Buscar

RELATORIO FISIOTERAPIA ORTOPEDICA E FUNCIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: Fisioterapia
 
DISCIPLINA: Eletroterapia
	
NOME DO ALUNO: Patricia Cury Machi
 
R.A: 2012934
POLO: Proprio-Araçatuba-SP
DATA: 06/04/2023
Introdução
		A fisioterapia ortopédica funcional estuda os procedimentos de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação pertinentes às disfunções musculoesqueléticas, em suas diferentes fases de evolução e manifestação. Para isso, podem ser utilizados diversos recursos fisioterapêuticos como: termoterapia, eletroterapia, fototerapia, terapia manual e cinesioterapia. (GARCIA, 2021, p.9)
Resultados e Discussão
Roteiro I - Aula 1 - Título da aula: Ombro e Cotovelo
	Estudaremos nesta aula as disfunções ortopédicas e as patologias do grupo dos membros superiores ombro e cotovelo, bem como suas estruturas, patologias e recursos fisiterapicos usados na reabilitação. 
	 O OMBRO é um complexo composto pelas articulações glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e escapulotorácica.
Abaixo algumas patologias:
- tendinopatia do manguito rotador: 
AVALIAÇÃO
Os testes provocativos de impacto que os fisioterapeutas mais utilizam na clínica são o Neer e o Hawkins/Kenneddy. Para o teste de impacto de Neer, o paciente permanece em pé e o examinador, com uma mão, estabiliza o ombro e, com a outra mão, eleva rapidamente o membro superior (figura seguinte). Para o teste de Hawkins/Kennedy, o paciente permanece em pé e o examinador posiciona o membro superior a 90° de flexão e força a rotação interna. Ambos os testes provocam atrito das estruturas subacromiais com o arco coracoacromial, e a presença de dor é sugestiva de impacto do ombro (GARCIA, 2021,p 23 apud MAGEE, 2010).
O teste de Jobe é realizado com o braço abduzido a 30° no plano da escápula, com o polegar voltado para baixo em rotação interna do ombro e pronação do antebraço (figura seguinte). Nessa posição, o terapeuta aplica resistência contra a elevação do braço a fim de testar a integridade e força do supraespinhal. Fraqueza durante a rotação externa com o cotovelo ao lado do corpo sugere lesão no infraespinal e redondo menor (GARCIA, 2021,p 25 apud MAGEE, 2010).
A força do subescapular pode ser avaliada pelos testes de compressão abdominal e Gerber. No teste de compressão abdominal, o paciente é instruído a pressionar o abdômen com a palma da mão com o cotovelo à frente do corpo (figura seguinte). Para o teste de Gerber, é solicitado ao paciente que coloque a mão atrás das costas e em seguida levante-a de forma a deixar de apoiá-la nas costas. A incapacidade de executar qualquer um desses testes é uma indicação de que o subescapular é (GARCIA, 2021,p 25 apud MAGEE, 2010).
REABILITAÇÃO
Recursos analgésicos são fundamentais para que nossos pacientes consigam realizar os exercícios necessários para recuperar a ADM, a força e a função do ombro. Para isso, calor ou frio (ou ambos) podem ser utilizados, e a TENS pode trazer benefícios como recurso coadjuvante. (GARCIA, 2021, p 27 SKIRVEN et al., 2011).
Faz parte do nosso dia a dia, como fisioterapeutas, a prescrição de exercícios para reabilitação de indivíduos com dor no ombro ou lesão do manguito rotador, e isso inclui movimentos passivos, ativos, ativos assistidos e resistidos, assim como terapia manual. (GARCIA, 2021, p 27).
Pacientes com lesão do manguito rotador sem ruptura ou com ruptura parcial podem apresentar limitação de ADM para flexão ou rotação interna (ou ambos), redução da força do manguito rotador e, ocasionalmente, diminuição da força dos músculos escapulares, bem como déficit de controle neuromuscular. Exercícios passivos, ativos assistidos ou ativos devem ser realizados em amplitudes livres de dor a fim de promover ganho ou manutenção da ADM e auxiliar a cicatrização dos tecidos moles. (GARCIA, 2021, p 27).
Conforme o paciente vai evoluindo no ganho de força e controle neuromuscular, o treinamento precisa ser aprimorado com aumento da resistência, alteração da angulação ou combinação de movimentos. Pacientes com demandas mais altas devem ser submetidos a exercícios com combinações de movimentos funcionais em posições mais provocativas, como, por exemplo, abdução horizontal com rotação externa ou retração da escápula com rotação externa. Esses exercícios devem ser introduzidos nas fases finais da reabilitação, no paciente apropriado, e a resposta do paciente ao exercício deve ser monitorada. (GARCIA, 2021, p 33).
