, porque pode ocorrer hipoglicemia. 
Tratamento do pelo 
Banho na véspera do procedimento para evitar pelos soltos, detritos e ectoparasitas 
Remoção do pelo próximo ao momento do procedimento, no campo cirúrgico necessário para cada tipo de 
cirurgia. Devem ser feitas no sentido padrão do crescimento do pelo. 
Só após ser posicionado o local da incisão deve ser limpo com sabões germicidas para remover 
detritos e reduzir a população bacteriana. A área é bem ensaboada até toda a sujeira e os óleos tenham sido 
removidos. Esta é uma escovação generosa, é recomendado utilizar clorexidina,iodóforo, hexaclorofeno e 
sais quaternário de amônia, porém os últimos são menos eficazes. 
Posicionamento 
Antes de realizar antissepsia é necessário posicionar o paciente de modo que o local da operação seja 
acessível para o cirurgião e devidamente estabilizado para não comprometer a função respiratória e a 
circulação periférica. Utilizar contenções se necessário. 
Utilizar tapete aquecedor para evitar hipotermia. 
Preparação cutânea estéril 
(1) remover os microrganismos do solo e transitórios da pele, 
(2) reduzir a contagem microbiana residente a níveis subpatogênicos em um curto espaço de tempo e com 
o mínimo de irritação dos tecidos, e 
(3) inibir a rápida recolonização de microrganismos. 
Modo de execução: Manusear a gaze estéril com uma pinça Duval esterilizada ou com a mão enluvada, 
utilizando a técnica asséptica. Esfregar inicialmente o local da incisão, geralmente perto do centro da área 
tricotomizada.Fazer movimentos circulares ao esfregar, movendo-se do centro para a periferia. Não voltar 
com os tampões da periferia para o centro, porque as bactérias podem ser transferidas para o local da incisão; 
descartar os tampões após atingirem a periferia 
Características do antisséptico ideal no pré-operatório 
• Matar todas as bactérias, fungos, vírus, protozoários, bacilos e esporos • Ser hipoalergênico • Ser atóxico 
• Ter atividade residual • Não ser absorvido • Ser não tóxico e ser capaz de ser usado de maneira segura 
repetidamente • Ser seguro para uso em todas as partes do corpo e em todos os sistemas do organismo 
 Povidona – álcool: deve permanecer 5 minutos no paciente 
 Álcool: pode diminuir o contato – diminuir eficácia (se aplicado antes do iodo) 
 Clorexidina: se conjuga com queratina (menos tempo de ação) – 30 segundos 
 Não utilizar álcool após clorexidina – reduz eficácia 
Proteção do campo operatório 
Uma vez que o paciente tenha sido posicionado e a pele preparada, o animal está pronto para ser 
protegido com o campo cirúrgico. 
O objetivo da proteção do campo cirúrgico é criar e manter um ambiente estéril em torno do campo cirúrgico. 
A proteção é realizada por um membro paramentado da equipe cirúrgica e tem início com a colocação dos 
campos (dobradas em quatro) para isolar a parte não preparada do animal. Essas proteções devem ser 
colocadas uma de cada vez na periferia da área preparada. Os campos cirúrgicos podem ser toalhas de tecido 
grosso ou descartáveis não absorventes. O uso de iodóforos impregnados nos campos cirúrgicos diminui a 
contaminação da pele, mas não parece reduzir as taxas de infecção na cirurgia ortopédica. 
Uma vez que os campos tenham sido colocados, eles não devem ser reajustados em direção ao local 
operatório, porque isso transporta bactérias sobre a pele preparada. Os campos devem ser presos nos cantos 
com grampos esterilizados Backhaus 
Uma vez que o animal e o local da incisão estejam protegidos com o campo cirúrgico, a proteção final 
pode ser executada. Um grande campo de proteção é colocado sobre o animal e toda a mesa cirúrgica para 
fornecer um campo estéril contínuo. Os campos cirúrgicos de pano devem ter uma abertura de tamanho e 
posição que possam ser adequadamente colocadas sobre o local da incisão enquanto o campo de proteção 
cobre as superfícies restantes. 
Após o animal e as superfícies não estéreis adjacentes estarem cobertos com campos estéreis, a 
bandeja de instrumentação pode ser arrumada e a cirurgia pode começar 
Cirurgia 
 DISSECÇÃO DO NECESSÁRIO 
 MÍNIMA EXPOSIÇÃO DOS TECIDOS 
 MANIPULAÇÃO DELICADA 
 INSTRUMENTAL CIRÚRGICO- 100% estéril 
 TÉCNICA CIRÚRGICA 
Trans-operatório 
 FLUIDOTERPIA 
 PLANO ANESTÉSICO 
 MONITORAÇÃO DO PACIENTE 
 HEMOSTASIA PREVENTIVA 
 ISOLAMENTO DE CAMPO OPERATÓRIO- isolamento de vísceras 
Pós-operatório 
O cuidado pós-operatório envolve monitoração dos sinais vitais, normalização da homeostase, 
controle da e reconhecimento precoce de complicações. 
Suporte nutricional para evitar desnutrição proteicocalórica, podendo ser administrada a 
hiperalimentação enteral (sonda nasofaríngea ou sondas de faringostomia, esofagostomia, gastrotomia ou 
enterostomia), por via endovenosa nutrição parenteral total (NPT) fornece todas as necessidades proteicas 
e calóricas do animal, devendo ser administrada através de uma veia central e a nutrição parenteral que 
fornece fornece apenas uma parte das necessidades nutricionais do animal e pode ser administrada por uma 
veia central ou periférica. 
Cada tipo de cirurgia tem seus cuidados próprios com a intenção de evitar a dor e melhorar a 
qualidade de vida do paciente. Podendo utilizar medicações como anti-inflamatórios, fisioterapia , anestesia 
local. 
Assepsia cirúrgica 
 Para minimizar a contaminação durante a cirurgia, rigorosos parâmetros devem ser seguidos quanto aos 
trajes cirúrgicos de toda a equipe da sala, incluindo observadores. Se possível, a equipe da sala cirúrgica 
deverá ser reduzida somente às pessoas essenciais para a anestesia ou o apoio cirúrgico. 
 Práticas que evitam contaminação controlada 
 Rompimento de integridade dérmica: microorganismos ganham acesso a tecidos internos 
 Assepsia: empregada em objetos e materiais 
 Antissepsia: empregada em seres vivos 
 Técnica asséptica: definida como métodos e práticas que evitam contaminação entre as cirurgias 
Vestuário cirúrgico 
Para roupas de duas peças, as partes superiores frouxas devem ser postas para dentro das calças. Se 
estas forem justas, podem ser deixadas para fora das calças. As mangas da parte superior devem ser 
suficientemente curtas para permitir que as mãos e os braços sejam escovados. As calças devem ter cintura 
elástica ou ser fechadas por cordão. O pessoal que não passou pelo procedimento de assepsia deve usar 
jalecos de mangas longas sobre os pijamas cirúrgicos. Os jalecos devem ser abotoados ou fechados por 
pressão para minimizar o risco de as bordas contaminarem inadvertidamente as superfícies esterilizadas. Os 
pijamas cirúrgicos deverão ser lavados e passados entre os usos e trocados se estiverem visivelmente sujos 
ou molhados, para evitar a transferência de microrganismos para o ambiente cirúrgico. O uso de pijamas 
cirúrgicos fora do ambiente cirúrgico aumenta o risco de contaminação microbiana. Ao usar uma roupa 
cirúrgica fora da sala de cirurgias, deve-se cobri-la com um jaleco de laboratório ou avental descartável. Se 
um pijama cirúrgico se torna visivelmente manchado, contaminado e/ou penetrado por sangue ou outro 
material potencialmente infeccioso, ele deve ser substituído. Outras vestimentas cirúrgicas incluem gorros, 
máscaras, propés, aventais e luvas. Os cabelos são portadores significativos de bactérias; quando 
descobertos, atuam como filtro e coletam microrganismos. Como já se demonstrou que bactérias caídas dos 
cabelos aumentam a taxa de infecção em ferimentos cirúrgicos, torna-se necessária uma cobertura completa. 
Os gorros devem cobrir completamente o cabelo, e as máscaras devem cobrir a boca e narinas. 
Costeletas e barbas precisam de capuzes para uma cobertura completa. Não se deve usar gorros que não 
cubram as têmporas e os pelos da nuca. 
Pode-se usar qualquer calçado confortável na área cirúrgica. Embora o valor de propés esteja sendo 
discutido, a recomendação atual é que devem ser usados quando se entra pela primeira vez na área cirúrgica 
e estes devem ser utilizados quando se sai, para manter os sapatos limpos. Propés novos devem ser usados 
ao retornar à área. 
Ao entrar em uma área esterilizada, devem ser utilizadas máscaras de material livre de fibras de 
algodão e que contenham malha de filtro hidrofílico comprimido entre duas camadas externas. Sua função 
principal é filtrar e conter gotículas de microrganismos expelidas pela boca e nasofaringe durante 
conversações, espirros e tosses. As máscaras devem ficar justas sobre a boca e o nariz e devem ser presas de 
maneira que evite escapes. A face dorsal da máscara deve ser presa por ajuste da borda superior de reforço 
ao redor do nariz. Embora seja tradicionalmente recomendado que todos os indivíduos adentrando em áreas 
restritas do centro cirúrgico usem máscaras ao abrir itens esterilizados e quando equipamentos estiverem 
presentes. 
Os aventais cirúrgicos podem ser reutilizáveis, feitos de tecidos (geralmente algodão) ou descartáveis. 
s. O número de microrganismos isolados do ambiente cirúrgico é mais baixo quando se usam materiais não 
tecidos, descartáveis. 
Escovação cirúrgica 
Todos os membros da equipe cirúrgica esterilizada devem efetuar uma escovação de mãos e braços 
antes de entrar no centro cirúrgico. 
Os objetivos de uma escovação cirúrgica são a remoção mecânica de sujeira e gordura, redução da 
população bacteriana transitória (i.e., bactérias depositadas do ambiente) e diminuição residual da 
população bacteriana cutânea (i.e., bactériasisoladas persistentemente da pele) durante o procedimento. 
Técnica de escovação cirúrgica 
Foi demonstrado que escovação com uma escova remove camadas epiteliais, aumentando a queda 
de células escamosas bacterianas, aumento (e não diminuição) das contagens microbianas e mudança da 
flora microbiana. SA maioria dos peritos concorda que a convenção de escovar vigorosamente a parte 
superior das camadas cutâneas com uma escova não é somente desnecessária, mas inadequada. 
 
