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EPIDEMIA: Quando a enfermidade aparece repentinamente nos indivíduos de uma região e depois desaparece (p/voltar ou não). Ocorrência de casos em número que ultrapassa os limites esperados, considerados como usuais ou endêmicos. - EPIZOOTIA: em animais. SURTO EPIDÊMICO: doença ocorrendo, de forma anormalmente elevada, em população de área restrita. ENDEMIA: Quando há a presença da enfermidade em região determinada, sempre com o aparecimento de casos clínicos. A presença do agente é constante e ocorre regularidade previsível de frequência, cujos valores oscilam dentro de limites considerados como normais (ou usuais, ou esperados). Ex: Mamite ou mastite em vacas leiteiras. - ENZOOTIA: em animais. PANDEMIA: Enfermidade epidêmica que incide sobre vastas regiões geográficas (continentes, países...) - PANZOOTIA: em animais. INFECÇÃO: Penetração, desenvolvimento e/ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo animal. INFESTAÇÃO: Processo caracterizado pela colonização de agentes de doença, uni ou pluricelulares, na superfície do corpo dos hospedeiros, inclusive nas mucosas. Ex: indivíduo infestado com piolhos. CONTAMINAÇÃO: Presença do agente infeccioso na superfície do corpo, vestuário, instrumentos cirúrgicos, objetos ou substâncias (Água/Alimentos). AGENTE INFECCIOSO: Organismo (vírus, bactérias, Rickettsia, fungos, protozoários e helmintos) capaz de produzir infecção. PATOGENICIDADE: Capacidade do agente em determinar a enfermidade em um hospedeiro susceptível. (Capacidade de invadir e causar danos). VIRULÊNCIA: É o grau de patogenicidade de um agente infeccioso (grau de severidade da doença). Conceitos EpidemiológicosConceitos Epidemiológicos Medida quantitativa. O agente infeccioso vai causar a enfermidade com maior ou menor gravidade. SUSCEPTIBILIDADE: Estado do indivíduo que pode ser afetado pela doença (decorrente da “não imunidade” ou “não resistência” natural de um agente infeccioso). Falta de defesas de um hospedeiro, em determinado grau, contra um agente infeccioso em particular. REFRATARIEDADE: Não sensibilidade, falta de susceptibilidade. Ex: Equinos são refratários à febre aftosa. IMUNOGENICIDADE: Capacidade de um agente de induzir uma resposta protetora, específica do hospedeiro. A resposta pode incluir: Formação de Ac circulantes (imunidade humoral), Formação de Ac locais (imunidade local), Mobilização de células retículo-endoteliais (macrófagos, linfócitos) no local de infecção do agente (imunidade celular) CONTAGIOSIDADE: Característica global do processo epidemiológico e não de um de seus componentes em particular (como no caso da infecciosidade com o agente). Além de depender da multiplicação do agente, depende de certas características do agente, como viabilidade; de características do ambiente, como clima, e da susceptibilidade do hospedeiro. VARIABILIDADE: Capacidade de adaptação de um agente às condições variáveis do hospedeiro ou ambiente. VIABILIDADE: Capacidade de sobrevivência do agente fora do hospedeiro (no meio ambiente). e o agente tem condições de sobreviver sob certos parâmetros de temperatura, radiação solar, luminosidade. umidade, concentração hidrogeniônica, substâncias químicas, oxigênio. PORTADOR: Indivíduo vertebrado que, havendo ou não manifestado a doença, alberga e elimina o agente por algum tempo. MORBIDADE: Número de enfermos em uma população. (ENFERMIDADE/POPULAÇÃO) Ex: Em 100 indivíduos, 10 ficam doentes. A taxa de morbidade é de 10%. LETALIDADE: Número de enfermos que morrem da enfermidade em uma população. (MORTOS/ENFERMIDADE) Ex: Em 100 indivíduos, 02 ficam doentes e 01 morre. A taxa de letalidade é de 50%. MORTALIDADE: Quantidade de mortos de uma população. (MORTOS/POPULAÇÃO) Ex: Em 100 indivíduos, 02 ficam doentes e 01 morre. A taxa de mortalidade é de 1%. PROFILAXIA: Maneiras de se evitar que uma enfermidade aconteça, por meio de medidas preventivas. QUARENTENA: Medida profilática de isolamento para evitar que uma determinada enfermidade penetre em uma população susceptível. QUARENTENÁRIOS: Locais ou instalações especiais onde são realizadas as quarentenas. EM ISOLAMENTO: afastado por ser suspeita ou testado positivo. ENFERMIDADES IATROGÊNICAS: Enfermidades causadas pelo médico (uso inadequado de agentes farmacológicos...) ZOONOSES: São as doenças e infecções naturalmente transmissíveis entre hospedeiros vertebrados e o homem. ENZOOSES: Doenças exclusivamente de animais. Ex. Dioctophime renale (cão e lobo) ANTROPONOSES: Doenças exclusivamente do ser humano. Ex. poliomelite HOSPEDEIRO: Qualquer individuo que ofereça, em condições naturais de subsistência, o alojamento de um agente infeccioso. VETOR BIOLÓGICO: Invertebrado que tem o agente no seu ciclo vital, além de veicular o agente ao animal susceptível. VETOR MECÂNICO: Invertebrado que veicula um agente etiológico ao indivíduo susceptível, mas não faz parte do seu ciclo vital. Só carreia o agente de um local para outro. Ex: Mosca doméstica carreando vários agentes. RESERVATÓRIO: Fora a espécie principal considerada, são os demais hospedeiros vertebrados capazes de atuar como fonte de infecção, mantendo o agente no ecossistema. CONTATO/ CONTACTANTE ou COMUNICANTE: Qualquer indivíduo vertebrado (pessoa ou animal) que esteve em contato com pessoas ou animais infectados ou com ambiente contaminado, de modo a ter tido oportunidade de contrair a doença. PORTAS DE ENTRADA (VIA DE INFECÇÃO) : Órgão ou via pela qual os agentes penetram no organismo do animal para infectá-los. Ex: PORTAS DE ENTRADA: mucosa do sistema respiratório, pele, mucosa genital, mama etc... VIA DE INFECÇÃO (conceito antigo): oral/digestiva, respiratória, percutânea, genital, mamária, urinária e umbilical. FONTE DE INFECÇÃO: Hospedeiro vertebrado que alberga um agente infeccioso e é capaz de eliminá-lo e transmiti-lo à outro hospedeiro. PREVALÊNCIA: Nº de animais enfermos de uma determinada doença, a qualquer momento, em uma população. Obs. sem levar em consideração quando a doença teve início. INCIDÊNCIA: Nº de animais (levando em consideração espécie, número, sexo, raça, idade etc...) de uma determinada doença, em um tempo determinado. Obs. Taxa que representa o número de casos novos de determinada doença sobre a população onde ocorrem (considerando-se sexo, raça etc...)
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