Precisamos considerar a importância do fortalecimento dos músculos do manguito rotador, em particular o subescapular. Esses pacientes podem ter dificuldade em manter o cotovelo ao lado do corpo, portanto, a colocação de um rolo de toalha pode ajudar a fornecer um ponto de apoio. Pacientes com lesões do supraespinhal e infraespinhal não conseguem ADM completa de rotação externa contra resistência, mas geralmente conseguem rotação neutra com menor resistência. O objetivo é fortalecer as fibras remanescentes do manguito rotador e do redondo menor. Para melhorar a função de elevar o braço acima do nível da cabeça, pacientes podem ser instruídos a deslizar a mão na parede com auxílio de uma toalha. (GARCIA, 2021, p 33).
A reabilitação fisioterapêutica após reparo do manguito rotador pode variar com base na técnica cirúrgica, no tamanho da lesão, na qualidade do tecido, na quantidade de tensão no local do reparo, nos processos sistêmicos da doença, na idade, nos objetivos e nas demandas funcionais do paciente. O prognóstico após o reparo tem correlação com o tamanho da lesão do manguito rotador, a atrofia e as restrições de ADM antes da cirurgia. . (GARCIA, 2021, p 34).
Artroplastia total do ombro para tratamento da OA glenoumeral promove alívio da dor, aumento da ADM e melhora na execução das atividades de vida diária.
O programa de reabilitação após artroplastia do ombro deve ser individualizado de acordo com objetivos, motivação e capacidade física do paciente. Os pacientes com boa função do manguito rotador e boa qualidade óssea no pré-operatório podem se inscrever no programa padrão, enquanto os pacientes com função prejudicada do manguito rotador no pré-operatório são colocados em um programa com metas limitadas (GARCIA, 2021, p 37 SKIRVEN et al., 2011).
- capsulite adesiva:
Esta patologia é caracterizada por déficit de ADM passiva em vários planos, particularmente rotação externa com o braço ao lado do corpo e em diferentes graus de abdução do ombro.
A avaliação é feita através da mensuração da ADM ativa e passiva do ombro com goniômetro e das informações referentes à dor. Avalia-se o também o movimento acessório da articulação glenoumeral para determinar a perda de deslizamento translacional.
Os objetivos do tratamento fisioterapêutico a curto prazo são reduzir significativamente a dor, melhorar a função e alcançar níveis altos de satisfação do paciente. Não é necessário atingir ADM completa para que o tratamento seja considerado bem-sucedido. Os objetivos a longo prazo são melhoria contínua na movimentação dos ombros e melhora da função à medida que ocorre o remodelamento do tecido fibrótico espessado para um tecido colagenoso mais próximo do normal. GARCIA, 2021, p. 44)
COTOVELO:
A epicondilite medial ou cotovelo de golfista é caracterizada por alterações na origem musculotendinosa do epicôndilo medial, portanto envolve os flexores e pronadores, mais comumente as origens do pronador redondo e do flexor radial do carpo. Assim como a epicondilite lateral ou cotovelo de tenista, essa condição resulta principalmente do uso excessivo repetitivo, levando a uma microlesão, seguida de um processo reparador incompleto. (GARCIA, 2021, p 54).
A fase restaurativa da reabilitação normalmente começa quando a dor em repouso diminui e há pouca evidência de dor com movimento ativo ou atividade leve. Os exercícios de fortalecimento isométrico em diversos ângulos para o cotovelo, antebraço e punho devem sem mantidos solicitando-se uma contração mais vigorosa. Os pacientes devem continuar com exercícios defortalecimento usando contrações isotônicas concêntricas, inicialmente com baixo peso e poucas repetições, progredindo gradualmente para contrações excêntricas conforme tolerância do paciente. . (GARCIA, 2021, p 52).
Caso o tratamento conservador não seja efetivo, pode ser indicada liberação cirúrgica da origem dos músculos acometidos. Após procedimento cirúrgico, os pacientes permanecem imobilizados por uma a duas semanas e, após isso, iniciam exercícios, principalmente para alongamento e fortalecimento musculares. (GARCIA, 2021, p 54).