Antes da escovação, todas as joias devem ser removidas (incluindo relógios de pulso) das mãos e dos 
antebraços, pois estas são reservatórios de bactérias. As unhas devem ser mantidas curtas, limpas, naturais 
e saudáveis. De preferência sem esmaltes. 
Uma vez iniciada a escovação, não se pode manipular itens não esterilizados. Se as mãos ou os braços forem 
tocados inadvertidamente por um objeto não esterilizado (incluindo a equipe cirúrgica), deve-se repetir a 
escovação. Durante e após os procedimentos de escovação, as mãos devem ser mantidas mais altas que os 
cotovelos. Isso permite que a água e o sabão fluam da área mais limpa (mãos) para a menos limpa 
(cotovelos). 
Com a escovação concluída, deve-se secar as mãos e os braços com uma toalha esterilizada. Pegar a 
toalha esterilizada da mesa, tendo cuidado de não gotejar água no avental que se encontra por baixo; e se 
afastar um passo com relação à mesa esterilizada. Segurar a toalha longitudinalmente e, com uma 
extremidade desta, secar uma das mãos e um braço com movimentos de mataborrão, procedendo da mão 
para o cotovelo. Curvar-se sobre a cintura quando secar os braços, de maneira que a extremidade da toalha 
não toque seu pijama cirúrgico. Com a mão e o braço secos, levar a mão seca para o lado oposto da toalha. 
Secar a outra mão e o outro braço de modo semelhante. Jogar a toalha no receptáculo apropriado ou no 
chão, se não houver um. Não abaixar as mãos além do nível da cintura. 
Soluções de escovação 
Os sabões ou detergentes antimicrobianos para escovação devem ser de ação rápida, largo espectro, 
não irritantes e devem inibir o rápido crescimento bacteriano de rebote. As soluções de escovação cirúrgica 
mais comumente utilizadas na medicina veterinária são álcool, gliconato de clorexidina, iodo-povidona e 
hexaclorofeno. 
O álcool é um ingrediente ativo na maioria dos produtos sem escovação disponíveis no mercado 
atualmente. Essas soluções com base em álcool podem ser combinadas com outros antimicrobianos, tais 
como a clorexidina. 
Tempo de escovação 
Em geral, uma escovação inicial de 5 a 7 min é adequada para o primeiro caso do dia, seguida de uma de 2 a 
3 min entre cirurgias adicionais. 
Vestindo o avental 
Segurar o avental nos ombros e deixar que ele se desdobre naturalmente. Não agitá-lo, pois isso 
aumenta o risco de contaminação. Com o avental aberto, identificar as aberturas e orientar cada um dos 
braços por dentro das mangas. Manter as mãos por dentro dos punhos do avental. Solicitar a um assistente 
que puxe o avental para cima, sobre seus ombros, e que o prenda por meio de fechos no pescoço e amarração 
do laço interno na cintura. Se for usado um avental com costas esterilizadas, não prender o laço dianteiro até 
ter calçado as luvas esterilizadas. 
Pode-se calçar as luvas através de três métodos: (1) calçando-as sozinho, usando um método fechado; 
(2) calçando-as sozinho, usando um método aberto; e (3) com assistência de outro membro da equipe 
O método fechado de calçar luvas assegura que a mão nunca entre em contato com a parte externa 
do avental ou da luva 
Manutenção da esterilidade durante a cirurgia 
Portando aventais, a equipe deve ficar sempre de frente para o campo cirúrgico e não deve tocar ou 
se inclinar sobre uma área não estéril. Os braços e as mãos devem permanecer acima do nível da cintura e 
abaixo dos ombros. Os braços não devem ser cruzados; devem ser entrelaçados na frente do corpo, acima 
do nível da cintura. A equipe escovada deve evitar mudar os níveis de posição; deve sentar-se apenas se todo 
o procedimento cirúrgico for realizado nesse nível 
Preparação de kits cirúrgicos 
 Instrumentos – limpos com desinfetante logo após cirurgia (equipamentos ultrassônicos ou 
manualmente) 
 Tecidos – lavados e passados 
 Devem ser embalados 
 Processo de ESTERILIZAÇÃO: autoclave 
Esterilização e desinfecção 
 ESTERILIZAÇÃO – destruição de todos os microrganismos sobre alguma coisa (instrumentos, campos 
estéreis, cateteres, agulhas) 
 DESINFECÇÃO – destruição da maior parte de microrganismos patogênicos em objetos inanimados 
(não – vivos) 
 ANTISSEPSIA – corresponde à destruição da maioria dos microrganismos patogênicos em objetos 
animados (vivos) 
 
Tipos de esterilização 
 Vapor 
➢ Esterilização por vapor pressurizado – mais comum 
➢ Vapor destrói os microrganismos por coagulação e desnaturação de proteínas celulares 
➢ CALOR ÚMIDO 
➢ Ebulição ou fervura: ebulição por 30 – 60 minutos (método precário – vidrarias) 
➢ Autoclavagem – uso da água em forma de vapor e sob pressão (temperatura 120 a 130 ˚C e pressão 
1 a 1,5 atm) 
➢ CALOR SECO 
➢ Realizado em estufas de ar quente 
➢ Temperatura 160 ˚C por 60 min 
 Substâncias químicas 
 Plasma 
 Radiação ionizante 
Indicadores de esterilização 
 INDICADORES DE ESTERILIZAÇÃO 
 Monitorar a eficácia da esterilização 
 Alteração química ou biológica em resposta a temperatura e tempo 
 Esparadrapo, fitas indicadoras e indicador biológico 
Necessário trocar o kit uma vez ao mês 
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E EQUIPE CIRÚRGICOS 
 ÁREAS LIMPA, MISTA E CONTAMINADA 
 LIMPA: salas cirúrgicas, áreas de pias e materiais esterilizados 
 MISTA: corredores entre salas cirúrgicas e outras áreas 
 CONTAMINADAS: salas de preparação anestésica e cirúrgica, vestiários, salas de descanso e 
consultórios 
 ROTINA DIÁRIA DE LIMPEZA 
Fios e padrões de sutura 
▪ FIO DE SUTURA: MATERIAL SINTÉTICO OU ORGÂNICO FLEXÍVEL DE SECÇÃO CIRCULAR E COM 
DIÂMETRO MENOR QUE COMPRIMENTO 
▪ Fio ideal: 
▪ BOA SEGURANÇA DO NÓ 
▪ ADEQUADA RESISTÊNCIA TÊNSIL 
▪ FÁCIL MANUSEIO 
▪ BAIXA REAÇÃO TECIDUAL 
▪ NÃO SER CARCINOGÊNICO 
▪ NÃO PROVOCAR OU INDUZIR INFECÇÃO 
▪ MANTER AS BORDAS DA FERIDA COAPTADAS ATÉ CICATRIZAÇÃO 
▪ ESTERILIZAÇÃO FÁCIL 
▪ CALIBRE FINO 
▪ BAIXO CUSTO 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS – quanto a estrutura 
▪ MONOFILAMENTAR: As suturas monofilamentares são feitas de um único fio do material, portanto 
têm menos resistência de tecido que as suturas multifilamentares e não têm interstício que pode 
abrigar bactérias ou secreções. Deve-se tomar cuidado ao manusear as suturas monofilamentadas, 
pois o entalhe ou o dano com o fórceps ou porta-agulhas pode enfraquecê-las e predispô-las ao 
rompimento. 
▪ Náilon, aço inoxidável, polipropileno e polidioxanone 
▪ MULTIFILAMENTAR: Suturas multifilamentares são formadas por vários fios de sutura torcidos ou 
trançados juntos. Suturas multifilamentadas são geralmente mais maleáveis e flexíveis que as suturas 
monofilamentadas. Elas podem ser revestidas de tecido para reduzir a quantidade de tecido 
arrastado e melhorar as características de manipulação (ver anteriormente). 
▪ Categute, algodão, náilon, dacrón, ácido poliglicólico e poliglactin revestido 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS: quanto a presença de agulha 
▪ Agulhados 
▪ Não-agulhados 
APRESENTAÇÃO DOS FIOS 
▪ COMPRIMENTOS PADRONIZADOS – 8 A 90 CM 
▪ AGULHADOS OU NÃO 
▪ EMBALAGEM COM ÚNICO FIO OU VÁRIOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS: calibre 
Numeração decrescente até o número 1 
 