A capacidade do túnel cubital é maior quando o cotovelo está em extensão porque o ligamento arqueado está frouxo. A pressão dentro do túnel cubital é maior com flexão do cotovelo e aumenta ainda mais com a contração do flexor ulnar do carpo. Foram descritas bandas fibrosas que comprimem o nervo ulnar distal ao túnel cubital. A pressão pode ser aplicada ao nervo ulnar ao redor do cotovelo de três maneiras: compressão, alongamento e fricção. Pequenas pressões aplicadas a um nervo afetam inicialmente a microcirculação endoneural. As parestesias noturnas relatadas pelos pacientes decorrem do aumento da pressão tecidual e do edema que ocorre durante o sono. A perda funcional causada pela compressão aguda é resultado de isquemia, e não de deformação mecânica. GARCIA, 2021, p 56).
A síndrome do pronador pode ser causada pela compressão do nervo em quatro regiões. Começando proximalmente, o nervo mediano pode ser comprimido no ligamento de Struthers, com anexos que se estendem do processo supracondilar do úmero ao epicôndilo medial. Esse ligamento é considerado uma variação anatômica no cotovelo, porque está presente em apenas 0,7% a 2,7% dos indivíduos. O segundo local de compressão no cotovelo é o lacertus fibrosus, ou aponeurose do bíceps braquial, uma 64 Unidade I banda de tecido fibroso que se estende entre o tendão do bíceps e a massa dos flexores e pronadores. O terceiro local de compressão é entre as cabeças superficial e profunda do músculo pronador redondo. Finalmente, o nervo mediano pode ser comprimido por um arco formado pelo músculo flexor superficial dos dedos (GARCIA, 2021, p. 63-63 apud SKIRVEN et al., 2011).
	
Resultados da aula pratica
	O resultado foi aprender a usar os aparelhos de acordo com cada patologia e a tratar cada segmento com o exercício correto de reabilitação e fortalecimento de acordo com a articulação lesionada, como exercícios de alongamento, de fortalecimento com halteres, bolas, elásticos e mobilizações articulares também como liberações miofasciais.
Roteiro I - Aula 2 - Título da Aula: Punho e mão. Doenças osteometabólicas e degenerativas
PUNHO E MÃO
Os sintomas clássicos da STC incluem dormência e formigamento no território correspondente ao nervo mediano e, em casos mais graves, redução da força dos músculos inervados distalmente por esse nervo. Alguns pacientes referem dor na região superior do antebraço e/ou no ombro. A etiologia é desconhecida e vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença, incluindo pressão aumentada no túnel do carpo, alterações isquêmicas do nervo e compressão por estruturas adjacentes. (GARCIA, 2021, p 71)
Para realização do teste de Phalen, o indivíduo deve permanecer com flexão máxima dos punhos durante 60 segundos, e sensação de parestesia e dormência caracterizam o teste como positivo (GARCIA, 2021, p 72 apud FREITAS, 2005).
Devemos realizar terapia manual direcionada à coluna cervical e à extremidade superior para indivíduos com STC leve a moderada, lembrando que as mobilizações neurodinâmicas possuem evidências conflitantes. Para indivíduos com STC leve a moderada sem atrofia tenar e com capacidade preservada de discriminação de dois pontos, nós aplicamos um programa combinado de órtese com alongamento (geral e/ou dos lumbricais). (GARCIA, 2021, p 78).
A queixa mais comum da tenossinovite de De Quervain é dor radial no punho, especificamente no primeiro compartimento extensor sobre o processo estiloide do rádio, podendo irradiar para o polegar ou a região distal do antebraço. A dor aumenta com o movimento do polegar e principalmente com o aumento da carga de tração no extensor curto do polegar ou abdutor longo do polegar (ou seja, alongamento ou contração). Pode ser realizado o teste de Finkelstein (figura seguinte), que envolve flexão do polegar associada com desvio ulnar do punho e é considerado positivo quando ocorre dor na porção lateral do punho porque os tendões são simultaneamente esticados e comprimidos sobre o estiloide do rádio. Flexão e extensão do punho podem ser adicionadas a esta manobra; a flexão deve intensificar a dor e a extensão deve aliviá-la. A extensão resistida do polegar geralmente é dolorosa e reproduz sintomas. Outros sintomas incluem edema e ocasionalmente uma proeminência visível. (GARCIA, 2021, p 79).
Os principais objetivos do tratamento conservador da tenossinovite de De Quervain são analgesia, restauração da mobilidade, principalmente do polegar, assim como a força muscular do punho e da mão.
A reabilitação pode ser por exercícios de alongamento, uso de órteses e cirurgia se necessário.
Resultados da aula pratica
	
	Em aula pratica realizamos alguns exercícios específicos para melhorar a força, flexibilidade e mobilidade das articulações da mão, usando acessórios para facilitar ou dificultar os exercícios de reabilitação, como bolas terapêuticas, elásticos e pesos livres. Foi usado técnicas de terapia manual, como a mobilização articular e a massagem, para ajudar a melhorar a circulação e a reduzir a dor e a inflamação.