CLASSÍFICAÇÃO DOS FIOS: quanto a absorção 
▪ ABSORVÍVEIS OU NÃO ABSORVÍVEIS 
▪ ABSORVÍVEIS ORGÂNICOS OU SINTÉTICOS 
- Orgânico: resposta inflamatória por conta da fagocitose 
- Sintético: mínima reação inflamatória 
▪ INABSORVÍVEIS ORGÂNICOS OU SINTÉTICOS 
 
Absorvíveis orgânicos: Categute 
▪ Fabricado a partir da submucosa do 
instestino de carneiro, porco ou boi 
▪ Degradaçãopor fagocitose (macrófagos)▪ Perda de força tênsil – 7 a 14 dias 
▪ Absorção prematura: secreção pepsina 
(estômago), ambientes contaminados e 
vascularizados 
▪ Simples: absorção em 5 a 10 dias 
▪ Cromado: absorção em 20 dias (força tênsil 2-3 semanas) 
▪ Alta capilaridade e multifilamentar 
▪ Vantagens: fácil de manusear, absorvível pelos tecidos, relativamente forte 
▪ Desvantagens: impróprio para suturas externas, capilaridade alta, reação inflamatória e 
reação de sensibilidade 
Absorvíveis sintéticos 
ÁCIDO POLIGLICÓLICO (DEXON) 
▪ ABSORVIDOS POR HIDRÓLISE (60 A 180 DIAS) 
▪ COPOLÍMEROS DERIVADOS DE AÇÚCARES - 
multifilamentoso 
▪ ÓTIMA RESISTÊNCIA TÊNSIL 
▪ MÍNIMA REAÇÃO INFLAMATÓRIA 
▪ PERDE 50% FORÇA TÊNSIL EM 14 DIAS E 
TOTALMENTE ABSORVIDO EM 90 DIAS 
▪ VANTAGENS: BOM MANUSEIO, ABSORÇÃO 
LENTA, AMPLA APLICAÇÃO E BOA TOLERÂNCIA 
EM FERIDAS INFECTADAS 
▪ DESVANTAGEM: CUSTO, perda de tensão em 3 semanas 
POLIGLACTINA 910 (VICRYL) 
▪ POLÍMERO COM ÁC GICÓLICO E ÁC LÁTICO (9:1) 
▪ MULTIFILAMENTOSO 
▪ MAIS HIDROFÓBICO E RESISTEBTE A HIDRÓLISE 
QUE ÁC. POLIGLICÓLICO 
▪ FORÇA TÊNSIL: 21 DIAS 
▪ ABSORÇÃO: 60-90 DIAS 
▪ INDICAÇÃO PARA SUTURAS INTERNAS 
▪ VANTAGENS: BIAXA REAÇÃO TECIDUAL, AMPLA APLICAÇÃO E ESTÁVEL EM FERIDAS 
CONTAMINADAS 
▪ DESVANTAGEM: CUSTO 
POLIDIOXANONA (PDS) 
▪ POLÍMERO MONOFILAMENTADO COM MAIOR FLEXIBILIDADE 
▪ DEGRADAÇÃO POR HEMÓLISE, EM MAIOR TEMPO - 90 a 180 dias 
▪ VANTAGENS: PERDE 86% DA FORÇA TÊNSIL APÓS 56 DIAS, RESISTÊNCIA MAIOR E MAIOR 
FLEXIBILIDADE 
▪ DESVANTAGENS: NECESSIDADE DE REALIZAR 7 NÓS EM SUTURAS CONTÍNUAS E CUSTO 
POLIGLICONATO (MAXON) 
▪ COPOLÍMERO MONOFILAMENTADO ÁC. GLICÓLICO E CARBONATO DE TRIMETILENE 
▪ VANTAGENS: BOA FORÇA TÊNSIL COM POUCA OU NENHUMA ABSORÇÃO DURANTE O 
PERÍODO CRÍTICO DA CICATRIZAÇÃO, ABROSÇÃO POR MACRÓFAGOS APÓS 6 A 7 MESES E 
FORÇA TÊNSIL 14 DIAS 
▪ DESVANTAGEM: CUSTO 
Inabsorvíveis Orgânicos 
Seda 
▪ MULTIFILAMENTADO 
▪ PERDE GRADATIVAMENTE SUA FORÇA TÊNSIL 
▪ ABSORVIDO EM 2 ANOS 
▪ POUCA INDICAÇÃO EM PEQUENOS ANIMAIS 
▪ VANTAGENS: BAIXO CUSTO, FÁCIL AQUISIÇÃO E BOM MANEJO 
▪ DESVANTAGENS: ALTA CAPILARIDADE, ULCERAÇÃO GASTRINTESTINAL, LITÍASE EM TRATO 
URINÁRIO, EVITA EM MUCOSAS E VÍSCERAS OCAS E ELEVADA REAÇÃO TECIDUAL 
FIO DE ALGODÃO 
▪ Utilizado em 1939 na II GUERRA 
▪ Fio resistente à tração e boa capacidade na aplicação no nó 
▪ Multifilamentoso 
▪ Vantagens: baixo custo, fácil aquisição, bom manejo, facilidade do nó e reesterilização 
▪ Desvantagens: alta capilaridade, alto índice de fricção e reação tecidual (fístulas e granulomas) 
Inabsorvíveis sintéticos 
POLIPROPILENO (PROLENE) 
▪ DERIVADO DO GÁS PROPANO 
▪ VANTAGENS: FORÇA TÊNSIL INFERIOR AO NÁILON, MAIOR SEGURANÇA AO NÓ QUE NÁILON, 
SUTURA MENOS TROMBOGÊNICA, INERTE, BOA RETENÇÃO DA FORÇA E RESISTÊNCIA À 
CONTAMINAÇÃO BACTERIANA 
▪ DESVANTAGENS: ALTO CUSTO, MANUSEIO, ESCORREGADIO E DIFICULDADE DE REALIZAÇÃO 
DO NÓ 
▪ SUTURA VASCULAR 
CARPROLACTAM POLIMERIZADO (SUPRAMID) 
▪ MULTIFILAMENTAR E REVESTIDO 
▪ VANTAGENS: FORÇA TÊNSIL SUPERIOR AO NÁILON, ALTA RESISTÊNCIA E POUCA REAÇÃO 
TECIDUAL 
▪ DESVANTAGENS: ALTO CUSTO, ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR (AUTOCLAVAGEM DIFICULTA 
MANUSEIO) 
POLIÉSTER 
▪ POLÍMERO SINTÉTICO, MULTIFILAMENTADO E TRANÇADO 
▪ VANTAGENS: MAIS FORTE DOS NÃO METÁLICOS E POUCA PERDA DE FORÇA TÊNSIL 
▪ DESVANTAGENS: MAIOR REAÇÃO TECIDUAL DOS SINTÉTICOS, NÃO UTILIZAR EM 
CONTAMINAÇÃO, POBRE SEGURANÇA DO NÓ E ELEVADO COEFICIENTE DE FRICÇÃO 
FIOS METÁLICOS 
▪ AÇO INOXIDÁVEL 
▪ EMPREGADOS NA REDUÇÃO DE FRATURAS 
▪ VANTAGENS: ALTA RESISTÊNCIA, INERTES, FÁCIL ESTERILIZAÇÃO, BAIXO COEFICIENTE DE 
FRICÇÃO, NÃO CAPILARES E CICATRIZ MÍNIMA 
▪ DESVANTAGENS: 
Seleção do material de sutura: 
RESISTÊNCIA IGUAL DO TECIDO A SER SUTURADO 
▪ PELE: MONOFILAMENTO DE NÁILON E POLIPROPILENO. EVITAR FIOS COM CAPILARIDADE 
▪ SUBCUTÂNEO: ABSORVÍVEIS SINTETICOS – MENOR REAÇÃO 
▪ FÁSCIA: NÃO ABSORVÍVEIS DE PROLONGADA RESISTÊNCIA OU ABSORVÍVEIS SINTÉTICOS 
▪ MÚSCULO: FIOS SINTÉTICOS ABSORVÍVEIS OU INABSORVÍVEIS 
▪ VESÍCULAS OCAS – ABSORVÍVEIS SINTÉTICOS E INABSORVIVEIS MONOFILAMENTOSOS 
▪ TENDÃO: NÁILON OU AÇO INOXIDÁVEL 
▪ VASO SANGUÍNEO E NERVO: NÁILON E POLIPROPILENO 
Características físicas 
▪ CONFIGURAÇÃO BÁSICA (MONO OU MULTI) 
▪ CAPILARIDADE (CAPTAR LÍQUIDOS) 
▪ ABSORÇÃO DE FLUIDOS (RETER BACTÉRIAS) 
▪ ADERÊNCIA BACTERIANA 
▪ DIÂMETRO (CALIBRE DO FIO) 
▪ FORÇA TÊNSIL (FORÇA PARA QUEBRAR O FIO) 
▪ FORÇA DO NÓ (FORÇA PARA ESCORREGAR OU ESCAPAR) 
▪ ELASTICIDADE (CAPACIDADE DE RETORNAR SUA FORMA) 
▪ PLASTICIDADE (CAPACIDADE DE SE MANTER NA NOVA FORMA) 
▪ MEMÓRIA (ELASTICIDADE E PLASTICIDADE) 
CARACTERÍSTICAS DE MANUSEIO 
▪ PLIABILIDADE: FACILIDADE DE DAR O NÓ E DOBRAR O FIO (MULTIFILAMENTOSOS) 
▪ COEFICIENTE DE ATRITO: CAPACIDADE DO FIO DE DESLIZAR PELOS TECIDOS E DESATAR O NÓ 
Nós e suturas 
PONTO CIRÚRGICO: 
▪ É o segmento do fio cirúrgico compreendido entre uma ou duas passagens deste no tecido 
▪ Distância entre dois locais consecutivos 
▪ É a unidade de síntese 
▪ SUTURA CIRÚRGICA: 
▪ Ponto ou conjunto de pontos com objetivo de união, fixação e sustentação 
▪ Importância da sutura diminui com o avanço da cicatrização 
COMPOSTOS POR 5 SEMINÓS 
▪ 1) contenção 
▪ 2) fixação 
▪ 3, 4 e 5) segurança 
Profundidade 
 
Suturas interrompidas 
▪ AJUSTE PRECISO DA TENSÃO DE CADA PONTO DA FERIDA 
▪ DESVANTAGENS: GASTO MAIS MATERIAL, TEMPO EXTRA E MAIOR PRESENÇA DE MATERIAL DE 
SUTURA 
Tipos de sutura interrompidas 
▪ SUTURA INTERROMPIDA SIMPLES 
A sutura interrompida simples envolve a passagem da agulha 
com o fio de sutura através da pele em um ponto e, em seguida, 
através da pele na borda oposta da incisão ou ferida em outro ponto, 
formando uma linha de pontos que são amarrados individualmente. 
A sutura interrompida simples oferece uma boa resistência à tensão, permitindo que a pele cicatrize 
adequadamente. Ela também permite a distribuição de forças de tensão uniformemente ao longo da 
ferida ou incisão. No entanto, essa técnica pode ser mais demorada do que a técnica contínua e pode 
deixar mais cicatrizes do que outras técnicas de sutura. 
▪ SUTURA INTERROMPIDA SIMPLES EVERTIDA – SWIFT 
É uma variação da técnica de sutura 
interrompida simples. Nessa técnica, a agulha é 
passada pela pele em um ponto e, em seguida, é 
evertida (virada para fora), puxando a borda da ferida 
ou incisão para fora. Em seguida, a agulha é inserida 
na borda oposta da ferida em outro ponto, e novamente evertida. 
Essa técnica cria uma eversão das bordas da ferida ou incisão, o que pode ajudar na prevenção 
da formação de cicatrizes hipertróficas ou queloides e pode melhorar a aparência estética da cicatriz 
resultante. Além disso, a sutura evertida Swift pode fornecer melhor suporte aos tecidos da ferida, 
tornando-a menos propensa a se abrir sob tensão. 
A sutura de Swift é frequentemente utilizada em áreas do corpo com alta tensão, como na pele 
da face ou do pescoço, ou em áreas que requerem suturas estéticas. 
▪ SUTURA INTERROMPIDA X – SULTAN 
A sutura interrompida X, também conhecida 
como sutura de Sultan, é uma variação da técnica de 
sutura interrompida simples. Nessa técnica, a agulha 
é passada pela pele em um ponto e, em seguida, é 
inserida na borda oposta da ferida em um ponto 
diagonal. Em seguida, a agulha é passada de volta pela ferida, criando uma cruz na superfície da pele. 
Essa técnica cria um fechamento mais resistente e seguro do que a sutura interrompida simples 
convencional, pois as linhas diagonais da sutura criam um padrão em X que ajuda a distribuir as forças 
de tensão uniformemente ao longo da ferida. Além disso, a sutura interrompida X pode ajudar a 
prevenir a formação de cicatrizes hipertróficas ou queloides. 
A sutura interrompida X é frequentemente utilizada em áreas do corpo com alta tensão, como 
no couro cabeludo ou em incisões abdominais. 
▪ SUTURA U HORIZONTAL – WOLF 
Nessa técnica, a agulha é passada pelapele em um ponto, 
e em seguida, é inserida na borda oposta da ferida em um 
ponto diagonal, formando um segmento de linha em U. Em 
seguida, a agulha é passada de volta pela ferida na borda 
oposta em um ponto diagonal, criando uma segunda linha em 
U, que é paralela à primeira. Isso cria um fechamento em forma 
de U, com as duas linhas horizontais unindo as duas extremidades das linhas verticais. 
Essa técnica cria um fechamento mais resistente e seguro do que a sutura interrompida simples 
convencional, pois a forma em U ajuda a distribuir as forças de tensão uniformemente ao longo da 
ferida. Além disso, a sutura em U horizontal pode ajudar a prevenir a formação de cicatrizes 
hipertróficas ou queloides. 
A sutura em U horizontal é frequentemente utilizada em áreas do corpo com alta tensão, como 
em incisões abdominais ou em feridas com bordas desiguais. 
▪ SUTURA U VERTICAL – DONATTI 
Nessa técnica, a agulha é passada pela pele em um ponto, e 
em seguida, é inserida na borda oposta da ferida em um ponto 
diagonal, formando um segmento de linha em U. Em seguida, a 
agulha é passada de volta pela ferida na borda oposta em um ponto 
diagonal, criando uma segunda linha em U, que é perpendicular à 
primeira. Isso cria um fechamento em forma de U, com as duas 
linhas verticais unindo as duas extremidades das linhas horizontais. 
Essa técnica cria um fechamento mais resistente e seguro do 
que a sutura interrompida simples convencional, pois a forma em U 
ajuda a distribuir as forças de tensão uniformemente ao longo da 
ferida. Além disso, a sutura em U vertical pode ajudar a prevenir a 
formação de cicatrizes hipertróficas ou queloides. 
A sutura em U vertical é frequentemente utilizada em áreas do corpo com alta tensão, como 
em incisões abdominais ou em feridas com bordas desiguais. 
 