Roteiro I - Aula 3 - Título da Aula: Coluna vertebral e quadril
COLUNA VERTEBRAL:
	A coluna possui curvaturas fisiológicas, como lordoses e cifoses, modificações das curvaturas levam a comprometimentos posturais e desequilíbrios de força e flexibilidade muscular, assim como outras restrições em tecidos moles ou hipermobilidade.
A escoliose é definida como inclinação lateral da coluna no plano frontal, sendo uma das principais queixas ortopédicas entre crianças e adolescentes, acarretando importantes modificações ao eixo postural, como compensações nas curvaturas fisiológicas e assimetria corporal. (GARCIA, 2021, p 107).
A reabilitação visa potencializar a função do paciente e reduzir a dor e incapacidade através de tratamentos não medicamentosos. Tem como objetivos: prevenir disfunções, restaurar e manter a função e diminuir o quadro álgico. Tais objetivos podem ser alcançados através da melhoria da ADM, da força muscular, da mobilidade, das atividades de vida diária, da atividade laboral, além de órteses e educação do paciente. (GARCIA, 2021, p 107).
Uma curvatura posterior excessiva da coluna vertebral é definida como hipercifose. A deformidade pode ter a forma de uma curva longa e arredondada ou pode ser uma angulação aguda posterior localizada, ou seja, uma postura hipercifótica refere-se a uma curvatura torácica aumentada. Considera-se hipercifose torácica a concavidade da coluna vertebral > 50º, calculada a partir de uma medida angular, no método radiográfico de Cobb. O diagnóstico por imagem pode ser realizado através de exame radiológico, quando ao menos três vértebras adjacentes apresentam um acunhamento anterior > 5°. (GARCIA, 2021, p 113)
ESPONDILOSE:
É uma anormalidade na parte interarticular da coluna entre as facetas superior e inferior do arco vertebral. O defeito relaciona a diversas alterações, desde fraturas por estresse a traumáticas com separação. É mais comum nas partes mais moles da coluna como cervical e a lombar, podendo ocorrer hierniações do núcleo pulposo.
ESPONDILOLISTESE:
Termo que se refere ao deslizamento anterior do corpo vertebral decorrente de forças de cisalhamento do segmento inferior. A espondilolistese é comum na região lombar em L5-S1. É considerada uma complicação da espondilólise, que com frequência resulta em hipermobilidade de um segmento vertebral. A maior incidência de espondilolistese é o deslizamento de L5 sobre S1. (GARCIA, 2021, p 131)
QUADRIL:
 	A articulação do quadrilé muito importante nas atividades de sustentação de peso e ao andar. Os dois ossos do quadril articulam-se um ao outro e ao sacro, este também está articulada ao cóccix. Esses quatro ossos são conhecidos, em conjunto com a pelve, como cintura pélvica.
Ângulos de inclinação do fêmur:
- normal 125 º anteversão normal 
- varo < 125º anteversão excessiva
- vago > 125º retroversão > 15º anteroversão excessiva
BURSITE
As bursas têm por função dissipar a fricção causada por duas ou mais estruturas que se movem uma contra a outra. O mecanismo de lesão dessas estruturas pode estar relacionado a uso excessivo e traumas diretos. As três principais bursas da articulação do quadril, mais suscetíveis a bursites são as bursa isquiática, de iliopsoas e trocantérica.(GARCIA, 2021, p 141)
SINDROME PIRIFORME:
A síndrome do piriforme é uma doença neuromuscular que ocorre devido ao encarceramento do nervo ciático e representa um importante causa de dor na região glútea à área de distribuição do nervo ciático. De causa multifatorial, os sintomas incluem hipertrofia, inflamação e espasmos do músculo piriforme, pseudoaneurisma da artéria glútea inferior, excesso de exercícios, traumas regiões sacroilíaca ou glútea, contratura em flexão do quadril, processos infecção e variações anatômicas. (GARCIA, 2021, p 143).
Resultados da aula pratica
Na pratica realizamos exercícios de reabilitação das patologias da coluna e quadril na clinica de fisioterapía, com uso de bolas, tatames, elásticos, spaldar e todos os recursos cabíveis a aplicação de alongamentos, mobilizações e fortalecimento. 