▪ SUTURA WOLF CAPTONADO 
A sutura Wolf captonado é uma técnica de sutura 
que utiliza um material chamado capton, que é um 
polímero sintético de alta resistência. Essa técnica de 
sutura é uma variação da sutura em U horizontal de Wolf. 
Nessa técnica, a agulha é passada pela pele em 
um ponto, e em seguida, é inserida na borda oposta da 
ferida em um ponto diagonal, formando um segmento de linha em U. Em vez de usar um fio de sutura 
convencional, é usado um fio de capton, que é mais resistente e durável. O capton é passado em 
forma de alça através dos pontos da sutura, criando um reforço extra no fechamento da ferida. 
A sutura Wolf captonado é usada em áreas do corpo com alta tensão, como em incisões 
abdominais, feridas em áreas articulares e em feridas em pacientes com maior risco de deiscência de 
ferida, que é a abertura da ferida após a cirurgia. Essa técnica é particularmente útil em pacientes 
que precisam de uma maior força de tensão na cicatrização, como aqueles com obesidade, diabete. 
 
Suturas contínuas 
▪ MAIS RÁPIDAS 
▪ FÁCIL REMOÇÃO 
▪ ECONÔMICAS 
▪ MENOS PRESENÇA DE FIO 
▪ MELHOR COAPTAÇÃO DAS BORDAS CIRÚRGICAS 
▪ SUTURA CONTÍNUA SIMPLES 
Nessa técnica, a agulha é inserida na pele em um ponto 
e passada através da ferida, indo de um lado para o outro, em 
uma linha reta. A agulha é, então, inserida na borda oposta da 
ferida, criando um ponto de sutura, e é passada de volta pelo 
mesmo caminho, formando uma linha contínua de pontos ao 
longo da ferida. 
A sutura contínua simples é uma técnica rápida e eficiente para fechar feridas lineares, com 
bordas retas e uniformes. Essa técnica é frequentemente usada para fechar incisões cirúrgicas na 
pele, como aquelas feitas durante uma cesariana ou uma cirurgia abdominal. 
sutura contínua simples pode não ser adequada para feridas com bordas desiguais ou áreas do corpo 
com alta tensão, já que a sutura não distribui a força de tensão uniformemente ao longo da ferida. 
Além disso, se um dos pontos da sutura se romper, toda a linha de sutura pode se desfazer, o que 
pode aumentar o risco de deiscência de ferida. 
 
▪ SUTURA CONTÍNUA FESTONADA – FORD 
A sutura contínua festonada é uma técnica em 
que a agulha é passada através da ferida, criando uma 
série de laços ao longo da ferida. Esse tipo de sutura é 
frequentemente usado em áreas do corpo com alta 
tensão, como em incisões abdominais ou feridas em 
áreas articulares, porque distribui a tensão 
uniformemente ao longo da ferida. 
A sutura contínua festonada de Ford é um tipo específico de sutura contínua festonada que 
utiliza uma agulha especial, chamada de agulha de Ford, que é curva e possui um orifício na ponta 
para a passagem do fio de sutura. Essa agulha é especialmente útil para fechar incisões cirúrgicas em 
áreas de difícil acesso, como em cirurgias torácicas ou de coluna vertebral. A sutura contínua 
festonada de Ford também é útil em áreas com curvas ou angulações acentuadas, já que a agulha 
pode ser facilmente manobrada para seguir o contorno da ferida. 
 
▪ SUTURA CONTÍNUA COLCHOEIRO (WOLF CONTÍNUO) 
Nessa técnica, a agulha é inserida na pele em um ponto 
e passada através da ferida, indo de um lado para o outro, 
em uma linha reta. Em vez de criar pontos de sutura 
individuais, a agulha é passada pela borda da ferida de 
um lado para o outro, criando uma série de laços ao 
longo da ferida. 
A sutura contínua colchoeiro é uma técnica que distribui a tensão uniformemente ao longo da ferida, 
o que a torna ideal para áreas do corpo com alta tensão, como em incisões abdominais ou feridas em 
áreas articulares. Essa técnica também é útil em feridas com bordas desiguais ou irregulares, já que 
a sutura contínua colchoeiro pode se adaptar melhor às curvas da ferida. 
Uma vantagem da sutura contínua colchoeiro é que, ao contrário da sutura contínua simples, é menos 
provável que a linha de sutura se rompa completamente se um ponto se soltar, pois os pontos 
adjacentes ainda estão intactos. Além disso, essa técnica pode ser mais rápida do que a sutura 
contínua simples, já que cada laço é continuamente ajustado ao longo da ferida. 
 
▪ SUTURA INTRADÉRMICA LONGITUDINAL 
Nessa técnica, a agulha é inserida na pele 
abaixo da camada mais superficial (epiderme) e é 
passada horizontalmente ao longo da incisão, 
seguindo uma trajetória em zigue-zague, para unir 
as bordas da ferida. 
A sutura intradérmica longitudinal é uma técnica que proporciona uma cicatrização estética e 
minimiza a formação de cicatrizes visíveis, uma vez que os pontos são colocados abaixo da superfície 
da pele e não são visíveis externamente. Essa técnica também é útil em áreas do corpo onde é 
importante evitar a formação de cicatrizes evidentes, como no rosto ou na área genital. 
Uma vantagem da sutura intradérmica longitudinal é que ela não requer a remoção dos pontos, pois 
eles se dissolvem naturalmente ao longo do tempo. Isso pode ser conveniente para o paciente, pois 
não é necessário retornar ao consultório do médico para a remoção dos pontos. Além disso, como a 
sutura intradérmica longitudinal não envolve a superfície da pele, o risco de infecção é reduzido. essa 
técnica pode ser mais difícil de ser realizada em áreas do corpo onde é difícil visualizar a ferida, como 
em áreas de dobras da pele ou em feridas profundas. 
 
▪ SUTURA CONTÍNUA SCHIMIEDEN 
Nessa técnica, a agulha é inserida na pele na 
extremidade da incisão ou ferida e é passada através 
dos tecidos subcutâneos, mantendo a agulha 
perpendicular à ferida. O fio é então puxado até que a 
extremidade oposta da ferida seja alcançada e é 
realizado um nó para fixá-lo. Em seguida, a agulha é inserida novamente na extremidade da ferida e 
passada através dos tecidos em direção à outra extremidade, criando uma linha contínua de pontos 
de sutura. 
A sutura contínua Schmieden tem a vantagem de ser mais rápida do que outras técnicas de 
sutura, como a sutura interrompida, uma vez que não é necessário fazer um nó a cada ponto. Além 
disso, essa técnica proporciona uma boa distribuição da tensão da sutura ao longo da ferida, 
minimizando o riscode deiscência (abertura da ferida) e melhorando a cicatrização. 
No entanto, a sutura contínua Schmieden pode ser mais difícil de ser ajustada do que a sutura 
interrompida, uma vez que a tensão é distribuída ao longo de toda a linha de sutura. Além disso, se 
ocorrer uma falha em um ponto da sutura contínua, toda a linha de sutura pode ser comprometida. 
 
▪ SUTURA CONTÍNUA CUSHING 
A sutura contínua Cushing é realizada com o 
uso de uma agulha curva e um fio de sutura 
absorvível ou não absorvível, dependendo da 
necessidade do paciente. A agulha é inserida na pele 
na extremidade da incisão e passada através dos 
tecidos subcutâneos até a outra extremidade da 
ferida. O fio é então puxado e um nó é feito para fixá-lo no lugar. A agulha é inserida novamente na 
extremidade oposta da ferida e passada através dos tecidos subcutâneos em direção à outra 
extremidade, criando uma linha contínua de pontos de sutura. 
A sutura contínua Cushing é uma técnica que proporciona uma boa distribuição da tensão da 
sutura ao longo da ferida, minimizando o risco de deiscência e melhorando a cicatrização. Além disso, 
essa técnica é mais rápida do que a sutura interrompida, uma vez que não é necessário fazer um nó 
a cada ponto. 
 
▪ SUTURA CONTÍNUA LAMBERT 
Na sutura contínua Lambert, o fio de sutura 
é passado através dos tecidos da ferida em um 
movimento de vaivém, criando uma série de nós 
que se sobrepõem. O resultado final é uma linha 
contínua de pontos de sutura que oferece suporte 
uniforme à ferida e minimiza a tensão em cada 
ponto de sutura individual. 
A sutura contínua Lambert é especialmente útil em cirurgias onde é necessária uma grande 
quantidade de força de sutura, como em cirurgias de reparação de hérnias. Além disso, essa técnica 
é relativamente rápida e fácil de realizar, o que a torna uma opção popular em muitos procedimentos 
cirúrgicos. 
No entanto, a sutura contínua Lambert pode ser mais propensa a infecções do que outras 
técnicas de sutura, uma vez que a linha contínua de pontos de sutura pode reter fluidos corporais e 
bactérias. Além disso, essa técnica pode ser menos precisa do que outras técnicas de sutura, o que 
pode levar a cicatrizes irregulares ou desalinhadas. 
 