Tudo que foi executado foi de acordo com a orientação do professor e do material da universidade,
Roteiro I - Aula 4 - Título da Aula: Joelho, pé e tornozelo
Como vocês já devem ter percebido, a articulação do joelho é uma das mais complexas do corpo. Sua sustentação ocorre devido a diversos músculos e ligamentos. É classificada como uma articulação sinovial gínglimo, realizando movimentos de flexão e extensão da perna. Não é considerada uma articulação gínglimo verdadeira, como a articulação do cotovelo, pois apresenta um componente de rotação como movimento acessório durante a flexão e extensão da perna na articulação do joelho. A partir de 0° de extensão, há aproximadamente 120° a 135° de flexão.
O joelho é composto por diversas bolsas sinoviais que têm por função reduzir o atrito entre tendões e estruturas ósseas. a intervenção para bursites inclui a remoção da irritação com alongamento das estruturas adaptativas encurtadas ou mobilizações articulares para a correção do alinhamento.
SINDROME ANSERINA:
A inserção em comum dos tendões dos músculos grácil, sartório e semitendíneo, na interlinha articular medial do joelho, forma uma estrutura semelhante à membrana natatória do ganso, sendo então conhecida como de “pata de ganso”. Nessa região, temos a presença da bursa anserina, também chamada de bursa intertendinosa, que é uma das 13 bursas ao redor do joelho e está localizada logo abaixo da “pata de ganso’’ (GARCIA, 2021, p 148 apud HELFENSTEIN; KUROMOTO, 2010).
Trata-se de uma tendinopatia relacionada com a sobrecarga do aparelho extensor do joelho, também conhecida como joelho “do saltador” por ser comum em atletas que praticam esporte de salto. Essa tendinopatia acomete o tendão patelar em sua porção profunda e posterior, adjacente ao polo inferior da patela. É mais frequente em indivíduos jovens, entre 16 a 40 anos. Relaciona-se à prática de esportes com alta carga em extensão e que envolvem saltos como atletismo, basquetebol etc. Ainda assim, pode ocorrer em indivíduos que não pratiquem atividades esportivas.(GARCIA, 2021, p. 149).
CISTO DE BAKER:
Afecção comum, na qual há formação de um nódulo benigno na região posteromedial do joelho.
DEFORMIDADES ANGULARES DO JOELHO:
Mensurado através do angulo Q, pode ser geno varo ou vargo. A mensuração desse ângulo pode ser realizada por meio de radiografias, biofotogrametria e goniômetro.
TORNOZELO e PÉ:
O tornozelo e pé são complexas, sendo projetadas para prover estabilidade, bem como mobilidade às estruturas distais do membro inferior, é a articulação que recebe a maior carga por área do que qualquer outra região do corpo.
A tendinite por uso excessivo nos tendões que envolvem o tornozelo pode estar relacionada a erros de treinamento, desequilíbrios musculotendíneos, desalinhamentos anatômicos, calçados inadequados ou crescimento forçado súbito.(GARCIA, 2021, p. 156).
A tendinopatia do tendão de calcâneo (TPC) é uma patologia que pode interferir na função física, laboral e esportiva. Apresenta terminologia variada, sendo sinônimos dela: tendinopatia de Aquiles, tendinite do calcâneo, entre outros. A prevalência de TPC é maior em homens, na quarta e quinta décadas de vida, tendo ainda relação com tipo sanguíneo O. Comum em atletas recreacionais e profissionais, tem maior incidência em corredores de alta performance. (GARCIA, 2021, p. 156).
PÉ CAVO:
Consiste na elevação exagerada do arco longitudinal do pé decorrente de flexão plantar rígida do primeiro raio associada ao varismo de retropé, adução de antepé e dedos em garra. Pode ocorrer em região de retropé, médio pé ou em ambos. A etiologia do pé cavo pode ser dividida em doenças neurológicas, traumáticas, não neurológicas e idiopáticas. (GARCIA, 2021, p. 159).
Pode ser classificado de acordo com as variações anatômicas apresentadas: 
• Pé normal discreto: antepé equilibrado, retropé neutro ou valgo. 
• Pé cavo-varo: antepé em flexão plantar, retropé varo.
 • Pé calcâneo-cavo: antepé equino rígido, retropé equino. . (GARCIA, 2021, p. 160).
Resultados da aula pratica
Nesta pratica analisamos pés, joelhos em vários ângulos e patologias e discutimos quai medidas a serem adotadas para cada patologia de acordo com a individualidade de cada lesão e de cada individuo. Muitos exercícios foram de alongamento, mobilidade, e fortalecimento estando também em um consenso do uso de eletrotermofototerapia.
ANEXO I
FOTOS DA AULA PRATICA
Referencias Bibliograficas
· Garcia, Larissa Martins. Fisioterapia Ortopédica Funcional / Larissa Martins Garcia, Erika Gomes Alves. – São Paulo: Editora Sol, 2021.

Outros materiais