▪ BOLSA DE TABACO (BOLSA DE FUMO) 
Também denominada oclusiva, tem sua indicação na 
sutura de pequenos orifícios acidentais ou não, em órgãos 
ocos ou em extremidades seccionadas do tubo intestinal. 
Fixar sonda, cirurgia anal para impedir as fezes do animal 
de vazar no local da cirurgia 
 
TRANSFIXAÇÃO E LIGADURA VASCULAR 
Têm como objetivo interromper o fluxo sanguíneo em um 
vaso sanguíneo específico. 
A transfixação é uma técnica em que uma agulha ou um fio 
cirúrgico é passado através do vaso sanguíneo, 
atravessando-o de um lado a outro, e então amarrado para 
interromper o fluxo sanguíneo. É uma técnica que pode ser 
utilizada em vasos sanguíneos de pequeno e médio calibre. 
Já a ligadura vascular é uma técnica em que o vaso 
sanguíneo é isolado e então amarrado com um fio cirúrgico 
para interromper o fluxo sanguíneo. É uma técnica que 
pode ser utilizada em vasos sanguíneos de qualquer 
tamanho. 
 
Instrumentação cirúrgica 
 Projetado para uso particular e com determinado propósito 
 Uso indevido: quebrá-los ou cegá-los 
BISTURIS 
 Corte primário – corte deslizante 
 Incisar tecidos 
 Pegada de lápis – incisão menor e mais precisas 
 
TESOURAS 
 Ponta: romba-romba, afiada-afiada, afiada-romba 
 Forma da lâmina: reta ou curva 
 Borda de corte: simples ou serrilhada 
 Projetada para destros 
 
PINÇAS TECIDUAIS 
 Instrumentos sem travas 
 Pontas pontiagudas, achatadas, arredondadas, lisas ou serrilhadas, ou apresentar dentes pequenos 
ou grandes 
 Utilizadas na mão não-dominante 
 
PORTA-AGULHAS 
 Pegar e manipular agulhas curvas 
 Apresentam uma trava com catraca distal ao polegar (Mayo-Hegar) 
 Mecanismo de mola e ferrolho (Mathieu) 
 Pegada polegar-anular: confere maior precisão 
 
 
PINÇAS HEMOSTÁTICAS 
 Instrumentos esmagadores 
 Pinçar vasos 
 Pontas retas ou curvas 
 Variam de tamanho (7,5 a 22,5 cm) 
 Serrilhas longitudinais: mais suaves 
 Curva – face pra cima 
 Mínimo de tecido possível 
 
AFASTADORES 
 Afastar tecidos e melhorar a exposição 
 Extremidades: ganchos, curvas, espatuladas ou denteadas 
 
 
Backaus: pano de campo Duval: antissepsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinça Allis 
É especialmente útil para segurar e tracionar tecidos 
fibrosos ou tecidos densos que não são facilmente 
manipulados com as mãos. 
 
 
Cuidados com o instrumental 
 Enxaguados com água imediatamente após o uso 
 Água destilada (água tem minerais – manchas) 
 Limpeza ultrassônica e enzimático 
 Autoclavagem 
Mesa de instrumentos 
 Panos devem cobrir toda a mesa 
 Posicionar instrumentos para facilitar cirurgião 
 Instrumentos contaminados ou tampões sujos não devem ser colocados novamente na mesa 
 
 
Celiotomia e Laparotomia 
 Maioria das cirurgias de pequenos animais 
 Incisão na linha média abdominal 
 Definição: acesso abdominal pela linha alba (linha média abdominal 
 LAPAROTOMIA: amplamente utilizado: acesso pelo flanco 
Celiotomia 
 Linha média ventral 
 Fina, branca e fibrosa área 
- Cães: 2 e 3 mm de largura Gatos: 4 mm de largura 
 Músculos oblíquo abdominal externo, oblíquo abdominal interno e reto abdominal 
 Celiotomia mediana: incisão sobre a linha média (linha alba) 
 Celiotomia paramediana: incisão paralela à linha média (linha média) 
 Préumbilical 
 retro-umbilical 
 pré-retro-umbilical 
 Laparotomia: incisão na área paracostal do flanco 
Indicações 
 Diagnóstica 
 - Curativa (que permita acesso a outras técnicas) 
 - Prognóstica 
Pré-operatório 
 jejum prévio 
 técnicas de antissepsia 
 colocação de panos de campo 
 
Técnica cirúrgica 
 Incisão cutânea, com o bisturi, na linha média ventral (extensão e localização conforme o 
procedimento desejado), podendo ter início próximo ao processo xifóide e estendendo-se 
caudalmente até o púbis 
 Incise o tecido subcutâneo (se houver necessidade, divulsione-o sobre a linha média), exponha a 
fáscia externa do m. reto abdominal; - identifique a linha alba; realize hemostasia, se necessário; - 
sustente a parede abdominal com pinças Allis e realize uma incisão em estocada com o bisturi 
 verifique a presença de órgãos e aderências próximas à incisão; 
 amplie a incisão com a tesoura (cranial e caudalmente); - rompa ou retire, realizando hemostasia, o 
ligamento falciforme. 
 Em cães machos, pince o prepúcio e prenda-o lateralmente. A incisão de pele torna-se paramediana 
na região do prepúcio. Incise a musculatura na linha alba, como descrito anteriormente 
 
 diérese: realizada plano a plano 
 Sutura da musculatura com ponto SULTAN 
 sutura do subcutâneo com ponto COLCHOEIRO 
 sutura da pele com ponto simples interrompidos: fios inabsorvível sintético (2-0 a 3-0) 
Pós-operatório 
 curativos, analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos 
 COMPLICAÇÕES: infecção cirúrgica 
 Deiscência de ferida (falha técnica, escolha de material, infecção, falha na recomendação)

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